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sexta-feira, 22 de setembro de 2017

FARMÁCIA DOMÉSTICA: SAIBA O QUE MANTER EM CASA QUANDO SE TEM CRIANÇA



Quando se tem criança em casa, é imprescindível ter determinados medicamentos à mão, para qualquer emergência ou outras eventualidades.
Saiba que produtos e medicações são necessários em situações do dia-a-dia, e que possam diminuir o desconforto das crianças.


Recém-nascidos

Já é conveniente ter em casa, antes de ir para a maternidade, os seguintes itens:

1.    Pacote de fraldas de recém-nascidos.

2.    Caixa de hastes flexíveis de algodão.

3.    Algodão, de bolas ou os quadrados, para higiene genital.

4.    Lenços umedecidos de qualidade.

5.    Pacotinhos de gaze estéreis (para higiene genital e/ou limpeza dos
olhos, onde não se deve usar algodão).

6.    Recipientes para acondicionar adequadamente estes produtos.

7.    Sabonete neutro para corpo e cabeça do bebê, que deve ser usado em
pequena quantidade e testado quanto à sensibilidade do bebê.

8.    Álcool a 70% para higiene do coto umbilical (em geral, as
maternidades já fornecem ao bebê).

9.    Garrafa térmica para água morna, para higiene genital.

10.  Tesourinha sem ponta ou cortador reto de unhas.

11.  Pente e escova de cerdas macias.

12.  Termômetro para medir temperatura corporal e outro para medir a temperatura da água do banho.

13.  Pomadas à base de óxido de zinco para prevenir assaduras.

14.  Soro fisiológico para ajudar na higienização das narinas.

15.  Bolsa de água quente e aspirador nasal.

16.  Medicamento antitérmico, inicialmente à base de paracetamol.

17.  Medicamento para gases, conforme orientação do Pediatra.

18.  Cesta para acondicionar todos esses itens.



Crianças maiores

Muitos pais administram medicamentos para as crianças, mesmo com sintomas mínimos. Evite o abuso de medicamentos que você não está acostumado a usar.


Febre:

No caso da febre, ela não é a causa primária da doença. É um aviso do organismo de que algo não vai bem. Deve-se estar sempre atento a possíveis sinais e sintomas como dor de garganta, tosse, moleza, entre outros. No primeiro episódio da febre, os medicamentos podem ser à base de paracetamol, ibuprofeno ou dipirona. Procure utilizar a forma mais aceita pela criança. Os medicamentos em gotas são mais fáceis de memorizar a dose. Há medicamentos com sabores em forma de solução, e também supositórios de dipirona, quando as crianças não aceitam medicamentos por boca. Os remédios para febre também servem para a dor.

Se a febre persistir e houver outros sintomas, é preciso contatar o Pediatra.


Vômitos ou enjôos:

É recomendável sempre ter dois tipos diferentes, mas apenas os indicados pelo Pediatra.


Gases e cólicas:

Para estes casos, o ideal são medicações à base de Simeticona.


Para viagens:

- Lembrar sempre de levar um termômetro.

- Dependendo do destino, não esquecer filtro solar e repelente.

- Se a criança faz uso contínuo de algum medicamento, este certamente deve estar na mala de viagem.

- Os medicamentos citados anteriormente também não devem ser esquecidos.

- Anti-inflamatórios: não são usados rotineiramente, e deveriam ser utilizados apenas com receita médica. Porém, para viagens com maior dificuldade de acesso à assistência médica, é bom ter à mão, de acordo com a recomendação do Pediatra.

- Antibióticos: sempre que possível, converse com o Pediatra antes. Para viagens longas, vale a pena levar o produto de uso costumeiro. É muito complicado comprar este tipo de medicamento em determinadas regiões, principalmente no exterior.

- Antialérgicos: os pais de crianças portadoras de rinite, eczema e asma já sabem qual o medicamento a ser levado. Para eventual alergia alimentar ou picadas de insetos, leve antialérgicos mais modernos e que não dão sono, como a desloratadina ou a fexofenadina. Estes medicamentos servem também para coriza de um resfriado mais forte.

- Asma: geralmente, as crianças asmáticas já têm a sua farmácia especial para crises e medicamentos de manutenção. Quando elas não estiverem acompanhadas pelos pais durante uma viagem, é preciso deixar com os responsáveis as medicações e explicar os horários e as doses. Ainda assim, deixe sempre telefones de contato para uma emergência.

- Diarreia: o melhor é fazer dieta leve e aumentar a oferta de líquidos e/ou soros orais. Podem ser usados probióticos em sachês ou cápsulas.

Em tempo: a automedicação, principalmente para crianças, não é recomendada, com exceção de casos mais simples ou já conhecidos. Também nunca se esqueça de verificar antes se o remédio está dentro da validade. Por isso, mesmo que você já tenha as medicações em casa, ligue antes para o Pediatra do seu filho e explique os sintomas. Assim, será mais seguro medicar a criança. Em alguns casos, indicar remédios por telefone não será suficiente. O médico terá que avaliar pessoalmente a criança para definir o diagnóstico ou solicitar exames.






Dr. Carlo Crivellaro  Pediatra com Título de Especialista em Pediatria pela Sociedade Brasileira de Pediatria; Membro da Sociedade Brasileira de Pediatria; e Membro da Highway to Health International Healthcare Community




Dores na coluna impactam a qualidade de vida e afetam área profissional



Médico do Hospital Samaritano (Barra da Tijuca) explica como prevenir e tratar as temidas lombalgias


Principal causa de afastamento do trabalho, de acordo com o Ministério da Previdência Social, as dores lombares (ou lombalgias, que ocorrem na parte inferior da coluna vertebral) lideram o ranking de auxílios-doença por impossibilidade de realizar atividades profissionais por mais de duas semanas. Esses problemas, conforme aponta a Organização Mundial da Saúde (OMS), atingem mais de 80% da população mundial. Se não forem tratadas adequadamente e não tiverem o devido acompanhamento especializado, essas dores podem piorar e culminar até na necessidade de realização de cirurgias de alta complexidade.

O médico Roberto Feres, coordenador do Núcleo de Ortopedia do Hospital Samaritano (Barra da Tijuca), explica que o surgimento das dores lombares pode estar relacionado a questões degenerativas, como a hérnia de disco, além de alterações mecânicas ou males decorrentes de questões posturais, estresse e traumatismos. Outras causas são as infecções urinárias, os cálculos renais, a endometriose e o herpes-zóster. “Os sintomas de dor na coluna impactam bastante a qualidade de vida das pessoas. Embora sejam causados por diferentes fatores, quando não avaliados por equipe médica, podem, inclusive, prejudicar as atividades laborais dos pacientes”, diz.

O especialista explica que existem algumas formas de prevenir os males de coluna e que, quanto mais cedo essas medidas forem adotadas, menores serão as chances de surgimento de problemas. “As recomendações envolvem o fortalecimento muscular por meio de exercícios acompanhados por profissionais, alongamentos e controle do peso”, diz o médico, acrescentando que, nas situações em que a dor já existe, é preciso investigar as causas do desconforto para que a conduta assistencial seja definida. “Poderá ser necessário o uso de medicamentos específicos, assim como a reabilitação, com a realização de fisioterapia, infiltrações e, nos casos mais graves, cirurgias”, alerta.

Sobre os procedimentos cirúrgicos, Feres observa que, antes de se pensar em uma intervenção na coluna, outras medidas são indicadas. “Até para os casos mais críticos, a recomendação é lançar mão de todas as possibilidades de terapia e, só em último caso, quando todas as alternativas foram esgotadas, realizar a cirurgia”, finaliza.






Entendendo o Lúpus




Tipos de Lúpus

Existem três tipos da doença. O Lúpus Eritematoso Sistêmico (LES), no qual um ou mais órgãos internos são acometidos; o Lúpus Cutâneo, que é restrito à pele e o Lúpus Induzido por Drogas, que surge após a administração de medicamentos, podendo haver comprometimento cutâneo e de outros órgãos – em geral há melhora com a retirada do medicamento que desencadeou o quadro.5,7


Sintomas mais frequentes do LES 

Cansaço, desânimo, febre baixa, perda de apetite, queda de cabelo, inflamação nas articulações - sendo esta observada em mais de 90% dos pacientes. As lesões de pele mais características são manchas avermelhadas no rosto, conhecidas como “lesões em asa de borboleta”. Podem ocorrer ainda manifestações em outros órgãos como rins, pulmão, coração e cérebro.3,5,7


Diagnóstico

Muitas vezes, o LES é confundido com outras doenças, por isso é comum a demora no diagnóstico. Este é feito pela presença de manifestações clínicas combinadas a resultados de exames laboratoriais.3,7


Tratamento

Deve ser individualizado, dependendo das manifestações apresentadas. O médico reumatologista determinará o tratamento mais adequado, sendo fundamental sua revisão constante em consultas realizadas a cada 3 a 6 meses (em períodos de atividade da doença, pode ser necessário acompanhamento mais frequente).5


Mito

O LES não é contagioso e também não é um tipo de câncer. Trata-se de uma doença autoimune, ou seja, o sistema imunológico do paciente ataca o seu próprio organismo.2,7





GSK
www.gsk.com.br



Referências bibliográficas:
1. SENNA, ER. et al. Prevalence of Rheumatic Diseases in Brazil: A Study Using the COPCORD Approach. J Rheumatol, 31: 3, 2004.
2. Associação Brasileira Superando o Lúpus. Saiba mais sobre o Lúpus. Disponível em:<http://lupus.org.br/site/saiba-mais-sobre-o-lupus/>. Acesso em: 20 fev 2017.
3. BORBA, E.F. et al. Consenso de lúpus eritematoso sistêmico. Rev Bras Reumatol, 48(4):196-207, 2008.
4. MONROE, J. Time to roar: stepping out for lupus awareness month, 2014. In: Lupus Foundation of Minnesota. Disponível em: <http://www.lupusmn.org/news/newsstories/time-roar-stepping-lupus-awareness-month/>. Acesso em: 20 fev 2017.
5. Sociedade Brasileira de Reumatologia. Lúpus. Disponível em:< http://www.reumatologia.com.br/PDFs/LES_Cartilha_PDF_COMPLETO_2011.pdf >. Acesso em: 20 fev 2017.
6. YELIN E, et al. Work dynamics among persons with systemic lupus erythematosus. Arthritis Rheum, 57: 56-63, 2007.
7. Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Portaria 100, de 7 de fevereiro de 2013. Protocolo clínico e diretrizes terapêuticas: lúpus eritematoso sistêmico. Disponível em: < http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/sas/2013/prt0100_07_02_2013.html>. Acesso em: 20 fev 2017.






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