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segunda-feira, 27 de novembro de 2017

Porque 65% das varizes voltam? Vascular explica!


As chances variam de 7 a 65% de acordo com a literatura médica, mas tem explicação e precaução


Algumas varizes tratadas podem voltar sim, mas se forem provenientes de fatores genéticos, ou seja, em pessoas que herdam essa tendência de algum familiar. “Quando isso acontece, significa que a pessoa possui alterações nas válvulas presentes dentro das veias. E mesmo quando uma veia varicosa é tratada, as outras consideradas ‘normais’ podem vir a se tornarem ‘defeituosas’ futuramente já que possuem a mesma carga genética”, explica Dr. Caio Focássio, cirurgião vascular da capital paulista.
E não é só isso. O vascular conta que outras situações como alterações hormonais,  ficar muito tempo em pé parado ou sentado, ser sedentário e pós ou durante a gravidez são alguns dos fatores que também podem influenciar. “Por isso, quem sofre com o problema precisa manter o acompanhamento médico regular para identificar a volta das varizes e manter o tratamento para evitar as complicações – como as úlceras venosas, por exemplo”, alerta o médico.
Para retardar o reaparecimento das varizes, Dr Caio aconselha realizar medidas que melhorem o retorno venoso, como a prática de exercícios físicos, a manutenção do peso e ainda evitar uso de hormônios femininos. “São medidas que podem ajudar a evitar o problema”.




FONTE: Dr. Caio Focássio - Cirurgião vascular formado pela Faculdade de Medicina da Santa Casa de São Paulo e Membro da Sociedade Brasileira de Angiologia e Cirurgia Vascular. Pós graduado em Cirurgia Endovascular pelo Hospiten – Tenrife (Espanha). Médico assistente da Cirurgia Vascular da Santa Casa de São Paulo.



Quantas cesáreas pode suportar o corpo da mulher?



As cesarianas são indicadas para as mamães com indicação de algum problema de saúde. No entanto, há dúvidas com relação ao número de cesáreas que a mulher pode ter. O ginecologista e obstetra Dr. Domingos Mantelli revela que a mulher pode se submeter a várias cesarianas, mas deve estar consciente dos desconfortos e dos riscos que corre a cada procedimento.

Para o especialista, as gestantes não precisam ter medo e devem conversar sempre com o médico que está cuidando do pré-natal para esclarecer as dúvidas. “O obstetra tem que ter muita habilidade para fazer uma cesariana em mulheres que já tiveram mais de três, devido às alterações anatômicas e aderências das cicatrizes que podem tornar o procedimento cirúrgico cada vez mais complexo e difícil. Além disso, as cicatrizes podem causar obstruções no intestino delgado”, conclui Mantelli.






Dr. Domingos Mantelli - Ginecologista e obstetra com formação em neurolinguística e atuação na área de medicina psicossomática. É formado pela Faculdade de Medicina da Universidade de Santo Amaro (UNISA) e pós-graduado em residência médica na área de ginecologia e obstetrícia pela mesma instituição. Também é autor do livro “Gestação: mitos e verdades sob o olhar do obstetra”.




Eduardo Srur espalha pés gigantes pela cidade para alertar sobre doença genética irreversível




 Em ação da Academia Brasileira de Neurologia, Largo da Batata, Estação Cidade Jardim e Ponte Juscelino Kubitschek vão receber obras que simbolizam os principais sintomas da PAF


Conhecido por suas intervenções urbanas de cunho ecológico e social, Eduardo Srur se volta agora para a área da saúde. Com o objetivo de chamar a atenção do paulistano para a importância de uma doença genética irreversível e pouco conhecida no Brasil, o artista plástico vai espalhar pés gigantes pela cidade.  A ideia é provocar uma reflexão sobre a polineuropatia amiloidótica familiar (PAF), ou paramiloidose, doença de origem portuguesa que afeta milhares de brasileiros e se manifesta por meio de sintomas nos membros inferiores.     

Quem passar pelo Largo da Batata, pela Estação Cidade Jardim ou pela Ponte Juscelino Kubitschek entre os dias 27 de novembro e 11 de dezembro poderá conferir de perto as obras do artista. Cada uma delas está relacionada a um dos sintomas que o paciente com PAF experimenta nos pés: sensação de formigamento, dormência e perda de sensibilidade à temperatura.  Assim, enquanto uma das obras ilustra o pé coberto por formigas, outra o retrata sobre brasas e a terceira traz um pé sobre travesseiros.

Ao ser apresentado à doença, Srur não hesitou em apoiar a ação. "A Arte tem o poder de informar a sociedade de forma lúdica, na esfera simbólica, e assim despertar a consciência para assuntos complexos como uma doença que ataca silenciosamente como a PAF", afirma o artista.

A intervenção faz parte da campanha #PAUSANAPAF, uma iniciativa lançada pela Academia Brasileira de Neurologia em 2016 com o objetivo de mudar o cenário de desinformação que envolve a doença e incentivar o diagnóstico precoce dos pacientes. Para estimular o envolvimento do público com a ação, as três obras estarão acompanhadas por um totem que traz informações sobre a PAF e convida o público a tirar uma foto ao lado da escultura, para depois postar o resultado nas redes sociais com a #PAUSANAPAF.  


A campanha 

Lançada no ano passado, com apoio da Pfizer e de dezenas de craques do futebol, a campanha #PAUSANAPAF promoveu diversas ações ao longo dos jogos de 2016, com foco no Campeonato Brasileiro.  A iniciativa, que teve o pentacampeão Cafu como embaixador voluntário, também contou com a adesão de dezenas de jogadores, de diferentes times, que divulgaram a causa por meio de vídeos em suas redes sociais.

Neste segundo ano da campanha, a iniciativa migrou dos campos para o universo da música. E tem chamado a atenção de artistas de destaque, como Daniela Mercury, Banda EVA, Pabllo Vittar e Carlinhos Brown. Em apoio à causa, os artistas convidaram os fãs para uma pausa durante seus shows, em alusão à paralisação que a doença pode provocar na vida desses pacientes. 


Mais sobre a PAF

Hereditária e irreversível, a PAF provoca a perda progressiva dos movimentos, levando o paciente à morte dez anos após os primeiros sintomas, em média, se não houver tratamento adequado.  Embora ainda não existam estatísticas nacionais oficiais sobre a PAF, estima-se que existam milhares de brasileiros com a doença, o que pode fazer do País uma das nações com o maior número de pacientes no mundo.

Geralmente, os pacientes recebem o diagnóstico entre os 30 e os 40 anos de idade, no auge da vida produtiva. Após as primeiras manifestações nos membros inferiores, em geral os sintomas evoluem para braços e mãos, levando à atrofia e à perda gradual dos movimentos. A progressão da doença é variável entre os pacientes, mas normalmente há uma combinação de sintomas, envolvendo diferentes órgãos.





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