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segunda-feira, 20 de março de 2023

Domine a arte da linguagem corporal: Como ter sucesso na entrevista de emprego

A linguagem corporal é uma forma de comunicação não verbal que envolve gestos, posturas, expressões faciais e outros movimentos do corpo. É uma parte importante da comunicação, pois pode transmitir mensagens poderosas e influenciar a forma como os outros nos percebem. 

“A linguagem corporal é geralmente mais desafiadora de controlar do que a linguagem verbal, porque muitos movimentos corporais são automáticos e inconscientes. No entanto, é possível aprender a controlar e aperfeiçoar a linguagem corporal por meio de prática e conscientização.” Comenta a gestora de carreira e especialista em comportamento, Madalena Feliciano. 

Na comunicação interpessoal, a linguagem corporal pode ajudar a transmitir emoção, interesse e intenção. Por exemplo, um sorriso genuíno pode transmitir felicidade e simpatia, enquanto um olhar fixo pode transmitir tensão ou agressividade. 

Na comunicação profissional, a linguagem corporal pode ter um grande impacto em entrevistas de emprego, negociações e outras situações de trabalho. Uma postura ereta e um contato visual adequado podem transmitir confiança e interesse na posição, enquanto um comportamento inadequado pode prejudicar a imagem do candidato.

 


É importante lembrar que a linguagem corporal deve ser coerente com as palavras faladas e transmitir uma impressão positiva sobre o indivíduo. Qualquer comportamento ou gesto que possa ser interpretado como negativo pode prejudicar a imagem da pessoa e influenciar a forma como os outros a percebem.

 

A linguagem corporal desempenha um papel importante em entrevistas de emprego, pois pode transmitir mensagens poderosas sobre o candidato. Madalena Feliciano cita dicas essenciais para melhorar sua linguagem corporal e mandar bem em qualquer entrevista, confira: 

 

  1. Postura: uma postura muito relaxada, inclinando-se para trás ou com os braços cruzados pode transmitir uma atitude desinteressada ou defensiva. Manter uma postura ereta transmite confiança e interesse na posição. Sentar-se inclinado para frente pode indicar interesse e entusiasmo. Por outro lado, sentar-se com os braços cruzados pode transmitir uma postura de desinteresse.

    

  2. Contato visual: evitar o contato visual pode transmitir desinteresse ou falta de confiança. Por outro lado, manter um contato visual excessivo pode ser interpretado como ameaçador ou desagradável. Manter contato visual com o entrevistador é importante, pois demonstra que o candidato está focado e engajado na conversa. No entanto, é importante não exagerar e manter um contato visual confortável.

    

  3. Gestos: gestos exagerados ou inapropriados podem distrair o entrevistador e transmitir uma impressão negativa sobre o candidato, como falta de profissionalismo ou nervosismo. Gestos expressivos e naturais podem ajudar a transmitir emoção e interesse, mas é importante não exagerar e evitar gestos que possam ser interpretados como agressividade.

    

  4. Expressões faciais: expressões faciais inapropriadas, como franzir a testa ou fazer caretas, podem transmitir desconforto, desconfiança ou falta de interesse. As expressões faciais são importantes, pois podem transmitir emoção e entusiasmo. Sorrir de forma natural e adequada pode ajudar a estabelecer uma conexão positiva com o entrevistador.

    

  5. Aperto de mão: um aperto de mão firme e confiante pode transmitir uma impressão positiva, mas é importante evitar apertos de mão excessivamente fortes ou fracos que possam transmitir insegurança ou agressividade.

 

  6. Tom de voz: um tom de voz firme e seguro e com falas congruentes certamente farão grande diferença, portanto falar alto demais ou baixo, podem transmitir arrogância ou insegurança. Alinhe seu tom de voz com o tom do seu entrevistador.

    

É importante lembrar que a linguagem corporal deve ser coerente com as palavras faladas e transmitir uma impressão positiva sobre o candidato. Qualquer comportamento ou gesto que possa ser interpretado como negativo pode prejudicar a imagem do candidato e influenciar a decisão do entrevistador. 

“A linguagem corporal é uma parte importante da comunicação em entrevistas de emprego, e pode ajudar a transmitir mensagens positivas sobre o candidato. É importante ser consciente da própria linguagem corporal e como ela pode ser interpretada pelo entrevistador.” Finaliza Madalena Feliciano.

 

Madalena Feliciano - CEO de três empresas, Outliers Careers, IPCoaching e MF Terapias, consultora executiva de carreira e terapeuta, atua como coach de líderes e de equipes e com orientação profissional há mais de 20 anos, sendo especialista em gestão de carreira e desenvolvimento humano.

Finanças pessoais: como se livrar dos pesadelos e focar nos sonhos

Planejar as finanças pessoais permite entender quais são as formas mais seguras para atingir um determinado objetivo. Mesmo não possuindo a renda dos sonhos, com uma organização orçamentária é possível estabelecer metas respeitando o seu poder aquisitivo ou, ao menos, ter uma noção de como agir para chegar lá. 

Entretanto, esse planejamento não é uma realidade para a maioria dos brasileiros, já que o país possui um índice de qualidade de educação financeira baixo, mesmo sendo a 10º economia do mundo. Uma pesquisa da Onze, aponta que 74% dos brasileiros dizem que o dinheiro é sua maior fonte de preocupação.  

Entendo que o ponto de partida para ter mais segurança financeira é estabelecer metas, anotando tanto os custos daquilo que deseja conquistar quanto dos seus próprios rendimentos e contas. A partir disso, avaliar e respeitar a priorização dos gastos a fim de garantir a ordem com que as despesas devem ser priorizadas. 

É claro que, mesmo com um planejamento adequado, é importante que a gente avalie a situação socioeconômica do país, que influencia diretamente na qualidade de vida da população. Por isso, entendo também que as empresas têm um papel fundamental em fornecer essa saúde financeira aos seus colaboradores, pois grande parte não tem esse tipo de orientação. 

Afinal, pessoas estáveis financeiramente são mais propensas a aumentar seu capital, estabilizar suas despesas e, consequentemente, alavancar o crescimento econômico/patrimonial. A partir disso, elas possuem mais possibilidades de realizar sonhos e sair dos ciclos de endividamento, pois esse cenário estimula um futuro mais consciente.

Vejo que muitas pessoas não iniciam esse processo de reeducação financeira e os riscos estão relacionados justamente a um agravamento da sua situação financeira, pois quanto maiores os gastos por impulso, como despesas desnecessárias e acesso descontrolado a linhas de crédito, maiores são as chances de você contrair várias dívidas ao mesmo tempo.

Posso concluir afirmando que o planejamento financeiro permite entender os caminhos que existem para atingir um determinado desejo pessoal ou profissional, realizando sonhos e se desprendendo de antigos pesadelos relacionados a ciclos de dívidas. Além disso, quando a gente se dispõe a fazer o planejamento financeiro, ele se torna um grande incentivador para transformar a atual realidade.

 

Lucas Radd - sócio-fundador e CEO da Rufy, plataforma de saúde financeira, destinada para pessoas e empresas, interessadas em oferecer o sistema como benefício aos colaboradores.


Cinco dicas para aumentar a produtividade estudando on-line

Organização de prioridades e redução do tamanho das tarefas são alguns dos mecanismos para evitar a procrastinação

 

Os maiores desafios de quem estuda on-line giram em torno do comportamento social e do engajamento. Se desvencilhar de práticas como o adiamento de tarefas para muitas pessoas pode não ser algo simples, pois demanda um grande esforço e o resultado só é perceptível a longo prazo.

É fundamental que os alunos possuam estratégias de produtividade para aumentar o rendimento e potencializar o processo de aprendizagem. Para aumentar a eficiência nos estudos, a Gama Pré-Vestibular, curso preparatório com aulas online ao vivo, elencou algumas práticas que podem ser empregadas. 

 

  • A montagem do plano de estudos deve ser feita sempre antes da semana iniciar, na semana anterior ou no final de semana prévio 

É necessário estabelecer um tempo líquido possível para estudo, ou seja, devem ser retirados dos momentos de aula, atividades extra-curriculares e cuidados pessoais. Vale ressaltar que no início de uma rotina, sempre deve ser priorizada a formação do hábito, e não a intensidade dos estudos. Por isso, o plano deve ser evoluído gradualmente.

 

  • Reduzir o tamanho das tarefas  

Uma atividade que leva um tempo maior rapidamente é encarada como de alto esforço e de recompensa tardia pelo cérebro. Por isso, fragmentar as tarefas em pequenos pedaços ajuda na conclusão delas de forma eficaz e otimizada.

 

  • Estabelecer metas palpáveis e claras no plano de estudos 

Quanto mais a meta for específica, mais fácil de cumprí-la. Por exemplo: “Fazer 10 questões da aula 3 de Geografia” e não “estudar Geografia”.

 

  • Manter um espaço na agenda para possíveis imprevistos 

Imprevistos acontecem, e como não temos como saber o que acontecerá, é importante manter um momento ao final da semana para cumprir os estudos que ficaram atrasados durante a semana. Isso funciona como uma válvula de escape e reduz a ansiedade quando não é possível seguir fielmente o plano.

 

  • Encontrar um ambiente adequado para as tarefas  

O espaço interfere tanto na procrastinação quanto na manutenção do foco. No ponto de vista dos estudos, na aula on-line o aluno pode  fechar a câmera e se comportar da maneira que quiser sem que haja um controle para isso. Dessa forma, as únicas coisas que fazem com que ele mantenha o foco na aula são o engajamento que o professor propõe naquele momento e, claro, da própria capacidade do estudante manter-se focado. 

De acordo com Lorenzo Tessari, COO da Gama Pré-Vestibular, as instituições devem dar suporte pedagógico quase que incondicional para os alunos. “Se tornar o ensino online reduz custos, o serviço pode ser aprimorado em compensação. É necessário que os alunos possuam um acompanhamento de um mentor ou pedagogo para guiar o aluno nesse processo”, explica.

Lorenzo pontua que outra forma de auxiliar os alunos é aplicar metodologias ativas que envolvam o aluno para os mesmos se sentirem engajados nas atividades. “Hoje já existem inúmeras plataformas que trabalham dessa forma e podem ser acopladas ao modelo de ensino da escola. De qualquer forma, o aluno precisa entender o que será passado na semana, alinhar com seu objetivo final, seja aprovação em um vestibular/concurso ou passar de ano na escola/faculdade”, finaliza. 



Gama Pré-Vestibular
gamaprevest.com


Mês do Consumidor: 3 cuidados para evitar golpes na compra online

Usuários precisam ficar atentos a táticas criminosas e também podem verificar aspectos de segurança nos próprios sites das lojas


 

O Brasil é o segundo país que mais sofre ataques cibernéticos na América Latina: foram 31,5 bilhões de tentativas de janeiro a junho de 2022, segundo levantamento da Fortinet, um aumento de 94% em relação ao mesmo período do ano passado. Em datas comemorativas, esses ataques podem se tornar mais frequentes e os brasileiros precisam estar atentos ao nível de segurança dos e-commerces que acessam e evitar possíveis golpes.

 

“O e-commerce se torna um alvo ainda mais atraente para ataques e tentativas de golpe, devido ao grande volume de transações. É fundamental, portanto, que as lojas estejam equipadas com boas soluções de cibersegurança e que os clientes saibam identificar sinais de fraude”, explica Gabriella Montini, Head de estratégia multicloud da FCamara, ecossistema de tecnologia e inovação que potencializa o futuro de negócios integrando visão estratégica com execução inteligente.

 

A especialista indica três pontos de atenção para os consumidores na hora de fazer compras online. Confira:

 

1- Cuidado com o phishing 

Phishing é o ato de enganar as pessoas para que compartilhem suas informações confidenciais, como senhas e número de cartões. Para “fisgar” a vítima, os golpistas normalmente se passam por funcionários de uma organização de confiança e enviam um e-mail ou SMS com um link. Caso a pessoa caia na armadilha e clique no link, ele direcionará para um website fake, onde os criminosos poderão obter dados de login e senha, por exemplo.

 

“Esse golpe pode acontecer de várias maneiras. Uma delas seria um e-mail ou mensagem de texto alegando que a pessoa ganhou um cupom de desconto e precisa preencher seus dados para utilizá-lo. Assim, induzem a pessoa a clicar no link. Por isso, é importante sempre desconfiar de links duvidosos, que surgem de forma aleatória em e-mails ou mensagens, desconfiar do nome do remetente e, claro, suspeitar também de promoções exorbitantes”, explica Gabriella.

 

2 – Atenção aos pagamentos com PIX

Existem diversas formas de se aplicar um golpe por meio do Pix no e-commerce. Como é possível fazer pagamentos com um código ou com QR Code, golpistas enganam a vítima e manipulam esses dados, direcionando a transferência para outro recebedor e não para o e-commerce em si. É fundamental que o cliente, antes de concluir o pagamento, verifique o nome de quem receberá o dinheiro, para confirmar que se trata do destinatário correto.

 

3 - Verifique selos e certificados de segurança 

Esse tipo de recurso é usado em lojas virtuais para proteger os dados dos usuários e proteger o próprio site contra fraudes. Por isso, ao entrar em uma loja online, verifique se há a imagem do cadeado ao lado da URL do site (o endereço eletrônico) e se há também selos de segurança no final da página, pois esses detalhes indicam que a conexão é segura.

 

Os lojistas, por sua vez, podem contar com o auxílio de empresas especializadas, que fazem toda a jornada da cibersegurança para os sites de e-commerce, como a FC Nuvem. “Fazer compras online pode e deve ser uma experiência tranquila e positiva para o cliente, sem que ele precise se preocupar com a proteção de suas informações ou com possíveis golpes. Por isso, o alerta também fica para os lojistas, que precisam garantir a cibersegurança de ponta a ponta em seus negócios”, finaliza Montini.

 



FCamara
www.fcamara.com


A evolução das mulheres no mercado financeiro

Mesmo com um número baixo de mulheres protagonistas no mundo dos investimentos, empresa e instituições buscam aumentar o espaço feminino no setor

 

Historicamente, as mulheres enfrentam uma série de desafios em relação à igualdade de gênero no mercado financeiro. Ainda há um desequilíbrio significativo no antro do setor, refletindo na falta de representação feminina em cargos de liderança e a disparidade salarial entre os gêneros.

Os dados perpetuam a realidade diferencial. Segundo informações da Anbima (Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiros e de Capitais), no ano de 2022, do total de gestores de carteira certificados, apenas 7% eram mulheres. Já na Comissão de Valores Monetários (CVM), dos 966 nomes de pessoas físicas cadastradas como consultoras de investimentos, 212 (21%) são mulheres.

No entanto, nos últimos tempos, é visto um esforço crescente para aumentar a presença do sexo feminino no mundo dos investimentos. Muitas organizações estão adotando políticas de igualdade para incentivar a participação de mulheres no setor. A iHUB Investimentos, por exemplo, aumentou em 125% a presença feminina em sua operação; já a XP investimentos adotou incentivos para mulheres ingressarem na carreira de assessoria de investimentos, isentando o custo da prova de certificação e exaltando as profissionais que já atuam na empresa através da divulgação das histórias e impactos na indústria, no mercado e no mundo financeiro.

“Embora a trajetória de mudança ainda seja longa, muitas mulheres estão desbravando o território e alcançando grandes posições de liderança em empresas de todo o mundo. Acredito que com a adoção contínua de políticas e práticas inclusivas, o setor financeiro se tornará cada vez mais diversificado e inclusivo no futuro”, comenta Letícia Puttini, embaixadora XP e assessora de investimentos private na iHUB Investimentos.

 

O crescimento de mulheres no mercado 

Atrelado à crescente conscientização sobre a importância da diversidade de gênero no ambiente de trabalho, a acessibilidade à educação financeira também está se tornando inclusiva para as mulheres, o que permite que elas desenvolvam habilidades em finanças e investimentos. A tecnologia também está ajudando a democratizar o acesso ao mercado financeiro, tornando-o mais acessível para pessoas de todos os gêneros. 

Em relação a cargos de liderança no mercado financeiro, ainda há uma defasagem, principalmente devido ao preconceito de não considerar a mulher uma figura de autoridade dentro da área, mesmo que a mesma domine determinado assunto. A falta de representatividade faz o senso comum transmitir essa autoridade ao homem.

Segundo Letícia Puttini, iniciativas específicas podem ser adotadas para garantir maior abrangência e espaço para a mulher no mercado financeiro, como: 

  • Desenvolver uma cultura organizacional mais inclusiva, valorizando a diversidade e oferecendo igualdade de oportunidades para todos. Isso significa adotar políticas como licença parental remunerada e horários flexíveis. 
  • Maior diversidade nas equipes: As empresas devem garantir que suas equipes sejam diversificadas em termos de gênero, etnia e outros fatores. Isso pode ajudar a trazer perspectivas diferentes para a tomada de decisões e promover um ambiente de trabalho mais inovador e criativo. 
  • Igualdade salarial: As empresas devem garantir que homens e mulheres recebam salários iguais para funções e responsabilidades semelhantes. 
  • Mentorias: As mulheres podem se beneficiar de mentoria para ajudá-las a desenvolver habilidades e avançar em suas carreiras. As empresas devem oferecer essas oportunidades para colaboradoras e incentivar as mulheres a buscar mentores que possam ajudá-las a desenvolver habilidades.

 

A representatividade feminina presente 

 A representatividade de mulheres já presentes no mercado impulsiona a entrada de novos talentos no setor. Relatos, entrevistas, divulgação de mulheres ocupando espaços importantes e fazendo diferença dentro das empresas, devem ser divulgados de maneira enfática. Uma mulher ocupando um cargo importante e compartilhando histórias inspiradoras, dentro de uma ala majoritariamente masculina, incentiva outras mulheres a começarem.

“Eu tenho como inspiração duas mulheres que ocuparam e ocupam posições de destaque no mundo dos investimentos. A primeira delas é Leda Braga (CEO da Systematica Investments), uma referência mundial no mercado financeiro. Leda ficou bastante conhecida após a crise de 2008 dos EUA, quando entregou uma performance absurda através de uma de suas estratégias. A segunda é Janet Yellen, presidente do Federal Reserve dos EUA de 2014 a 2018 e atual Secretária do Tesouro dos EUA; Yellen possui uma visão bastante sensata e inteligente sobre o mercado”, comenta a assessora de investimentos.

 

Como uma mulher pode ingressar no mercado financeiro? 

 Atualmente, mais mulheres estão em busca da carreira em finanças. A tecnologia está abrindo novas oportunidades - fintechs, por exemplo, estão liderando o caminho em termos de diversidade de gênero, inclusive alcançando cargos de liderança e aperfeiçoando mulheres líderes. A visibilidade de mulheres presentes no mercado tem criado a cultura de que todas podem prosperar e ter sucesso, o que pode levar a mais oportunidades.

“É extremamente necessário que você seja investidora antes de tudo, assim é possível entender na prática como funciona o mercado. Além disso, participar de eventos do setor financeiro e fazer networking é uma maneira de conhecer profissionais e aprender sobre as oportunidades disponíveis. Para ingressar no mundo financeiro é importante estudar, buscar experiência, participar de eventos e networking, escolher uma área de atuação específica, investir em si mesma e procurar oportunidades”, finaliza Letícia.

 

iHUB Investimentos

 

Intervalo intrajornada: o que muda com a decisão do Tribunal Superior do Trabalho?

Todos os colaboradores contratados sob o regime celetista (CLT) são assegurados ao intervalo intrajornada como período de descanso para que possam repousar ou se alimentar durante seu expediente. Em um novo entendimento proferido pelo Tribunal Superior do Trabalho (TST), contudo, foi possibilitado às empresas a adequação do que havia sido anteriormente acordado às novas regras trazidas pela Reforma Trabalhista, em 2017, em determinados casos – gerando alterações que devem ser cuidadosamente analisadas a fim de evitar discordâncias judiciais que tragam danos aos negócios.

Uma das principais mudanças trazidas com a Reforma foi a flexibilização a respeito do período de concessão deste intervalo, que poderá ser reduzido por meio de acordo ou convenção coletiva, desde que respeitado o limite mínimo de 30 minutos – junto com o reconhecimento da validade das negociações coletivas sobre o tema e o pagamento de forma indenizada somente do período suprimido, no caso de seu gozo parcial.

Ainda, foi estabelecido que a não concessão ao intervalo intrajornada pactuado não gera o direito ao pagamento de uma hora integralmente além dos reflexos, mas sim do período suprimido pago de forma simples e pela sua fração residual. Este se tratou de um precedente positivo no que diz respeito aos contratos de trabalho em vigor, mas que ainda gerava dúvidas em diversas companhias.

Em um dos casos mais recentes registrados em janeiro deste ano, a Quinta Turma do Tribunal Superior do Trabalho delimitou, até o dia anterior a Reforma Trabalhista entrar em vigor, a eficácia de um acordo judicial assinado em 2015, entre o Ministério Público do Trabalho e uma empresa do ramo de segurança, nos autos da ação civil pública (ACP) ajuizada pelo MPT, no que diz respeito a matéria de intervalo intrajornada.

A decisão fora proferida em sede de ação revisional, que tinha por objetivo adequar o que havia sido ajustado no termo de conciliação firmado com o Ministério Público do Trabalho aos novos dispositivos legais celetistas vigentes a partir da Lei 13.467/17, no tocante a concessão do intervalo mínimo para descanso e alimentação. No acordo original, a empresa de segurança se obrigou a conceder para os contratos vigentes e futuros, sob pena de multa, o intervalo intrajornada de, no mínimo, uma hora nos trabalhos contínuos de jornada superior a seis horas, e de quinze minutos naqueles de duração superior a quatro horas até o limite de seis horas.

Dessa forma, foi permitido às empresas de segurança e, possivelmente, a outras empresas nas mesmas condições, ingressarem com ação revisional visando a adequação dos acordos firmados para ajustes de conduta aos dispositivos legais da legislação trabalhista vigentes a partir da Lei 13.467/17, principalmente quando os termos do acordo firmado perpetuarem no tempo, tendo em vista que tais contratos poderão seguir as diretrizes dos acordos coletivos e/ou individuais que detém autorização para flexibilizar algumas regras, sem correr o risco de descumprir eventual acordo firmado anteriormente em sede de ACP, uma vez que, por meio da Ação Revisional, poderá ser adequado.

Este novo acordo proferido pelo TST abre uma gama de possibilidades benéficas para as empresas que decidirem por firmar novos acordos referentes à flexibilização do intervalo intrajornada a seus colaboradores, desde que seus limites mínimos permaneçam sendo respeitados conforme as normas legais determinadas. Mas, em qualquer decisão tomada, é imprescindível contar o máximo apoio jurídico como garantia de adequação às regras determinadas, de forma que as relações contratuais permaneçam sadias e seguras, longe de desentendimentos que possam gerar conflitos entre os envolvidos.



Maisa Ribeiro Vidal - advogada trabalhista do escritório Marcos Martins Advogados.


Marcos Martins Advogados
https://www.marcosmartins.adv.br


4 superalimentos para aumentar a produtividade no dia a dia


Diretora da Nutrição da Nutrium, lista uma variedade de superalimentos


Uma alimentação desequilibrada pode afetar a produtividade no trabalho, porque a deficiência de alguns nutrientes pode levar à fadiga, com níveis mais baixos de energia, diminuição da eficácia mental e redução da capacidade de pensar com clareza, o que pode prejudicar, principalmente no trabalho. É por isso que é importante consumir alimentos e bebidas saudáveis de forma consistente ao longo do dia.

Nenhum alimento – nem mesmo um superalimento – pode oferecer todo o aporte de um determinado nutriente, benefícios para a saúde e energia de que precisamos para nos nutrir. O planejamento das refeições para a semana é fundamental para manter sua geladeira e armários abastecidos com uma variedade de refeições e opções de lanches saudáveis.  

Com informações de alguns especialistas em nutrição, como Manuela Abreu, diretora da Nutrição da Nutrium, identificamos uma variedade dos chamados superalimentos que oferecem benefícios extras à saúde para ajudar a mantê-lo focado e eficaz durante o dia de trabalho. 

 

Banana

As bananas são ricas em nutrientes essenciais, como potássio, magnésio, vitamina C, vitamina B6 e fibras e apresentam vários benefícios comon ajudar a regular o trânsito intestinal e a reduzir a constipação, ajudar a manter a pressão arterial sob controle, aumenta a sensação de saciedader, ajudar a fortalecer o sistema imunológico e ainda melhorar o humor. Para além disso, as bananas são uma boa fonte de carboidratos de rápida absorção, o que pode ajudar a fornecer energia imediata antes de um treino ou atividade física. Quando você se sentir cansado e lento à tarde, não tome um café ou um lanche açucarado, pegue uma banana em vez disso. Seu nível de energia durará mais e você não sofrerá a queda dramática causada pela cafeína ou pelo bolo”, comenta Manuela.  

 

Açaí 

O açaí é uma das frutas mais ricas em antioxidantes, que ajudam a proteger as células do corpo contra danos causados por radicais livres. Estudos sugerem que o açaí pode ajudar a reduzir o colesterol ruim (LDL) e aumentar o colesterol bom (HDL), o que pode reduzir o risco de doenças cardíacas. Também pode ajudar a a melhorar a digestão, a fortalecer o sistema imunológico e a melhorar a saúde da pele. Assim como a banana, o açaí é rico em carboidratos e outras vitaminas e minerais que podem ajudar a aumentar a energia e a reduzir a fadiga.

A parte do açaí que é melhor comer é a polpa da fruta, que é o interior escuro e cremoso do fruto. É importante lembrar que muitos dos produtos de açaí vendidos comercialmente, como sorvetes e smoothies, podem conter açúcar adicionado e outros ingredientes que podem comprometer os benefícios à saúde do açaí. Portanto, é importante escolher produtos de açaí que contenham principalmente a polpa da fruta e que não tenham açúcar adicionado ou outros aditivos. 

 

Castanhas-do-pará

As castanhas-do-pará são uma excelente fonte de selênio, um mineral essencial que atua como antioxidante e ajuda a proteger as células do corpo contra danos causados pelos radicais livres. Apenas 100g de castanha do Pará fornecem cerca de 3485% da ingestão diária recomendada de selênio mas é importante lembrar que o consumo excessivo de selênio pode ser prejudicial à saúde, portanto, é recomendado que as pessoas consumam castanhas-do-pará com moderação. Elas também são ricas em proteínas, fibras, vitaminas do complexo B e minerais como o magnésio, o fósforo e o zinco e podem ajudar a fortalecer o sistema imunológico, manter a saúde dos ossos, melhorar a saúde mental e ainda melhorar a saúde da pele e cabelo. 

 

Batata-doce 

A batata-doce é nutritiva e vem acompanhada por uma variedade de vitaminas, minerais e outros compostos vegetais benéficos. Elas são uma boa fonte de carboidratos, que fornecem energia ao corpo, além de vitaminas A, C e B6, além de manganês e potássio. “A batata-doce contém vários benefícios para a saúde. Melhorar a digestão e a regularidade do conteúdo de fibras, manter a saúde dos olhos devido às altas quantidades de vitamina A e aumentar a imunidade devido ao seu conteúdo de vitamina C. No geral, é uma opção deliciosa e rica em nutrientes.”, comenta Manuela Abreu. Para além disso, pode ainda ajudar a reduzir o risco de doenças crônicas, a manter a saúde dos ossos, a reduzir a inflamação e a manter a saúde da pele. 

 

Nutrium


21 de Março marca o dia mundial da luta contra a discriminação racial

Brasil ainda enfrenta desafios para solucionar problemas consequentes das dinâmicas segregacionistas forjadas ao longo dos quatro séculos de sistema escravocrata

 

Na próxima terça-feira, 21 de março, é celebrado em todo o mundo o Dia Internacional da Luta contra a Discriminação Racial. A data foi instituída pela Organização das Nações Unidas em memória aos 69 mortos durante uma manifestação pacífica na África do Sul, em 1960. Conhecida como Massacre de Shaperville, a tragédia chamou a atenção mundial para o Apartheid no país.

 

No Brasil, os 130 anos da promulgação da Lei Áurea não foi tempo suficiente para solucionar uma série de problemas consequentes das dinâmicas segregacionistas forjadas ao longo dos quatro séculos de sistema escravocrata. Ainda nos dias atuais permanece em pauta a luta pela participação equitativa de negros e negras nos espaços da sociedade brasileira e pelo respeito à humanidade dessas mulheres e homens que constituem o Brasil contemporâneo.

 

Segundo Vidal da Mota Júnior, um dos fundadores do Instituto DACOR, organização sem fins lucrativos que atua na produção, integração e disseminação de dados para o combate ao racismo, a discriminação racial ainda é tabu na sociedade brasileira, ao mesmo tempo em que estrutura as relações sociais no país. “O racismo precisa ser devidamente combatido, nos mais diversos espaços, de forma eficiente e efetiva, a fim de se construir uma sociedade democrática e com equidade.”, ressalta.

 

Diante deste cenário, o Instituto DACOR tem a missão de potencializar o combate ao racismo por meio da construção de pontes e diálogos com a sociedade. Partindo de três eixos, a saber, dados, educação e disseminação, estrutura ações em parceria com órgãos públicos, empresas e organizações do terceiro setor para ações e políticas antirracistas.

 

“Entendemos que os dados e evidências que comprovam o racismo na sociedade brasileira encontram-se dispersos ou de difícil acesso e é importante criar canais para que eles sejam disseminados e considerados nas tomadas de decisão para enfrentamento do racismo”, afirma Helton Souto, cofundador do Instituto DACOR.

 

Entre as ações está o Mapa de Dados, plataforma em desenvolvimento para facilitar a busca de dados sobre a população negra do país. As informações são coletadas de fontes como IBGE, IPEA, DIEESE, CEBRAP, entre outros, e depois categorizadas e disponibilizadas para consulta pública.

 

O DACOR também atua por meio de formações e assessorias, promovendo ações sistêmicas de enfrentamento do racismo. Em dois anos de história, a organização já esteve presente em todas as regiões do Brasil apoiando a construção de planos de formações personalizados, de acordo com a realidade de cada local.

 

Além disso, com o Observatório da lei 10.639, o Instituto DACOR investiga a aplicação da lei que institui a obrigatoriedade do ensino de história e cultura afro-brasileiras nas redes de ensino do país. Em parceria com o Insper, cujos estudantes atuaram no mapeamento da pesquisa, o primeiro boletim foi lançado em 2022 e apontou os instrumentos jurídicos e institucionais para o cumprimento da Lei nas capitais e estados brasileiros.

 

Segundo Helton Souto, todas essas ações são necessárias pois o racismo ainda é um tabu na sociedade brasileira e precisa ser devidamente enfrentado a fim de se construir uma sociedade democrática e com equidade. “É urgente considerar o passado, implementar ações no presente e construir um futuro de igualdade e superação do racismo”, conclui.




Instituto DACOR
https://institutodacor.ong.br/

 

Inovação e ESG: como colocar em prática na sua empresa?

Muito além de incorporar métodos e processos inovadores nas empresas, cada vez mais o mercado está atento à importância de adotar práticas mais amigáveis ao meio ambiente que unam essas estratégias. Neste cenário, a inovação sustentável, aliada ao ESG, vem despontando em inúmeros negócios como forma de impulsionar a companhia em seu segmento por meio de ações que atinjam esse equilíbrio com o ecossistema.

Não há como negar os benefícios que a inovação traz para o crescimento e destaque das empresas. Mas, inovar de forma desordenada e sem medir as consequências das ações adotadas, é uma ação irresponsável em qualquer marca. Toda estratégia adotada deve ser muito bem planejada, se baseando nas metas a serem atingidas e, acima de tudo, nos impactos que pode gerar para a sociedade.

Por isso, com a inovação aliada ao ESG, as companhias podem adotar práticas que gerem algum tipo de valor para o negócio sem que gere isso impactos negativos à sociedade. Seja por meio de processos, produtos, métodos ou serviços, seu objetivo é encontrar uma nova forma de resolver um problema a partir de ideias inovadoras, considerando os pilares da sociedade, do meio ambiente e da economia.

Assim, as empresas podem não apenas adotar estratégias que tragam valor ao seu negócio, como principalmente contar com soluções que não agridem o meio ambiente, o que traz uma série de vantagens em seu segmento. Delas, além da maior responsabilidade social e ambiental, a inovação aliada ao ESG eleva o potencial competitivo da marca, a partir de ações disruptivas que também elevarão sua imagem perante consumidores e parceiros.

Segundo uma pesquisa da consultoria Mckinsey, comprovadamente, 85% dos brasileiros se sentem melhor comprando produtos sustentáveis. A preferência é clara: aquelas que demonstrarem uma verdadeira responsabilidade ambiental, certamente atrairão cada vez mais clientes para seu negócio. Não há como escapar desta tendência que já está tomando conta do mercado – a qual, felizmente, conta com diversas estratégias capazes de auxiliar em sua adoção nas companhias com grandes chances de êxito na conquista dos objetivos desejados.

Aquelas que desejam implementar ações inovadoras e não agressivas ecologicamente precisam se atentar a alguns pontos cruciais para que obtenham resultados que gerem valor à sua marca de maneira mais sustentável possível. Elas incluem o desenvolvimento de uma cultura de inovação internamente, a realização de um planejamento estratégico, monitoramento das ações instauradas e, acima de tudo, investir em metodologias de direcionamento para esse plano, como a ISO de inovação.

Como ponto de partida, de nada adianta implementar uma estratégia disruptiva, sem que todos entendam sua importância e colaborem ativamente para essa meta. Por isso, desenvolver um mindset inovador fará toda a diferença para disseminar a necessidade de adoção de tais práticas ecológicas em toda a sua cultura organizacional – incluindo a postura, interesses, habilidades, conhecimentos, prioridades e valores defendidos pela companhia neste âmbito.

Uma vez compreendida essa necessidade, é imprescindível realizar um planejamento estratégico completo e o mais detalhado possível, o qual deve incluir quais métodos serão aplicados, recursos utilizados em cada um, resultados esperados, dentre muitos outros fatores essenciais. Todas as ações instauradas precisam ser monitoradas em tempo real, como forma de assegurar a manutenção ambiental defendida pela inovação aliada ao ESG e para ter uma visão mais clara da assertividade dos processos definidos, assim como quais precisam ser ajustados para assegurar a preservação ecológica.

Para impulsionar ainda mais esse processo nas empresas, a ISO de inovação se tornou uma das aliadas mais poderosas do mercado. Essa é uma metodologia flexível que, ao analisar a maturidade inovadora de cada negócio, aponta as melhores diretrizes a serem seguidas com base nos objetivos desejados. Assim, cada empresa pode escolher o caminho que considerar mais adequado, contando sempre com todo o apoio necessário em seu desenvolvimento.

Com este modelo de governança – o qual atende até mesmo 14 dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU – as companhias poderão atingir resultados enormes para seu destaque em consonância com as práticas ESG. Essa já se tornou uma forte necessidade do mercado global, que com o apoio de estratégias e mecanismos eficazes, darão imenso suporte e segurança nesse processo.


Alexandre Pierro - mestrando em gestão e engenharia da inovação, bacharel em engenharia mecânica, física nuclear e sócio-fundador da PALAS, consultoria pioneira na ISO de inovação na América Latina.

ISO de inovação
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Gravidez descoberta após demissão dá direito à continuidade no trabalho?

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O Artigo 391 - A da CLT, deixa claro que a confirmação do estado de gravidez, advindo no curso do contrato de trabalho, ainda que durante o prazo do aviso prévio, garante à funcionária gestante a estabilidade no emprego


A espera de um filho é, com certeza, um momento especial na vida da mulher, mas claro que exige grandes responsabilidades e, muitas vezes, traz dificuldades, como manter o emprego. Mas, nesse sentido, a estabilidade gestacional prevista na Lei nº 12.812 - Art. 391- A da Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT) e na alínea b do inciso II do Art. 10 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias, é um direito para assegurar o bem-estar dela e do seu bebê, conforme aponta André Leonardo Couto, da ALC Advogados. O especialista jurídico destaca que essa condição garante que as empregadas não sofram discriminação profissional e mantenham o sustento e carreira preservados. No entanto, ele lembra que ainda existe o desconhecimento por parte do público feminino quanto aos direitos.

O advogado explica sobre  o que é o período da estabilidade gestacional.  "Prevista na Lei nº 12.812 - Art. 391 - A da CLT, é uma proteção ao emprego da mulher que oferece garantia de continuidade do emprego dela, desde a confirmação, ou seja, na data que ela descobriu à gravidez e vai até o 5° mês após o parto. O direito garante a toda gestante esse momento de estabilidade, desta maneira, ela não pode ser demitida pela empresa que é contratada. A alínea b do inciso II do Art. 10 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias, deixa claro que, fica vedada a dispensa arbitrária ou sem justa causa", explica.

Segundo o especialista, pode acontecer de a empresa desconhecer a gravidez no ato da demissão de uma empregada. Nesse caso, ele orienta que a funcionária deve ser reintegrada, mesmo se a gestação for concebida durante o aviso prévio. “Se ela estava grávida e foi demitida, tem direito à estabilidade, mesmo se a empresa desconhecer o fato. A questão principal e que precisa ficar clara é que a proteção é para a criança que vai nascer. Assim, para que tudo ocorra nos conformes da lei, a gestante precisa procurar os recursos humanos da empresa para ser inserida novamente, entregando o documento que comprove sua gravidez, como, exemplo, o atestado médico. Lembrando que, se ela ficar gestante durante o aviso prévio, terá os mesmos direitos do período de estabilidade gestacional. Em seguida ela terá os 120 dias da licença-maternidade, sem desconto ou qualquer outro prejuízo no salário”, diz.

Cabe indenização?

Caso a empresa se negue a fazer a reintegração da funcionária, mesmo após a entrega do atestado médico, o advogado adiciona que a organização deve, para evitar problemas na justiça, pagar a indenização pelo período de estabilidade. “Caso não haja um acordo para que ela seja reintegrada, o empregador deve pagar, de livre e espontânea vontade à gestante, todos os direitos pelo período de estabilidade, como se ela estivesse trabalhando. Ou seja, ela deve receber os salários de todo o período de estabilidade, 13º salário, férias mais 1/3, FGTS com multa de 40% e, ainda, o aviso prévio com a projeção até o fim desse período. Com isso ela terá mais segurança e conforto para cuidar do seu bebê e as empresas estarão cumprindo o seu papel”, comenta.


Demissão por justa causa?

Questionado se em algum ponto a funcionária pode ser dispensada por justa causa, nesses casos de possível gravidez, André Leonardo Couto diz que se houver entrega de atestado médico falso, não há outro caminho. “Tudo parte da confiança, mas lembro que quando uma mulher comete uma falta grave, o empregador não tem mais obrigação de cumprir o período de estabilidade gestacional. Para exemplificar, temos a questão dos atestados médicos falsos. Isso é uma falta grave passível de demissão por justa causa, independentemente de gravidez ou não. Por isso, se após avaliação for constado que houve falsidade documental, a funcionária será dispendada por justa causa, ainda que esta esteja em seu período de estabilidade”, salienta.


Processo?

Podem ocorrer casos em que a mulher grávida é dispensada, mesmo com o conhecimento da empresa sobre a gestação. Se isso acontecer, o advogado lembra que ela poderá acionar a justiça para reaver seus direitos. Para ele, esse é um caminho negativo para as empresas. “Claro que injustiças acontecem no Brasil e muitas pessoas não tem o conhecimento acerca dos direitos trabalhistas. Assim, se acontecer alguma injustiça, ela deve acionar um advogado para entrar com uma ação trabalhista contra a organização, exigindo todos os direitos e indenizações, como o que não lhe foi pago de boa vontade, como, 13º salário, férias mais 1/3, FGTS com multa de 40% e outros. Mas para evitar esse tipo de problema, indico que o certo é seguir a lei apoiando a mãe e seu filho”, conclui.

 


ALC Advogados
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Uso sustentável da água no agronegócio contribui com o futuro do planeta

Com o objetivo de criar soluções e projetos de irrigação cada vez mais eficientes, Lindsay amplia presença na América Latina e, a partir do Brasil, compartilha informações e troca experiências com os países vizinhos


No próximo 22 de março é celebrado o Dia Mundial da Água, a importante data criada em 1992 pela Organização das Nações Unidas (ONU) é um esforço da comunidade internacional para colocar em pauta questões essenciais que envolvem os recursos hídricos. Este importante tema chama a atenção para iniciativas que podem contribuir para a melhor utilização da água, principalmente no agronegócio. Uma das ferramentas mais eficientes neste sentido é a irrigação.

Mas irrigar de maneira inteligente e eficiente não é apenas molhar as plantas, é preciso uma verdadeira gestão do recurso, disponibilizando ele no momento certo, na quantidade necessária no local exato. Afinal, ao aplicar água em alta quantidade, por exemplo, ou no momento em que não é necessário, além de poder causar estresse por excesso hídrico na cultura, comprometendo sua produtividade, o agricultor aumentará os custos e consequentemente terá maior desperdício dos recursos.

O Brasil conta hoje com cerca de 8,2 milhões de hectares (ha) irrigados, o que corresponde a 13,24% da área total agrícola, uma realidade ainda muito pequena em relação a outros países. Segundo dados da International Commission on Irrigation and Drainage (ICID), a China é o país com maior área irrigada do mundo, com 65 milhões de hectares, seguido da Índia, Estados Unidos e Paquistão, esse último com 19 milhões de hectares irrigados. Entretanto, o Brasil tem potencial para atingir 55 milhões de ha, apenas sobre áreas que já estão em uso. Mas como expandir a operação sem comprometer os outros usos de recursos hídricos? Por meio da tecnologia.

Com o objetivo de acelerar esse ganho tecnológico, a Lindsay, empresa que produz uma linha completa de sistemas de irrigação, representada pelas marcas Zimmatic™ e FieldNET™, deu início recentemente a um projeto de intercâmbio de conhecimento. A subsidiária brasileira da multinacional americana passou a ser responsável pelas ações da América Latina. Ou seja, o Brasil pode ensinar e aprender com os países vizinhos.

O tema, inclusive, foi recentemente pauta da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura (FAO) que afirmou que a América Latina e o Caribe podem se consolidar como a principal região exportadora líquida de alimentos do mundo se melhorarem a produção. A declaração foi feita durante a abertura da reunião de alto nível da 37ª Conferência Regional da FAO. “A irrigação pode consolidar essa posição, garantindo não só a produção necessária como mitigar riscos climáticos, como o La Niña, mas também aumentando a relevância Latino Americana no mundo. Além disso, os revendedores têm muito a colaborar entre si para trocar experiências e esse é nosso papel aqui, multiplicar conhecimento e ampliar o uso da tecnologia”, afirma Cristiano Trevizam, diretor de vendas & marketing para América Latina da Lindsay.


Troca de conhecimentos

De acordo com Luis Mendez, gerente de irrigação internacional e responsável pela América Latina e Caribe da empresa, há muitas diferenças nas características da atividade no Brasil em relação aos países vizinhos. “Por exemplo, na Argentina há água de superfície ou de subsolo, enquanto no Uruguai tem que represar o recurso da chuva para irrigar no verão, de tal forma que a fonte de água lá é restrita e finita”, destaca.

Ainda segundo o especialista, de modo geral a América Latina tem mercados maduros no campo para a  irrigação por pivô, portanto, o potencial na região é muito grande. Isso porque a técnica serve como um seguro para evitar perda da safra devido às condições climáticas e ainda permite aumentar a produção, tornando o campo mais rentável. “Temos grandes oportunidades nessas áreas, principalmente com os vizinhos Argentina, Uruguai, Paraguai, Bolívia e Chile. Por serem mercados que possuem vantagens logísticas e, em alguns casos também, de acordos comerciais bilaterais”, diz Mendez.


Tecnologia para gestão da água

Durante o crescimento das culturas, cada uma delas expressará demandas hídricas diferentes de acordo com seu estádio fenológico. Ou seja, manter a mesma quantidade de lâminas e o mesmo intervalo de aplicações pode resultar em um maior consumo e desperdício de água, principalmente quando não se leva em consideração o recurso presente no solo ou ainda as chuvas previstas.

A maior economia de água consiste em acertar o momento correto que a planta precisa e na quantidade exata, sempre aproveitando o recurso que já está disponível no solo. Uma das ferramentas eficientes hoje nesse sentido é o FieldNET Advisor. Com gerenciamento remoto, a solução foi desenvolvida pela Lindsay e é totalmente integrada à já reconhecida e consagrada plataforma FieldNET, também da marca.

A solução fornece informações precisas e objetivas de irrigação aos produtores e ainda mostra se os pivôs estão operando como o programado, auxiliando-os nas tomadas de decisões. Com o FieldNET Advisor a ideia é aplicar realmente o necessário, permitindo que as plantas se desenvolvam sem entrar em estresse hídrico.

Ele também fornece dados precisos e simplificados para o manejo do irrigante com grande assertividade. “Esta é uma ferramenta agronômica, que agrega no manejo do nosso cliente. Assim como o próprio FieldNET que há mais de 10 anos é reconhecido mundialmente por sua eficiência e simplicidade de operação integrada, onde os produtores, na mesma plataforma, realizam o gerenciamento dos seus equipamentos e o manejo da área irrigada”, diz Trevizam.

A ferramenta funciona de forma muito simples: basta o produtor inserir a cultura e suas características, o tipo de solo e as datas de plantio e o FieldNET Advisor combinará automaticamente esses dados com informações meteorológicas precisas e dados históricos de irrigação do campo. Em seguida, por meio de modelagem ele monitorará o crescimento da cultura e a profundidade das raízes para verificar a quantidade de água disponível no solo para a cultura e prever assim as necessidades futuras de água da lavoura, a quantidade e o momento ideal para a irrigação, visando atingir a máxima produtividade.


Futuro mais próximo

A próxima grande revolução da irrigação será com os pivôs inteligentes, projeto que a Lindsay está empenhada. A meta é desenvolver uma nova categoria mecanizada e autônoma. O equipamento vai além da aplicação e gerenciamento de água tradicional, alcançando e fornecendo uma ampla gama de dados sobre a saúde das lavouras e o desempenho do pivô. A ideia é disponibilizar, simultaneamente ao produtor, informações precisas gerando não apenas economia comprovada de água, energia e outros insumos, como fertilizantes e defensivos agrícolas.

A nova solução reunirá imagens de satélite, aéreas, sensores e câmeras embarcadas no pivô para detectar anomalias em campo, ajudando a tornar mais fáceis as decisões de todo o manejo da lavoura, não apenas da irrigação, otimizando o uso do equipamento. O conceito apresentará a agronomia avançada e diagnósticos preditivos de saúde da máquina com os recursos de telemetria Zimmatic, projetados para entregar safras mais rentáveis e práticas agrícolas mais sustentáveis, expandindo significativamente o que o pivô tradicional é capaz.

 

Lindsay América do Sul
www.lindsay.com.br

 

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