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quinta-feira, 9 de junho de 2016

Brasil é o 2º país mais atingido por e-mails spam com ameaça Dridex



Desta vez, a ameaça utiliza de serviços legítimos com mensagens que intimidam vítima

 Após aparente inatividade do DRIDEX – malware de ameaça aos bancos online, durante o começo deste ano, a Trend Micro empresa especializada na defesa de ameaças digitais e segurança na era da nuvem – observou um aumento repentino em uma campanha de e-mails de spam que afetou principalmente usuários nos Estados Unidos, Brasil, China, Alemanha e Japão.

Existem diferenças significativas desta campanha em particular em relação às aplicadas anteriormente. Em vez das habituais faturas ou notificações falsas usadas como isca, o DRIDEX brinca com o medo das pessoas em terem suas contas comprometidas. Além da mudança nos assuntos de e-mail e do uso macro, o golpe utiliza o Certutil, um programa da Microsoft que configura serviços de certificado, faz backup e restaura componentes da autoridade de certificação para passar a ameaça como um certificado legítimo. Estes dois elementos combinados (uso de macros e do Certutil) podem aumentar a prevalência de DRIDEX e representar desafios para a detecção.


Lucrando com o Medo
A Trend Micro analisou uma mensagem de e-mail que tem como assunto, Conta Comprometida e contém detalhes da suposta tentativa de acesso, incluindo o endereço IP para fazer com que pareça legítimo. No entanto, uma brecha foi encontrada. A mensagem não tem qualquer informação sobre que tipo de conta (e-mail, banco, contas de mídia social, etc.) está comprometida.  Este tipo de notificação normalmente menciona o tipo de conta que um usuário remoto tenta acessar.

Os cibercriminosos talvez, estejam apostando em táticas de intimidação para fazer com que as pessoas abram o arquivo ZIP em anexo, que supostamente tem o relatório completo. Se a vítima for levada a abrir o documento, verá um arquivo em branco instruindo-o a habilitar as funções macro. Isto, é claro, vai iniciar a cadeia de infecção do DRIDEX no sistema.

Com base na pesquisa elaborada pela Trend Micro, o spam executado com o DRIDEX é semelhante ao Locky ransomware com o uso de macros e templates de e-mail idênticos.

Potencializando o Certutil
Em relação aos spams ligados aos ransomwares, é engano imaginar que o DRIDEX perdeu a sua visibilidade no cenário de ameaças. Com as suas novas táticas, como o uso de Certutil e de arquivos Personal Information Exchange (.PFX), um tipo de arquivo usado pelos softwares de certificados que armazena chaves públicas e privadas, o DRIDEX pode recuperar o seu lugar novamente como a principal ameaça de banking online.

Uma vez que o arquivo é baixado no formato PFX, isso evita a detecção do DRIDEX e o uso de macros permite que ocorrências similares passem desapercebidas pelas tecnologias de sandbox. Isto é uma indicação clara de que o DRIDEX está se nivelando para permanecer como a ameaça prevalente de online banking.

O que os usuários e as organizações podem fazer?
Apesar da prevalência da ameaça, os usuários e organizações podem tomar algumas medidas preventivas simples, como não abrir anexos e não habilitar macros quando receber e-mails de fontes desconhecidas.  A Trend Micro aconselha que quando o indivíduo receba e-mails sobre contas comprometidas, primeiro confira e verifique a fonte. 

As empresas podem também criar políticas que bloqueie e-mail com anexos de fontes desconhecidas.  Também é recomendado que organizações eduquem seus funcionários sobre este tipo de ameaça. As soluções de endpoint da Trend Micro, como o Trend Micro™ Security,  Smart Protection Suitese o Worry-Free Business Security podem proteger os usuários e as SMBs contra esta ameaça por meio da detecção de arquivos maliciosos e mensagens de e-mails com spam, bem como bloqueio de todas as URLs maliciosas relacionadas. 

O Trend Micro Deep Discovery que tem uma camada de inspeção e-mail, pode proteger as empresas, detectando anexos e URLs maliciosas. Como tal, ele pode evitar que os sistemas sejam infectados com DRIDEX.

Trend Micro Incorporated- www.trendmicro.com.

Solteiros são os mais ativos nas redes sociais, mostra pesquisa Ipsos




Levantamento em nove regiões metropolitanas aponta que Salvador apresenta mais solteiros dentre os usuários

Sites como Facebook, Instagram e Twitter são os mais acessados entre os solteiros, enquanto os casados fazem uso de tais sites de maneira mais moderada, mostra pesquisa Ipsos. Levantamento da companhia com 38.281 pessoas em nove regiões metropolitanas revela que metade dos entrevistados solteiros que navegam na internet estão em redes sociais. Já entre os comprometidos, o uso é relativamente menor: 40%.  

De acordo com a pesquisa, Salvador tem a maior concentração de solteiros que acessam plataformas como Facebook e Twitter. Seis em cada dez pessoas conectadas da cidade se declaram solteiras, o maior índice entre as nove regiões pesquisadas. Já São Paulo é a cidade com a menor concentração de solteiros conectados - apenas 46% dos entrevistados que utilizam redes sociais na capital paulista estão desimpedidos.  

Já em Curitiba, a dinâmica se inverte: metade dos entrevistados que acessam redes sociais na cidade são comprometidos, comparado com 41% de entrevistados solteiros que utilizam sites como Facebook e Twitter. A região metropolitana com o menor número de pesquisados comprometidos que acessam as redes é Belo Horizonte: menos de um terço (31%) das pessoas que estão em um relacionamento sério declaram utilizar tais sites.  

“Em todas as regiões analisadas, os internautas solteiros superam os comprometidos no uso de redes sociais. Aqueles sem um relacionamento sério usam esses espaços de maneira mais acentuada numa forma de fortalecer relações com sua rede de amigos e conhecidos, enquanto os comprometidos fazem uso mais comedido,” afirma Diego Oliveira, diretor de Ipsos Connect.

União entre o mesmo sexo e filhos 
Os solteiros são mais abertos a aceitar o casamento entre pessoas do mesmo sexo. De acordo com a pesquisa Ipsos, 38% dos solteiros são favoráveis, contra 30% entre os comprometidos.
Quando o assunto é filhos, quatro em cada dez pesquisados comprometidos afirmam que um relacionamento só está completo quando se tem filhos. Já entre os solteiros, apenas um terço concorda com tal afirmação.


Doença renal crônica é silenciosa e atinge cerca de 10% da população mundial



Sem sintomas no início, DRC é a perda progressiva da função dos dois rins e pode causar insuficiência renal, que, somente em 2015, foi responsável pela morte de quase três mil brasileiros

Como não apresenta sintomas nas fases iniciais, a doença renal crônica, se não diagnosticada precocemente e tratada corretamente, pode levar o paciente ao tratamento com diálise (hemodiálise ou diálise peritoneal) e transplante de rim – nos estágios finais.

No Brasil, a insuficiência renal, que é a fase mais avançada da DRC, foi responsável por 2.949 mortes em 2015, segundo dados do Sistema de Informações Hospitalares do SUS (SIH/SUS), fornecidos pelo Ministério da Saúde. Os números levam em conta a Lista Morb CID-10, publicada pelo órgão.
Os homens representam 58,6% do total de óbitos no período (1728 casos), enquanto as mulheres são responsáveis por 41,4% do montante (1221 óbitos). Os números mostram ainda que, em relação a 2011, o número de mortes aumentou 9,3% entre os homens. Já os números femininos apontam crescimento de 8,8%.

Para o doutor Aderbal Angelo Nastri, nefrologista do Hospital Santa Catarina (SP) “em alguns casos a pessoa pode perder 50% da função renal sem notar qualquer alteração em sua qualidade de vida. E, pelo fato de ser ‘silenciosa’, a doença renal crônica esconde um grave risco à saúde, já que apenas exames de urina e de sangue podem detectar o início do problema”.

Principais sintomas
O médico esclarece que os principais sintomas da doença renal crônica são a falta de apetite, cansaço, palidez cutânea, inchaço nas pernas, aumento da pressão arterial, alteração dos hábitos urinários, como, por exemplo, urinar mais vezes durante a noite ou notar a urina com sangue e/ou ‘espumosa’.

Especialista elenca os riscos para a doença renal crônica:
  • §Risco elevado: hipertensão arterial, diabetes mellitus, histórico familiar de doença renal crônica.
  • §Risco médio: enfermidades sistêmicas, infecções urinárias de repetição, litíase renal e uropatias. Crianças com menos de cinco anos de idade e pessoas acima de 60 anos, além de mulheres grávidas, requerem atenção redobrada.
Recomendações para evitar que o caso se agrave
As recomendações para reduzir o risco ou para evitar que o quadro se agrave incluem manter hábitos alimentares saudáveis, controlar o peso, praticar atividade física regularmente, controlar a pressão arterial, beber água, não fazer uso de medicamentos sem orientação médica, não fumar, controlar a glicemia quando houver histórico na família e avaliar regularmente a função dos rins em casos de diabetes, hipertensão arterial, obesidade, doença cardiovascular e histórico de doença renal crônica na família. 


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