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quinta-feira, 1 de novembro de 2018

Por que cuidador de idosos é uma profissão do futuro


Atualmente, a população idosa no Brasil configura cerca de 30 milhões habitantes e as projeções apontam que esse valor tende a aumentar. De acordo com o IBGE, em 2060, os idosos configurarão 32% da população, cerca de 70 milhões de habitantes.

Um estudo conduzido pelo Serasa Experian mostra que apenas 4,6% dos idosos vivem com alto padrão de vida, ou seja, vive em áreas nobres e possui elevada renda. Por outro lado, o percentual dos que vivem em áreas precárias e possui baixa renda é mais do que o dobro, cerca de 10,8%.

Com relação a sua área de concentração, 11% vivem em áreas rurais e trabalham em funções relacionadas ao agronegócio e do cultivo da terra. A renda desta fatia da população idosa é inferior e o acesso à educação é mais restrito. A área urbana abriga 12% da população idosa, porém, o alto custo de vida da cidade conflita com a baixa remuneração advinda dos trabalhos manuais exercidos.

Ao olharmos para suas principais preocupações os problemas de saúde aparecem no primeiro lugar. Além disso, a situação financeira também aparece como uma preocupação latente, acompanhada da aparência física, nível de responsabilidade e energia. De acordo com o relatório do Global Age Watch de 2014, que analisou a qualidade de vida dos idosos em 96 países, o Brasil ocupou o 58º lugar.

Nesse relatório foi levado em conta fatores como expectativa de vida, bem-estar psicológico, renda, transporte e segurança. É importante ressaltar que no quesito segurança de renda, o país aparece em 14º lugar, e o principal motivo disso é a cobertura das aposentadorias é já que cerca de 86,3% da população acima dos 60 anos tem uma renda fixa.  

Ao analisarmos o âmbito da saúde, em 2014, as doenças do aparelho circulatório foi a principal causa de internação de idosos (24,5%), seguida de doenças do aparelho respiratório (14,90%) e do aparelho digestivo (10,45%). Se olharmos para as principais causas de morte entre a população idosa, a primeira continua sendo as doenças do aparelho circulatório (34,7%), seguida de neoplasias (17,24%) e doenças do aparelho respiratório (14,51%).
Assim, podemos perceber que o predomínio das doenças crônicas não transmissíveis está aumentando cada vez mais. Nesse contexto, o estado nutricional assume um papel importante na função de garantir a qualidade de vida e de saúde da população idosa. Um dado relevante é que nessa faixa da população a desnutrição é algo recorrente, o que pode agravar a incapacidade funcional, o aumento no número das internações, redução da qualidade de vida e maior vulnerabilidade às infecções.

Sendo assim, é possível perceber que alguns desafios se apresentam acerca de garantir um envelhecimento saudável para essa população crescente. Nesse contexto, os cuidadores de idosos se apresentam como a profissão do futuro, já que possuem a formação necessária para garantir a qualidade de vida dos idosos nos mais diversos aspectos. Porém, as atribuições dessa profissão ainda são confundidas com a do enfermeiro.

A profissão do cuidador foi regularizada pelo Senado em 2012 e suas funções atribuídas são o apoio emocional ao idoso, auxílio na rotina de higiene pessoal, ambiental, nutrição; realização de cuidados preventivos, administrar medicamentos e acompanhar o deslocamento da pessoa a ser cuidada.  Já o enfermeiro é responsável por exercer atividades mais complexas, além de fazer a supervisão de dos auxiliares e técnicos de enfermagem. Suas principais funções são proporcionar o bem-estar aos pacientes que passam por internações ou tratamento de doenças, atualizar prontuários médicos, observar sinais e sintomas, realizar cuidados pós-operatórios, etc.

Diante desse cenário e com o objetivo de melhorar a qualidade de vida foi lançado o programa Cuidar É Viver. Por meio do site www.portalcuidareviver.com.br as famílias conseguem encontrar um cuidador qualificado pela Cruz Vermelha, em parceria com a Danone, que atende as necessidades do idoso e também agendar uma entrevista sem a necessidade de um intermediário. Tudo de forma simples e ágil.

São 500 profissionais capacitados pela Cruz Vermelha de SP para dar suporte e atenção ao idoso, de forma ética, profissional e humanizada. O curso foi ministrado por uma equipe multidisciplinar liderada por um enfermeiro que aborda, dentro do conteúdo do curso, temas como nutrição aos idosos, prevenção de feridas e quedas, higiene, imunização aos idosos, primeiros socorros, atividades físicas, seguindo os princípios da geriatria, saúde e bem-estar.







Grupo Danone


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