A maior parte
das vítimas são jovens; classe social não interfere no ato do crime
Com a popularização dos smartphones, o encarecimento dos
dispositivos e a crise econômica, o roubo e o furto de celulares se tornaram
questões de segurança pública no país. Quase todo mundo tem um conhecido ou já
foi a vítima de ao menos um desses crimes: 40% dos brasileiros já teve o
celular subtraído, segundo pesquisas já realizadas por empresas especializadas.
Os jovens entre 16 e 29 anos compõem a população que mais
sofre com a subtração de celulares: 45,3% já foram vítimas do crime. Entre
pessoas com 50 anos ou mais, o percentual cai para 21,5%, enquanto que, entre
os adultos na faixa etária de 30 e 49 anos, a porcentagem fica dentro da média,
38,7%.
O alto número de jovens roubados pode ser explicado, pois
esse grupo tende a expor mais os dispositivos em público, que muitas vezes
ultrapassam milhares de reais.
Entretanto, o problema ameaça todas as classes sociais de
forma praticamente igual, independentemente do valor de aparelho. 40,2% dos
pesquisados das classes A e B e 39,2% das classes C, D e E já tiveram seus
celulares levados indevidamente.
A medida mais tomada – por 54,5% da população – após
o roubo é realizar o bloqueio do chip e do aparelho. No entanto apenas metade
dos casos são registradas pelas vítimas.
A quantidade de boletins de ocorrências poderia aumentar
conforme a penetração do seguro para celular cresce, já que as seguradoras
exigem a apresentação do documento para ativar a cobertura. Até o momento,
apenas 8,4% das vítimas tinham seguro contra roubo quando tiveram o aparelho levado
pela última vez.
O celular é tão visado pelos assaltantes pois reúne
características muito atrativas para o mercado paralelo. Ele é um item caro, de
alta necessidade, fácil de transportar, esconder e um objeto de status.
Em muitas cidades brasileiras, acontecem investigações e
reforço no policiamento para eliminar esse crime. Porém, na prática, os números
têm aumentado.
Os aparelhos registrados no Cadastro de Estações Móveis
Impedidas (CEMI), alimentados por empresas e órgãos de segurança pública, possuíam,
até maio de 2016, mais de 8 milhões de celulares bloqueados para uso. Para
efeito de comparação, no final de 2015, eram pouco mais de 6 milhões de
registros.
Apenas no Rio de Janeiro, em 2016, quase 20 mil celulares
foram subtraídos, recorde histórico. Para esse ano, espera-se que o número seja
ainda maior, pois entre janeiro e maio, os crimes aumentaram em 23% em
comparação como mesmo período do último ano.
Medidas de prevenção
A prevenção é a melhor forma de evitar que criminosos
levem embora um bem tão preciso. Hoje em dia, ter um celular roubado ou furtado
significa muito mais do que ficar sem fazer e receber ligações, já que os
dispositivos são utilizados para armazenar de fotos, e conversas e até
informações pessoais, como da conta bancária, e do trabalho.
Para evitar o prejuízo, o ideal é manter o aparelho longe
da visão dos criminosos, guardando-o no bolso ou no fundo da bolsa quando o
usuário estiver em um local público. O uso deve ser feito em locais mais
reservados, como uma loja, ou mais seguros, como um banco.
Dentro do carro, é aconselhável utilizar o celular apenas
com o vidro fechado, pois os criminosos têm muitas técnicas para levar
aparelhos nesse tipo de situação. O risco também ocorre no transporte público,
principalmente quando o veículo está prestes a fazer uma parada.
Para amenizar o prejuízo com roubos, existem empresas
especializadas em seguros de celulares. Caso o dispositivo seja roubado, com o
boletim de ocorrência, o usuário pode recuperar o valor do celular, de acordo
com a Nota Fiscal de compra do aparelho, em pouco tempo, evitando passar um
longo período sem este bem hoje indispensável para o dia-a-dia.
É importante, também, que o dono do aparelho opte por um
seguro para celular. A BemMaisSeguro, fornece seguros com valores bem
convidativos. Os seguros protegem os aparelhos contra roubo, furto qualificado,
queda acidental ou queda de líquido. Para contratar o seguro, basta entrar no
site e realizar o procedimento, que é feito totalmente online.
O registro do boletim de ocorrência, inclusive, é
indispensável para que o poder público identifique as zonas mais perigosas para
a prática desse crime e implemente as medidas necessárias no local. Segundo
38,3% dos pesquisados, o dispositivo foi levado há menos de um ano, portanto, o
local de risco ainda pode estar sem o policiamento necessário e com alta
concentração de usuários utilizando os smartphones.