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terça-feira, 1 de março de 2016

“Benefícios do fortalecimento do Assoalho Pélvico”






 E mais: passo a passo de exercícios para controlar a incontinência urinária e melhorar o desempenho sexual

Muitas mulheres nunca ouviram falar e outras só conhecem quando os sintomas chegam sem hora marcada.
“Esse problema atinge pessoas de todas as idades e classes sociais, inclusive as gestantes. Desde jovem há como prevenir, tratar e aliviar algumas disfunções como a incontinência urinaria, um incomodo tão presente durante a terceira idade”, explica Vanessa Marques.

De acordo com a fisioterapeuta, o  Assoalho Pélvico é um conjunto de músculos, ligamentos e tecidos de sustentação que revestem a abertura inferior da pelve (bacia). Estão localizados na região dos genitais, mantendo a continência urinária e fecal, ajudando também no desempenho sexual.
A especialista alerta que a falta do fortalecimento dessa região pode acarretar disfunções dos músculos durante a gestação ou parto.  Alterações hormonais, associadas a menopausa Sem contar a diminuição do tônus muscular e perineal, associados ao processo de envelhecimento.
Benefícios do fortalecimento na região:

1-   Sustentação e proteção de órgãos pélvicos;
2-   Prevenção da perda involuntária de urina, no esforço (tosse, espirro), e na urgência;
3-   Prevenção da saída de gazes e fezes
4-   Auxilia no desempenho durante a relação sexual.

Lembrar-se sempre de compartilhar alguma ocorrência de disfunção, como perda de urina ou dificuldades na relação sexual, com seu (sua) Ginecologista. Não tenha vergonha de conversar com seu médico, ele é o profissional mais indicado para lhe indicar o tratamento e o profissional adequado.

Dicas de passo a passo- fortalecimento correto com a fisioterapeuta Vanessa Marques:
“O ideal é agendar uma consulta com uma especialista para que na avaliação a pessoa possa identificar qual seu grau de força, nível de consciência corporal para determinar sua série inicial de treinamento. Sugiro entre 8 a 12 repetições, três vezes ao dia, durante pelo menos 6 meses. Fazer os exercícios após esvaziar a bexiga, em todas as posições, deitada, sentada e em pé”, diz ela.

1- Sente-se confortavelmente com pés e joelhos afastados.
2- Dobre o tronco e apoie os cotovelos sobre os joelhos.
3- Mantenha barriga, pernas e coxas relaxadas.
4- Imagine que esta tentando evitar a perda de gases e urina ao mesmo tempo.
5- Deve sentir uma contração na região entre a vagina e o ânus, como se estivesse levantando.

Dica: Para saber se está fazendo certo, coloque um espelho, onde consiga visualizar a região do períneo. Ao apertar os músculos irá notar que a região da entrada da vagina e ânus irão se aproximar. Se perceber que a vagina abriu , está fazendo a força errada, ou seja, para baixo.
Questionada sobre o prazo para avaliar o retorno, ela explica que entre três e seis semanas após iniciar o treinamento. Porém depende de diversos fatores que são avaliados com profissional especializado, podendo levar até seis meses para ver algum resultado.
 

Vanessa Marques - Fisioterapeuta especialista em Obstetrícia pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). Mestranda em Obstetríca (UNIFESP)- Alterações do assoalho pélvico em gestações múltiplas. Fisioterapeuta responsável pelo ambulatório de fisioterapia em gestação múltipla da Unifesp. Palestrante em empresas com curso de gestantes. Sócia proprietária da empresa Donna Fisio, especializada em gestantes. 

Escolher o sexo do bebê nos tratamentos de Reprodução Assistida é proibido no Brasil



O ginecologista e especialista em Reprodução Humana, Dr. Luiz Eduardo Albuquerque, diretor da Fertivitro, explica sobre as regulamentações e como proceder nesses casos

É comum o casal que se submete a um tratamento de Reprodução Assistida perguntar se é possível escolher o sexo do filho tão desejado, devido ao fato de a fecundação do embrião ser realizada em laboratório. A Fertivitro esclarece que essa prática é proibida no Brasil.
Ainda não existe uma lei brasileira que reconheça a conduta como um crime, mas o Conselho Federal de Medicina (CFM) criou a Resolução nº 1.957/2010, que determina a proibição da sexagem (escolha do sexo) ou seleção de qualquer outra característica biológica do futuro filho, exceto quando se tratar de evitar doenças ligadas ao sexo do bebê que vai nascer, como a hemofilia do tipo A, distrofia muscular de Duchenne, entre outras. A norma ética deve ser aplicada por todas as clínicas de Reprodução Assistida do Brasil.
O ginecologista e especialista em Reprodução Humana, Dr. Luiz Eduardo Albuquerque, diretor Fertivitro, ressalta que é de suma importância os médicos explicarem a seus pacientes sobre a norma, para que não se submetam a procedimentos equivocados. “Orientamos que, de acordo com o Conselho Federal de Medicina (CFM), a conduta é antiética e proibida no Brasil. Qualquer clínica de Reprodução Humana que adote essa prática estará descumprindo uma determinação do CFM e deve ser denunciada ao órgão regulador.”, explica.


Dr. Luiz Eduardo Albuquerque - diretor clínico da Fertivitro, é ginecologista especialista em Reprodução Humana. Mestre em Ginecologia pela Unifesp e pós-graduado em Ginecologia pela Santa Casa de Misericórdia do Rio de Janeiro (RJ), possui o TEGO - Título de Especialista em Ginecologia e Obstetrícia, certificado pela FEBRASGO (Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia).  Em seu currículo internacional destacam-se: título de especialista em Reprodução Humana pelo Instituto Dexeus, certificado em Barcelona, na Espanha; membro da American Society for Reproductive Medicine (ASRM), nos Estados Unidos; e membro da European Society of Human Reproductive and Embriology (ESHRE), na Bélgica.  O profissional atuou como diretor do Núcleo de Esterilidade Conjugal do Centro de Referência da Saúde da Mulher, no Hospital Pérola Byington, em São Paulo (SP), durante os anos de 2001 a 2003. Foi médico do setor de Reprodução Humana da UNIFESP (Universidade Federal de São Paulo), entre 2004 e 2014.

Como o excesso de álcool pode comprometer a visão






Cientistas canadenses estudaram quanto e de que forma a visão é comprometida pelo consumo de bebidas alcoólicas – mesmo quando os níveis de consumo estão dentro de parâmetros aceitáveis. A conclusão é que a visão pode ser prejudicada em até 30% antes mesmo de o bafômetro acusar que a pessoa atingiu ou passou do limite. 
Além de o álcool afetar as habilidades motoras da pessoa e a tomada de decisão, o estudo também revelou uma redução no contraste visual, dificultando a noção de profundidade e a distinção de tudo o que for claro e escuro. De acordo com  Brian Timney, coordenador das pesquisas, no começo da manhã e ao cair da tarde, especialmente quando a luz do sol está baixa, a noção de contraste ajuda muito na hora de evitar um acidente de carro.
Na opinião do cirurgião-oftalmologista Renato Neves, diretor do Eye Care Hospital de Olhos, em São Paulo, olhos avermelhados e reações lentas são sinais claros de ingestão moderada ou alta de bebidas alcoólicas. Mas o pior é o impacto que isso causa no cérebro e, consequentemente, na visão a longo prazo.
“Entre os sintomas mais comuns estão a visão dupla e a visão embaçada. Com a repetição desses episódios, os músculos que controlam o foco da visão ficam comprometidos, prejudicando grandemente a noção de distância e profundidade. Também a visão periférica, que dá uma noção do que está acontecendo ao redor da pessoa, fica altamente prejudicada com o tempo – e isso é especialmente ruim para quem vai dirigir”, diz o médico. 
Neves chama atenção para outro estudo, desenvolvido pela Faculdade de Medicina da Hallym University, na Coreia do Sul, que revela que o consumo de álcool também está relacionado a distúrbios da superfície ocular, como olho seco.  “Quando o consumo de álcool é prolongado, é possível identificar uma mancha permanente nos olhos: vermelha ou amarela. Esse é, inclusive, um dos sinais físicos encontrados nos alcoólatras. Com o tempo, a pressão ocular elevada pode danificar o nervo óptico, resultando em glaucoma e na perda permanente da visão”.


Dr. Renato Augusto Neves - cirurgião-oftalmologista, diretor-presidente do Eye Care Hospital de Olhos (SP) e autor do livro Seus Olhos. (www.eyecare.com.br)

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