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quarta-feira, 6 de junho de 2018

Cultura Orientada a Dados


Assim que acordei, peguei meu celular e vi uma notificação de que a Avenida Brasil estava engarrafada, principal caminho que uso para trabalhar. Decidi ir de metrô. Por volta das 14h, muito atarefado e sem almoçar, recebi uma notificação de entrega grátis do aplicativo de food delivery. Decidi ficar escritório e pedi comida japonesa. No final do dia, abri meu aplicativo de música e voltei ouvindo a playlist "Relaxing" que ele me sugeriu.

Algumas decisões do dia-a-dia mostram como a tomada de decisão se tornou mais orientada a dados e a informações, e uma tendência inevitável é que as organizações façam o mesmo. O conceito de Cultura Orientada aos Dados (Data-Driven Culture) difundida nos livros de DJ Patil e Carl Anderson tem se popularizado devido ao sucesso de empresas como Uber, AirBNB, Netflix e Walmart.

Seja qual for a sua organização, o objetivo principal de moldá-la nesse conceito é utilizar os dados para tomadas de decisão que gerem valor para o seu cliente, interno ou externo. Apesar de não haver uma fórmula que fará com que sua organização deixe de ser resistente aos dados e passe a extrair insights preciosos, existem 5 padrões observados nas principais empresas que de uma forma ou de outra se tornaram data-driven.

O primeiro é a democratização dos dados. Você faria algum investimento sem antes ter a noção do valor desse investimento, do seu retorno e do risco inerente? Vou assumir que não. Portanto, é interessante que os colaboradores da sua organização tenham acesso a todos os dados quanto possa ser possível, excluindo-se os sensíveis. Isso os empodera e diminui as barreiras para a tomada de decisão.

O segundo ponto é a comunicação. E não falo aqui de comunicação verbal apenas. Fóruns, e-mail, panfleto, quadro de avisos, chats, treinamentos, reunião e tudo mais que possa transmitir os dados de maneira efetiva e que possa ser usado, está valendo. Um erro comum é achar que por ter dashboards, relatatórios e alertas em todas as paredes que a organização se tornou data-driven. O ser humano precisa encontrar sentido nos dados, portanto, comunique-os.

Outro ponto importante é o engajamento. Se você for o líder de uma organização, saiba que existe um termo na comunidade Data-Driven que é anti HIPPO (HIghest Paid Person's Opinion), ou seja, contrário ao favorecimento da opinião daquele que ganha mais. A cultura orientada a dados necessita começar na base e o ponto de vista de todos deve ter o mesmo peso independente da posição ou reumeneração. Como bem disse Deming: "Sem dados, você é só mais uma pessoa com opinião.

Sempre que falo em cultura orientada a dados, me perguntam das ferramentas. A ferramenta ideal é aquela que resolve o problema. Portanto, busque capacitação. Esse é o quarto ponto. Se sua oranização utiliza planilhas eletrônicas, aprenda a criar gráficos informativos. Se usa banco de dados, aprenda a linguagem SQL. Se você é estatístico, engenheiro ou cientista de dados, passe seus conhecimentos para o restante da companhia. O importante é que todos possam extrair o máximo dos dados.

O quinto ponto é a tomada de decisão propriamente dita. Pare para refletir, quantas vezes você decidiu comprar alguma coisa na internet baseado apenas no que você acha? Você terá mais sucesso em sua compra se analisar os comentários, assistir vídeos de como usar o produto e verificar a reputação do vendedor. Em sua empresa, una sua experiência com os dados existentes. Caso não haja dados ou estejam incompletos, proponha soluçõess para que novos dados sejam coletados,
Para finalizar, tenha em mente que qualquer mudança está sujeita a resistência e a potenciais riscos. Caso você seja o único na organização a querer transformar a cultura, opte pelo modelo de múltiplos impactos. Apresente a ideia, debata com os colegas e não desista, pois como disse DJ Patil: "Seja lá qual for a sua abordagem, criar uma cultura de dados é a chave do sucesso no século 21".



Henrique Santana - Cientista de Dados na Braspag
www.braspag.com.br

Empréstimo de nome é responsável por 17% dos casos de inadimplência, revela estudo do SPC Brasil e CNDL


Maioria emprestou documentos ou cartão para ajudar ou porque ficou com vergonha de dizer não; 23% não sabiam ao certo o valor que o outro gastaria. Arrependidos, 62% jamais voltariam a emprestar o nome de novo

Um levantamento feito em todas as capitais pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) descobriu que o empréstimo de nome a terceiros é uma das causas que leva os brasileiros à inadimplência. Em cada dez pessoas que estão ou estiveram com o nome inscrito em cadastros de devedores nos últimos 12 meses, duas (17%) chegaram a essa situação porque emprestaram seus documentos ou cartões para que outra pessoa fizesse compras a prazo.

A maioria das pessoas ouvidas alega que emprestou o nome com o intuito de ajudar (51%) o amigo ou familiar, enquanto 13% ficaram com vergonha de dizer não diante do pedido. Outros 11% disseram ter ficado receosos de magoar quem pediu o nome emprestado, caso tivessem de negar o auxílio.

“Emprestar o nome para amigos ou conhecidos é uma atitude solidária, mas que pode causar danos à saúde financeira de quem arca com a dívida. Quem emprestou o nome termina se responsabilizando por uma dívida que não lhe pertence, cuja falta de pagamento possui desdobramentos sérios como a restrição ao crédito, inadimplência e até mesmo a perda da amizade de quem pediu ajuda”, alerta a economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti.


Amigos e parentes são os que mais recorrem à prática; 23% deram nome sem nem saber o valor que o outro gastaria

De acordo com a pesquisa, a maior parte dos pedidos de nome emprestado surge de pessoas próximas do círculo social. Em primeiro lugar estão os amigos, com 26% de citações, seguidos dos parentes (21%) e dos irmãos (16%). Completam o ranking os pais (11%), namorados (9%), filhos (9%), cônjuges (8%) e até mesmo colegas de trabalho (8%).

A prática se torna ainda mais arriscada, quando quase um quarto (23%) dos entrevistados revela que emprestou o nome sem saber ao menos o valor da compra que seria feita. Em outros 28% dos casos, havia sido combinado um valor, mas a pessoa gastou mais do que o acordado.

A forma mais comum de emprestar o nome foi por meio do cartão de crédito, opção citada por 52% das pessoas que passaram por essa situação. O cartão de loja ficou em segundo lugar com 23% de menções – percentual que sobe para 28% entre as pessoas das classes C/D/E e 30% entre as mulheres. Também foram relatados casos de uso de financiamento (20%), crediário (19%) e talão de cheque (12%) de terceiros. “O cartão de crédito é uma das modalidades que cobram os juros mais elevados no mercado. Isso torna o hábito ainda mais perigoso porque em caso de atraso no pagamento, a dívida inicial pode crescer de forma considerável”, explica o educador financeiro do portal ‘Meu Bolso Feliz’, José Vignoli.

A pesquisa ainda descobriu que as principais aquisições feitas em nome de terceiros nem sempre dizem respeito a itens de primeira necessidade. Em cada dez situações em que os entrevistados sabiam o que foi comprado, quatro (37%) serviram para a aquisição de roupas, calçados e acessórios. Outros 20% foram destinados a empréstimo de dinheiro e 19% a compra de equipamentos eletrônicos. Completam a lista perfumes e cosméticos (15%), eletrodomésticos (14%) e móveis (13%). Em 16% dos casos, quem emprestou o nome não sabia o que seria adquirido.

Em 25% dos casos, pessoa desapareceu após usar nome emprestado e não arcou com os valores. Em média, dívida supera R$ 1,5 mil e 62% não voltariam a emprestar nome

De acordo com o estudo, somente em 11% dos casos a dívida contraída foi inteiramente quitada por quem pediu o nome emprestado. Para quase a metade (49%) dos entrevistados, a dívida ainda está em aberto ou sendo negociada, enquanto 30% tiveram de se responsabilizar sozinhos pelo pagamento das compras feita por terceiros. Em média, o valor da dívida chega a R$ 1.520,81.

Considerando os inadimplentes que emprestaram o nome e pagaram ao menos parte da dívida ou ainda estão negociando, 55% deles tiveram que fazer algo para conseguir limpar o nome, principalmente economizar e cortar gastos do orçamento (27%) ou usar parte da reserva financeira que possuíam (20%). Há ainda 11% de pessoas que tiveram de recorrer a empréstimos para conseguir quitar a dívida que outras pessoas fizeram em seu nome.

De acordo com o levantamento, 84% das pessoas que ficaram com nome negativado cobraram a devolução do dinheiro usado para quitar a dívida no seu nome, mas 71% não receberam nenhum pagamento. Em 41% dos casos a pessoa cobrada disse que não teria condições financeiras de pagar a dívida e em outras 25% das situações, a pessoa desapareceu, impossibilitando qualquer tipo de cobrança direta. Em cada dez entrevistados, seis (57%) admitem que a relação com a pessoa ficou abalada após o episódio, sendo que em 18% dos casos a amizade foi rompida.

Depois da amarga experiência de ter o nome negativado por conta de terceiros, a maioria dos entrevistados (62%) disse que não voltaria a emprestar o nome para os outros realizarem compras a prazo. Por outro lado, 20% voltaram a emprestar o nome a outras pessoas. “Quem pede o nome emprestado muito provavelmente já tem dívidas em atraso e está com dificuldades de obter crédito por causa da restrição ao CPF. Sendo assim, quem se arrisca a ajudar esse tipo de pessoa, precisa assumir o risco de não receber o dinheiro ou receber fora do prazo esperado. O recomendável é não emprestar ou emprestar apenas um valor que não fará falta no orçamento”, orienta a economista Marcela Kawauti.


Metodologia

Foram entrevistados 800 consumidores inadimplentes ou que estiveram inadimplentes nos últimos 12 meses nas 27 capitais, acima de 18 anos, de ambos os gêneros e de todas as classes sociais. A margem de erro é de no máximo 3,5 pontos percentuais para uma confiança de 95%.



4 dicas de como manter cutículas hidratadas no frio


O inverno ainda não chegou, mas já devemos nos preparar para a estação mais seca do ano. Não só o clima, como os banhos mais quentes e a redução da quantidade de água consumida no dia, são fatores que favorecem o ressecamento da pele. Adriana Maciel, artista que atende pelo aplicativo Singu, que conecta clientes a profissionais de beleza e bem-estar, reuniu algumas dicas de cuidados. Confira:

Aplicar óleo de cravo da índia
 
Aplique uma gota diretamente na cutícula e massageie bem até o óleo sumir, envolvendo cutículas, unhas e dedos. O ideal é que seja aplicado diariamente.


Creme hidratante com FPS

Tenha sempre com você um creme com filtro solar e reaplique inúmeras vezes durante o dia. A maioria das pessoas esquecem que é importante proteger as mãos dos efeitos do sol, mesmo no inverno.


Esfoliação

A esfoliação das unhas ajuda a eliminar as células mortas e ativa a renovação dos organismos. É possível fazer o seu próprio esfoliante em casa usando apenas açúcar e mel.

A hidratação mais importante do corpo vem de dentro pra fora, consumindo bastante água durante o dia. Existem hoje no mercado inúmeros produtos diferenciados para cuidados com unhas e cutículas, como ceras, canetas hidratantes, óleos e bases. É preciso cuidar da saúde das unhas, para mantê-las sempre bonitas e saudáveis.




Singu

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