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terça-feira, 6 de março de 2018

Bateu sono após o almoço? Chá verde pode ser um forte aliado na disposição



A cafeína presente na bebida é conhecida por dar aquele boost de energia



Provenientes da planta Camellia sinensis, o chá é a bebida mais consumida no mundo depois da água. Presente principalmente na cultura oriental, o chá faz parte da rotina de milhões de pessoas em todo o mundo. Seja pelo sabor ou pelos diversos benefícios que seus componentes podem oferecer à saúde seu consumo tem crescido e se popularizado.

"Por anos o chá foi associado com a perda de peso, já que tem praticamente zero calorias quando não adicionado de açúcar ou leite, e, portanto, é uma opção de bebida saborosa que não agrega calorias para quem busca uma alimentação equilibrada. Mas muitas pessoas desconhecem que os chás preto e verde, feitos da Camellia sinensis, têm muitos outros benefícios para compor uma alimentação balanceada", explica a nutricionista Gabriela Ghedini.

Dentre os benefícios do consumo diário, o chá verde pode auxiliar na hidratação e possuiu flavonoides que podem melhorar o fluxo sanguíneo e ajudar a diminuir o risco para doenças do coração. Além disso, pode ser consumido a qualquer hora do dia.

Se você sentir fadiga mental e notar que precisa daquele boost nos seus estudos ou no seu trabalho pós-almoço, o chá verde pode ser uma opção interessante. "O chá verde possui naturalmente cafeína. A cafeína é conhecida por dar aquela sensação de alerta e pode ser um ótimo aliado nestes momentos", ressalta a nutricionista.

Os chás contêm cafeína em uma quantidade naturalmente menor do que a do café, com uma atuação interessante para quem quer ficar alerta e focado. Há diversas opções de chás saborizados para aqueles que não são adeptos ao consumo, que agregam sabor ao paladar com combinações de frutas vermelhas, laranja e maracujá, além do tradicional com hortelã.









Gabriela Ghedini - Nutricionista especialista pela Escola Paulista de Medicina. Trabalha em seu consultório com emagrecimento, transformação corporal, avaliação hormonal metabólica, envelhecimento, longevidade e sempre priorizando a qualidade de vida. http://gabrielaghedini.com.br/midia


Tireoide: Essencial para o organismo



Disfunções na glândula podem causar sintomas similares ao da depressão e prejudicar o funcionamento de importantes órgãos

A tireoide é uma glândula em formato de borboleta, que fica localizada na base do pescoço, à frente da traqueia e abaixo da cartilagem conhecida como pomo-de-adão. É responsável por produzir os hormônios T3 (triiodotironina) e o T4 (tiroxina), além de regular a função de importantes órgãos - como o coração, o cérebro, fígado e rins. “ A glândula produz hormônios que são importantes para o metabolismo de todas as células do corpo, podendo interferir de maneira positiva ou negativa no funcionamento de todos os órgãos”, relata o endocrinologista do Hospital Nossa Senhora das Graças, de Curitiba, Dr. André Vianna.

Quando a tireoide não está funcionando adequadamente, pode liberar hormônios em excesso ou em quantidade insuficiente. No hipertireoidismo, que é o excesso da liberação de hormônios, o paciente pode apresentar irritabilidade, emagrecimento, alterações nos olhos, sudorese, taquicardia, arritmias cardíacas, e insônia. “São sintomas que podemos caracterizar como agitado, hiperativo", alerta o médico. 

No caso de hipotireoidismo, a falta de hormônios da tireoide, pode causar inchaço, ganho de peso, lentidão do pensamento e do raciocínio, mal funcionamento do ritmo intestinal, alteração nas unhas, cabelos, pele seca e descamativa, aumento de colesterol entre outros sintomas. O paciente fica hipoativo, “devagar”. “Muitas pessoas diagnosticadas e tratadas com depressão, na verdade podem apresentar hipotireoidismo, pois os sintomas são muito semelhantes ao da doença, e o que caracteriza é o desânimo e apatia”, diz o endocrinologista. 

Problemas relacionados com o funcionamento da tireoide são mais comuns de ocorrerem depois dos 35 anos e com maior frequência em mulheres. Para cada paciente homem, por exemplo, existem pelo menos oito mulheres com algum tipo de alteração nessa glândula. 

O endocrinologista do HNSG, explica que as principais causas de hipotireoidismo e hipertireoidismo são as doenças autoimunes. No hipotireoidismo, a doença conhecida como tireoidite de Hashimoto, provoca a destruição gradual da glândula, pelo próprio sistema imune do organismo. “Não se sabe ao certo o que desencadeia esse processo, mas ele é mais comum em mulheres e pode acontecer em pessoas da mesma família”, afirma o médico. “Já no hipertireoidismo os anticorpos, antes de destruírem a glândula, provocam um estímulo excessivo para a produção de hormônios que pode durar muitos anos em constante hiperatividade”, complementa o endocrinologista. 


Tratamento

Em ambos os casos o tratamento deve ser realizado assim que o paciente é diagnosticado. No hipotireoidismo, deve ser feita a reposição do hormônio que a tireoide deixou de fabricar. Como dificilmente a doença regride, ele deve ser tomado por toda a vida, mas os resultados são muito bons. No hipertireoidismo, o tratamento pode incluir medicamentos, iodo radioativo e cirurgia e depende das características e causas da doença. Deve começar logo e ser prescrito, principalmente na terceira idade, a fim de evitar a ocorrência de arritmias cardíacas, hipertensão, fibrilação, infarto e osteoporose.


Diagnóstico

Para investigar se o organismo possui algum desequilíbrio hormonal, relacionado com a tireoide, o médico sugere acrescentar a dosagem do TSH. Segundo o endocrinologista, Dr. André Vianna, esta é a melhor maneira de saber se a glândula tireoide está funcionando bem. “Como os sintomas de hipo ou hipertireoidismo são facilmente confundidos com os sintomas de outras condições, a melhor maneira é dosar o hormônio TSH”, explica o especialista.
 
Um dos problemas mais frequentes da tireoide são os nódulos, que não apresentam sintomas. De acordo com a Sociedade Brasileira de Endocrinologia, estima-se que 60% da população brasileira tenha nódulos na tireoide em algum momento da vida. Mas isso não significa que sejam malignos. Apenas 5% dos nódulos são cancerosos. Porém o reconhecimento deste nódulo, pode salvar a vida da pessoa e o autoexame, é muito importante. O exame deve ser realizado da seguinte maneira:

·         Olhe-se no espelho de frente e localize a região logo abaixo daquela saliência na garganta, popularmente conhecida como “pomo-de-adão”. Sua glândula tireoide está situada aí.

·         Incline a cabeça para trás, de forma a expor essa região do pescoço.

·         Beba um pouco de água.

·         Quando você engolir a água, a tireoide vai subir e descer. Observe esse movimento e tente perceber alguma saliência ou inchaço na glândula.

·         Repita o teste se você tiver alguma dúvida, e procure o médico.

 

Insônia atinge uma em cada cinco pessoas. Entenda os riscos e soluções para o problema



A insônia é um distúrbio caracterizado pela dificuldade de iniciar e ou manter o sono por um período prolongado. Esse problema é algo comum na vida de muitas pessoas, e segundo a Associação Brasileira do Sono, cerca de 36,5% da população sofrem com os sintomas. 

O incomodo age no organismo de diferentes formas, mas no geral é como se todas as noites você se deitasse na cama e esquecesse como se faz para dormir. Com isso, os dias vão parecendo mais longos e cansativos, fazendo com que as pessoas que têm esse problema sofram com a dificuldade em concentração, raciocínio lento e falta de memória entre outros transtornos causados pela privação do sono. 

As pessoas costumam ter hábitos de sono diferentes, logo, a insônia também as atinge de maneiras distintas. Existem três classificações para a identificar, a aguda, crônica ou intermitente e também pode ser designada como primária, caso seja o principal sintoma apresentado ou secundária, se for consequência de outros fatores que estejam prejudicando o sono. 

Os principais fatores causadores da insônia são o estresse, ambientes e hábitos inadequados, o estilo de vida e transtornos mentais como a depressão, a ansiedade e pânico. Adquirir alguns hábitos saudáveis podem ajudar a melhorar, como alimentação adequada e prática de atividade física regular.

O pilates, modalidade de ginástica que também utiliza a consciência respiratória, faz com que o corpo mantenha o equilíbrio do sistema nervoso autônomo. 

Além dos métodos tradicionais, tratamentos não medicamentosos como a microfisioterapia podem auxiliar no ajuste das horas de sono. Esse tratamento foi desenvolvido por franceses como base na embriologia, filogênese e a anatomia humana. 

O método permite avaliar o ritmo vital dos órgãos e tecidos através de micro toques, procurando perdas de vitalidade e a causa desses desequilíbrios. Além disso, estimula o corpo para que se auto regule e assim possa reencontrar a saúde. 

Algumas doenças se manifestam no corpo através de problemas crônicos, chamadas de agressões primárias. Elas deixam cicatrizes que ficam armazenadas nos tecidos, atrapalhando o funcionamento e desregulando o ritmo vital. Na microfisioterapia o fisioterapeuta, através de micro palpações, procura pelo corpo onde essa "cicatriz" ficou armazenada e reconhece qual tecido (musculoesquelético, tecido do sistema nervo, pele ou até visceral) teve perda de vitalidade, afetando o funcionamento de todo o organismo. 

O papel do profissional é, então, apresentar para o corpo onde estão localizadas essas feridas para que o próprio organismo as elimine. 

A cicatriz patológica é o vestígio deixado pelo agente agressor no corpo, que até tenta reparar o problema, mas não consegue eliminar por uma deficiência do sistema imunológico ou porque a agressão foi muito forte. O resultado é um desequilibro de células e tecidos, atrapalhando suas funções e provavelmente gerando os sintomas que causam a insônia.

Principalmente nos casos em é secundária, há a possibilidade de ser algum distúrbio emocional ou hormonal. O procedimento faz com que o corpo entre em equilíbrio facilitando a organização e eliminando os sintomas primários e consequentemente a insônia. 

Também existem tratamentos medicamentosos que podem ser usados contra a insônia, no entanto eles dificilmente tratam a causa, mas servem para que as pessoas durmam mesmo que não descansando o suficiente.





Fábio Akiyama - Atua na área da saúde desde 2009. É fisioterapeuta e trabalha com a microfisioterapia, terapia que estimula a auto cura através do toque, ou seja, faz com que o corpo reconheça seu agressor e inicie o processo de reprogramação celular. É pós-graduando em técnicas osteopáticas e terapia manual, além da formação em osteopatia visceral, posturologia clinica e equilíbrio neuro muscular. Possui curso na área de tratamento da articulação temporomandibular (ATM) e introdução ao Método Rosen. Em 2014, realizou um curso de especialização em prevenção e tratamento de lesões de membros inferiores e análise biomecânica de corrida, pela The Running Clinic no Canada. Atua desde 2012 também como instrutor de Pilates e treinamento funcional. Em 2015, foi monitor no Instituto Salgado de Saúde Integral no módulo avançado do curso de formação em microfisioterapia. Para saber mais, acesse www.mindtouch.com.br ou mande e-mail para contato@mindtouch.com.br 


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