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terça-feira, 10 de outubro de 2017

Obesidade dificulta prevenção e tratamento do câncer de mama



Risco aumenta porque o excesso de peso aparece associado a outras doenças


O câncer de mama é um problema que atinge muitas mulheres em todo o mundo, mas se for diagnosticado precocemente, tem grandes chances de cura. A doença relativamente rara antes dos 35 anos começa a ter maior incidência após os 50 anos. Existem vários tipos de câncer de mama. Alguns evoluem de forma rápida, outros, não. Mas a maioria tem boas chances de cura.

Desde a década de 1990, durante todo o mês de outubro as instituições de saúde fazem campanhas para estimular a participação da população no controle do câncer de mama. O Outubro Rosa é celebrado anualmente, com o objetivo de compartilhar informações sobre a doença, promover a conscientização, proporcionar maior acesso aos serviços de diagnóstico, tratamento e, consequentemente, contribuir para a redução da mortalidade pela doença.

Dentre todos os fatores considerados importantes para a prevenção, a alimentação talvez seja o que precise de mais atenção, pois a obesidade é um marcador de prognóstico ruim para o câncer de mama. 

Segundo o Dr. Marcello Ferretti Fanelli, oncologista do Hospital e Maternidade São Luiz Itaim, alguns dados já solidificados apontam para uma associação de obesidade com câncer de mama, especificamente em tumores que tem velocidades de crescimento mais brandos. “Os tumores mais agressivos aparecem menos relacionado com a obesidade, já os tumores dependentes dos hormônios estrógeno e progesterona têm alta relação”, esclarece o oncologista. 

Esse risco maior se dá porque a excesso de peso normalmente aparece com duas ou mais doenças associadas, fazendo com que esse paciente carregue consigo outros problemas de saúde que podem vir a agravar a sua condição geral, como diabetes, hipertensão ou problemas cardiovasculares, por exemplo.
Para o Dr. Marcello, as pessoas devem preconizar um estilo de vida saudável, com boa alimentação, atividade física regular e interrupção do tabagismo, quando ele é presente. “A prevenção deve ser feita o ano todo e não somente durante as campanhas”, orienta.

O diagnóstico do câncer de mama é feito por meio de biópsia das lesões palpáveis, visíveis ou que foram identificadas em exames de imagem da mama (mamografia, ultrassonografia ou ressonância magnética).

O tratamento sempre é individualizado, pois depende de características importantes como estadiamento, que é o processo para determinar a extensão do câncer e onde está localizado, além das características clínicas do paciente. Pode ser incluído: cirurgia, quimioterapia, radioterapia, terapia alvo ou hormonioterapia, tudo dependerá do diagnóstico. 





Hospital São Luiz
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Dia Mundial da Obesidade



11 de Outubro 

Até 2014, era uma data nacional, mas a partir de 2015, passou a ser uma data mundial. Continuamos a ter o Dia Nacional de Prevenção da Obesidade, em 11 de outubro, mas este dia também passou a ser o Dia Mundial da Obesidade.

Obesidade é uma doença crônica que tende a piorar com o passar dos anos, caso o paciente não seja submetido a um tratamento adequado e contínuo. No Brasil (2013), quase 60% da população tem excesso de peso - na faixa de sobrepeso e obesidade.

Além de reduzir a qualidade de vida, a obesidade pode predispor a doenças como diabetes, doenças cardiovasculares, asma, gordura no fígado e alguns tipos de câncer. A Organização Mundial da Saúde (OMS), inclusive, aponta a obesidade como um dos maiores problemas de saúde pública no mundo. De acordo com o Ministério da Saúde, no Brasil, 30 milhões pessoas adultas são obesas.

Recentemente (20/09/2017), Dra. Maria Edna de Melo, presidente da ABESO e o Dr. Fábio Trujilho, presidente da SBEM, estiveram em audiência com o Ministro da Saúde Ricardo Barros solicitando a inclusão de uma linha de atendimento ao paciente com obesidade no SUS, que atualmente disponibiliza apenas a cirurgia bariátrica. Na ocasião, o ministro concordou e a equipe técnica do ministério deve iniciar nos próximos dias um grupo de discussão com a participação dos especialistas. Na opinião da Dra. Maria Edna de melo, essa linha de tratamento vai corrigir uma deficiência grave no atendimento ao paciente com obesidade. 

"Atualmente, o SUS não oferece o tratamento clínico antes da cirurgia, nem polivitamínicos aos pacientes operados", afirma.

"Tratar obesidade reduz diabetes, hipertensão e várias doenças associadas. Isso tem impacto nos gastos com doenças crônicas e, principalmente, na saúde e qualidade de vida do paciente", conclui.


Informações adicionais:

NO BRASIL (2013) - Quase 60% da população tem excesso de peso (na faixa de sobrepeso e obesidade). 

NO MUNDO - A projeção é que, em 2025, cerca de 2,3 bilhões de adultos estejam com excesso de peso, sendo mais de 700 milhões, obesos. O número de crianças com sobrepeso e obesidade poderá chegar a 75 milhões, caso nada seja feito.





Fontes:
Organização Mundial da Saúde (OMS): http://www.who.int/eportuguese/countries/bra/pt/
Abeso: youtu.be/53Ej2lUUUZg






Dia Nacional de Prevenção da Obesidade – 11 de outubro



 Obesidade é um dos maiores problemas de saúde pública do mundo

Deixar o sedentarismo de lado, dormir bem e manter hábitos alimentares saudáveis são essenciais para prevenção


A Organização Mundial da Saúde (OMS), estima que, em 2025, cerca de 700 milhões de adultos no mundo sejam obesos e 2,3 milhões estejam com sobrepeso. No Brasil, a obesidade é um dos problemas que mais afeta a população. Os dados Vigitel (Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico) do Ministério da Saúde apontam que o excesso de peso cresceu 26,3% em dez anos, de 2006 a 2016, passando de 42,6% em 2006 para 53,8% no ano passado.

O levantamento também mostrou que metade da população brasileira está acima do peso e que o número de obesos aumentou 60%. Os dados comprovam o motivo da obesidade estar no mapa de problemas de saúde pública no mundo. Desde 2008, o dia 11 de outubro foi escolhido como o Dia Nacional de Prevenção da Obesidade.

Segundo a Dra. Tarissa Beatrice Petry, endocrinologista do Centro Especializado em Obesidade e Diabetes do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, os hábitos alimentares dos brasileiros têm impactado diretamente no crescimento da obesidade, interferindo também na prevalência de outras comorbidades como diabetes e hipertensão. “O consumo de bebidas adoçadas e refrigerantes, assim como outras guloseimas ricas em açucares e gorduras, aumentou muito entre os brasileiros nos últimos anos. Isso pode ter contribuído para o crescimento da população obesa”, explica.

Para o diagnóstico em adultos, o parâmetro mais utilizado é o do Índice de Massa Corporal (IMC). Consideram-se obesas as pessoas com IMC superior a 30. Já as que têm IMC entre 25 e 29,9 são portadoras de sobrepeso. O IMC é calculado a partir da divisão do peso pela altura ao quadrado.

A médica enfatiza ainda a importância de a educação alimentar ser estimulada na infância. O número de crianças com sobrepeso e obesidade no mundo pode chegar a 75 milhões, até 2025, segundo a OMS.  “É nessa fase onde são construídos os principais hábitos de alimentação para toda a vida”, alerta Dra. Tarissa.

O tratamento clínico da obesidade é feito por meio de uma mudança de estilo de vida, com reeducação alimentar, adoção de hábitos saudáveis e a prática regular de exercícios físicos.


Tratamentos para a obesidade

Existem quatro medicamentos aprovados pela ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) para tratamento de obesidade. “Muitos pacientes têm boa resposta a essas medicações, mas elas são um complemento ao tratamento. O fundamental é estimular a mudança de estilo de vida, que é a base para qualquer tratamento de perda de peso”.

Quando o tratamento clínico da obesidade não traz os resultados esperados, uma opção é a cirurgia bariátrica. Estudos recentes comprovaram que o procedimento muda o paladar, controla a saciedade e transforma a relação de recompensa com a comida, motivando ainda mais a mudança de estilo de vida.

No Brasil, a cirurgia é liberada apenas para pacientes com IMC igual ou superior a 40kg/m² e pode ser realizada em casos de IMC entre 35kg/m² e 40kg/m², desde que o paciente tenha comorbidades como, por exemplo, o diabetes.

“Quanto mais o obeso espera para procurar tratamento, maior a chance de complicações associadas à doença, como quadros de hipertensão, diabetes, enfarte e derrame. Além de um tratamento adequado, o ideal é unir esforços para investir na prevenção”, explica a médica.

Confira abaixo dez dicas para prevenção da obesidade:


1.       Faça de cinco a seis refeições por dia, com intervalo de três horas entre elas;

2.       Adote uma dieta saudável, rica em frutas, legumes, verduras e cereais integrais;

3.       Evite comer frituras, massas, pães e doces em excesso;
4.       Evite alimentos industrializados e fast food;

5.       Troque o refrigerante por água;

6.       Pratique 30 minutos de exercício físico quatro a cinco vezes por semana. Lembre-se: antes de iniciar qualquer atividade é importante passar por avaliação médica;

7.       Evite comer sentado em frente à TV, mexendo no celular ou computador. A pessoa pode acabar perdendo o controle do que está comendo e acabar ingerindo o alimento muito rápido, demorando mais para saciar a fome;

8.       Utilize mais vezes a escada, ao invés de elevador. Isso aumenta a queima de calorias;

9.       Não faça compras de alimentos nos supermercados antes das refeições e com fome. Isso evita a compra de alimentos mais calóricos;

10.   Durma pelo menos oito horas por dia. A privação de sono provoca impacto no apetite, na fome e no gasto energético.











Hospital Alemão Oswaldo Cruz

www.hospitalalemao.org.br




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