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segunda-feira, 27 de novembro de 2017

CONHEÇA CINCO MITOS E VERDADES SOBRE O GLÚTEN



Nutricionista e consultora da Superbom esclarece as principais dúvidas sobre a proteína


Famoso pelo recente “boom” das dietas que o excluem da alimentação, o glúten é uma proteína que é encontrada na farinha de trigo, aveia, malte, cevada, centeio, entre outros alimentos. Apesar de carregar vitaminas e fibras, em algumas pessoas, pode causar inchaço e desconforto abdominal. Por esse motivo, muitas pessoas ainda têm incertezas sobre os benefícios e malefícios que o glúten traz à saúde.

“É possível substitui-lo por diversos alimentos, como amêndoa e chia, por exemplo. Porém, antes de fazer essa retirada, é imprescindível que o indivíduo consulte um profissional especializado”, afirma Cyntia Maureen, nutricionista e consultora da Superbom, empresa alimentícia especializada na fabricação de produtos saudáveis.

Com o intuito de esclarecer as dúvidas mais comuns sobre o assunto, a especialista cita alguns mitos e verdades do glúten. Confira:


Existe diferença entre a doença celíaca, intolerância e alergia ao glúten

VerdadeA doença celíaca é caracterizada pela inflamação crônica da mucosa do intestino, que pode resultar numa má absorção de nutrientes. Já a alergia é quando a pessoa que consome o glúten produz anticorpos contra o próprio glúten. A intolerância é caracterizada pela dificuldade na digestão da proteína. “Não há ativação do sistema imune e os sintomas são mais leves”, esclarece.

  
Glúten faz mal à saúde

DependeO glúten é prejudicial para quem tem a doença celíaca ou a sensibilidade não celíaca, que é o caso da alergia e da intolerância. “Quando o celíaco ingere glúten, o organismo produz anticorpos contra o intestino delgado, o que gera danos à mucosa intestinal”, explica. Já para os alérgicos, Cyntia conta que os sintomas mais comuns são dores abdominais, vômitos, diarreia e dor de cabeça. Sobre a intolerância, os sintomas são mais leves, sendo que azia, refluxo e acne estão entre os principais deles.

“O ideal é consumir alimentos que contenham a proteína de forma moderada, devido sua relação com o aumento de processos inflamatórios no organismo e, por ser rica em carboidratos, seu excesso pode levar ao sobrepeso e obesidade.”, comenta. Por outro lado, a especialista informa que alimentos integrais que contenham glúten , dentro de uma dieta equilibrada, trazem benefícios para a saúde. “Controle da glicemia e triglicérides e aumento da absorção de vitaminas e minerais são alguns exemplos”.


Doença celíaca, intolerância e alergia ao glúten são problemas sem idade para se manifestar

VerdadeA doença celíaca, a alergia e a intolerância podem aparecer em qualquer idade e para ambos os sexos. “O ideal, então, é se atentar aos sintomas característicos de cada enfermidade. Também é fundamental não deixar de consultar um médico”, alerta.


Remédios e cosméticos não contém glúten

MitoO glúten faz parte da composição de algumas substâncias presentes em medicamentos e cremes. “Hidratante a base de aveia é apenas um dos exemplos. Portanto, os celíacos e alérgicos devem sempre se atentar a ler a bula e rótulos”, afirma.


Não auxilia no emagrecimento

VerdadeExcluir o glúten da alimentação não é o que faz o indivíduo emagrecer. Sua exclusão contribui para a limpeza intestinal e redução da inflamação corporal. “Quando o mesmo é retirado da dieta, automaticamente, corta-se alimentos como pães e massa e, por isso, ocorre a perda de peso. No entanto, esse fenômeno acontece pela diminuição de carboidrato e não necessariamente pela exclusão da proteína em si”, conclui Cyntia, consultora da Superbom.





Boehringer Ingelheim apresenta Vetmedin®, novo aliado no tratamento da insuficiência cardíaca em cães



A novidade chega ao mercado em comprimidos mastigáveis, formato mais prático e seguro, que facilita sua dosagem. O produto conta com princípio ativo que melhora o bombeamento do sangue e do oxigênio e promove a capacidade de contração da musculatura cardíaca. O resultado é mais conforto respiratório e qualidade de vida aos cães.


A Boehringer Ingelheim Saúde Animal, uma das líderes mundiais em saúde animal, anuncia o lançamento de Vetmedin®, moderna tecnologia para o tratamento da insuficiência cardíaca dos cães.

O produto chega ao mercado brasileiro no formato de comprimidos mastigáveis, opção mais prática e segura porque facilita a administração da dosagem e também mais palatável, auxiliando o trabalho dos médicos veterinários e dos tutores.

Vetmedin® possui como princípio ativo Pimobendan, importante inodilatador para uso exclusivo em animais, que promove a vasodilatação – que é o aumento do diâmetro dos vasos sanguíneos, possibilitando que o sangue seja bombeado com maior facilidade – e a capacidade de contração da musculatura cardíaca devido ao seu efeito inotrópico positivo. Além disso, Vetmedin® proporciona melhora clínica do animal, proporcionando mais tempo de sobrevida. As doenças cardíacas não tem cura, no entando o Vetmedin®  é capaz de retardar a evolução da insuficiência cardíaca e oferecer mais conforto e qualidade de vida para o paciente cardiopata. ’’, explica Karin Botteon, médica veterinária e coordenadora técnica de animais de companhia da Boehringer Ingelheim Saúde Animal.

Vetmedin® é adquirido sob prescrição do médico veterinário e está disponível em embalagens com 50 comprimidos de 5 mg e de 1,25 mg.


Doenças cardíacas

A insuficiência cardíaca pode ocorrer devido a alterações valvares, principalmente das valvas mitral e tricúspide, que são aquelas localizadas entre o átrio e o ventrículo ou ainda devido ao enfraquecimento e dilatação da musculatura cardíaca. Ambos os problemas provocam deficiências na entrega do sangue ao organismo e portanto no transporte de oxigênio e nutrientes necessários,  dessa forma sintomas como cansaço, fadiga, tosse  e até falta de ar são comuns.




Boehringer Ingelheim



Estudo apresenta dados nacionais de Prevalência da Infecção pelo HPV



A pesquisa indica uma prevalência geral estimada de HPV de 54,6 %, sendo o HPV de alto risco para o desenvolvimento de câncer presente em 38,4 % dos participantes 


O Ministério da Saúde lançou nesta segunda-feira (27), em conjunto com o Hospital Moinhos de Vento de Porto Alegre (RS), dados preliminares do projeto POP-Brasil-Estudo Epidemiológico sobre a Prevalência Nacional de Infecção pelo HPV. A pesquisa foi realizada em 26 capitais brasileiras e Distrito Federal. Do total de pessoas que participaram do estudo (7.586 entrevistas), 2.669 foram analisadas para tipagem de HPV. Das pessoas testadas, a prevalência estimada de HPV foi de 54,6 %, sendo que 38,4 % destes participantes apresentaram HPV de alto risco para o desenvolvimento de câncer.

A pesquisa faz parte do Programa de Apoio ao Desenvolvimento Institucional do Sistema Único de Saúde (Proadi-SUS). O lançamento será realizado durante o encontro  “Estudo POP-Brasil: resultados e ações para o enfrentamento da infecção pelo HPV”, na Universidade Federal de Ciências Sociais de Porto Alegre (UFCSPA).

A diretora do Departamento de Vigilância, Prevenção e Controle das IST, do HIV/Aids e das Hepatites Virais do Ministério da Saúde, Adele Benzaken, explica a importância desse tipo de estudo para conhecer a prevalência da doença. "Até então, não havia estudos de prevalência nacional do HPV que possam medir o impacto da vacina no futuro. O sucesso da vacinação deve ser monitorado, não somente em termos de cobertura, mas principalmente em termos de efetividade na redução da infeção pelo HPV”, afirmou Adele.

O estudo indica ainda que 16,1% dos jovens tem uma Infecção Sexualmente Transmissível (IST) prévia ou apresentaram resultado positivo no teste rápido para HIV ou sífilis. Os dados finais deste projeto serão disponibilizados no relatório a ser apresentado ao Ministério da Saúde em abril de 2018.

A pesquisa POP-Brasil foi realizada em 119 Unidades Básicas de Saúde e um Centro de Testagem e Aconselhamento nas 26 capitais brasileiras e Distrito Federal, contando com a colaboração de mais de 250 profissionais de saúde. O Estudo identificou os fatores demográficos, socioeconômicos, comportamentais e regionais associados à ocorrência do HPV em mulheres e homens entre 16 e 25 anos de idade, usuários do SUS nas 27 capitais brasileiras.

Até o momento, das 27 cidades incluídas, a maioria concluiu a meta do estudo (Aracaju, Belém, Belo Horizonte, Campo Grande, Cuiabá, Fortaleza, Goiânia, João Pessoa, Macapá, Maceió, Manaus, Natal, Recife, Salvador, São Luís, Teresina e Vitória) e as outras estão em fase de finalização (Boa Vista, Brasília, Curitiba, Florianópolis, Palmas, Porto Alegre, Porto Velho, Rio Branco, Rio de Janeiro e São Paulo).


PERFIL - A população do estudo foi composta por 5.812 mulheres e 1.774 homens, sendo a média de idade de 20,6 anos. A maioria das entrevistas era composta de indivíduos que se autodeclararam pardos (56,6 %), seguido de brancos (23,9 %) e pretos (16,7 %). Apenas 111 indivíduos se autodeclararam amarelos (1,7 %) e 74 indígenas (1,2 %). Essa distribuição é  a mesma observada pelo último censo brasileiro onde os grupos raciais pardo e branco representaram a maioria da população dessa mesma faixa etária.

Em relação à escolaridade, 37,9 % dos jovens referiram estar estudando; 28,3 % interromperam os estudos e 33,8 % concluíram os estudos. A população que compôs o POP-Brasil foi, majoritariamente, da classe C (55,6 %) ou D-E (26,6 %), seguida da classe B (15,8 %) e somente 112 indivíduos foram incluídos na classe A (2,0 %). Dos indivíduos que referiram estar trabalhando, 21,0 % o fazia sem carteira de trabalho assinada (ou trabalho informal – por conta própria), 20,8 % trabalhavam com carteira assinada, 1,0 % era servidor público e 57,0 % somente estudavam.

A maioria dos indivíduos referiu estar em uma relação afetiva estável, sendo que 41,9 % estavam namorando e 33,1% casados (ou morando com o parceiro); o restante estava sem relacionamento, sendo solteiro (24,2 %) ou divorciado (0,7 %).

Dos jovens entrevistados, 15,6 % referiram fumar cigarros, 70,8 % relataram já terem feito uso de bebidas alcoólicas e 27,1 % de drogas, ao longo da vida. A droga mais utilizada foi a maconha (23,7 %). Quanto à saúde sexual, a média de idade de início da atividade sexual foi de 15,3 anos sendo 15,4 anos para mulheres e 15,0 anos para homens.

A diferença média de idade entre parceiros na primeira relação sexual foi de 3,8 anos. Entre as mulheres, 47,7 % já engravidaram, sendo que dessas, 63,4 % tiveram um filho e 35,4 % tiveram 2 ou mais. A idade média para a primeira gestação foi de 17,1 anos. Somente cerca da metade dos indivíduos (51,5 %) referiram usar camisinha rotineiramente e, apenas 41,1 % fizeram uso na última relação sexual. O comportamento sexual de risco foi observado em 83,4 % dos entrevistados, sendo que a média de parceiros sexuais no último ano foi de 2,2 e a média de parceiros nos últimos 5 anos de 7,5.

O estudo é uma parceria do Ministério da Saúde, o Hospital Moinhos de Vento (RS), a Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre (UFCSPA), Universidade de São Paulo (Faculdade de Medicina (FMUSP) – Centro de Investigação Translacional em Oncologia), Grupo Hospitalar Conceição (GHC), Secretarias Municipais de Saúde das capitais brasileiras e Secretaria de Estado de Saúde do Distrito Federal.

Quadro de Prevalência do HPV nas capitais do país

Capitais
Prevalência de HPV
Recife (PE)
41,2 %
Florianópolis (SC)
44,0 %
Maceió (AL)
45,1 %
João Pessoa (PB)
45,6 %
Curitiba (PR)
48,0 %
Manaus (AM)
50,3 %
Belém (PA)
50,8 %
Boa Vista (RR)
51,0 %
São Paulo (SP)
52,0 %
Natal (RN)
52,9 %
Porto Velho (RO)
52,9 %
Fortaleza (CE)
53,4 %
Goiânia (GO)
54,1 %
Fortaleza (CE)
53,4 %
Goiânia (GO)
54,1 %
Teresina (PI)
54,3 %
Rio de Janeiro (RJ)
54,5 %
Aracaju (SE)
54,6 %
Vitória (ES)
55,1 %
Rio Branco (AC)
55,9 %
Porto Alegre (RS)
57,1 %
São Luís (MA)
59,1 %
Macapá (AM)
61,3 %
Cuiabá (MT)
61,5 %
Palmas (TO)
61,8 %
Salvador (BA)
71,9 %
Brasília (DF)
Sem dados suficientes
Campo Grande (MS)
Sem dados suficientes
Belo Horizonte (MG)
Sem dados suficientes
                 
 

Nivaldo Coelho
Agência Saúde



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