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sexta-feira, 4 de maio de 2018

Segurança em piscina: como prevenir e agir em casos de afogamento


Passar um dia relaxando na piscina pode ser incrível, mas já pensou se esse dia
virar um pesadelo por falta de segurança? Ninguém deseja passar por isso.

O Espaço Tur separou algumas dicas de como você pode se prevenir de afogamentos e o que fazer para evitar o pior.








O papel do educador diante da inversão de valores


Educar tem sido missão cada vez mais difícil nos dias atuais


Não só pelos muitos recursos digitais e tecnológicos que parecem “roubar” a infância das crianças, como pelos comportamentos expostos na mídia e em redes sociais que as hipnotizam com conteúdos que estimulam o consumismo, o desperdício e as “trolagens” entre as pessoas.

O mundo virtual vem progressivamente confundindo seus limites com os do mundo real no cotidiano de crianças e adolescentes. O celular e a internet têm mudado a forma de se relacionar com a família, os amigos e os professores.

Como convencer uma criança de 5, 6 anos, por exemplo, de que determinado comportamento é errado quando ela assiste na internet adultos adotando o mesmo comportamento como se fosse algo legal? E, pior, o tal “adulto” ainda é idolatrado e muitas vezes detém boa posição social.

Essa inversão de valores chega às escolas, interfere diretamente no comportamento das crianças em sala de aula e, consequentemente, na relação que esse aluno tem com os demais colegas e com seus educadores.

O professor, que detém autoridade, vem enfrentando cada vez mais dificuldades para impor disciplina e respeito e começa a lidar com sérios problemas, como o aumento da agressividade infantil, a transgressão de regras e a violação dos direitos alheios, entre outras questões.

Diante de tal situação, como o professor deve agir para evitar a disseminação de atitudes agressivas e sem limites, passando do âmbito individual de cada aluno para o coletivo? É verdade que sempre houve situações-problema envolvendo alunos em sala de aula, mas a questão vem tomando dimensões assustadoras.

Primeiro, é preciso entender o porquê de tais comportamentos. A mídia e as redes sociais são parte do problema, mas eles podem ter origem também na falta ou fragilidade de referências morais e afeto, transtornos familiares como violência doméstica ou dificuldade dos cuidadores em estabelecer limites e regras; além de conflitos emocionais, barreiras socioeconômicas ou até distúrbios cognitivos ou mentais.

Por isso, a forma como o educador lida com os conflitos tem papel crucial na formação emocional da criança e do adolescente. Se o professor grita, bate-boca ou resolve as adversidades de forma agressiva, o aluno tende a reproduzir tais atitudes. Não é deste modo que ele exercerá a sua autoridade. Não mais. Mas, diante da multiplicidade de causas e consequências, é insensato buscar receitas mágicas.

O que deve ser buscado gradualmente é a construção e o fortalecimento da confiança e do respeito por meio do diálogo. É difícil? Muito! No entanto, é preciso se aproximar do aluno, adotando uma postura calma, porém assertiva, dando a ele a possibilidade de expressar seus sentimentos, seus problemas e falar sobre seus atos.

Não ignore o que a criança sente ou o que desencadeou aquela atitude agressiva ou desrespeitosa. Estimular o diálogo é dar a ela a oportunidade de se explicar e se retratar, sempre valorizando seus esforços positivos, como manifestações de afeto e senso de responsabilidade; e potencializando a autoestima que o encoraja a superar barreiras.

Os debates em grupo também têm seu valor. Promover atividades e brincadeiras criativas que permitam a interação e a reflexão em torno de situações e comportamentos também ajudam a desenvolver a consciência do coletivo sobre limites e boas condutas, além de promover o envolvimento das crianças e jovens na construção de soluções. A relação escola-família também é de suma importância.

De nada adianta a escola reunir esforços para “civilizar” uma criança se a família não trilhar o mesmo caminho. Por isso, todos os esforços devem ser feitos para aproximar a escola dos pais, a fim de que todos os problemas envolvendo o aluno possam ser debatidos em conjunto na busca de melhorias, não só do desempenho escolar, mas também em torno de comportamentos e hábitos, para que se construa assim a inteligência emocional tão necessária ao convívio em sociedade.

Os educadores têm uma missão importantíssima e fundamental na construção de um mundo mais solidário. Não só em casa, mas também na escola, se aprendem valores, por meio da convivência entre as crianças – já tão diferentes entre si –, e os adultos.

É preciso valorizar a atuação do professor enquanto agente transformador, peça indispensável no desenvolvimento emocional e cognitivo dos alunos. Para tal, é necessário que a Escola e o Poder Público se comprometam a dar a eles condições adequadas de trabalho para que a complexidade de sua profissão e os desafios a que são submetidos diariamente não desmotivem esses educadores no pleno desenvolvimento do processo educativo.






Luis Antonio Namura Poblacion - Presidente da Planneta, engenheiro eletrônico pelo ITA – Instituto Tecnológico de Aeronáutica, com especialização em Marketing e Administração de Empresas e MBA em Franchising pela Louisiana State University e Hamburguer University – Mc Donald´s.


Fonte: Ex-Libris Comunicação Integrada

Ser mãe equivale a ter dois empregos em tempo integral


Pesquisa revela o que muitas mães já sabem, a maternidade é exaustiva e sobrecarrega as mulheres


Ser mãe não é uma tarefa fácil, pois cuidar dos filhos requer energia, dedicação e bastante responsabilidade. Para exercer o “ofício” muitas mulheres optam por sair do emprego e se dedicarem totalmente às crianças. Mas engana-se quem acha que essa é uma escolha fácil e menos trabalhosa, pois uma pesquisa realizada pela companhia norte americana Welch’sFoods revelou que ser mãe equivale a ter 2,5 empregos em tempo integral.

A pesquisa acompanhou a programação semanal de 2 mil mães com filhos entre 5 e 12 anos e constatou que a média de tempo gasto por elas em seus afazeres diários é de 98 horas por semana, ou seja, o tempo é maior que o dobro de um trabalho com carga horária de 40 horas semanais. A jornada dessas mulheres começa por volta das 6h23 da manhã e termina aproximadamente às 20h31, incluindo os finais de semana.

O estudo ainda relatou que essas mães conseguem ter um pouco mais de uma hora diária “livre”, tempo que elas utilizam para ir ao banheiro ou tomar um banho bem rápido. De acordo com a psicóloga Lia Clerot, ter muitas responsabilidades e diversos afazeres é cultural do sexo feminino. “Antigamente as mulheres eram criadas e ensinadas a viver para o lar. De um tempo para cá começaram a trabalhar fora, construir suas carreiras e conquistar sua independência, mas continuam carregando esta responsabilidade”, afirmou.

Ao serem questionadas sobre o que fazem para amenizar a carga do dia-a-dia, as mães que participaram da pesquisa elencaram alguns métodos: apoio de babá, amigos ou familiares; outras recorrem à Netflix e a brinquedos eletrônicos, como Ipads. Quando o assunto é a alimentação, muitas acabam optando por refeições pré-cozidas e então, no momento que resta no fim do dia, relaxam.

“Apesar de não ser recomendado deixar os filhos muito tempo assistindo televisão ou brincando com aparelhos eletrônicos, cada mãe recorre ao que lhe convém ali no momento de aperto. Mas é preciso haver um equilíbrio e tentar mostrar aos filhos outras formas de entretenimento como leitura, brincadeiras e atividade ao ar livre”, recomenda Lia Clerot.

Outro ponto que a psicóloga destaca é buscar apoio no pai da criança. “A sociedade nem sempre preparar os meninos para assumirem sua responsabilidade na paternidade. Mesmo que os pais da criança não morem juntos, é preciso dividir e nem sempre as mães conseguem delegar ou, pior, eles não assumem as tarefas para si. Até porque gerir as tarefas já é uma grande responsabilidade”, destaca a psicóloga.



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