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sábado, 20 de fevereiro de 2016

Fisioterapia pode ser aliada na qualidade de vida do diabético





A doença atinge cerca de 9 milhões de brasileiros e as mulheres são as mais afetadas; diabetes pode causar problemas articulares e cardiovasculares

O Diabetes Mellitus é uma doença crônica metabólica caracterizada pelo aumento da glicose no sangue (hiperglicemia). A alteração pode ocorrer devido ao pâncreas não conseguir produzir a quantidade de insulina (hormônio que controla a quantidade de açúcar no sangue) suficiente para suprir as necessidades do organismo. A falta desta substância ou uma falha na sua ação resulta no acúmulo de glicose no sangue e pode causar danos em órgãos, vasos sanguíneos e nervos. Se não tratado, o diabetes causa insuficiência renal, amputação de membros, cegueira, complicações cardiovasculares como AVC (acidente vascular cerebral) e infarto.
A fisioterapia pode se tornar uma grande aliada na vida do diabético que muitas vezes apresenta problemas articulares e cardiovasculares. "O fisioterapeuta irá trabalhar em busca da manutenção e da reabilitação das condições motoras, prevenindo e tratando todos os componentes do movimento humano necessário à maior funcionalidade do paciente. Assim, poderá avaliar e intervir com os diferentes sistemas e subsistemas do organismo tegumentar (pele), sensitivo, de coordenação e do equilíbrio postural que podem ser afetados'', comenta o fisioterapeuta Giuliano Martins, proprietário do ITC Vertebral Ribeirão Preto e diretor regional da Associação Brasileira de Reabilitação de Coluna (ABRColuna).
Segundo Martins, o profissional também pode atuar de forma preventiva às úlceras (lesões superficiais que ocorrem no tecido cutâneo ou mucoso e geralmente aparecem nos pés), amputações, alterações posturais e de funcionalidades e encurtamento musculares. "É  importante não permitir que o diabético se torne inativo. As atividades físicas ajudam a enfrentar as dificuldades e limitações decorrentes da doença'', completa Martins.
Dados - A Pesquisa Nacional de Saúde, realizada pelo Ministério da Saúde em parceria com o IBGE, mostra que a patologia atinge 9 milhões de brasileiros - o que corresponde a 6,2% da população adulta. As mulheres apresentam maior proporção da doença do que os homens (5,4 milhões são mulheres e 3,6 milhões são homens). Os percentuais de prevalência por faixa etária são: 0,6% entre 18 a 29 anos; 5% de 30 a 59 anos; 14,5% entre 60 e 64 anos e 19,9% entre 65 e 74 anos. Para aqueles que tinham 75 anos ou mais de idade, o percentual foi de 19,6%.
Existem alguns tipos de diabetes, entre eles os mais comuns como o tipo 1: conhecido como insulinodependente, onde os pacientes necessitam de aplicações diárias de insulina, pois seu corpo já não produz mais insulina ou é insuficiente. No tipo 2, o organismo gera insulina normalmente, entretanto o corpo se torna resistente à ação do hormônio e as taxas de açúcar no sangue aumentam. Há também o diabetes gestacional, o qual a taxa de glicose do sangue durante a gravidez são elevadas, principalmente quando ocorre um aumento de peso. Após o parto,  os níveis de glicose voltam ao normal.
O ITC Vertebral Ribeirão Preto atende pacientes que possuem diabetes. Martins ressalta a importância deste trabalho na qualidade de vida. "Todos relatam que as atividades que desenvolvemos complementam o tratamento médico e que ficam muito mais dispostos após o acompanhamento. Esses depoimentos são, sem dúvidas, muito gratificantes'', conclui Martins.

ITC Vertebral Ribeirão Preto (Instituto de Tratamento da Coluna Vertebral)
Avenida Presidente Vargas, 2121 - sala 2401
Edifício Times Square
Telefone (16) 3623-3248 - Site : www.itcvertebralribeirao.com.br

IMC saudável para idosos não é o mesmo do recomendado para jovens






Levantamento mostra que prevalência de obesidade no brasileiro aumentou com a idade


O Índice de Massa Corporal (IMC) considerado saudável para os idosos não é o mesmo daquele indicado para os jovens. O médico nutrólogo e Chefe do Departamento de Obesidade e Síndrome Metabólica da Associação Brasileira de Nutrologia - ABRAN, Dr. Paulo Giorelli, explica que “o ideal para os pacientes acima de 65 anos é ter um IMC de 22 a 26,99 kg/m²”. Paralelamente, um levantamento realizado pelo Núcleo de Estudos em Saúde Coletiva, da Universidade Federal de Goiás, evidenciou que a prevalência de obesidade na população brasileira aumentou com a idade e atingiu 17,1% na faixa etária de 55 a 64 anos, 14% na categoria de 65 a 74 anos e 10,5% nos idosos com 75 anos. “É uma preocupação, pois é uma doença que atinge todas as faixas etárias, mas representa um risco maior para os idosos”.
Existe uma relação clara entre a obesidade e o risco de mortalidade. “Para 10% de peso acima do normal a possibilidade de desenvolver alguma comorbidade aumenta em 30%. Podemos destacar diabetes tipo 2, dislipidemias, hipertensão arterial e cânceres”, afirma o médico nutrólogo. Ele alerta que é preciso ter mais atenção em relação ao emagrecimento na terceira idade, e que o paciente não deve aderir nenhuma dieta radical. “Como os idosos são mais afeitos a perda de massa muscular, é preciso ter um cuidado especial para que não haja perda da massa magra. O acompanhamento médico nesses casos é essencial”, reforça. “Além disso, devemos ressaltar para esses pacientes a importância de fazerem varias refeições ao dia, com pouca quantidade de alimentos, assegurando-se a qualidade dos mesmos”, completa.
Medicamentos podem ajudar a controlar a obesidade nos idosos?
Alguns medicamentos podem ajudar no tratamento das doenças e também auxiliar na perda e controle de peso. “Se o paciente apresentar dificuldade em aderir ao tratamento, ou até mesmo se ele não apresentar o efeito desejado, o uso de medicamentos pode ajudar. Todavia, todo remédio só deve ser prescrito sob orientação medica e com acompanhamento regular”, explica o Dr. Paulo Giorelli.


Saúde bucal das mulheres é mais frágil que a dos homens





Numa análise geral, o sexo/gênero de uma pessoa pode ser determinante em várias doenças. Quando o assunto é câncer de mama, por exemplo, a grande maioria dos casos envolve mulheres – embora não se possa desprezar uma parcela ínfima de homens que enfrentam esse mal. As mulheres também sofrem mais de enxaqueca, osteoporose, infecção urinária, doenças autoimunes etc. Em determinados casos, essa desproporção também é grande em termos de saúde oral. De acordo com Artur Cerri, diretor da Escola de Aperfeiçoamento Profissional da APCD (Associação Paulista de Cirurgiões-Dentistas), casos de bruxismo e de DTM (disfunção temporomandibular) são muito mais diagnosticados em mulheres do que em homens.

“O homem praticamente enfrenta uma única mudança importante, que é quando entra na puberdade. Já a mulher, além da puberdade, sofre durante muitos anos com variações hormonais provocadas pela menstruação, gravidez e menopausa. Isso tudo tem impacto principalmente na saúde da gengiva e a torna mais vulnerável a doenças periodontais”, diz Cerri – chamando atenção para a gengivite. De acordo com o cirurgião-dentista, essa é uma doença que chega a afetar três em cada quatro gestantes. Apesar da relação entre gravidez e cárie não estar totalmente bem definida, sempre que possível é importante que a paciente faça um tratamento odontológico bastante minucioso e preventivo antes de engravidar.

De acordo com o especialista, a gengiva da gestante costuma sofrer alterações por conta das variações hormonais, sendo muito comum ocorrer inchaço, sangramento e maior acúmulo de tártaros. “As limpezas regulares são altamente recomendáveis durante a gravidez e no período pós-parto. Já o tratamento da cárie só é recomendado quando pode ser realizado sem uso de anestésicos. Em caso inadiável, o cirurgião-dentista deve programá-lo para o quarto ou quinto mês de gestação. Vale lembrar que procedimentos estéticos devem ser adiados para quando o bebê já tiver nascido, a fim de evitar uma exposição desnecessária a riscos”.

Outro problema que acompanha muito as mulheres é o bruxismo – que é o apertar ou ranger noturno dos dentes. Na opinião do especialista, as causas dessa vulnerabilidade feminina não se encontram apenas nas variações hormonais, mas em fatores comportamentais. “Esse acúmulo de funções e responsabilidades tem levado muitas pacientes a fazer tratamento para dor no maxilar, dor generalizada na face, dor de cabeça, dor de ouvido, perturbações no sono, tensão e rigidez nos ombros etc. E tudo isso é sintoma comum em quem sofre de bruxismo”.

Quando a mulher já entrou na menopausa, principalmente depois dos 60 anos, Artur Cerri diz que o grande problema é a Síndrome da Boca Seca – que também afeta muito mais mulheres do que homens. “Com metade do volume de saliva produzido por uma pessoa jovem, a paciente tem problemas para mastigar e engolir os alimentos. Quando não diagnosticada e tratada a tempo, essa condição pode resultar, inclusive, na perda dos dentes. Os sintomas mais comuns são presença de mau hálito, língua avermelhada ou áspera, sensação ruim na garganta, sede frequente, sensação pegajosa na língua ou mesmo ardência, dificuldade ao falar, feridas nos cantos da boca, fissuras nos lábios e rouquidão. Por isso, além de procurar um cirurgião-dentista, é importante que as mulheres escovem os dentes e façam enxágues diversas vezes ao dia, além de ingerir bastante líquido diariamente e adotar uma alimentação rica em alimentos com alto teor de água”.


Prof. Dr. Artur Cerri - cirurgião-dentista, diretor da Escola de Aperfeiçoamento Profissional da APCD (Associação Paulista de Cirurgiões-Dentistas) – www.apcd.org.br/eap

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