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terça-feira, 7 de agosto de 2018

Dores com inchaço nas pernas são sintomas de trombose e exigem consulta médica imediata


Mais associada às pessoas idosas, a trombose venosa profunda (TVP) também pode acometer jovens e até crianças. “Em caso de dores, inchaço, vermelhidão e aumento da temperatura nas pernas, vá ao médico, pois se houver coágulos serão tratados com anticoagulantes ou cirurgia”, adverte o José Francisco Moron Morad, médico angiologista, conselheiro da Central Nacional Unimed.


O especialista explica que a doença é agravada pelo sedentarismo, longas viagens de avião, varizes, obesidade, tabagismo, diabetes e hipertensão. Observa que o risco fica muito maior para as mulheres com a soma de cigarro e pílulas anticoncepcionais.

“Exercício regular, peso equilibrado, tratamento de varizes, diabetes, hipertensão e abandono do cigarro ajudam a prevenir a doença”, explica Morad, também presidente da Unimed Sorocaba.

Em alguns casos, como em voos prolongados, o médico pode recomendar o uso de meias elásticas de compressão, para maior proteção de quem já tenha varizes e histórico familiar da doença.


Trombose venosa profunda

A TVP, também conhecida como flebite, caracteriza-se pela formação de coágulos (trombos) nas veias profundas das pernas, o que pode dificultar e até impedir a passagem do sangue. Além disso, há casos em que atinge outros órgãos, como pulmão e coração.

O tratamento é feito com medicamentos (via oral e injeções subcutâneas). Em manifestações mais agudas, é feita cirurgia para colocação de stent metálico (tubo expansível) na veia, desobstruindo-a.

Quadros anteriores da doença, histórico familiar, gravidez e período pós-parto, câncer, diabetes, hipertensão, doenças como a de Behçet (patologia que começa com aftas dolorosas) e macroglobulinemia de Waldenstrom (tipo de linforma não Hodgkin) aumentam os riscos de TVP.

Angiologia é o ramo da medicina que estuda as doenças vasculares e seu tratamento. 


Fadiga Adrenal – Será Que Isto Existe Mesmo?


Baixa energia e cansaço estão entre os motivos mais comuns pelos quais os pacientes buscam ajuda de um médico. Apesar de serem sintomas tão comuns, muitas vezes é difícil apresentar um diagnóstico, e a bola da vez é cravar que o problema tem nome – fadiga adrenal. É notório que muitos problemas de saúde podem causar fadiga. Desta forma, os médicos se envolvem em um trabalho de detetive, obtendo o histórico médico do paciente, realizando exames físicos e de sangue, e se debruçando sobre os sintomas do paciente. Os resultados geralmente não fornecem explicações convincentes. Pode ser frustrante para os clínicos e os pacientes quando um diagnóstico claro permanece evasivo. Uma teoria atraente, chamada de fadiga adrenal, relaciona a exposição do estresse à exaustão adrenal como uma possível causa dessa falta de energia.


Mas a fadiga adrenal é uma doença real?

As glândulas supra-renais são duas glândulas pequenas que se colocam sobre os rins e produzem vários hormônios, dentre eles, o cortisol. Quando estamossob estresse, produzimos e liberamos rajadas curtas de cortisol na corrente sanguínea. A teoria da fadiga adrenal sugere que a exposição prolongada ao estresse pode drenar as supra-renais, levando a um baixo estado de cortisol. A depleção adrenal causaria confusão mental, baixa energia, humor depressivo, ânsias por comidas de sal e/ou doces, tonturas e outros sintomas vagos.

Numerosos sites fazem referência a como diagnosticar e tratar a fadiga adrenal. No entanto, a Sociedade Brasileira de Endocrinologia e todas as outras especialidades médicas não reconhecem essa condição. Não existe nenhuma prova científica para suportar a fadiga adrenal como uma condição médica verdadeira. Essa interrupção entre o medicamento convencional e complementar aumenta a frustração para quem acredita ter esta condição.

Uma revisão recente de 58 estudos concluiu que não há base científica para associar a insuficiência adrenal como causa da fadiga. Os autores relatam que os estudos apresentaram algumas limitações. A pesquisa incluiu muitos marcadores e questionários biológicos diferentes para detectar a fadiga adrenal. Por exemplo, o cortisol salivar é um dos testes mais comuns usados para fazer um diagnóstico. O nível de cortisol, quando verificado quatro vezes em um período de 24 horas, não foi diferente entre pacientes cansados e saudáveis em 61,5% dos estudos. A revisão levanta questões sobre o que deve ser testado (sangue, urina e/ou saliva), o melhor momento, com que frequência, quais intervalos são considerados normais, e quão confiáveis são os testes, para citar alguns. Em resumo, não há critérios formais para definir e diagnosticar a fadiga adrenal.


Mas e se eu tiver sintomas de fadiga adrenal?
 
Se você tem cansaço, confusão mental, falta de motivação, entre outros sintomas, você deve primeiro realizar uma avaliação completa com um médico. A anemia, a apnéia do sono, doenças autoimunes, infecções, outras doenças hormonais, doenças mentais, problemas cardíacos e pulmonares e doenças renais e hepáticas são apenas algumas das muitas condições médicas que podem causar sintomas semelhantes. Se o tratamento de seu profissional médico for normal e você acredita que você pode ter fadiga adrenal, eu recomendaria que você considere uma questão fundamental: por que suas dores suprarrenais serão drenadas? Veja melhor os tipos de estresse aos quais você está sujeito que podem afetar você. Para muitos, o ritmo agitado da vida moderna é culpado.

A falta de uma explicação biológica pode ser decepcionante. Para piorar as coisas, não é incomum que os médicos digam “não há nada de errado com você” ou “isso está tudo na sua cabeça”. A quantidade quase infinita de informações na Internet que recomenda diversos tipos de tratamento causa ainda mais estresse. As condições de saúde mental, como depressão ou ansiedade, podem ter sintomas semelhantes à fadiga adrenal e podem não responder bem aos antidepressivos e ao aconselhamento. E alguns pacientes não acreditam que uma preocupação de saúde mental seja a principal causa de seus sintomas e muitos recusam medicamentos devido a preocupações com seus efeitos colaterais.


Então, o que devo fazer para melhorar este quadro clínico?
 
Navegar neste oceano de incerteza não é uma tarefa fácil. Os sintomas associados à fadiga adrenal provavelmente têm múltiplas causas. Visitas frequentes de acompanhamento e uma forte parceria paciente-clínico são elementos críticos para o sucesso. Os clínicos alternativos e complementares muitas vezes têm melhores resultados, porque os compromissos tendem a durar mais e vêem os pacientes através de uma lente mais holística. Uma importante palavra de cautela: alguns profissionais médicos prescrevem análogos de cortisol para tratar fadiga adrenal. A substituição do cortisol pode ser perigosa mesmo em pequenas doses. Consequências não intencionais podem incluir osteoporose, diabetes, ganho de peso e doenças cardíacas.

Independentemente do que ou como chamamos, existem milhões de pessoas que sofrem de sintomas semelhantes, e um plano personalizado que envolve aconselhamento, medicamentos, suplementos, mudanças de estilo de vida, entre outros, poderia funcionar para muitos. A melhoria após esses programas é lenta e a evidência é fraca, mas espero que avanços em dados importantes, genômica e sua relação com o meio ambiente e o microbioma possam iluminar a melhor forma de ajudar as pessoas que sofrem com essas doenças.

A teoria da fadiga adrenal pode caber como uma luva para explicar seus sintomas, que são muito reais. Mas antes de comprar protocolos caros pela Internet para tratar algo que nem sequer temos certeza ser real, mergulhe profundamente e reexamine seu estilo de vida. O caminho para se sentir melhor pode estar mais perto do que você pensa.



 

Paula Fernandes Castilho - Nutricionista graduada pelo Centro Universitário São Camilo. Especialista em Nutrição Clínica pelo GANEP Capacitada em Fitoterapia em Nutricosméticos. Diretora da Sabor Integral Consultoria em Nutrição.

Sabor Integral Consultoria em Nutrição
Paula Castilho- Nutricionista
Tel: (11) 41132806 / (11) 41132809
http://www.saborintegral.com

Vasectomia dá ao homem controle sobre a gravidez


Entre os anos de 2001 e 2017, o método cresceu 300% e os números pularam de 7,7 mil homens para 34 mil neste período.


De acordo com dados do IBGE até 2060, a população brasileira cairá dos atuais 1,77 filhos por mulher para 1,66. E os números do Ministério da Saúde indicam que realmente o país está caminhando para famílias cada vez menores e que se utilizam de procedimentos como a ligadura de trompas e vasectomia para não terem mais filhos. Segundo dados do Sistema Único de Saúde (SUS), o número de vasectomias no Brasil cresceu mais de 300% entre 2001 e 2017, os números pularam de 7,7 mil homens para 34 mil que realizaram a operação no período.

O crescimento do protagonismo masculino no planejamento familiar é cada vez mais evidente, especialmente entre homens na faixa dos 30 e 35 anos, casados e com filhos. De acordo com o Dr. Luiz Renato Guidoni, urologista da Clínica Guidoni, a vasectomia é um procedimento cirúrgico simples (que leva cerca de 30 minutos), seguro e eficaz de contracepção, que consiste em interrupção da passagem dos espermatozoides para o sêmen. 

Nesse procedimento é feita a secção bilateral de ambos os canais deferentes utilizando uma via de acesso mínima. Para minimizar o risco de recanalização espontânea, além da secção, as bordas criadas dos canais são ligadas (amarradas), cauterizadas e então invertidas. Importantíssimo ressaltar que o homem continuará a ter ereções, orgasmos, ejaculações e prazer sexual, como antes do procedimento. A única alteração é que seu sêmen não terá esperma e, consequentemente, não será mais capaz de engravidar uma mulher.

“Realizada com anestesia local associada a sedação anestésica, a vasectomia deve ser pensada cuidadosamente pelo casal porque mesmo podendo ser revertida em cerca de 50% dos casos, deve ser considerada definitiva, já que a técnica é um dos métodos contraceptivos mais efetivos”, explica o Dr. Guidoni.

A vasectomia evita gravidez e não doenças: “Precisamos lembrar sempre que a vasectomia não protege contra as doenças sexualmente transmissíveis como HIV, sífilis, HPV e gonorreia e etc. Portanto, o uso da camisinha é fundamental para homens que não tenham uma parceira fixa ou que tenham mais de uma parceira sexual”, finaliza o Dr. Guidoni.







Luiz Renato Montez Guidoni / CRM 109022 - Urologista titular da Sociedade Brasileira de Urologia. Membro da Associação Americana de Urologia (AUA). Membro da Sociedade Mundial de Endourologia (Endourological Society). Coordenador de Equipe de Urologia do Hospital São Luiz Anália Franco. Médico dos hospitais Samaritano, Oswaldo Cruz, Villa Lobos, Sírio Libanês e Albert Einstein. Site: www.clinicaguidoni.com.br.



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