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sexta-feira, 26 de agosto de 2016

ACREDITAR APENAS NO AMOR ACABA COM A RELAÇÃO




Para fugir dessa ilusão devemos avaliar três elementos básicos para um bom relacionamento a Comunicação, Cooperação e claro, o Amor. Porém, nenhum dos três é mais importante que o outro.

Quem nunca ouviu ou conhece um casal que se ama, mas não consegue mais manter o relacionamento? Atendo quase semanalmente em meu Instituto homens e mulheres que se amam e não conseguem sustentar uma boa relação. 

E exatamente observando e estudando esse cenário que afirmo que é o amor que acaba com os relacionamentos, aliás, mais especificamente, é a falsa crença de que SOMENTE o amor faria um relacionamento ser equilibrado, saudável e feliz. E, acreditar nisso é um padrão quase infantil cujos personagens vivem em uma história de fantasia e as consequências reais são os dramas que vemos diariamente.

Para fugir dessa ilusão, o ideal é no primeiro momento avaliar três elementos básicos para um bom relacionamento a Comunicação, Cooperação e claro, o Amor. Porém, nenhum dos três é mais importante que o outro, pois todos tem a mesma função, a de sustentar a relação. Entretanto, devemos entender que mais que esses três alicerces qualquer atitude não tem validade se não tivermos um objetivo fim. Por exemplo, podemos ter duas pessoas remando em um mesmo barco, se comunicando de forma clara, cooperando com todas as suas forças e se dedicando com amor, porém se elas não tiverem traçado um objetivo só vão gastar energia e não chegarão onde querem.

Por isso, antes de saírem conversando alucinadamente, ou fazendo juras de amor veja quais são os objetivos individuais e a partir disso defina os seus objetivos enquanto casal. Como e onde vocês pretendem estar daqui seis meses, três anos, cinco anos, 10, 30, etc.  Feito isso, você irá perceber que até aquilo que via como um grande problema começa a ficar mais ameno, pois quando se tem um objetivo as dificuldades se tornam menores pois colocamos nosso foco onde desejamos chegar.

Não tenho a pretensão de passar receitas milagrosas, até porque não acredito nisso. Mas, desejo que ao lerem esse texto as pessoas possam perceber qual dos três aspectos (Comunicação, Cooperação e Amor) pode estar minando suas relações e definam, caso ainda não o tenha, qual é o seu objetivo. Tenho certeza que com esses simples passos tudo ficará mais leve e saudável.




Mariana Vieira – Hipnoterapeuta Clínica, com formação internacional, Especialista em Programação Neurolinguística pela The Society of NLP™ e Sócia Diretora da Roma Instituto de Desenvolvimento Humano. E-mail: mariana@romaterapia.com.br site: www.romaterapia.com.br 


5 passos para saber se é melhor terminar ou não o relacionamento



Cátia Damasceno, especialista em relacionamento, conta o que deve ser analisado antes de tomar esta decisão

Quando uma separação é definida, o amor já acabou há muito tempo. É o que explica a coach de relacionamento Cátia Damasceno, criadora do Programa Mulheres Bem Resolvidas, no qual promove um ambiente em que as mulheres possam se sentir realizadas na vida profissional, amorosa, sexual e familiar. Mais do que especialista, Cátia é fisioterapeuta especializada em uroginecologia e já passou pela experiência do divórcio. 

“Foi doloroso, mas necessário”, conta, alertando que as dificuldades podem ser amenizadas caso a decisão seja feita com cuidado e sem precipitação. “É preciso responder a cinco perguntas essenciais para definir o fim de um relacionamento”, conta a especialista.

1- Você pensa em se separar mesmo quando está de “cabeça fria”?
Em uma briga ou discussão, é possível que alguém queira ir embora e sinta o desejo de nunca mais ver o parceiro. “Existe uma grande diferença entre dizer da boca pra fora que você quer ir embora, depois de uma discussão, e ainda pensar seriamente neste assunto no dia seguinte”, conta a especialista. Cátia destaca que discussões não são saudáveis em um relacionamento, mas nem sempre indicam a necessidade de separação. “Questione-se sobre os motivos que levam às discussões e pergunte-se como pode impedir que outras aconteçam”, sugere.

2- Seu relacionamento restringe ou impede suas realizações?
Cátia Damasceno destaca que muitas mulheres não encontram no marido alguém que apoia seus sonhos pessoais ou profissionais. “Um casamento feliz precisa ser feliz para os dois, e não para só uma pessoa”, explica. O amor, segundo a especialista, pressupõe o desejo de que a pessoa amada seja feliz da maneira dela, com a profissão ou o estilo de vida que for da sua escolha. “Um casal que conversa sobre os objetivos e chega a um acordo sobre as decisões dificilmente vai ter problemas, ao contrário dos casais em que uma das partes determina sozinha onde viver, quantos filhos ter, entre outras coisas importantes”, reforça.

3- Seu parceiro não divide os mesmos valores que você?
Valores são os conceitos que norteiam a vida de uma pessoa. Segundo Cátia, é importante que um casal tenha os mesmos valores. “É preocupante quando a mulher prefere uma vida tranquila, mesmo que seja com menos dinheiro, enquanto o homem sacrifica qualquer momento para trabalhar e acumular riqueza”, exemplifica. Cátia também destaca que existem casais que preferem diferentes tipos de investimento, e nunca concordam com o que fazer com o dinheiro. “Antes de tomar qualquer decisão, é preciso sentar e conversar profundamente sobre este assunto”, sugere. A coach de relacionamento indica que os casais podem chegar a um acordo diante deste tipo de problema. “Se isso não for possível, talvez seja a hora de dar mais um passo a caminho do divórcio”. 

4- Não há conversas francas entre o casal, especialmente sobre assuntos como sexo e sentimentos?
“Um casal precisa conversar muito”, alerta. A falta de diálogos honestos e livres de amarras são uma das questões mais importantes a se considerar quando se pensa em divórcio. Cátia alerta que não basta conversar sobre as contas e os planos para as férias, mas sobre sexo e sentimentos. “Conversar sobre as preferências na cama, o que agrada e até mesmo fazer provocações sensuais é algo saudável de manter na rotina do casal”, explica, destacando também a importância de falar sobre sentimentos. “Se você não consegue ser sincera com seu marido, ou não se sente à vontade para falar sobre coisas mais profundas, seu relacionamento com certeza vai enfraquecer bastante”, adverte. 

5- Você não sente mais desejo sexual?
Por fim, Cátia reforça a importância do sexo no relacionamento. “Não é preciso fazer sexo todos os dias, mas se não existe uma frequência que deixa os dois satisfeitos, temos um problema sério”, destaca. A especialista também alerta que existem casais que têm relação sexual, mas não sentem desejo um pelo outro. “Fazer sexo só para cumprir tabela é tão ruim quanto não fazer”, explica. Assim, Cátia indica que vale a pena tentar trazer novidades para apimentar a vida sexual.

Por fim, a especialista sugere que todas estas perguntas sejam pensadas calmamente. “Nenhuma atitude deve ser tomada sem ponderação, mas isso não significa que um casamento ruim precisa ser levado adiante se não fizer os dois felizes”, indica Cátia, sempre positiva quanto ao futuro. “Uma mulher bem resolvida se permite ser feliz e tem a coragem de seguir a vida de separada”, encoraja. “Não é uma questão de declarar guerra aos maridos, mas de deixar claro que toda mulher merece ser feliz por meio de sua própria decisão”.



O hype na cultura gamer: o mercado além do jogo



Engana-se quem ainda acredita que o mercado funciona através da simples oferta e procura. A indústria aprendeu, há anos, que a procura não precisa vir da necessidade real, mas pode ser criada através da propaganda, por exemplo. Bom, no caso da indústria dos games, essa procura criada, ou expectativa, está se tornando uma extensão valiosa do próprio produto.

Aquilo que hoje conhecemos como hype, é justamente toda a ansiedade, expectativa, e todos os produtos adjacentes criados, apenas para discutir, analisar e ansiar por um produto novo. No mundo dos jogos digitais essa ansiedade pode durar anos, já que ela se inicia com o primeiro anuncio de um jogo novo, ou com o fim de um jogo antigo que promete uma continuação ainda melhor.

O hype alimenta o mercado consumidor, faz com que pessoas que não se interessariam pelo produto, passem a se interessar, faz com que a urgência em ter o novo jogo seja tão alta nos fãs que pré vendas esgotem estoques que nem existem, só para citar alguns efeitos dessa “febre”.

Nesse cenário, vemos um mercado consumidor criado a partir de uma promessa, e que se retroalimenta com produtos de conteúdo. Um exemplo disso é a produção de vídeos, podcasts, campanhas promocionais, concursos, análises críticas, etc, todas criadas a partir do hype gerado por um produto que ainda nem existe.

Todo esse conteúdo tem valor. Um valor que faz com que canais do Youtube, blogs, revistas, lojas de jogos e acessórios, empresas diversas, lucrem com uma expectativa em cima de algo que é apenas uma “esperança”.

Desde o anuncio de uma nova produção até seu efetivo lançamento, muito dinheiro se ganha e se perde através do hype. Ele se incorporou à indústria, e quem sabe ganhar dinheiro, está ganhando muito com isso.

O hype também ajuda a melhorar os produtos em que ele se baseia. A expectativa do jogador é tão grande, que melhorias são pensadas para atender às suas grandes expectativas. As desenvolvedoras estão atentas a isso, sabem que é importante estar atento ao mercado, e de vez em quando dar a ele um gostinho do que está por vir.
Essa é a função das feiras de jogos, como a BGS, a E3, ou mesmo a Comic Com que ocorre agora. Ficar excitado de expectativa já se tornou parte da diversão, já é cultural da comunidade gamer. 

Querem ver um exemplo? Pokemon Go. Se você acompanha os canais que falam de jogos, já riu com os absurdos cômicos dos novos “treinadores pokemon”, ou até já se solidarizou com algum acidentado em seu processo de caça.

Nesse caso o hype está tão alto que está incentivando a ilegalidade, só para dar uma noção da dimensão que isso pode tomar. O jogo, com data de lançamento adiada no Brasil, já tem diversos brasileiros jogando através de servers piratas, e também muitos brasileiros com seus smartphones infectados por vírus feitos para atingir a esses “ansiosos” que baixam o jogo através de um canal não oficial.

Isso mostra como o hype pode ser perigoso para o gamer. Grandes lançamentos criam grandes expectativas, e algo que deve ser ressaltado é justamente a importância de lançamentos mundiais.

A época de desconsiderar um mercado consumidor, como o Brasil, já passou. Somos o quarto maior mercado do mundo e o maior da América Latina. Ações que ignoram a expectativa de um público tão grande acabam incentivando coisas como a pirataria. Isso é inevitável.

Esse é um dos motivos pelos quais a UZ Games sempre mantem bons relacionamentos com as distribuidoras e desenvolvedoras. Isso permite que sempre haja produtos disponíveis simultaneamente no mercado nacional e internacional, alimentando os estoques da nossa rede franqueada. Essa é uma medida que a empresa toma visando manter e alimentar o mercado nacional. 

No caso do Pokemon Go, nada podemos fazer, já que ele é uma mídia para celular gratuita, entretanto, é preciso ser consciente. Não se pode ignorar, o hype já é uma das forças da cultura gamer, ignorá-lo é correr o risco de ser deixado para trás.
Hoje em dia estamos muito além dos jogos!



João Mendes - Diretor de Operações da UZ Games.

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