Pesquisar no Blog

sexta-feira, 8 de junho de 2018

Lifelong Learning – aprender o resto da vida


Infeliz daquele que acha que sabe tudo ou que já estudou o suficiente. Já foi o tempo em que fazer uma faculdade posicionava uma pessoa ou dava a garantia de um melhor emprego. Hoje na verdade não é preciso nem fazer uma faculdade, mas aprender sobre múltiplos assuntos e desenvolver novas habilidades é uma necessidade diária
.
As informações em grande parte são acessíveis para muitas pessoas pela facilidade da internet. A cada dia o mundo passa por mudanças mais aceleradas em função da tecnologia. Tudo isso impacta no mercado de trabalho e na vida das pessoas. O que servia no passado não necessariamente funciona hoje. O que eu aprendi ontem pode ser que não tenha mais aplicação. O que eu sei hoje não será o suficiente para amanhã. E essa necessidade de reciclagem e de adaptação às novas demandas impostas por esse movimento deve fazer com que as pessoas tenham essa preocupação de sempre buscar novos conhecimentos.

O ciclo básico de educação considera o ensino fundamental, ensino médio e a faculdade. Um percurso desse pode levar em torno de 16 anos de sala de aula. Se pensarmos que a tendência é que aumente a expectativa de vida das pessoas e que cada vez elas demorem mais para se aposentar ou deixarem de trabalhar, podemos considerar mais uns 60 anos na ativa que irão exigir um desenvolvimento pessoal e profissional constante para que se mantenham competitivas e consigam responder ao que o mercado pede. Daí vem a necessidade de um aprendizado ao longo de toda a vida - lifelong learning. Saber que o processo de aprendizagem não deve ser medido em anos ou etapas a serem cumpridas. Aprender é um processo de longo prazo que não tem dia para acabar.

Não existe um modelo ou uma trilha ideal. É preciso estar atento às oportunidades e desafios que a vida oferece e que para aproveitá-los da melhor forma possível você precisa reconhecer as suas deficiências e buscar desenvolver novos talentos e novas competências. Os caminhos cada dia serão menos formais e não é em uma pós-graduação ou fazendo uma outra faculdade que as pessoas estarão prontas para os desafios do século XXI. Quando falamos de lifelong learning estamos principalmente preocupados em adquirir novas habilidades para substituir as que se tornaram obsoletas. Nesse cenário as soft skills são fundamentais, pois ser criativo, saber se relacionar, resolver problemas, ter visão empreendedora entre muitas outras habilidades não se aprende em modelos tradicionais de ensino.

E você? Há quanto tempo não desenvolve uma nova habilidade? Cuidado, você pode ficar para trás. Aprender e reaprender não é mais uma escolha. Assuma essa jornada para o resto da sua vida. 






Ronaldo Cavalheri - Engenheiro Civil, Diretor do Geral do Centro Europeu - primeira escola de economia criativa do Brasil e Business Development Manager do Microsoft Innovation Center Curitiba.


Condominios clubes necessitam de boa administração


Condomínios movimentam economia e podem ter tudo para moradores não saírem de casa


Mais de 68 milhões de habitantes moram em condomínios no Brasil, de acordo com a Associação Brasileira de Síndicos e Síndicos Profissionais (ABRASSP) e os condomínios por sua vez, movimentam 165 milhões de reais por ano. Não é por menos, diante da alta procura por questões de segurança, os condomínios hoje são completos: piscinas, área gourmet, quadras, parques, decks, academia, salão de jogos, praças, área infantil, spa e até mesmo um espaço reservado para massagens, manicure, cabeleireiro, estabelecimentos comerciais, entre muitos outros. São condomínios clube, completos com toda a infraestrutura necessária e taxas condominiais bem mais baixas do que outros que não possuem as mesmas coisas.

Nos tempos atuais, as pessoas priorizam a segurança oferecida pelos condomínios residenciais, tanto de casas como de prédios, bem como a comodidade. A ideia é funcionar como um clube, para que o condômino não precise sequer sair de casa para fazer compras. Por outro lado, tudo isso exige uma boa administração, pois se mal controlada, pode gerar inúmeras dores de cabeça. É uma praticidade que necessita de serviços terceirizados com qualidade, evitando, principalmente, a alta rotatividade de funcionários.

Mesmo os condomínios pequenos têm procurado estas empresas para escaparem dos problemas vividos com funcionários. Todos oferecem praticamente as mesmas carências de serviços e lazer, e precisam mantê-los com excelência tanto na limpeza como na segurança. Os condomínios clube são grandes e precisam ter uma funcionalidade e organização perfeitas, como de uma pequena cidade ou de uma empresa. Em um condomínio grande, com muitas demandas, não dá para esperar que um morador cuide de tudo. Ninguém tem tempo para fazer esse trabalho hoje em dia.

Em outras palavras, o lado operacional é facilitado para o síndico. Em alguns condomínios, a ocupação destes funcionários chega a ser de 99% para prestar atendimento aos moradores, bem como realizar serviços de limpeza geral. Inclusive, é possível encontrar até professores de educação física para dar apoio à academia do prédio. Para começar, é necessário antes de qualquer coisa, pesquisar e fazer uma boa análise sobre a empresa que irá prestar os serviços terceirizados e o que ela faz. O segundo passo é o alerta que se deve ter aos cuidados para garantir a segurança e a tranquilidade dentro e fora do edifício. É preciso uma boa comunicação e uma análise do perfil do condomínio, e combinar a melhor forma de realizá-los sem dor de cabeça para ambos os lados.

Adotando as medidas corretas, a comodidade que um condomínio clube pode proporcionar estará garantida e todos poderão desfrutar do lazer e da segurança sem preocupações com fatores burocráticos e administrativos.





Amilton Saraiva - especialista em condomínios da GS Terceirização: www.gsterceirizacao.com.br

A Inteligência Artificial é um caminho sem volta


As corporações que não embarcarem poderão perder mercado para concorrentes melhor preparados

Foi há poucos anos que as empresas abandonaram o simples Data Warehouse para investirem em grandes estruturas de Big Data. Queira ou não, a tecnologia digital foi um combustível fundamental e importante para essa transformação. Antes o foco era em pequenos dados estatísticos dos resultados de vendas e dos produtos; hoje passaram-se a grandes análises e cruzamentos de informações internas e externas para entender cada vez mais o comportamento dos clientes frente ao seu perfil de consumo. 

Note que o foco da visão da informação mudou: o cliente passou a ter prioridade total para as empresas e o entendimento do seu comportamento passou a ser a chave principal do caminho evolutivo para desenvolver novos produtos e soluções. Assim, o uso da Inteligência Artificial tornou-se primordial no próximo passo de evolução tecnológica. Empresas pioneiras, como a Google com o Assistant/Home e a Amazon com o Alexia, saíram na frente nesta corrida pelo comportamento das pessoas. As demais empresas, umas mais avançadas e outras ainda engatinhando, trilham o mesmo caminho para que se mantenham vivas no mercado. 

Segundo Stephen Hawking, nossas vidas serão transformadas pela IA, podendo ser o maior feito na história da civilização humana. Muitos falam que até 2040 cada ser humano será o centro de um mundo assistido pela inteligência artificial. Mas como desenvolver essas disciplinas? A evolução da linguagem neural na conversão de dados em texto permite autonomia dos computadores no desenvolvimento de ações racionais para geração da informação, atualmente sendo usada por empresas para geração de relatórios inteligentes. 

A evolução do Speech Recognition, que permite cada vez mais a interação homem máquina nos sistemas de reconhecimento de voz, está ficando cada vez mais intuitiva. Os diversos tipos de agentes virtuais ou robôs de automação já podem ser associados com as ações de Machine Learning ou Deep Learning, onde a máquina, com base na informação, tem uma evolução de aprendizado próxima do cérebro humano.


IA no controle 

Instâncias de infraestrutura poderão aparecer e desaparecer por meio de requisições feitas pelas próprias máquinas. Por exemplo, o gerenciamento de decisões, onde a máquina tomará ações com base em suas informações, assumindo assim ações de risco ou de negócios que eram feitos por pessoas, e, também, a Biometria que permitirá a interação da máquina nos aspectos físicos da estrutura e forma do corpo e do comportamento humano.  

Esses são alguns pequenos exemplos que, bem trabalhados, irão permitir uma IA mais inteligente a ponto de proporcionar um mundo diferente nesses próximos anos, onde teremos assistentes digitais controlando conteúdo da sua geladeira, temperatura de ambiente, guias de TV baseados no seu sentimento, veículos autônomos e, quem sabe, seu porteiro poderá ser um androide.  

Empresas de tecnologia vêm trabalhando fortemente no domínio da informação, promovendo aos seus clientes a transformação digital necessária para que possam entrar na era da IA. Entendo que trata-se de um caminho sem volta, no qual as corporações que não embarcarem poderão perder mercado para concorrentes mais preparados nessas novas ondas tecnológicas.  





Cleverson Novo - CSO da Triad Systems   

Posts mais acessados