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quinta-feira, 1 de novembro de 2018

Segurança no transporte e scolar é primordial


Veículos precisam seguir normas para garantir cuidado com as crianças


Na correria do dia-a-dia, muitos pais optam pelo transporte escolar para garantir que os filhos não se atrasem e também para evitar o trânsito das grandes cidades. Mas, será que todos sabem se o veículo contratado está de acordo com a lei do município? Ou, até mesmo, se segue as leis de trânsito?

Em relação ao transporte escolar, as regras estão estabelecidas no artigo 136 do Código de Trânsito Brasileiro (CTB) e nas leis municipais, e são monitoradas pelos departamentos de trânsito de cada estado, assim como os órgãos de trânsito. São estas normas que devem ser consideradas e observadas pelos responsáveis na hora de contratar um serviço como este.

A Perkons, empresa especializada em soluções para segurança no trânsito, ouviu a fiscalização da Urbs, a empresa de Urbanização de Curitiba, onde há 854 veículos escolares credenciados, entre vans, micro-ônibus e ônibus. O coordenador da área de táxi e transporte comercial da Urbs, Marcelo Ferreira, explica que Curitiba tem uma lei municipal (Lei nº 11328/2004) que trata do transporte escolar e exige permissão pública para explorar os serviços. “O veículo deve ter capacidade mínima para 10 passageiros. A fiscalização é feita por agentes da Urbs e de trânsito. Nas abordagens são verificados todos os itens pertinentes à lei: documentação do veículo e do condutor, licenças para trafegar, questão de segurança como cintos e lotação compatível, limpeza, conservação e demais normas”, esclarece Ferreira.

Orildo Volkmann é um dos motoristas que faz o transporte escolar na capital paranaense. Há 18 anos neste ramo, ele conta que exercer esta função requer muito compromisso: “Nós sabemos ter nas mãos uma responsabilidade muito grande, por isso precisamos seguir, com severidade, as regras e a legislação que são impostas para ao transporte escolar”.

Preocupações como esta são essenciais para evitar acidentes. Segundo a ONG Criança Segura, organização sem fins lucrativos que promove a prevenção de acidentes com crianças e adolescentes até 14 anos de idade, em 2016, 12.228 crianças foram hospitalizadas devido a acidentes de trânsito e 1.389 foram a óbito no Brasil. Os sinistros podem acontecer com os veículos do transporte ou até na região das escolas. Ainda conforme a ONG, o comportamento inseguro no embarque ou no desembarque foi observado em quase um a cada três condutores, isso acaba colocando meninos e meninas em situação de risco e pode causar atropelamentos.

Focando na prevenção, o Detran de São Paulo faz operações constantes próximas aos colégios. Em março deste ano, o Departamento fiscalizou o transporte de 15 escolas. Ao todo, 60 veículos foram inspecionados e 55 multas emitidas.  Destas, 26 foram registradas porque o condutor não tinha autorização para dirigir a condução escolar e as demais por falta de licenciamento, mau estado de conservação do veículo e por não parar no bloqueio.

Além das infrações cometidas pelos motoristas, 26 veículos tiveram o registro retido porque não cumpriram as normas de transporte, como a falta de cinto de segurança e a inoperância das luzes de sinalização.

Durante a operação, o diretor-presidente do Detran SP reforçou que “a segurança é um ponto fundamental no transporte escolar. Os pais devem ficar atentos ao serviço contratado e saber se ele tem autorização e se a documentação do veículo está em dia, por exemplo. Eles também podem ajudar a inibir irregularidades e comunicar à Ouvidoria qualquer problema ”. Em cada cidade, os pais devem procurar o órgão de trânsito responsável e denunciar ou até tirar dúvidas sobre a empresa contratada.


Além disso, escolas, professores e pais podem imprimir cartilhas e orientações para consultar sempre que surgir dúvidas. A ONG Criança Segura e o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação têm materiais disponíveis de forma gratuita.


O que diz a Lei


Segundo o CTB, o veículo deve:

- estar registrado como tal junto ao Detran do Estado onde a atividade está sendo exercida;

- passar por vistoria a cada seis meses, quando são verificados os itens obrigatórios como cintos de segurança, retrovisores e outros;

- exibir a faixa amarela com a indicação “ESCOLAR” à meia altura e em toda a extensão das partes laterais e traseira da carroceria;

- ter equipamento registrador instantâneo de velocidade e tempo, sem que possa ser alterado e em perfeitas condições de uso;

- ter lanternas de luz branca, fosca ou amarela nas extremidades da parte superior direita e de luz vermelha na extremidade superior da parte traseira;

- ter cintos de segurança independentes e em perfeitas condições de uso em cada assento;

- ter autorização do Denatran e ter o documento afixado na parte interna do veículo, em local visível, contendo o número máximo de passageiros permitido pelo fabricante;

- respeitar o limite máximo de passageiros permitido pelo fabricante do veículo.
Já o condutor precisa:

- ser maior de 21 anos;

- ser habilitado pelo Detran na categoria D;

- estar isento de qualquer infração gravíssima ou reincidência em infrações médias durante os últimos 12 meses;

- ser aprovado em curso de especialização;

- estar em dia com o exame toxicológico de larga janela de detecção.

Dicas para não estragar o celular neste feriado


Deixar o celular cair na piscina, no mar ou ficar com o aparelho exposto ao sol, são acidentes comuns durante as viagens que ocorrem nos feriados prolongados. Mas para não danificar o telefone de maneira severa, a sócia e técnica da Fix Online, Tatiana Moura, dá dicas valiosas sobre o que fazer caso o aparelho sofra algum tipo de dano


Companheiro fiel de toda viagem, o celular é o responsável por registrar todos os momentos do passeio por meio de fotos e vídeos. Porém, ao ser utilizando com tanta frequência, o aparelho fica exposto a muitos danos. De acordo com a sócia e técnica da Fix Online, empresa especialista em troca de vidro e tela de celulares, Tatiana Moura, nos dias posteriores aos feriados prolongados, o número de celulares que aparecem quebrados na loja, aumenta em 30%. 
"Apesar de sermos especializados em conserto de tela e vidro, nos deparamos com todo tipo de caso. Desde o aparelho que caiu na água da piscina, até aquele com os orifícios entupidos de areia", conta.

Para quem não sabe o que fazer quando acontece algum tipo de acidente com o celular, Tatiana aponta os principais danos que ocorrem com o aparelho durante uma viagem e quais os procedimentos adequados a serem seguidos. Confira!


1) O celular caiu na piscina. E agora, o que fazer?

"Não ligue o aparelho", alerta a especialista. De acordo com Tatiana, se o celular cair na água, o correto é mantê-lo desligado e levá-lo – o mais rápido possível - para uma assistência técnica fazer o banho químico. "O procedimento irá secar o excesso de água no celular. O processo de corrosão é muito rápido, por isso o ideal é procurar uma assistência de imediato", comenta.

Mas e colocar o celular no arroz, não resolve? Segundo a técnica, isso é apenas um mito popular. "O usuário pode até colocar o aparelho no arroz, porém o alimento irá sugar apenas a água superficial. O que prejudica mesmo o celular é aquela que entra dentro da placa; e o arroz não chega neste nível", explica.


2) Celular cheio de areia, como se deve limpá-lo?

O grande problema do celular cair na areia, é que ela pode entrar nos pequenos orifícios do aparelho, como na entrada de fone de ouvido, saída de som e no conector de carga. "Se isso acontecer, o indicado é não tentar resolver o problema sozinho. Ao utilizar uma agulha, por exemplo, para tirar a areia dos buraquinhos, a pessoa pode empurrá-la ainda mais pra dentro do telefone", ressalta a sócia da Fix Online.

Esse tipo de atitude pode ser ainda mais prejudicial se a areia for empurrada para dentro do conector de carga, porque o grão pode danificar todo o local. "O que era para ser uma simples limpeza, que muitas vezes não é nem cobrada, passa a ser um problema muito maior, com um custo bem mais avantajado", comenta.


3) Tela e vidro rachados, há conserto?

Um dos acidentes mais comuns com celulares, principalmente durante viagens, é a queda do aparelho, que costuma ocasionar a quebra do vidro ou tela do telefone. Quando isso acontece, o consumidor costuma entrar em desespero, achando que terá que trocar tudo e pagar um absurdo pelo serviço. Mas a técnica da Fix Online faz um alerta. "Apesar da grande maioria das assistências trocarem tudo, em 95% dos casos a quebra é apenas do vidro, não do LCD", revela. A troca somente do vidro, gera uma economia de 70% no orçamento.

Para saber se há a necessidade de fazer a troca completa, Tatiana dá três dicas valiosas "Se a tela estiver sem manchas, sem riscos e com o touch funcionamento normalmente, não há a necessidade de mexer no LCD", conta.
Mas se houver a necessidade de um novo vidro e tela, para que o consumidor saiba se o conserto valerá a pena, em termos de custo, basta fazer um conta. "Se a troca custar até 30% do valor aparelho, compensa", afirma.


4) Celular que caiu no mar, tem salvação?

Se deixar o celular cair na piscina já é uma dor de cabeça, na água do mar é muito pior. Isso porque, a água salgada é extremamente corrosiva, ela age no aparelho como se fosse um ácido e vai comendo toda a placa do telefone. "As chances de recuperar um celular que caiu no mar são quase zero. A pessoa pode até ligar o aparelho e ver a imagem na tela, mas vai se deparar com diversos danos, seja no wifi, fone de ouvido ou conector de carga", enfatiza Tatiana.

A técnica conta que mesmo os aparelhos que possuem fator de proteção IP68, ou seja, resistentes a água, não podem ser utilizados no mar. "Eles são permitidos entrar até determinada profundidade e sempre em água doce. No mar, jamais", aconselha.


5) Excesso de sol faz mal para o celular?

Na hora de pegar aquele solzinho, é essencial proteger o celular dos raios UV's. "Quando o celular fica muito exposto ao sol, a bateria do aparelho pode inchar, empurrando a tela para fora, o que ocasionará em rachaduras no vidro", finaliza.

Enem 2018: especialista dá dicas de como fazer uma redação nota mil


A redação do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) é a única prova da avaliação em que a nota diz respeito a cada participante de forma particular, sendo possível, portanto, tirar a nota máxima independentemente do desempenho dos outros inscritos. Por isso, tem um grande peso na média final.

Em 2017, o tema da prova de redação foi "Desafios para a formação educacional de surdos no Brasil". Apenas 53 alunos receberam nota mil nessa edição do exame. No ano anterior, 77 candidatos haviam atingido a pontuação máxima.

Para ajudar os alunos que vão participar do Enem neste domingo (4), o professor de Educação para Jovens e Adultos (EJA) do Centro Universitário Internacional Uninter, Marlus Humberto Geronasso, listou algumas dicas para produzir uma redação nota máxima no teste:


1) Estrutura – Definir pela tipologia textual; zelar pela legibilidade da letra e distribuir a estrutura do texto em quatro parágrafos (Introdução - Desenvolvimento - Conclusão que é a Proposta de Intervenção Social); produzir um texto com mais do que 22 linhas; incluir citação filosófica, sociológica, histórica ou literária nos dois parágrafos argumentativos (no segundo e no terceiro).

2) Treino - Às vésperas do Enem, indico praticar pela última vez uma das propostas aplicadas em 2017. Sugiro buscar no site www.inep.gov.br/enem-provas anteriores, em especial os textos referentes ao tema “Privados de Liberdade (PPL)”, que correspondem à segunda aplicação.    

4) Ler, ler e ler - Recomendo a leitura integral dos textos de apoio e matérias de conhecimentos gerais. Leitura é sempre bem-vinda!



Calendário:

Datas das provas: 4/11 (13h30 às 19h) e 11/11 (13h30 às 18h30)
Recurso contra as provas do ENEM 2018: 11 a 16 de novembro
ENEM para Privados de Liberdade (PPL): 11 e 12 de dezembro
Resultado do ENEM 2018: 18 de janeiro de 2019
Resultado do Enem 2018 para “treineiros”: março de 2019





Grupo Uninter


A inteligência artificial e o enriquecimento de dados



 Os dados já são hoje mais preciosos que o combustível, mas por si só não são suficientes para expressar algo. Para que tenham um significado útil e relevante na tomada de decisão eles precisam passar antes por algum tipo de análise e interpretação.

 Sinal dos tempos, os dados gerados no mundo todo têm aumentado de forma exponencial ao longo dos anos – e esse ritmo deve ser mantido em um futuro próximo. Contudo, até o momento, apenas 0,5% de tudo isso é analisado. É possível imaginar todo o potencial existente nos outros 99,5% que nunca foram explorados por soluções de big data e inteligência artificial? Temos, portanto, um imenso oceano para navegar.

 Por meio do Wi-Fi, que passou a ser um grande sensor de informações, coexistem a mobilidade, que pode ser tanto indoor como outdoor, e o enriquecimento de dados e a consequente aplicação da inteligência artificial sobre as informações enriquecidas e trabalhadas dentro de um ecossistema. Em outras palavras: transforma-se o pouco em muito.

 A mobilidade indoor diz respeito ao fluxo de pessoas em locais de grande concentração de público, como parques de diversão, estádios de futebol e shopping centers. O usuário não precisa nem sequer estar logado em uma rede para que sua movimentação seja acompanhada. Por meio de um mapa de calor pode-se visualizar dados de densidade de pontos e obter uma visão geral do comportamento dos visitantes, além de saber o que mais curtem e do que menos gostam e, assim, aprimorar as estratégias de vendas e publicidade.

 Já a mobilidade outdoor compreende o fluxo externo dos usuários, seja ao saírem do transporte público ou acessarem uma loja de departamentos. Ao gerir a inteligência artificial, a empresa consegue saber, por exemplo, o percentual de pessoas que frequentam aeroportos e rodoviárias ou quem vai apenas ocasionalmente a esses locais. São informações muito ricas e insights valiosos sobre o comportamento do cliente que podem se tornar uma vantagem competitiva para as corporações que investem nessa prática.

 A segunda via de entendimento gerada pela inteligência artificial aplicada em redes de Wi-Fi é o enriquecimento dos dados. Aqui temos a inteligência artificial aliada ao machine learning e ao deep learning. O primeiro é a prática de usar algoritmos para coletar dados, aprender com eles, e então fazer uma determinação ou prognóstico sobre alguma coisa no mundo. O segundo trabalha com análise de dados brutos, o que possibilita um campo de atuação ainda mais amplo, e pode classificar informações contidas em diferentes formatos, como áudios, textos, imagens, sensores e bancos de dados.

 No nosso entendimento, uma experiência se transforma em inesquecível quando sai do convencional e o grande responsável por proporcionar esse encantamento do usuário é o big data. Juntas, inteligência artificial, machine learning e deep learning conseguem, por meio da informação, individualizar a experiência do usuário final e, ao mesmo tempo, ser um diferencial estratégico para o cliente.





Rafael de Albuquerque - fundador e CEO da Zoox Smart Data



Zoox Smart Data



Número de mulheres microempreendedoras cresce no País e já alcança protagonismo significativo


De acordo com dados levantados pela MEI Fácil, cerca de 55% dos usuários da plataforma são empreendedoras femininas


Com muita luta e engajamento, as mulheres têm ganhado seu espaço merecido em diversos lugares na sociedade: cargos altos em grandes empresas, presença política, posições fundamentais na pesquisa acadêmica e científica, entre outros. Não é diferente no empreendedorismo, em diversos setores nos quais o público feminino vem se consolidando com microempreendedoras de destaque.

Segundo dados apurados pela MEI Fácil, plataforma digital para quem já é ou quer se tornar um microempreendedor individual (MEI), cerca de 55% dos usuários da ferramenta são mulheres empreendedoras, número que reitera o crescimento do público feminino nos setores que são impactados pela microempreendedorismo.

A concentração de mulheres ainda é maior em setores tradicionalmente conhecidos como mais femininos, como os de vestuário, vendas diretas e beleza. Nessas atividades, as mulheres representam mais do que 75% do empreendedores.

A participação feminina também é elevada em atividades como comércio varejista e pequenos restaurantes, com participação 48% e 57% de mulheres, respectivamente, segundo dados do Sebrae.

Mesmo em setores tipicamente dominados por homens, como construção civil e atividades industriais, a presença das mulheres existe. Em atividades classificadas como industriais, por exemplo, elas já representam 45% do total da força de trabalho empreendedora.

De acordo com Gislaine Zaramella, sócia-fundadora da MEI Fácil, essa estatística evidencia uma mudança importante que vem contribuindo para colocar as que cada vez mais mulheres estejam no centro das ações. "É um movimento consistente e ficamos felizes com isso. A participação da mulher não apenas reforça o movimento saudável da sociedade, mas traz mais qualidade para o mundo empreendedor. As empreendedoras têm uma capacidade incrível de inovar e lidar com as dificuldades de trabalhar por conta própria", afirma.

Existem diversos cases de sucesso de mulheres microempreendedoras no varejo, no comércio e na indústria. A busca por ferramentas e serviços que facilitem esses empreendimentos e aumentem a eficácia do negócio também são mostra de como o público feminino tem definitivamente ocupado esses espaços e os transformado positivamente.

"O empreendedorismo vem fazendo com que o mercado de diversos setores deixem de lado o sectarismo através do ingresso de mulheres empreendedoras, que conquistam seu espaço com muita força", continua Gislaine.

Filosofia de serviços e cultura organizacional



Em uma das minhas aulas, um aluno me perguntou se filosofia de serviços era a mesma coisa que cultura organizacional. Achei muito interessante a pergunta e vou aproveitá-la aqui para fazer uma breve reflexão sobre o assunto.
Então vamos falar primeiro sobre filosofia de serviços. Tenho afirmado que uma das grandes lacunas observadas nas empresas é a ausência de uma filosofia sobre a sua forma de atuação. Elas, de um modo geral, se contentam e se limitam em estabelecer processos (e suas revisões) que se derivam em procedimentos, imaginando que por essa forma cartesiana de conduzir as tarefas conduzirão a empresa para o patamar da excelência em serviços. A profusão de insucessos por esse método não tem sido suficiente para evidenciar que por esse caminho não se alcança o porto seguro da excelência. Daí a minha ênfase de se buscar uma base filosófica que, ao meu ver, é imprescindível para aqueles que almejam os seus serviços se aproximando da perfeição. (Esse é um tema que desejo escrever em breve: a perfeição nos serviços)
Mas o que queremos dizer com filosofia? Em princípio, estabelecemos uma filosofia com a esperança de mudarmos o modo como pensamos as coisas, para alterarmos a mentalidade dominante. Temos de, primeiramente, mudarmos a forma de pensar para depois mudarmos a forma de fazer. Filosofia traz ainda em si, ao contrário de uma política comercial, por exemplo, a ideia de alguma coisa que possa ser praticada, ou melhor ainda, vivenciada, experimentada. Podemos definir assim: filosofia de serviços é um conjunto de crenças, princípios e proposições que tem a finalidade de inspirar, mobilizar, moldar e reger a maneira de uma instituição ou empresa de conceber e conduzir as suas atividades, caracterizando o seu desenho e comportamento organizacional rumo a centralidade do cliente e a excelência em serviços.
Claro que há muito o que dizer com o detalhamento das características desse conceito. Mas quero aqui destacar apenas um aspecto.
A definição de sua finalidade envolve quatro verbos criteriosamente escolhidos: inspirar, mobilizar, moldar e reger. Esses quatro verbos servem para alicerçar os fundamentos para uma mudança de mentalidade. Vamos notar que os dois primeiros, inspirar e mobilizar, têm quase que, por assim dizer, um toque de subjetividade, um tom quase que espiritual. Apenas uma filosofia pode ser assim. Inspirar tem uma ideia de infundir, sugerir, incutir. Grupos organizados que trabalham sob uma filosofia devem ser influenciados para um propósito que faça sentido para eles. Diz Dave Ulrich no prefácio de seu livro Por que trabalhamos: “Como os bons líderes podem criar, para si mesmos e para outras pessoas, um sentido de abundância (significado, esperança, prazer) que não apenas envolva os empregados, mas transmita valor para clientes, investidores e comunidades. ” Ele nos conta que nas suas atividades muitas vezes encontra líderes que formulam grandes estratégias, estruturas e processos, mas que omitem o coração e o espírito que fazem das organizações lugares significativos para trabalhar. Essa é a função filosófica da inspiração.
Mas temos também o imperativo de “mobilizar”. Aí encontramos o ato de entusiasmar, cativar, empolgar. São atributos filosóficos. Uma instituição rumo à excelência precisa trabalhar com a ideia de engajamento. As pessoas precisam estar mobilizadas, mais ainda do que motivadas. Como diz ainda Dave Ulrich, “trabalho sempre será trabalho – às vezes monótono e rotineiro, outras vezes nos esgotando ao máximo – mas acreditamos que o trabalho ainda pode contribuir com mais do que apenas dinheiro para nossas vidas.” A arte de mobilizar pessoas e engajá-las em uma atividade que faça sentido para elas, ainda que rotineira e monótona, se torna um dos grandes desafios para líderes predispostos a construir uma empresa de excelência.
Temos ainda os verbos moldar e reger. Moldar deve ser aqui entendido como a implantação de parâmetros para aspectos comportamentais de seus gestores e funcionários. Assim, o “moldar” vai interferir no estilo de vida do capital humano da empresa. Reger traz, por outro lado, no seu sentido de administrar, dirigir e conduzir, os aspectos estruturais e da operacionalidade da empresa.
Aí está, em brevíssimas palavras, a ideia de uma filosofia de serviço.  Voltemos então a nossa questão inicial, ou seja, filosofia de serviço é a mesma coisa que cultura organizacional?
Se tomarmos o conceito descrito por Chiavenato, teremos o seguinte: Cultura organizacional reflete a maneira como cada organização aprendeu a lidar com o seu ambiente. É uma complexa mistura de pressuposições, crenças, comportamentos, histórias, mitos, metáforas e outras ideias que, tomadas juntas, representam o modo particular de uma organização funcionar e trabalhar. Não é o meu objetivo aqui me estender sobre esse tema, mas uma simples observação permite constatar que existem pontos de contato entre cultura organizacional e o que definimos como filosofia de serviços. Porém, para se responder objetivamente à questão colocada, deve-se dizer que não, não se trata da mesma coisa. E quero aqui destacar apenas um aspecto que considero importante. Uma filosofia de serviços reflete um esforço consciente engendrado com um propósito bem definido para levar a empresa a um patamar de excelência. E este é o ponto interessante. Uma cultura existe independentemente de a empresa empreender algum esforço para o seu estabelecimento ou não. Uma cultura existe sem qualquer ação em seu nome. 
Ela está lá, estabelecida, objetivamente ou subjetivamente identificável. 
Considero que uma cultura nunca é neutra. E ela é sempre condizente aos objetivos da empresa, ou seja, não existe uma cultura que se caracterize por ser contrária ao que uma empresa almeje. O problema que temos de analisar é se ela, apesar de estar no sentido correto, apresenta aspectos favoráveis ou aspectos restritivos, que dificultam e fazem resistência no alcance de seus objetivos.
O que, de fato, deve ser ressaltado é que a construção e a adoção de uma filosofia de serviços visam exatamente interferir na cultura organizacional, caracterizando-a com fatores que ofereçam somente aspectos favoráveis, dando-lhe uma oportunidade para uma mudança consistente de sua mentalidade dominante.   




Paulo Cesar Silva - consultor de empresas na área de gestão de serviços e excelência na satisfação do cliente da Mais Cliente. Professor da ESPM, atuou por mais de vinte anos nas áreas de vendas e marketing em funções gerenciais de empresas como: Xerox do Brasil, Kodak, Pantanal Linhas Aéreas, etc. Foi aluno e pesquisador do Núcleo de Análise Interdisciplinar de Política e Estratégia da USP. Foi vice coordenador do Ciclo de Estudos de Política e Estratégia da Associação dos Diplomados da Escola Superior de Guerra, da qual é membro. É pós-graduado pela ESPM. Mais informações:  http://maiscliente.com.br.

Kaspersky Lab: 79% dos brasileiros admitem usar o celular para evitar conversar com alguém

Dispositivos são ferramentas essenciais para nos manter online, mas também são uma “muleta” para quando não queremos ser sociáveis




Os dispositivos móveis são essenciais para manter as pessoas conectadas umas com as outras, mas também podem ser uma zona de conforto necessária para evitar situações sociais quando não se quer interagir. Uma pesquisa da Kaspersky Lab confirmou este comportamento – três quartos dos respondentes (79%) admitem já ter usado um dispositivo para fingir estar ocupado e não falar com outra pessoa.

Você chegou em um bar e está à espera dos seus amigos, o que prefere fazer? Conversar com alguém que desconhecido ou manter-se ocupado no celular? De fato, os dispositivos móveis são a principal distração das pessoas: mais de 91% dos brasileiros entrevistados admitem recorrer aos seus smartphones para passar o tempo e 95% deles o usam para como distração.

É verdade também que hoje o uso dos dispositivos torna muito mais fácil evitar interações sociais momentâneas ou ser simpático com pessoas ao nosso redor. A pesquisa da Kaspersky Lab mostra que 71% das pessoas no Brasil já recorreram a isto quando não sabem como se portar em uma situação social, mesmo que o faça raramente.

Para alguns, os dispositivos são uma “boia salva-vidas” para não interagir diretamente com outras pessoas e também para fazer tarefas simples. Quatro em dez (40%) pessoas preferem realizar uma tarefa como pedir um táxi ou descobrir como chegar em um lugar por meio de um site ou app, pois consideram este processo mais fácil do que perguntar para outra pessoa.




Seja para ajudar a evitar o contato direto com alguém ou para preencher o tempo livre, a dependência dos dispositivos está causando pânico quando estes deixam de funcionar devidamente. Um terço dos pesquisados (37%) não sabem se distrair sem o auxílio do dispositivo e 18% chegam a se preocupar pois não sabem como fingir estar ocupado sem o celular.

“A dependência dos dispositivos impacta nossas vidas de várias formas. Não há dúvida que estar conectado proporciona liberdade e facilita a vida atual, mas eles são também uma ajuda vital para ultrapassar aquela situação social inicialmente embaraçosa. Independentemente de qual seja a “muleta” utilizada, é essencial garantir que os dispositivos estão conectados e disponíveis quando necessários”, afirma Dmitry Aleshin, vice-presidente de Marketing de Produto da Kaspersky Lab.

Para garantir que os seus dispositivos estejam em constante funcionamento – independentemente da razão ou situação – a solução Kaspersky Security Cloud garante aos usuários uma camada extra de segurança e proteção nas seguintes situações:

•         Ao aguardar os amigos se entretendo no smartphone: será que o Wi-Fi do bar é seguro?
Com a Kaspersky Security Cloud, os dispositivos ficam protegidos contra ameaças de rede, mesmo se o usuário se conectar a uma rede Wi-Fi pública sem segurança. Esta camada extra se dá por meio de um canal encriptado para garantir que ninguém consiga roubar informações pessoais.

•         Você está entediado e a bateria está quase acabando. O que fazer?
É possível acompanhar os seus níveis de bateria por meio de uma contagem decrescente, disponível na tela do Kaspersky Security Cloud, que indica os minutos restantes até o dispositivo desligar. Não se esqueça também que existem uma ampla gama de baterias portáteis que são fácis de levar a qualquer lugar.

•         Você perdeu o seu telefone!
Caso o improvável aconteça e a pessoa perca o dispositivo (ou seja roubado), o Kaspersky Security Cloud pode rastreá-lo e protegê-lo contra o roubo de dados graças às suas funcionalidades de bloqueio remoto e geolocalização, que garantem a segurança e a privacidade.





Kaspersky Lab
www.kaspersky.com.br


Cinco possibilidades de negócios lucrativos nos Estados Unidos



Recebo muitas dúvidas sobre quais tipos de negócios são interessantes desenvolver para aplicar um visto americano. Entendo que não exista uma resposta universal e que cada empreendedor deve se identificar com o negócio que pretende criar.

Para ajuda nesta escolha, separei cinco possibilidades para que você possa iniciar sua pesquisa. Lembre-se, não é uma indicação certeira para um caso de sucesso, mas sim ideias. Se você se identificar com alguma, o próximo passo é estudar para ver se determinado mercado atende o seu investimento e implantação.

Na minha percepção, é muito difícil encontrar uma crise ou desestabilidade dentro do mercado de luxo. Porque as pessoas, normalmente, trabalham para comprar por paixão. Tudo o que está além das necessidades básicas comum, olhando do ponto de vista do consumo, é adquirido por desejo. Ou seja, esse é o momento em que o ego se manifesta. E não encare isso como algo negativo, porque entrar nesse mercado é mexer com vaidades, vontades e, principalmente, satisfação pessoais dos seus clientes.

Nos Estados Unidos, por exemplo, é possível comprar um relógio novo, da marca que você tenha identificação, com 30% de entrada do valor total, e financiar o restante por cinco, seis anos, com uma taxa bem pequena ao mês. Inclusive, muitos relógios eu comprei dessa forma. Esse é um mercado com uma movimentação muito grande, principalmente aqui, onde as compras podem ser feitas mais facilmente e em possibilidades diferentes.

E dentro do Mercado de Luxo, temos o Mercado de Usados. Nele, as compras e vendas funcionam um pouco diferente, mas ainda assim, sugiro ele para vocês. Nesse cenário, destaco três linhas de mercadorias:


1. Relógios e Óculos

Primeiramente, é interessante ter um capital de giro entre 100 a 150 mil dólares porque assim é possível oferecer a possibilidade de financiamento para o seu cliente, mas ressalto que é necessário antes ter uma autorização especifica para ofertar essa modalidade de pagamento. Se não for o caso, pode simplesmente terceirizar esse serviço através de algumas financeiras.


2. E-commerce

Muitas pessoas têm feito e-commerce de variados produtos de luxo. Inclusive, existem marcas europeias que estão entrando, aos poucos, no mercado americano. Então, se você tiver uma plataforma estruturada, é possível vender esses produtos de classe média alta em volume expressivo. Há pulseiras masculinas e femininas e algumas de marcas italianas folheadas a ouro com pedra semipreciosas que estão fazendo um enorme sucesso.

Além disso, tem o mercado de sapato, que muitos ainda não dão a devida atenção. Mas se você for em algum shopping no Estado Unidos, é perceptível a quantidade de lojas de calçados de alta grife que estão se instalando, além das multimarcas com muitas opções. E isso é um sinal de que as pessoas estão comprando.


3. Acessórios para carro

Nos Estados Unidos é muito comum as pessoas usarem acessórios para o volante, por exemplo. Inclusive, eu comprei uma para o meu carro em carbono, e demorei muito mas achei em um único lugar.

O vendedor me explicou que há uma demanda muito alta porque ele é o único que fornece esses acessórios vindos direto da Alemanha. E por este motivo, é difícil ter itens sempre disponíveis e à pronta entrega. Três dias depois entrei no site novamente, e a peça que eu havia comprado não estava mais disponível. Então, esse é um mercado interessante para dar uma olhada.

Agora levanto outras duas possibilidades que não se pertencem ao segmento de luxo.


4. Importação e Distribuição

Antes de mais nada, minha dica principal é a de vocês olharem a demanda do mercado. Há um bom tempo, tenho percebido que algumas pessoas estão muito focadas em trazer coisas da China para os Estados Unidos, mas às vezes elas não enxergarm que todo mundo está trazendo o mesmo tipo de mercadoria.
Quando se olha para o mercado de forma mais macro, nos deparamos com outras possibilidades. E quando você monta um negócio, após estabelecer o local físico, dá para triangular vários produtos para diferentes localidades do mundo.

Atendo um cliente que possui o visto E2, e que atua neste segmento, e está muito satisfeito com o resultado. Então, eu sugiro que você comece a olhar os mercados externos. Por exemplo, se alguém estiver vindo para os Estados Unidos com uma dupla cidadania, se olhar somente para o mercado interno, existe a possibilidade de não encontrar necessariamente o que buscava. Apesar que isso é bem difícil de acontecer, tendo em vista que o nosso mercado é gigantesco.

Mas tentar fazer diferente pode ser muito legal. Por exemplo, as flores artificiais que são feitas na China possuem altíssima qualidade que são vendidos para o mundo inteiro. É um número muito alto, e sei disso porque desenhei esse projeto certo tempo atrás, mas que infelizmente, por questões pessoais, o cliente não pode dar continuidade.

É possível trazer uma mercadoria dessas da China e lucrar até 600% para implementar no mercado final. Trazendo um negócio desses para os Estados Unidos, você ganha acordos comerciais com alguns países da Europa que mandam para lá, muitas vezes, com tributação irrisória. Ou seja, vale muita a pena ter uma base dentro dos EUA, adquirir o produto e distribuir para outros lugares.


5. Artesanato brasileiro

Nos Estados Unidos há uma dificuldade muito grande para encontrar artesanato brasileiro. Afirmo isso porque recebi uma pesquisa há duas semanas que versava sobre outro assunto, mas que aponta alguns pormenores sobre um determinado trabalho manual. Isso me chamou a atenção para este segmento, porque notei que é um nicho que, se explorado, pode dar muito certo. Tem muita gente no Brasil com acesso fácil e em grande quantidade. Então se você é essa pessoa e pensa em abrir um negócio no exterior, pense com carinho nesse cenário.

Esse levantamento que fiz sobre possíveis negócios podem ajudar a analisar sobre quais ações seguir e objetivos enquanto investidores. Nos últimos meses, acompanhei diversos projetos nesses segmentos, desde a ideia até a sua execução, e quem dando muito certo. Mas ressalto novamente que é importante fazer uma pesquisa de mercado para se organizar, compor uma base segura e então tomar sua decisão.

Manter-se atualizado sobre o mercado que deseja prospectar é fundamental. Essa é uma filosofia que carrego para a vida e que aplico no me dia a dia.





Daniel Toledo - advogado especializado em direito internacional, consultor de negócios e sócio fundador da Loyalty Miami. Para mais informações, acesse: http://www.loyalty.miami ou entre em contato por e-mail contato@loyalty.miami. Toledo também possui um canal no YouTube com mais de 55 mil seguidores http://www.youtube.com/loyaltymiamiusa com dicas para quem deseja morar, trabalhar ou empreender nos Estados Unidos. A empresa agora possui sede em Portugal e na Espanha.

Confiança do empresário paulistano sobe pelo segundo mês consecutivo em outubro, aponta FecomercioSP


Contudo, segundo a Entidade, o Índice de Investimento do Empresário do Comércio (IIEC) sofreu a quinta queda consecutiva decorrente das incertezas eleitorais

 
O Índice de Confiança do Empresário do Comércio no Município de São Paulo (ICEC) avançou pelo segundo mês consecutivo. A alta foi de 0,8%, ao passar de 101,8 pontos em setembro para 102,6 pontos em outubro. Entretanto, na comparação com o mesmo período do ano passado, o índice continuou em queda (-4,5%).

Apurado mensalmente pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP), o ICEC varia de zero (pessimismo total) a 200 pontos (otimismo total).

Na análise por porte, as empresas com até 50 empregados apontaram leve alta de 0,8%, passando de 101,2 pontos em setembro para 102 pontos em outubro. No entanto, as empresas com mais de 50 empregados sofreram queda de 1,4%, passando de 130,7 pontos em setembro para 128,8 pontos em outubro.


Indicadores

Dos três quesitos que compõem o indicador, o Índice de Investimento do Empresário do Comércio (IIEC) caiu pelo quinto mês consecutivo. O índice recuou 0,3% – de 89,8 pontos em setembro para 89,5 pontos em outubro. Na comparação anual, o indicador retraiu 3,6%.

O Índice das Condições Atuais do Empresário do Comércio (ICAEC) voltou a crescer (3,2%) e registrou 73 pontos em outubro, ante 70,8 pontos em setembro. Entretanto, na comparação com o mesmo mês de 2017, houve retração de 7,3%. O Índice de Expectativa do Empresário do Comércio (IEEC) obteve leve alta de 0,3%, ao atingir 145,2 pontos em outubro, ante 144,8 pontos em setembro. Na comparação com setembro do ano passado, houve retração de 3,7%.

De acordo com a assessoria econômica da FecomercioSP, apesar de o indicador apresentar melhora na confiança dos empresários, há uma clara insatisfação apontada em seus níveis atuais de estoque, retração essa que pode ser atribuída à fraca recuperação do comércio em decorrência do alto índice de desemprego ainda registrado, da recente alta do dólar e da redução dos investimentos.

A Entidade avalia que os avanços do indicador em setembro e outubro está associado ao comportamento mais positivo de alguns fundamentos macroeconômicos que são decisivos para expansão do comércio, tais como a redução da inflação nos últimos dois meses, o avanço da confiança do consumidor e a proximidade com as festas de fim de ano, que normalmente alavancam o ânimo dos empresários e consumidores. Contudo, a classe empresarial está menos confiante do que no ano passado e, agora, mais preocupada em função das incertezas políticas, que acabam criando imprevisibilidade diante da condução dos seus negócios. Essas incertezas devem diminuir após a definição eleitoral.


Nota metodológica

O Índice de Confiança do Empresário do Comércio (ICEC) contempla as percepções do setor em relação ao seu segmento, à sua empresa e à economia do País. São entrevistas feitas em painel fixo de empresas, com amostragem segmentada por setor (não duráveis, semiduráveis e duráveis) e por porte de empresa (até 50 empregados e mais de 50 empregados). As questões agrupadas formam o ICEC, que por sua vez pode ser decomposto em outros subíndices que avaliam as perspectivas futuras, a avaliação presente e as estratégias dos empresários mediante o cenário econômico. A pesquisa é referente ao município de São Paulo, mas sua base amostral reflete o cenário da região metropolitana.


Tecnologia que impulsiona o mercado de turismo de saúde


À medida que as barreiras tecnológicas são quebradas, pacientes e médicos trocam informações antes e depois do tratamento


Vivemos atualmente de uma maneira em que cada segundo conta, pois tudo parece passar com muita velocidade e nos ocupamos em inúmeras tarefas e compromissos. Os dias realmente voam! Talvez por isso a sociedade atual não abre mais mão das facilidades dos smartphones, tablets, computadores e equipamentos ultramodernos. A tecnologia silenciosamente nos guia pelos melhores caminhos nas cidades, em diferentes compras, na escolha de um destino de turismo, na compra das passagens, na reserva do melhor pôr do sol ou do quarto mais aconchegante de um hotel, no melhor restaurante, também nos inspira através da foto de um amigo da rede social que já se fotografou em determinado cartão-postal e até nos ajuda a escolher o melhor lugar para um tratamento de saúde.

Esta mesma tecnologia traz a estranha sensação de que os continentes e países estão mais próximos, tamanha a facilidade de adquirir produtos importados em lojas on-line de outros países, fechar negócios com empresas estrangeiras sem sair da cadeira da sala de estar e ainda fazer consultas médicas a distância e se programar para procedimentos apenas nas datas agendadas pelos especialistas. A telemedicina está se tornando um facilitador e tem incentivado o turismo médico globalizado. À medida que as barreiras tecnológicas são quebradas, os pacientes e a equipe clínica podem trocar informações e preocupações antes e depois da cirurgia.

Segundo Julia Lima, presidente da Associação Brasileira de Turismo de Saúde, a tecnologia provou ser um catalisador para o crescimento do turismo médico, e os estados e as empresas brasileiras relacionados a este segmento devem estar antenados a esta tendência globalizada. "Para um paciente que considera os cuidados de saúde no exterior, há três considerações principais: a qualidade dos médicos; a infraestrutura de hospitais, clínicas e hotéis; e a facilidade de acessar informações sobre a credibilidade destas empresas. Para facilitar a ABRATUS está lançando a plataforma de Concierge de Saúde e Turismo das Américas – para dez países (oito idiomas) e cerca de seis milhões de pessoas – com objetivo de captar turistas pacientes para os associados e afiliados certificados. A ferramenta é estratégica e permite orçamentos turísticos e de saúde, compartilhamento de prontuários, diagnostico, telemedicina, entre outras facilidades", complementa.

As soluções tecnológicas derrubam fronteiras e facilitam o trabalho dos médicos, que têm mais acesso ao histórico de saúde do paciente e a todos os exames realizados. Com acesso facilitado às informações importantes e oportunas ao tratamento, há mais chances de o profissional de saúde garantir resultados mais eficientes nos procedimentos e no acompanhamento durante a recuperação. Essas ferramentas também ajudam a melhorar o atendimento ao paciente e permitem que as organizações digitalizem e transformem fundamentalmente as operações, garantindo o sigilo das informações trocadas.

Com a atual tendência dos cuidados de saúde interligados, o avançado uso da tecnologia permitirá a ideia do "Hospital Inteligente", uma realidade até 2020. 

Essa transformação digital já é fato em várias empresas do segmento de saúde e também em alguns países está relacionada à Internet das Coisas, um sistema de TIC (Tecnologia da Informação e Comunicação) e dispositivos de avaliação de dados interconectados. Este sistema está empregando soluções habilitadas por Inteligência Artificial (IA) e a vasta quantidade de dados para contribuir com os cuidados com a saúde e, na vanguarda desta revolução, estão a Ásia-Pacífico, a Europa e a América do Norte.

O Brasil, reconhecidamente berço de importantes faculdades de medicinas, hospitais e médicos renomados internacionalmente também tem muito potencial para atrair estes viajantes: "Para alavancar o Brasil como destino de saúde, a ABRATUS está executando um plano - a longo prazo - para aperfeiçoar a conexão entre os prestadores acreditados de serviços, governo, agentes de promoção, facilitadores e o trade de turismo, que não relacionam todas as atividades econômicas entrelaçadas na construção de serviços. Com essa junção de comunicação e investimento em plataforma tecnológica que atingirá 38% do mercado mundial varejista, vamos formar a imagem de um destino apropriado de turismo de saúde internacional. Estamos abertos a orientar os prestadores de serviço deste setor sobre a forma mais saudável e lucrativa de investir na área", finaliza Julia Lima.

Por que cuidador de idosos é uma profissão do futuro


Atualmente, a população idosa no Brasil configura cerca de 30 milhões habitantes e as projeções apontam que esse valor tende a aumentar. De acordo com o IBGE, em 2060, os idosos configurarão 32% da população, cerca de 70 milhões de habitantes.

Um estudo conduzido pelo Serasa Experian mostra que apenas 4,6% dos idosos vivem com alto padrão de vida, ou seja, vive em áreas nobres e possui elevada renda. Por outro lado, o percentual dos que vivem em áreas precárias e possui baixa renda é mais do que o dobro, cerca de 10,8%.

Com relação a sua área de concentração, 11% vivem em áreas rurais e trabalham em funções relacionadas ao agronegócio e do cultivo da terra. A renda desta fatia da população idosa é inferior e o acesso à educação é mais restrito. A área urbana abriga 12% da população idosa, porém, o alto custo de vida da cidade conflita com a baixa remuneração advinda dos trabalhos manuais exercidos.

Ao olharmos para suas principais preocupações os problemas de saúde aparecem no primeiro lugar. Além disso, a situação financeira também aparece como uma preocupação latente, acompanhada da aparência física, nível de responsabilidade e energia. De acordo com o relatório do Global Age Watch de 2014, que analisou a qualidade de vida dos idosos em 96 países, o Brasil ocupou o 58º lugar.

Nesse relatório foi levado em conta fatores como expectativa de vida, bem-estar psicológico, renda, transporte e segurança. É importante ressaltar que no quesito segurança de renda, o país aparece em 14º lugar, e o principal motivo disso é a cobertura das aposentadorias é já que cerca de 86,3% da população acima dos 60 anos tem uma renda fixa.  

Ao analisarmos o âmbito da saúde, em 2014, as doenças do aparelho circulatório foi a principal causa de internação de idosos (24,5%), seguida de doenças do aparelho respiratório (14,90%) e do aparelho digestivo (10,45%). Se olharmos para as principais causas de morte entre a população idosa, a primeira continua sendo as doenças do aparelho circulatório (34,7%), seguida de neoplasias (17,24%) e doenças do aparelho respiratório (14,51%).
Assim, podemos perceber que o predomínio das doenças crônicas não transmissíveis está aumentando cada vez mais. Nesse contexto, o estado nutricional assume um papel importante na função de garantir a qualidade de vida e de saúde da população idosa. Um dado relevante é que nessa faixa da população a desnutrição é algo recorrente, o que pode agravar a incapacidade funcional, o aumento no número das internações, redução da qualidade de vida e maior vulnerabilidade às infecções.

Sendo assim, é possível perceber que alguns desafios se apresentam acerca de garantir um envelhecimento saudável para essa população crescente. Nesse contexto, os cuidadores de idosos se apresentam como a profissão do futuro, já que possuem a formação necessária para garantir a qualidade de vida dos idosos nos mais diversos aspectos. Porém, as atribuições dessa profissão ainda são confundidas com a do enfermeiro.

A profissão do cuidador foi regularizada pelo Senado em 2012 e suas funções atribuídas são o apoio emocional ao idoso, auxílio na rotina de higiene pessoal, ambiental, nutrição; realização de cuidados preventivos, administrar medicamentos e acompanhar o deslocamento da pessoa a ser cuidada.  Já o enfermeiro é responsável por exercer atividades mais complexas, além de fazer a supervisão de dos auxiliares e técnicos de enfermagem. Suas principais funções são proporcionar o bem-estar aos pacientes que passam por internações ou tratamento de doenças, atualizar prontuários médicos, observar sinais e sintomas, realizar cuidados pós-operatórios, etc.

Diante desse cenário e com o objetivo de melhorar a qualidade de vida foi lançado o programa Cuidar É Viver. Por meio do site www.portalcuidareviver.com.br as famílias conseguem encontrar um cuidador qualificado pela Cruz Vermelha, em parceria com a Danone, que atende as necessidades do idoso e também agendar uma entrevista sem a necessidade de um intermediário. Tudo de forma simples e ágil.

São 500 profissionais capacitados pela Cruz Vermelha de SP para dar suporte e atenção ao idoso, de forma ética, profissional e humanizada. O curso foi ministrado por uma equipe multidisciplinar liderada por um enfermeiro que aborda, dentro do conteúdo do curso, temas como nutrição aos idosos, prevenção de feridas e quedas, higiene, imunização aos idosos, primeiros socorros, atividades físicas, seguindo os princípios da geriatria, saúde e bem-estar.







Grupo Danone


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