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quarta-feira, 8 de fevereiro de 2017

Uso excessivo da tecnologia aumenta risco de brigas conjugais e depressão



Estudo mostrou que quanto maior o uso do celular, menor a satisfação conjugal

Os brasileiros são apaixonados por tecnologia. Prova disso é que 9 em cada 10 possuem um telefone celular, segundo um estudo da Kantar Worldpanel. Porém, estar conectado o tempo todo pode trazer algumas consequências para a vida cotidiana, como, por exemplo, conflitos nos relacionamentos. Afinal, muitos casais deixam de conversar para usar o celular, o que pode gerar afastamento e perda da intimidade.

Um estudo publicado pela Brigham Young University, de Utah, nos Estados Unidos, analisou o impacto da tecnologia nos relacionamentos. Os resultados mostraram que quanto maior o uso do celular, menor a satisfação conjugal, maior o número de discussões e maior o risco de desenvolver depressão.


Estou sendo rejeitado?

Segundo Marina Simas de Lima, psicóloga e especialista em terapia de casal, a leitura que podemos fazer desse estudo vai muito além dos resultados. “Na verdade, quando estamos fazendo uma refeição ou até mesmo conversando sobre como foi o dia, e o parceiro fica navegando no celular, em vez de prestar atenção e interagir conosco, podemos interpretar como uma forma de rejeição, e isso é muito tóxico para qualquer relacionamento”, explica.

Já para Denise Miranda de Figueiredo, psicóloga e especialista em terapia de casal, há ainda a possibilidade de preferir ficar no celular para evitar entrar em contato com os próprios sentimentos ou com problemas que o casal possa estar enfrentando. “Todas as alternativas podem dificultar o diálogo, diminuir a intimidade e contribuir para o aumento das inseguranças vividas nos relacionamentos. Afinal, ninguém gosta de se sentir rejeitado, muito menos pela pessoa amada”, diz a psicóloga.

Esses constantes distanciamentos nas relações, em que o uso da tecnologia ganha destaque e protagonismo, podem provocar queda no humor, baixa autoestima, raiva e ressentimentos, podendo impactar de forma relevante na satisfação da vida conjugal, afirmam as especialistas.


Bom senso é fundamental

Veja algumas dicas preparadas pelo Instituto do Casal que podem ajudar a equilibrar o uso do celular ou de outras tecnologias na vida a dois, diminuindo a chance da tecnologia ter esse papel de destaque nos relacionamentos:
  • O celular é um problema? Se o casal passa mais tempo no celular que conversando, é hora de avaliar o quanto esse hábito está prejudicando a relação.
  • O uso é necessário? Algumas profissões podem exigir que o parceiro ou a parceira fiquem conectados sempre. Mas, quando não for o caso, é importante se desconectar para dedicar-se ao relacionamento e negociar esses espaços de dedicação exclusiva.
  • Silencie: Desligue as notificações e evite usar o celular quando estiverem à mesa, na cama ou fazendo qualquer outra atividade juntos, dentro ou fora de casa. 
  • Preserve o quarto: O quarto do casal deve ser preservado, quanto menos estímulos externos, melhor será a conexão entre os parceiros. Evite colocar televisão, computador e usar o celular nesse cômodo da casa.  
Para Denise e Marina, a conversa entre o casal é essencial para a saúde do relacionamento. A simples presença de um celular inibe a intimidade e a confiança, reduzindo o nível de empatia e compreensão. “É preciso dar valor ao que realmente importa”.



 
Instituto do Casal (IC)


Aprenda a ser feliz e ter disposição para os desafios da vida



Vivemos numa era em que muitas pessoas se relacionam de forma virtual ou se isolam, com medo de se entregar ou fazer a troca humana com os outros. Esse modelo “fast” nos afasta de nossa essência e da possibilidade de nos conhecer melhor.

Temos pressa para alcançar nossos objetivos, metas e resultados, incluindo a imagem do ser humano perfeito, que gera autocobrança e exigência nos relacionamentos. Então, pergunto: a que preço nos lançamos na corrida do sucesso, considerando apenas os valores materiais? Como ficamos na relação conosco mesmo e com o outro? Que planeta estamos alimentando para as futuras gerações?

Este artigo é fruto de pesquisas que pensam o ser humano na sua integridade, considerando os aspectos material, espiritual e relacional. Quando falo em espiritual não destaco nenhuma seita ou religião, apenas a dimensão espiritual presente em todos os seres vivos.

Os aprendizados da vida fazem com que nos dividamos para atender as necessidades, os papéis e as funções em que nos colocamos. Estas partes, às vezes, se encontram e conversam entre si, mas em outras convivem dialogando em oposição. Estas dinâmicas nos afastam de quem somos em essência.

O desafio aqui é reunir ou estabelecer o diálogo consciente com todas as partes que coexistem dentro de nós, buscando sentir a paz interior. E, assim trabalhar pela paz nas relações e no todo.

A paz pressupõe a aceitação de todas as sensações, pensamentos e sentimentos pessoais. Tomar consciência de nós mesmos nos leva ao caminho de fazer as escolhas da vida de forma mais consciente, buscando o contato com a integridade e a harmonia interna. Desta forma, somos nossos próprios tomadores de decisões, ao invés de decisões baseadas em padrões aprendidos.
Os padrões aprendidos podem ser interessantes se realmente estiverem alinhados com a nossa integridade e harmonia enquanto pessoas. A integridade e a harmonia de nosso ser têm como ponto de partida a autoestima, a percepção e a consciência que temos de nosso Eu, da essência que mora dentro de nós e que, mesmo com todas as experiências, continua integro em nós.

Algumas teorias denominam esta parte de Self, centro interior, etc. O importante é saber que existe esta Luz que nos impulsiona à vida e nos diz que somos a manifestação da força Universal e, portanto, merecemos Amor.

Quando conseguimos nos conectar com a expressão desta força, sentimos alegria e disposição para enfrentar os desafios da vida. Conseguimos, ainda, responder aos eventos e circunstâncias de forma consciente, ao invés de nos tornar reativos aos fatos e situações. Enfim, tornamo-nos autorresponsáveis por tudo que chega ou acontece na nossa trajetória.





Eunice Brito é Psicóloga - Consultora, Coach, fundadora da Semilla Treinamento Empresarial e uma das organizadoras da Formação no Modelo de Validação Humana Virginia Satir (www.virginiasatir.com.br) no Brasil. Site: www.semilla.com.br




Agora é lei! Empresas deverão cancelar serviços sem burocracia





Planos de saúde, bancos e TV por assinatura, dentre outros, terão que se adequar 



Cancelar serviços sempre foi uma das principais reclamações dos consumidores. Muitos se prendem há horas em tentativas frustradas para tentar o cancelamento de um simples cartão de crédito ou o convênio médico, por exemplo.

A lei nº 16.383/2017, do deputado estadual André Soares, sancionada pelo governador Geraldo Alckmin e publicada no Diário Oficial de ontem (02-02), determina que os consumidores cancelem serviços de uma forma muito mais prática e eficiente.

A norma obriga que os estabelecimentos que ofertam serviços continuados em todo o Estado disponibilizem o cancelamento dos mesmos por meio da Internet, telefone ou pelo Correio. Os locais têm 60 dias para se adequar a esta nova legislação.

Serviços continuados são aqueles que, quando prestados, se prolongam no tempo, como os de TV por assinatura, bancários, seguros, telefonia, título de capitalização, cursos educacionais, dentre outros. A ideia é proporcionar maior comodidade aos consumidores, garantindo o cancelamento do serviço de forma mais rápida, segura e precisa. 

“A nossa luta não é de hoje, já recebi diversas reclamações de consumidores que não conseguiram cancelar algum serviço. Essa lei traz mais conforto ao consumidor”, justifica o autor da lei, deputado André Soares. 

Em caso de descumprimento da lei, o estabelecimento pode sofrer sanção que vai desde multa até a cassação de licença do local.

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