Especialistas
ensinam como identificar e vencer as principais barreiras atrás do volante
Atualmente existem mais de 60 milhões
de motoristas no país, mas cerca de oito milhões de brasileiros ainda têm medo
de pegar no volante, dentre eles, 75% são mulheres. O medo da direção,
também chamado de amaxofobia, pode ter diversas causas, como por exemplo:
acúmulo de experiências passadas envolvendo situações desagradáveis no
trânsito, brigas no trânsito, colisões ou quase bater o carro - até mesmo
situações menores, como receber uma buzinada ou deixar o carro desligar numa
rua movimentada, gerando constrangimento ao condutor, além dos sintomas:
ansiedade, pupilas dilatadas, descargas adrenérgicas, alterações hormonais e
frequência cardíaca alta.
Dirigir é um comportamento que exige
do motorista um desempenho público, todos estão olhando e, por consequência,
emitindo juízo de valor. Ninguém gosta de ser julgado ou achar que está
atrapalhando o fluxo. Pessoas que passam por situações repetidas de
desconforto/insegurança ao dirigir, podem ao longo do tempo, desenvolver uma
verdadeira fobia de trânsito. O envolvimento em situações extremas, como ser
assaltado, atropelar alguém ou sofrer acidente automotivo, mesmo que
indiretamente - ocorrendo com outras pessoas - também pode gerar um verdadeiro
trauma.
Desde fevereiro de 2000, a Autonomia
no Trânsito ajudou cerca de 1.200 motoristas a retornarem às ruas guiando seus
próprios veículos. Os psicólogos Paulo Santana (CRP 06/47035-0) e Fernando
Maeda (CRP 06/77137), que atendem cerca de 40 clientes por mês, criaram a
Autonomia no Trânsito há 17 anos para propor o que o próprio nome diz: dar
autonomia aos motoristas, isso com a ajuda da teoria com a prática, ou seja,
instrução de trânsito com um tratamento emocional e psicológico junto, para
poder identificar os principais pontos de traumas e medos e traçar o melhor
caminho para recolocar esse condutor nas ruas.
O perfil de clientes da empresa é 85%
feminino, destas, 70% tem entre 20 e 40 anos, classe média, com veículo próprio
e empregadas. A média de valores das aulas podem variar de acordo com o
tempo da aula e proposta de treinamento.
“Dos clientes que ensinamos, 95%
passam a dirigir com segurança e eficácia. O método que desenvolvemos
proporciona ao cliente uma experiência de enfrentamento completo, de todas as
situações-problema, seja ela uma simples insegurança ou medo, fobia ou trauma
de trânsito. Nosso diferencial é ter um psicólogo especialista dentro do
veículo, que compreenda mais a fundo as diversas situações que possam surgir ou
serem recorrentes”, comenta Fernando Maeda, sócio e diretor clínico.
Para quem quer perder o medo de
dirigir, os instrutores Fernando Maeda e Paulo Santana separaram algumas dicas:
· Observe
que o trânsito não é formado somente por pessoas intolerantes e agressivas, é
composto também por pessoas que respeitam as leis de trânsito e tem
comportamento de gentileza. Isto ajuda o motorista inicial a se expor com mais
confiança;
· Dirija
com um adesivo indicando “motorista em
treinamento” também
ajuda sinalizando os outros motoristas a compreender os possíveis erros
cometidos por qualquer condutor iniciante, como desligar o veículo ao sair ou
dirigir em velocidade moderada;
· Inicie
o treinamento em vias de menor movimento, pela manhã nas primeiras horas do dia, com menor fluxo de veículos.
Aos poucos, evolua para vias de maior movimento somente quando estiver mais
confiante - quando estiver dominando adequadamente o controle de pedais e
orientação espacial (veículos ao lado e a frente);
· Elabore
um itinerário antes de sair de casa para não ter surpresas durante o
treinamento;
· Convide
um acompanhante para ajudar nas primeiras lições,
alguém paciente e tolerante com os seus erros iniciais;
· Lembre-se
que o respeito ao Código de Trânsito Brasileiro é a melhor forma de direção defensiva,
tendo-o como norma, certamente sua direção melhorará consideravelmente;
· No
caso de persistência da
insegurança ou medo de dirigir, procure ajude de
uma empresa especializada.
Autonomia no
Trânsito
R. Santo André, 278, sala 2 - Centro - Santo André (SP)
Tel.: (11) 4476.5947 | (11) 9 7179-4515 | (11) 9 9902-5291
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