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segunda-feira, 6 de agosto de 2018

5 dicas de como estudar redação poucos meses antes do ENEM


Professor e autor de redação do Sistema de Ensino pH, Thiago Braga, salienta a importância da produção textual para a nota final da prova



O Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM) de 2018 acontecerá nos dois primeiros domingos de novembro e, com as datas se aproximando, os candidatos precisam dedicar os estudos a uma parte fundamental da prova: a redação. Para o professor e autor de redação do Sistema de Ensino pH, Thiago Braga, é importante que os vestibulandos invistam tempo à produção do texto sem deixar de lado outros aspectos cruciais para uma boa argumentação, como conhecimentos interdisciplinares e um olhar crítico nas próprias correções. “Às vezes o aluno faz muito texto, mas acaba não dando atenção ao erro e à melhoria desse processo”, salienta Braga. Para não cometer esses deslizes, confira 5 dicas que vão ajudar nessa reta final para o ENEM:


1 - Separe três dias da semana para estudar

Braga sugere que os alunos reduzam a quantidade de textos produzidos para focar em todo o processo da escrita. “O candidato vai precisar de um bom planejamento de estudo. A dica é separar de duas a três horas. Eu aconselho que o estudante faça o mínimo de duas e o máximo de três redações por semana.” 


2 - Verifique seus erros

O professor alerta que estudar para a redação do ENEM não consiste apenas na escrita. “Fazer a redação é 60% do processo, mas também é preciso exercitar os outros 40%. A verificação daquilo que foi feito é fundamental para o estudante aplicar sua percepção dos erros na próxima produção.” 


3 - Veja propostas de redação novas e antigas

Ficar atento aos possíveis temas que podem cair na prova também é fundamental.

“O ideal é alternar os temas, porque ao mesmo tempo que o candidato precisa entender a linguagem do ENEM, ele também tem que trabalhar com propostas prováveis, pois isso facilita seu tempo no dia da prova. A dica é pegar temas antigos do ENEM (a partir de 2012), as propostas do ENEM PPL (para pessoal privadas de liberdade) e buscar outros assuntos prováveis”, aconselha Braga.


4 - Crie uma conta no Twitter

O professor sugere que o vestibulando crie uma conta no Twitter para seguir jornais, revistas, universidades e contas de atualidades. “Minha dica é que ele leia dois textos por dia para se habituar com uma linguagem mais impessoal. É interessante procurar textos de opinião, perceber como aquela argumentação foi construída e como são conjugados os exemplos e as referências externas e interdisciplinares.”


5 - Escreva com limite de tempo

Segundo Braga, treinar a escrita com um tempo máximo é parte fundamental para o estudo da redação. “O aluno tem que se dar no máximo uma hora e quinze, porque se ele escrever em três horas, o texto vai ficar com uma qualidade maior, mas não vai estar dentro da realidade do vestibular”, explica.





Sistema de Ensino pH


Volta às aulas: o que colocar na lancheira?


Nutricionista do dr.consulta dá dicas para uma alimentação
saudável para crianças


As crianças voltam à escola e os pais à rotina de preparar a lancheira. Manter a alimentação saudável dos filhos nessa fase importante de crescimento e desenvolvimento é uma preocupação recorrente. A dra. Mariana Amaro, nutricionista do dr.consulta, conta como preparar o lanche para manter uma alimentação balanceada com alimentos saudáveis e gostosos.

Por conta da vida corrida, às vezes fica complicado montar uma grande variedade de comidinhas para os pequenos levarem para a escola. Há muitas opções industrializadas de bolinhos, sucos e bolachas, que nem sempre são ideais, pois contêm alto teor de sódio, açúcar e gorduras. Dra. Amaro, porém, explica que com um pouco de planejamento podem ser preparados alguns alimentos com antecedência e deixar embalados e prontos para consumo. “Quanto mais caseiro e menos industrializado, melhor”, explica.

Dra. Amaro indica pensar em variações e combinações de alimentos a partir de um padrão saudável. O lanche deve conter uma fruta ou vegetal, uma fonte de carboidrato e uma de proteína. Além disso, é obrigatório o envio de líquidos, principalmente água por conta da hidratação”, explica.


Na lancheira 

  
Frutas e Vegetais

Maçã, banana, laranja, uva, morango; há uma infinidade de frutas que podem ser colocadas na lancheira. Elas contém fibras e muitos nutrientes, como as vitaminas e minerais, que ajudam em muitas funções no organismo, dentre elas o fortalecimento do sistema imunológico.

Os vegetais também podem ir na lancheira. Cenoura, tomatinhos, talos de salsão e erva doce são boas opções, assim como os chips de legumes, que podem ser encontrados na zona cerealista. “Sempre que possível é interessante priorizar os alimentos orgânicos”, explica a nutricionista.


Líquidos

Manter a hidratação é muito importante, por isso, na lancheira não pode faltar água ou algum suco natural. “Uma dica para fazer o suco natural de maneira prática é congelar a polpa em cubinhos e mandar na garrafinha com a água. Até a hora do lanche estará descongelado e é só chacoalhar que o suco está pronto”, completa dra. Amaro.

Para variar o cardápio, água de coco é uma boa opção, pois contém sais minerais, como potássio e fósforo, que ajudam na hidratação. A criança pode levar também chá gelado, que além de refrescante, possui benefícios variados, de acordo com cada sabor.


Carboidratos

As crianças brincam muito e precisam repor toda a energia gasta. Por isso, incluir na lancheira uma fonte de carboidrato é muito importante. “O carboidrato é essencial porque fornece energia para o organismo, principalmente na fase de crescimento e desenvolvimento”, explica dra. Amaro.

Alimentos como pães, torradas, biscoitos são boas opções, com preferência para os integrais. Outras opções são os cereais como granola, os tubérculos como batata doce cozida, cuscuz de milho, pamonha salgada e tortas caseiras.


Proteínas

Alimentos ricos em proteínas são importantes para o desenvolvimento e o crescimento, por isso não podem faltar em uma lancheira saudável. Dra. Amaro recomenda  principalmente os queijos e os ovos. Mas sementes oleaginosas, homus, coalhada seca, tofu, pasta de amendoim, cogumelos, quibe assado de carne ou de ricota são boas alternativas.





dr.consulta

Alimentação saudável e brincar na sujeira podem fazer bem


A cada geração as crianças ficam mais limpas e, por incrível que pareça, esse fenômeno pode não ser positivo do ponto de vista de saúde

 Incentivo a brincadeiras no campo (Marcelo Matusiak)


O sistema digestivo tem mais de mil tipos de bactérias próprias, que conhecemos como microbiota ou flora intestinal. Esse componente do nosso corpo piora na doença e melhora na condição de boa saúde. O que é tema de debate, na atualidade, é a teoria de que há uma perda progressiva dessa microbiota. Isso vem aumentando de geração em geração ao longo dos últimos anos e o que se observa é não só a perda do número de bactérias pertencentes à microbiota não patogênica, mas também uma menor diversidade.

- As crianças estão menos expostas e isso está por trás das alergias em geral e das alergias alimentares. Sabe-se que pelo menos 80% do risco das doenças crônicas não transmissíveis estão ligadas aos primeiros mil dias da criança e as condições de nascimento, alimentação, tipo de parto e leite materno. Por isso, esse período é tão importante – explica a pediatra e presidente da Sociedade de Pediatria do Rio Grande do Sul (SPRS), Cristina Targa Ferreira.

A ação dos médicos pode dar-se de forma pontual e direta, por exemplo, com iniciativas que incentivem uma redução no número de partos do tipo cesárea, prescrevendo menos antibióticos e dando menos antiácidos, que comprovadamente diminuem a diversidade da microbiota. Além disso, a orientação aos pais é voltar às raízes do passado.

- Temos que aconselhar não tanta limpeza. Uma criança precisa ir até uma fazenda e colocar a mão no chão, nos animais, porque parece que a limpeza demais e a industrialização excessiva estão acabando com a microbiota – completa a médica Cristina.


 Crianças em contato com a natureza (Mariana da Rosa (arquivo)) 


Alimentos naturais, integrais e o mais próximo possível da natureza são aliados das bactérias saudáveis. Por outro lado, os industrializados e os famosos fast foods são aliados das bactérias consideradas nocivas. Ter uma alimentação saudável e rica em fibras é muito importante para manter a microbiota saudável.




Marcelo Matusiak




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