Pesquisar no Blog

sexta-feira, 4 de maio de 2018

Qual moeda levar para a Copa do Mundo na Rússia?


 Rublos, Euro ou Dólar?


Quem pretende acompanhar de perto a Copa do Mundo 2018 vai se deparar com cultura e hábitos bem diferentes do Brasil. Um dos principais eventos esportivos do mundo será na Rússia e os jogos acontecerão em mais de onze cidades, entre 14 de junho e 15 de julho.

Algumas dúvidas podem surgir ao planejar a viagem e saber qual a melhor moeda para levar para a Rússia é uma delas. Pensando nisso, a BeeCâmbio, plataforma de venda de moeda estrangeira totalmente online, separou algumas dicas. 

Confira:


Qual é a moeda oficial da Rússia?

O Rublo Russo é a moeda oficial da Rússia. Mas encontrá-la aqui no Brasil não é uma tarefa fácil, pois são raras as casas de câmbio que vendem. E a mesma coisa acontece por lá, não é tão simples fazer a troca de Real para Rublo.


A Rússia aceita apenas o Rublo?

Mesmo sendo difícil de achar, o Rublo é a melhor moeda para levar para a Rússia. Fazendo o câmbio de Rublo diretamente do Brasil, o comprador evita pagar dois spreads. Além da dificuldade de se comunicar, já que grande parte dos russos não fala inglês.

Porém, a cotação do Rublo Russo pode não ser muito vantajosa. A boa notícia é todos os lugares do país aceitam Dólar Americano e Euro. O troco, por outro lado, sempre será em Rublos. É importante ficar atento na cotação utilizada para não cair em pegadinhas!

Além disso, os melhores hotéis do país disponibilizam máquinas que realizam a troca de Dólar, Euro ou Libra por Rublos. É fácil: basta inserir a nota, olhar a cotação e escolher se aceita ou não fazer a troca de valores.

Cotação do Rublo Russo

É importante lembrar que a cotação pode sofrer variações constantes. O custo de vida na Rússia é mais baixo comparado a outros países da Europa. Faça uma simulação em tempo real pelo site da BeeCâmbio e confira a cotação do dia.


Veja uma lista com preços médios na Rússia em 2018. Lembrando que
 na Copa do Mundo os valores podem aumentar:

Restaurante: Refeição para duas pessoas: RUB 2.600

Combo fast food: RUB 438

Pão: 0.5 kg: RUB 43

Ovos: 10 qnt: RUB 77

Carne: 1 kg: RUB 415

Arroz: 1 kg: RUB 77

Cerveja Nacional: 0,5 litro: RUB 70

Gasolina: 1 litro: RUB 71

Táxi: 1 km: RUB 12 + Tarifa Inicial de RUB 100.

Apartamento: 1 quarto: RUB 29.000


*Preços atualizados em Janeiro de 2018.




Fonte: BeeTech

Franquias nos planos de saúde: novas regras, velhas questões


A regulamentação de uma antiga regra prevista na lei de criação dos Planos de Saúde poderá modificar o mercado da saúde privada no Brasil. As operadoras, a partir do segundo semestre de 2018, poderão cobrar dos segurados franquia de valor equivalente ao da mensalidade, em mecanismo similar ao praticado no mercado de seguros de veículos. Uma medida que serve como tentativa para equalizar o grave cenário administrativo-financeiro do setor.

Segundo as novas regras, os contratos de convênios médicos adotarão franquia e coparticipação - quando o cliente arca com uma parte dos custos do procedimento toda vez que usa o plano de saúde. A partir da publicação da nova norma, as empresas poderão comercializar planos com franquia e coparticipação, mas a parte a ser paga pelo cliente no somatório do ano terá como teto o mesmo valor que ele pagou nos 12 meses. Ou seja, se o valor total pago no ano for de R$ 6 mil (mensalidade de R$ 500), este será o limite para os gastos extras do cliente com franquia e coparticipação.

Sem dúvidas, é uma novidade polêmica que poderá gerar novos rumos para judicialização na saúde. Apesar de ter um limite financeiro, será necessário fiscalizar com mais rigor qual será a prática dos planos para procedimentos cirúrgicos e exames. Isso porque os valores das mensalidades, principalmente para as faixas etárias acima de 40 anos, já são altos e representam intermináveis discussões, inclusive judiciais.

Trata-se de uma nova regra para tentar brecar a falência contínua de operadoras de planos de saúde no Brasil. E uma espécie de desafogo que servirá para contenção de gastos excessivos e procedimentos desnecessários por parte dos beneficiários. Segundo a ANS, este tipo de plano teria uma mensalidade mais baixa. Algumas poucas operadoras possuem esse sistema de coparticipação atualmente, mas o aplicam sem regulamentação.

Importante ressaltar que já passamos por uma crise no setor de saúde como um todo. É certo que as empresas do segmento passam por um momento de
dificuldade financeira, haja vista a crise da classe média e as migrações de clientes para o SUS. Entretanto, utilizar o bolso do paciente para mudar esse cenário é o melhor caminho? Deve-se relembrar que os usuários já sofrem com a ausência de planos de saúde individual, estando obrigados à contratação de planos coletivos, estratégia que as Operadoras criaram para não ter de conceder aumentos segundo os limites impostos pela ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar). 

Por exemplo, uma pessoa (jovem ou idosa), com dificuldades para pagar uma alta mensalidade mensal para manter seu atendimento, poderá trocar de plano para ter uma parente economia e continuar com um mínimo de coberturas. A opção de coparticipação e franquia pode parecer vantajosa em um primeiro momento, mas, se a pessoa ficar doente gravemente ou se acidentar, o custo para o tratamento será inacessível pela via privada. O custo adicional será com certeza superior a todo valor que possa ter sido economizado.

É preciso estudar melhor como essas novas regras funcionarão na prática para não dificultar, ainda mais, a aquisição de planos de saúde pelos trabalhadores. Sem dúvida, a saúde é uma das prioridades do brasileiro. E também um dos custos mais altos dos orçamentos das famílias. 





Sandra Franco - consultora jurídica especializada em direito médico e da saúde, doutoranda em Saúde Pública, presidente da Comissão de Direito Médico e da Saúde da OAB de São José dos Campos (SP) e membro do Comitê de Ética para pesquisa em seres humanos da UNESP (SJC) e presidente da Academia Brasileira de Direito Médico e da Saúde - drasandra@sfranconsultoria.com.br


Novo acordo com o Ministério da Saúde ampliará acesso ao dolutegravir para tratamento de HIV


Aproximadamente 300 mil pessoas que vivem com HIV serão beneficiadas com o novo acordo


A  ViiV Healthcare, companhia  global especializada em HIV — que tem como sócia majoritária a GSK,  e as empresas Pfizer Inc. e Shionogi Limited como acionistas — confirma que a GSK, empresa distribuidora no Brasil,  assinou recentemente um acordo de 12 meses com o Ministério da Saúde brasileiro para o fornecimento do Tivicay (dolutegravir sódico). Este é o maior acordo firmado até o momento para a distribuição do Tivicay globalmente. O primeiro acordo firmado no fim de 2016, colocou o dolutegravir à disposição de pessoas portadoras do HIV como terapia de primeira linha para pacientes não tratados previamente, assim como terapia de terceira linha para pacientes com tratamento prévio.1

Segundo o acordo, a ViiV Healthcare irá prover para o Ministério brasileiro aproximadamente 3,5 milhões de frascos de comprimidos de dolutegravir 50mg, para ser prescrito a aproximadamente 300 mil pessoas que vivem com HIV no Brasil.2

José Carlos Felner, VP e GM da GSK no Brasil, afirma: “Este importante novo acordo com o Ministério da Saúde mostra o valor que o Tivicay traz para o tratamento do HIV em uma ampla gama de perfis de pacientes, com base no sucesso do programa que foi implementado em 2017. Ele também representa outro marco importante em nosso compromisso de acelerar a adesão dos pacientes e expandir o acesso ao tratamento do HIV no Brasil.”

Fazer com que o dolutegravir seja disponibilizado no sistema público de saúde brasileiro, demonstra a estratégia da ViiV Healthcare de estabelecer parcerias com os governos para promover um amplo acesso dos medicamentos a quem mais necessita, levando em consideração o produto interno bruto (PIB) do país, epidemiologia do HIV e as necessidades específicas associadas.

De acordo com o Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV/AIDS (UNAIDS), no fim de 2013 havia a estimativa de 1,6 milhões de portadores de HIV na América Latina, sendo o Brasil o país com a maior prevalência, com 47% dos casos (aproximadamente 750 000 pessoas).3 O Ministério da Saúde relatou que 48 mil novos pacientes iniciaram o tratamento de HIV em 2016 no Brasil.2


Sobre o dolutegravir: 

O dolutegravir é um inibidor da integrase para uso combinado com outros medicamentos antirretrovirais para o tratamento de adultos e crianças com mais de 6 anos (com peso superior a 15 kg) vivendo com HIV. O medicamento age inibindo uma enzima usada pelo HIV - conhecida como integrase - durante o seu ciclo de replicação. Ao se ligar à integrase, ele bloqueia a “transferência de cadeia”, uma etapa do processo de replicação do HIV, e impede a formação de novo vírus. 4

Lançado pela GSK / ViiV Healthcare, com o nome comercial Tivicay, o dolutegravir sódico foi aprovado pelo FDA (órgão regulatório americano), pela Comissão Europeia e pelo Anvisa entre 2013 e 2014. 6-8 O medicamento oferece benefícios como a posologia 1 vez ao dia, alta potência e nível muito baixo de eventos adversos.2,4

O dolutegravir se liga ao complexo integrase-DNA viral por oito vezes mais tempo que o inibidor de integrase raltegravir e 26 vezes mais tempo que o elvitegravir. Essa ligação prolongada é compatível com o potencial de dolutegravir oferecer uma barreira mais elevada para a resistência do vírus.9.10

Tivicay é uma marca registrada do grupo de empresas ViiV Healthcare.




Sobre a ViiV Healthcare:
A ViiV Healthcare é uma empresa global especializada em HIV, criada em novembro de 2009 pela GlaxoSmithKline (LSE: GSK) e pela Pfizer (NYSE: PFE), dedicada a oferecer avanços no tratamento e cuidados para pessoas que vivem com HIV. A Shionogi juntou-se em outubro de 2012. O objetivo da empresa é tomar medidas mais profundas e amplas em HIV / AIDS e realizar uma nova abordagem para a entrega de medicamentos eficazes e novos tratamentos de HIV, bem como apoiar as comunidades afetadas pelo vírus.



Sobre a GSK:
GSK é uma das principais empresas farmacêuticas e de cuidados com a saúde do mundo — está empenhada em melhorar a qualidade da vida humana, permitindo que as pessoas façam mais, se sintam melhor e vivam por mais tempo. Para mais informações visite: www.gsk.com.br





Referências
1 COELHO, N. Saúde oferecerá melhor tratamento do mundo para HIV/aids, 2016. In: DEPARTAMENTO DE DST, AIDS E HEPATITES VIRAIS. Disponível em: <http://www.aids.gov.br/noticia/2016/saude-oferecera-melhor-tratamento-do-mundo-para-hivaids>. Acesso em: 29 mar. 2018.

2 BRASIL. Ministério da Saúde. Ministério da Saúde amplia oferta de tratamento para Aids com medicamento inovador, 2017. Disponível em: <http://hepaids2017.aids.gov.br/pt-br/noticia/ministerio-da-saude-amplia-oferta-do-tratamento-para-aids-com-medicamento-inovador>. Acesso em: 03 mar. 2018.

3 PROGRAMA CONJUNTO DAS NAÇÕES UNIDAS SOBRE HIV / AIDS (UNAIDS). The Gap Report, p.86. Setembro de 2014. Disponível em http: //www.unaids.org/sites/default/files/media_asset/UNAIDS_Gap_report_en.pdf  Último acesso em Março 2018.

4 TIVICAY (dolutegravir sódico). Bula do produto.

5 EUROPEAN MEDICINES AGENCY. Resumo das características do medicamento: Tivicay® (dolutegravir). Disponível em: <http://www.ema.europa.eu/docs/pt_PT/document_library/EPAR_-_Product_Information/human/002753/WC500160680.pdf>. Acesso em: 29 mar. 2018.

6 GOHIL, K. FDA Approves Tivicay (Dolutegravir) for Treatment of HIV-1. Disponível em https://wayback.archive-it.org/7993/20170112023854/http://www.fda.gov/NewsEvents/Newsroom/PressAnnouncements/ucm364744.htm. Acesso em: 12 abr. 2018.

7 VIIV HEALTHCARE. ViiV Healthcare’s new HIV medicine Tivicay (dolutegravir) is approved in Europe. Disponível em: https://www.viivhealthcare.com/media/press-releases/2014/january/viiv-healthcare-s-new-hiv-medicine-tivicay-dolutegravir-is-approved-in-europe.aspx. Acesso em: 12 abr. 2018.

8 DOU, Brasília, DF, 24 de fevereiro de 2014. Seção 1, p. 20.

9 DEANDA, F. et al. Dolutegravir interactions with HIV-1 integrase-DNA: structural rationale for drug resistance and dissociation kinetics. PLoS One;8:e77448. 2013.

10 HIGHTOWER, KE. et. al. Dolutegravir (S/GSK1349572) Exhibits Significantly Slower Dissociation than Raltegravir and Elvitegravir from Wild-Type and Integrase Inhibitor-Resistant HIV-1 Integrase-DNA Complexes. Antimicrob Agents Chemother;55:4552-4559. 2011.


Posts mais acessados