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sábado, 20 de fevereiro de 2016

IMC saudável para idosos não é o mesmo do recomendado para jovens






Levantamento mostra que prevalência de obesidade no brasileiro aumentou com a idade


O Índice de Massa Corporal (IMC) considerado saudável para os idosos não é o mesmo daquele indicado para os jovens. O médico nutrólogo e Chefe do Departamento de Obesidade e Síndrome Metabólica da Associação Brasileira de Nutrologia - ABRAN, Dr. Paulo Giorelli, explica que “o ideal para os pacientes acima de 65 anos é ter um IMC de 22 a 26,99 kg/m²”. Paralelamente, um levantamento realizado pelo Núcleo de Estudos em Saúde Coletiva, da Universidade Federal de Goiás, evidenciou que a prevalência de obesidade na população brasileira aumentou com a idade e atingiu 17,1% na faixa etária de 55 a 64 anos, 14% na categoria de 65 a 74 anos e 10,5% nos idosos com 75 anos. “É uma preocupação, pois é uma doença que atinge todas as faixas etárias, mas representa um risco maior para os idosos”.
Existe uma relação clara entre a obesidade e o risco de mortalidade. “Para 10% de peso acima do normal a possibilidade de desenvolver alguma comorbidade aumenta em 30%. Podemos destacar diabetes tipo 2, dislipidemias, hipertensão arterial e cânceres”, afirma o médico nutrólogo. Ele alerta que é preciso ter mais atenção em relação ao emagrecimento na terceira idade, e que o paciente não deve aderir nenhuma dieta radical. “Como os idosos são mais afeitos a perda de massa muscular, é preciso ter um cuidado especial para que não haja perda da massa magra. O acompanhamento médico nesses casos é essencial”, reforça. “Além disso, devemos ressaltar para esses pacientes a importância de fazerem varias refeições ao dia, com pouca quantidade de alimentos, assegurando-se a qualidade dos mesmos”, completa.
Medicamentos podem ajudar a controlar a obesidade nos idosos?
Alguns medicamentos podem ajudar no tratamento das doenças e também auxiliar na perda e controle de peso. “Se o paciente apresentar dificuldade em aderir ao tratamento, ou até mesmo se ele não apresentar o efeito desejado, o uso de medicamentos pode ajudar. Todavia, todo remédio só deve ser prescrito sob orientação medica e com acompanhamento regular”, explica o Dr. Paulo Giorelli.


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