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segunda-feira, 27 de novembro de 2017

Açúcar provoca mesma dependência que as drogas



A vontade constante de consumir doce tem uma explicação: o açúcar realmente vicia. A substância, assim como as drogas, tem a capacidade de desenvolver dependência nas pessoas. A endocrinologista do Complexo Hospitalar Edmundo Vasconcelos, Sandra Mara Villares, explica que isso acontece porque uma parte do cérebro é acionada.

A sensação extremamente prazerosa ao consumir doces é percebida não somente pelas papilas gustativas -- presentes principalmente na língua e também em algumas partes do nariz --, mas também pelo cérebro.

Segundo a médica, há áreas no hipotálamo (região encefálica que controla a temperatura corporal, fome e sede, entre outras funções), que são estimuladas quando é feita a ingestão de açúcar, provocando a vontade de consumir novamente.

Assim como as drogas, o açúcar vira vício e funciona como uma espécie de válvula de escape para situações de estresse e tristeza. Sandra Mara Villares comenta que nesses momentos a pessoa vai procurar ingerir açúcar para se sentir melhor.

O que muita gente não sabe é que esse prazer momentâneo pode acarretar problemas futuros sérios. O consumo em excesso do açúcar é ponto inicial para o desenvolvimento de doenças em diferentes partes do corpo.

De acordo com a endocrinologista, o excesso do produto pode ser transformado em gordura no fígado e parte deslocar-se para a circulação sanguínea. Neste caminho, a gordura é armazenada em diferentes locais não usuais, como os músculos, impedindo a entrada de açúcar e acarretando índices de glicose mais elevados.

Em resposta a essa alteração, o pâncreas libera mais insulina, com o intuito de diminuir os níveis glicêmicos.

Sandra Mara Villares alerta que o excesso de gordura desenvolve uma resistência ao hormônio e, com mais açúcar no sangue, as consequências podem ser sentidas em todo corpo, como coração e vasos, levando a síndrome metabólica e podendo desenvolver o diabetes.






Complexo Hospitalar Edmundo Vasconcelos
Rua Borges Lagoa, 1.450 - Vila Clementino, Zona Sul de São Paulo.
Tel. (11) 5080-4000
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Saúde do homem: entenda o que são as disfunções miccionais, problemas que afetam a qualidade de vida de homens



A campanha mundial Novembro Azul, de prevenção ao câncer de próstata, abre espaço para a conscientização de mais aspectos da saúde do homem


Em meio ao Novembro Azul, movimento internacional de conscientização sobre o câncer de próstata, é importante falar também sobre outras doenças que atingem os homens. As disfunções miccionais, por exemplo, referem-se a diferentes problemas relacionados ao funcionamento do trato urinário inferior: bexiga, uretra, próstata, músculos e nervos do assoalho pélvico. A principal manifestação dessas doenças é a dificuldade ou impossibilidade de urinar ou de conter a urina.

Uma das principais causas que leva à dificuldade de esvaziamento vesical é o aumento da próstata, decorrente da Hiperplasia Benigna da Próstata (HBP).

 Segundo a Sociedade Brasileira de Urologia, cerca de 50% dos homens apresentam algum grau de HPB. Além disso, mais de 30% necessitarão de tratamento durante a vida. A doença é caracterizada pelo crescimento benigno da glândula (localizada abaixo da bexiga) a partir dos 50 anos e apresenta sintomas como dificuldade de urinar, jato urinário fraco, sensação de que a bexiga não foi completamente esvaziada, aumento do número de idas ao banheiro durante a noite e vontade incontrolável de urinar. 

O urologista da Rede de Hospitais São Camilo de São Paulo, Dr. Caio Cintra, explica que as queixas relacionadas às disfunções miccionais podem estar relacionadas a diversas doenças. “Bexiga hiperativa, incontinência urinária de esforço, perdas urinárias noturnas e a incontinência urinária de urgência (urge-incontinência) - não dar tempo para chegar ao banheiro - são algumas das manifestações”, comenta o médico. “Quando relacionada a algumas situações de alto risco, como na lesão medular, por exemplo, o descontrole da bexiga pode causar condições clínicas que, se não tratadas, podem levar a quadros de insuficiência renal.”

O urologista explica ainda que as doenças do trato urinário afetam muito a qualidade de vida do homem que, muitas vezes, acredita que as dificuldades na micção são sintomas comuns do envelhecimento e não buscam um diagnóstico. “Mudanças do padrão miccional normal podem ser acusadas por diversas condições clínicas e abrangem todas as faixas etárias, com manifestações e prognóstico diversos. Esse tipo de situação causa grande impacto na qualidade de vida e tem relação direta com quadros de isolamento social e até mesmo depressão.”

Múltiplas são as causas e manifestações das disfunções miccionais, por isso o tratamento depende da avaliação individualizada. O Hospital São Camilo possui equipamentos de ponta e especialistas altamente capacitados para o diagnóstico de todas as doenças urológicas. Nas três Unidades, o atendimento especializado começa já no pronto-socorro e conta ainda com procedimentos modernos como o implante de esfíncter artificial, uma prótese que substitui o mecanismo natural de continência e é considerada uma das soluções mais modernas para o tratamento da incontinência urinária masculina, e o implante neuro modulador sacral, também conhecido como marca passo da bexiga, uma tecnologia usada em todo o mundo e com alto índice de eficácia.

É importante ficar atento aos primeiros sintomas como aumento de idas ao banheiro, incapacidade de controlar a bexiga, ardências e sangramentos ao urinar. Além disso, é de extrema importância procurar um médico urologista ao primeiro sinal.





“Pescoço de texto”: saiba como evitar a dor causada pelo uso excessivo de smartphones e tablets



Postura inadequada pode ocasionar problemas graves e instabilidades na região cervical, artrose precoce e até hérnia de disco


Os casos de “textneck” – pescoço de texto - são cada vez mais comuns e estão diretamente ligados com as tensões na nuca e no pescoço, causadas muitas vezes pelo tempo que a pessoa fica em uma posição incorreta para visualizar a tela do celular ou outros eletrônicos, como tablets e notebook. Atualmente, cerca de 180 milhões de brasileiros possuem smartphones e utilizam esses eletrônicos por mais de três horas por dia.

De acordo com o especialista em ortopedia, traumatologia, cirurgia da coluna vertebral e professor da Faculdade de Medicina Santa Marcelina, Dr. Luiz Cláudio Lacerda, sentir constantes dores de cabeça, dor na região cervical ou um incômodo atrás de um olho pode ser culpa do uso indevido desses eletrônicos. “O problema ocorre pelasalterações da posição do pescoço, que fica inclinado para frente, e que pode levar a dores intensas, como se o pescoço estivesse “queimando”, começando no meio das costas e se estendendo por toda a parte superior do couro cabeludo”, comenta o especialista. 

Com o passar do tempo, esse problema pode se agravar e, em alguns casos, levar a inflamações e lesões que vão da cabeça a costas, É uma dor intensa e debilitante que atinge a região posterior e que se agrava com a extensão e rotação frequente do pescoço. O tratamento envolve repouso, mudança de hábitos e uma vida saudável e ativa, mas se o caso for mais grave é preciso recorrer a medicamentos, medidas de reabilitações como: fisioterapia, pilates entre outros, e em casos mais severos e selecionados os procedimentos cirúrgicos”, orienta Lacerda.

Devido à tensão gerada na musculatura, o “pescoço de texto” ainda pode trazer outras consequências, como: artrose precoce, que atinge as articulações, decorrente do desgaste da cartilageme hérnia de disco, que é uma lesão que ocorria com mais frequência na região lombar e provocava dor nas costas, fraqueza e até travamento da região, hoje com o pescoço de texto esta se tornado mais comum na coluna cervical.

Alguns hábitos precisam ser mudados para melhorar as dores e evitar que o problema se prolongue. Veja algumas dicas do especialista:

 - Evite passar muitas horas utilizando o smartphone; no máximo uma hora e meia podendo ser continua ou fracionada.

 - Coloque o aparelho o mais próximo da altura dos olhos para evitar curvar o pescoço;

 - Faça atividades físicas e alongamentos para fortalecer e relaxar a musculatura;

 - Se a tensão na região estiver muito grande, busque terapias como alongamentos e acupuntura;

- Se a dor começar a ficar muito incômoda, durar mais de 3 dias e não responder a analgésicos simples, procure ajuda médica.






Dr. Luiz Cláudio Lacerda - Mestre em medicina pela Unifesp e especialista em ortopedia, traumatologia e cirurgia da coluna vertebral pelo Hospital Santa Marcelina. Com aprimoramento cirurgia oncológica da coluna vertebral pelo Instituto Ortopédico Rizzoli. Membro da Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia (SBOT), professor da faculdade de medicina do Hospital Santa Marcelina e responsável pelo atendimento na Clínica L&L Ortopedia.




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