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quinta-feira, 9 de junho de 2022

Apenas 24% dos comentários sobre o Metaverso são positivos

Apesar de estar em alta, dúvidas sobre a combinação de realidades na nova tecnologia gera maioria de comentários negativos pelos consumidores. Setor de moda foi o mais engajado nas redes em relação à nova tecnologia desde a sua aparição na última edição da Fashion Week, em março de 2022

 

Muito se fala sobre o Metaverso nas redes sociais e plataformas de mídia atualmente. A tendência é que toda atividade se transforme em entretenimento por meio dessa tecnologia, que deve amplificar a experiência digital, espelhando o mundo real no ambiente virtual. O tema suscitou debates na web ao longo dos últimos dois anos, alcançando 2300% mais menções a partir de outubro de 2021, quando o Facebook se apresentou ao mercado como Meta. Entretanto, ainda há muitas dúvidas sobre o que essa combinação de realidades pode representar.

Os números foram registrados pela Comscore, parceira reconhecida para planejamento, transações e avaliação de mídia em diferentes plataformas, que elencou os destaques a respeito do novo mundo virtual na América Latina. O relatório da companhia indica que, entre março de 2020 e março de 2022, o México liderou o número de menções sobre o Metaverso (27%) na região, em seguida estiveram o Brasil (22%), Argentina (19%), Colômbia (11%), Chile (11%) e Peru (5%).

Ao analisar mais de 350 tópicos diferentes relacionados ao Metaverso, a Comscore também elencou os assuntos que geraram mais de 92% das publicações sobre o tema nas redes sociais nestes dois anos: mais de 39% trazem referência ao Facebook/Meta, 17% são sobre o uso da realidade virtual, 15% estão relacionados a empresas e negócios e 11% aos NFTs (Tokens Não Fungíveis). Em relação ao tom dos comentários sobre a tecnologia, 39% ainda são negativos.

“Graças à tecnologia de realidade aumentada e realidade virtual, o Metaverso é um lugar que torna possível melhorar a experiência online, desde as atividades de compras até encontros com os amigos, ou mesmo na forma de transações com ativos digitais e NFTs. É por isso que as conversas sobre o tema giram em torno de múltiplas variáveis que contemplam e tornam possível a sua existência. Contudo, devido a dúvidas e incertezas que instigam os consumidores, apenas 24% dos comentários nas redes em relação ao Metaverso são positivos”, relata Ingrid Veronesi, diretora sênior da Comscore para Brasil.


Participação das indústrias nas conversas sobre o Metaverso

O infográfico da Comscore mostra, ainda, quem são os setores mais engajados com a tecnologia na região e descobriu que Moda aparece em primeiro lugar. O grande volume de menções na categoria se deve ao fato de que, em março de 2022, ocorreu a primeira edição do Metaverso na Fashion Week, com desfiles programados com a ajuda da plataforma de realidade virtual Decentraland. Neste período, a Comscore registrou 1.134 menções sobre o Metaverso nas redes, atreladas principalmente às marcas participantes do evento.

Outros setores que também se engajaram ao Metaverso nas plataformas digitais foram: automotivo, bebidas, mídia, artes e bens imobiliários.


Metaverso na prática

Apesar de ter tomado as redes apenas recentemente, algumas empresas já apostam no Metaverso como estratégia de negócios. Em 2014, o Facebook adquiriu a empresa Oculus, de óculos de realidade virtual. Desde então, implantou múltiplas iniciativas destinadas a criar um mundo virtual e, em 2021, mudou seu nome para META.

No Google, o foco de curto prazo da companhia parece estar ligado à realidade aumentada, uma vez que a empresa ainda não encontrou uma saída satisfatória para o assunto - especialmente após sua última grande falha neste campo com os óculos de papelão e a plataforma Daydream View VR.

A Epic Games tem os jogos Fortnite, Minecraft e Roblox como alguns dos mais populares nos últimos anos, que permitem construir mundos virtuais. Em 2021, a companhia anunciou que irá levantar fundos para desenvolver a narrativa metaverso em seus títulos. A Microsoft, por sua vez, tem os óculos HoloLens 2 como um de seus elementos centrais. Além disso, em 2021, a empresa estreou o Microsoft Mesh, um software de realidade mista que permite conexão virtual.

“O Metaverso certamente dominará as novas interações entre marcas e consumidores. Mesmo trazendo muitos questionamentos a respeito do futuro social e das relações humanas, essa inovação envolve uma ampliação da conexão entre pessoas, representadas por seus avatares, por meio da tecnologia. Essa crescente fusão entre real e virtual deve transformar completamente nossos hábitos de consumo”, conclui Ingrid.

Mais detalhes sobre o levantamento da Comscore podem ser acessados em: https://www.comscore.com/Insights/Infographics/Escucha-social-sobre-el-Metaverso-en-Latinoamerica

 

Pagamento do FGTS e 13º elevam a intenção de consumo, que atinge, em maio, o maior patamar desde abril de 2020

Apesar da melhora pontual provocada pela injeção dos recursos na economia, inadimplência se mantém próxima ao nível recorde


 
O saque emergencial do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) e a antecipação do pagamento do décimo terceiro salário para aposentados e pensionistas do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) contribuíram para a alta, em maio, da Intenção de Consumo das Famílias (ICF). O indicador da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP) subiu 4,1% e registrou 80 pontos. Embora ainda indique insatisfação, pois está abaixo dos 100 pontos numa escala que vai de 0 a 200, este é o maior patamar do ICF desde abril de 2020 (98,8). Na comparação anual, o crescimento foi de 18,9%.
 
As sete variáveis que compõem o indicador registraram crescimento no mês, mas os itens Emprego Atual e Perspectiva Profissional se destacaram, crescendo 5,1% e 6,5% e atingindo as pontuações de 107,8 e 106,3, respectivamente. A avaliação da renda atual subiu 5,8%, chegando aos 85,3 pontos. A melhora no mercado de trabalho na capital paulista – que gerou, no primeiro trimestre, 60 mil novos empregos formais, além da reabertura da economia e a injeção de recursos do FGTS e do décimo terceiro – beneficiou o poder de compra dos consumidores paulistanos, em maio. Entretanto, ainda é insuficiente para cessar os impactos da inflação no orçamento doméstico.
 
Além disso, estas medidas não elevaram, na mesma proporção, o ânimo dos paulistanos em consumir. As variáveis que mensuram Nível Atual e Perspectiva para Consumo subiram 1,4% e 0,6%, respectivamente. Ambas ficaram abaixo dos 100 pontos (na zona de insatisfação), com as respectivas pontuações de 58,3 e 78,6. As demais altas foram observadas em Acesso ao Crédito (3,9%/81,5 pontos) e momento para duráveis (2,6%/42,1 pontos), porém, em patamares inferiores aos do ano passado (-9,5% e -8,6%, respectivamente).
 
A análise por faixa de renda demonstrou que, entre as famílias que recebem até dez salários mínimos, a redução da insatisfação com as condições econômicas foi mais relevante: alta de 4,7%, saindo de 71,4 pontos, em abril, para os atuais 74,8. Entre os lares com renda superior a este valor, o avanço foi de 2,5% (contudo, com pontuação mais elevada: 95 pontos). O Índice de Confiança do Consumidor (ICC) também foi alavancado pelos recursos do FGTS e do décimo terceiro salário, crescendo 1,5%.
 


Inadimplência próxima ao nível recorde

De acordo com a Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (PEIC), da FecomercioSP, o número de inadimplentes ficou tecnicamente estável em maio: as famílias com dívidas em atraso eram 24,5%, ante os 24,6% em abril, quando houve o recorde da série histórica do levantamento. No mês, 983 mil lares não conseguiram pagar as dívidas até a data do vencimento. Entre as famílias com renda maior, a taxa ficou estável (12,2%), ao passo que entre as de renda menor, houve recuo de 29,5% para 29,3%.
 
Com mais recursos em mãos, as famílias estão focando no pagamento das dívidas. Após recorde em abril (75,3%), o número de lares endividados diminuiu 74,5%, o que significa que 28,1 mil famílias não têm mais dívidas, num total de 2,99 milhões de lares endividadas. A principal razão para esta redução foi o menor uso do cartão de crédito (de 93,7% para os atuais 91,9%). Além do encarecimento, as empresas de cartão e os bancos estão mais seletivos na concessão de crédito, dado o maior risco de inadimplência. Por outro lado, houve aumento do endividamento nos carnês (19,7%, ante 19,1% do mês anterior).
 
Na análise por faixa de renda, a redução do endividamento foi detectada tanto nas famílias que ganham até dez salários mínimos quanto nas que recebem acima deste valor. Para o primeiro grupo, o porcentual passou de 78,1% para 77,4%. Na faixa de renda mais alta, houve recuo de 67,1% para 66,2%.


 
Notas metodológicas


PEIC

A Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (PEIC) é apurada mensalmente pela FecomercioSP desde fevereiro de 2004. São entrevistados aproximadamente 2,2 mil consumidores na capital paulista. Em 2010, houve uma reestruturação do questionário para compor a pesquisa nacional da Confederação Nacional do Comércio (CNC), e, por isso, a atual série deve ser comparada a partir de 2010.O objetivo da PEIC é diagnosticar os níveis tanto de endividamento quanto de inadimplência do consumidor. O endividamento é quando a família possui alguma dívida. Inadimplência é quando a dívida está em atraso. A pesquisa permite o acompanhamento dos principais tipos de dívida, do nível de comprometimento do comprador com as despesas e da percepção deste em relação à capacidade de pagamento, fatores fundamentais para o processo de decisão dos empresários do comércio e demais agentes econômicos, além de ter o detalhamento das informações por faixa de renda de dois grupos: renda inferior e acima dos dez salários mínimos.


 
ICF

O Índice de Intenção de Consumo das Famílias (ICF) é apurado mensalmente pela FecomercioSP desde janeiro de 2010, com dados de 2,2 mil consumidores no município de São Paulo. O ICF é composto por sete itens: Emprego Atual; Perspectiva Profissional; Renda Atual; Acesso ao Crédito; Nível de Consumo; Perspectiva de Consumo e Momento para Duráveis. O índice vai de zero a 200 pontos, no qual abaixo de cem pontos é considerado insatisfatório, e acima de cem pontos, satisfatório. O objetivo da pesquisa é ser um indicador antecedente de vendas do comércio, tornando possível, a partir do ponto de vista dos consumidores e não por uso de modelos econométricos, ser uma ferramenta poderosa para o varejo, para os fabricantes, para as consultorias, assim como para as instituições financeiras.


 
ICC

O Índice de Confiança do Consumidor (ICC) é apurado mensalmente pela FecomercioSP desde 1994. Os dados são coletados com aproximadamente 2,1 mil consumidores no município de São Paulo. O objetivo é identificar o sentimento dos consumidores levando em conta suas condições econômicas atuais e suas expectativas quanto à situação econômica futura. Esses dados são segmentados por nível de renda, sexo e idade. O ICC varia de zero (pessimismo total) a 200 (otimismo total). Sua composição, além do índice geral, se apresenta como: Índice das Condições Econômicas Atuais (ICEA) e Índice das Expectativas do Consumidor (IEC). Os dados da pesquisa servem como um balizador para decisões de investimento e para formação de estoques por parte dos varejistas, bem como para outros tipos de investimento das empresas.


 
FecomercioSP

 

É preciso aprender para ensinar


A educação básica brasileira está em constante evolução. Hoje, encontramos uma infinidade de artigos sobre o novo Ensino Médio e como os itinerários formativos estimularão os jovens a valorizarem essa importante etapa da vida, possivelmente contribuindo para a melhora dos indicadores da educação brasileira. Da mesma forma, encontramos facilmente muitos recursos tecnológicos que prometem trazer as escolas para o século XXI: corretores de redação, plataformas adaptativas, e as inteligências artificiais, que prometem analisar cada estudante e oferecer o melhor caminho para os indivíduos, prevendo as oportunidades para alunos no ensino superior.

Essa evolução é necessária e há muito é esperada, porém, encontra, nas fileiras escolares, uma dificuldade adicional para sua efetiva adoção: a precariedade da formação docente brasileira. O ENADE, principal balizador da qualidade dos novos formados, traz números preocupantes: dos estudantes de pedagogia e licenciatura avaliados em 2017, ano do último teste aplicado a estes profissionais, mais de 60% tiveram notas ruim ou péssima, e apenas 1% nota excelente (fonte: https://bit.ly/37Onvt1); um alerta que não pode ser ignorado pelas escolas.

Partindo-se da premissa de que as novas ferramentas tecnológicas não abdicam da figura do professor como mediador dentro da sala de aula, é possível afirmar que um profissional com formação deficiente, munido dos mais modernos recursos disponíveis, não será capaz de ministrar aulas melhores. Tal qual o engenheiro que não sabe fazer cálculos corretamente, e não consegue se beneficiar totalmente de ferramentas de CAD, o professor com formação precária não conseguirá elaborar as melhores trilhas de aprendizado para os seus alunos, independentemente dos recursos disponíveis.

Qual a solução para essa questão? Grandes grupos educacionais, fundações e alguns governos vêm apresentando alternativas para a formação docente continuada, colocando à disposição dos professores plataformas com cursos complementares e contato com metodologias de ensino eficazes, amplamente testadas, além de trabalharem aspectos técnicos de cada disciplina. 

Você é professor e não sabe onde iniciar sua pesquisa? Procure o núcleo de educação do município onde trabalha, bata à porta de escolas particulares, solicite uma conversa com coordenadores e diretores e pergunte, diretamente, o que estas organizações valorizam em seus profissionais e se elas possuem dicas de ferramentas para atualização. Garanto que muitos profissionais se sentirão honrados em poder ajudar colegas de profissão.

Alternativas de formação não faltam: de portais eletrônicos passando por encontros de professores, pelos quais os mais experientes passam seu conhecimento para os mais jovens. As escolas não podem se furtar de oferecer alternativas e de cobrar que seus professores estudem e desenvolvam suas habilidades docentes. Da mesma forma, um bom profissional não pode deixar o seu próprio desenvolvimento de lado, e deve procurar trabalhar em instituições que apoiem e valorizem professores que gostam de estudar. 

As escolas que entendem o poder da formação docente oferecem aos seus professores o acesso a várias formas de se atualizar, de aprender mais, o que acaba retornando em benefício dos estudantes, que tendem a apresentar resultados melhores, e do próprio professor, que se torna um profissional adequado às demandas dos tempos atuais. Assim, todos se beneficiam, e a comunidade onde a escola está inserida cresce como um todo. Um mundo em constante evolução demanda profissionais e organizações em contínua atualização. Sejamos nós, escola, embaixadores da evolução contínua.

 

Celso Hartmann - diretor executivo dos colégios do Grupo Positivo.

 

Nova modalidade de golpe toma forma através de comércios informais e ambulantes

 Ana Carolina Aun, advogada e especialista em direito civil, alerta sobre operação dos golpistas e mostra como as vítimas devem agir ao perceberem que foram lesadas

 

Pagar as compras por meio de cartão de crédito ou débito faz parte do cotidiano da maioria dos brasileiros, inclusive em comércios informais e ambulantes que oferecem esse método de pagamento.

No entanto, existem relatos de uma nova modalidade de golpe que vem sendo aplicada e que envolve esse tipo de comércio: No momento da compra com o cartão o vendedor digita o valor correto e, após o consumidor colocar a senha, ele troca a máquina sob alegação de um problema técnico. Com a nova máquina em mãos, o vendedor distrai o consumidor enquanto digita R$ 1 mil a mais sobre o valor da compra. O comprador, sem perceber, autoriza o débito, tomando ciência do golpe somente no momento que verifica o extrato da sua conta.

Ana Carolina Aun Al Makul, advogada com atuação na área cível e consumerista, que representa o escritório Duarte Moral, orienta que as vítimas desse tipo de golpe registrem um Boletim de Ocorrência o mais rápido possível. “Além de fazer o B.O, é necessário informar ao banco sobre o ocorrido, porque assim a instituição financeira poderá realizar o bloqueio temporário de senhas, podendo também bloquear o valor da transação na conta favorecida. Outro procedimento importante a ser feito pela vítima é a contestação formal junto ao Banco para tentar reaver os valores perdidos, quando não realizado em tempo hábil o bloqueio do valor na conta favorecida”, explica.

A especialista em direito do consumidor relata que, nesse tipo de caso, se detectado que houve uma falha no dever de segurança em relação ao patrimônio do cliente, a instituição financeira deve ser responsabilizada: “Entende-se pela responsabilidade do banco quando verificada a negligência em realizar o bloqueio preventivo do cartão nos casos em que o valor da transação obtido com o golpe ultrapassa o padrão dos valores gastos habitualmente pelo cliente”, pontua.

Explica também que, a depender do caso, empresas que trabalham com entrega a domicílio, (mesmo quando se trata de serviço terceirizado, como ocorre com o Ifood ou Rappi) podem ser responsabilizadas caso um dos seus colaboradores pratique golpe com cartão de crédito ou débito.  “É possível ingressar com uma ação buscando indenização pelos danos materiais causados caso a empresa não resolva o problema voluntariamente”, explica a advogada.

De acordo com Ana Carolina, a melhor orientação é que a vítima primeiramente tente resolver o problema diretamente com a empresa, embora entenda ser difícil obter alguma solução dessa forma. “Se o vendedor não solucionar a questão, o consumidor lesado poderá realizar uma Reclamação no Reclame Aqui, no consumidor.gov, ou fazer uma Reclamação no PROCON. Poderá também ajuizar uma ação no Juizado Especial Cível ou buscar o auxílio de um advogado da área para que obtenha a melhor solução para o problema”, finaliza.

 

Ana Carolina Aun Al Makul - Advogada com atuação na área cível desde 2012. Graduada na Faculdade de Direito da Universidade Presbiteriana Mackenzie. Pós-graduanda em Direito Contratual pela EPD (Escola Paulista de Direito). Atuou em diversos campos do direito civil (predominantemente em contencioso cível), inclusive na área de direito imobiliário e do consumidor, em diferentes escritórios de advocacia na cidade de São Paulo, na Defensoria Pública do Estado de São Paulo e no Poder Judiciário Federal.

 

Duarte Moral

https://duartemoral.com/,

@duartemoraladv

 

Executivos precisam de estratégia para superar pressão por capacitação digital ampliada pela pandemia

A job hunter Maria Emília Lemes dá dicas para profissionais sêniors vencerem o medo diante do novo e fazerem a reciclagem que o mercado requer  

 

Manter-se no comando do próprio cargo após dois anos de transformações consequentes da pandemia tornou-se um grande desafio para muitos executivos. Do dia para a noite, eles precisam adequar processos à nova realidade hiperconectada que se acelerou com o home Office.  Segundo a job hunter Maria Emília Leme, o caminho para a reciclagem necessária é estimular a troca de experiências e manter a autoconfiança. 

A cultura de inovação digital imposta às pressas pode ser um entrave na carreira do gestor que depende de atualização, enquanto liderados chegam mais bem adaptados. A pressão é ainda maior diante do quadro de incertezas econômicas: só no primeiro trimestre deste ano, o Brasil tinha 11 milhões os desempregados, segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística)

“Todo este movimento resulta em um mercado de trabalho cada vez mais competitivo e seletivo, em uma realidade que agora considera concorrentes de qualquer lugar do mundo. É natural, portanto, que gere insegurança e até vontade de desistir em quem se vê empelido, dentro da empresa, a dominar novos conhecimentos em velocidade e volume muitas vezes difíceis de cumprir”, introduz Maria Emília Leme. 

O fato de as novas gerações muitas vezes chegarem dotadas de mais habilidade para lidar com as soluções tecnológicas do momento ou mesmo com temas que crescem nas pautas organizacionais, como são as políticas de diversidade e ESG (Environmental, Social and Governance), também exige do veterano um empenho diferenciado nesse processo de reciclagem. 

“O que o profissional sênior precisa ter em mente é que a expertise dele na área em que atua é valorizada e necessária. Por outro lado, não lhe é mais permitido não acompanhar a evolução dos processos que coordena. Ele não precisa dominar todas as ferramentas, mas, sim, investir em estudar pontos estratégicos”, orienta Maria Emília.  

“O job hunter trabalha essas questões com o profissional, inclusive, para melhor direcioná-lo e prepará-lo para a recolocação no mercado. É importante entender o cenário para adotar ferramentas assertivas e se cercar de pessoas capacitadas, com quem há troca de conhecimento.” 

O próprio ambiente virtual favorece a reciclagem com maior oferta de educação à distância. Além disso, é bom ter em mente que toda essa transformação exige novas habilidades comportamentais dos líderes e dos liderados. “É um momento que pede mais estratégia, boa comunicação e flexibilidade para trabalhar remotamente, com o dinamismo que a rápida modernização de processos exige”, encerra a job Hunter. 

 

Maria Emília Lemes - Coach e job hunter com mais de 28 anos de carreira, Maria Emília Lemes atuou na área de recursos humanos em diversas empresas nacionais e multinacionais, como Ericsson, Itaú e Saint Gobain. Hoje, também trabalha como consultora em processos de coaching, prestando mentoria para implantação do setor de RH em empresas, e como preparadora de profissionais de RH. Mantém, ainda, um programa de recolocação profissional para executivos em empresas como Pacer Logística, Instituto CRF e IBM - México. Mais informações no site da job hunter e no instagram Emília Lemes

5 dicas para liderar uma jornada de Diversidade e Inclusão dentro de uma empresa

Para Marcelo Ribeiro, especialista no assunto, é preciso ter coragem, resiliência, vontade de aprender e se abrir para as mudanças

 

Falar sobre Diversidade e Inclusão ainda é algo relativamente novo na sociedade e nas empresas. As discussões mais profundas sobre o tema começaram a ganhar corpo nos últimos anos, o que pode ser traduzido em alguns avanços sutis nessa linha. 

De acordo com o Diversity Matters: Latin American, feito pela McKinsey, em 2020, um dos indicadores apontou que empresas com maior equidade de gênero têm 93% mais chances de um resultado financeiro superior às empresas “não diversas”. O estudo destacou que companhias que trabalham a diversidade étnico-cultural são 24% mais propensas a terem um melhor resultado. E em relação ao tópico orientação sexual, o potencial é de 15%. 

Esses dados apontam os benefícios da adoção da diversidade e inclusão no mundo empresarial, principalmente em um momento no qual, mais do que nunca, a convivência com pessoas diversas se tornou ainda mais intensa, seja em gênero, raça/etnia, orientação sexual, entre tantos outros parâmetros. 

Para Marcelo Ribeiro, sócio da EXEC - empresa focada na busca, seleção e desenvolvimento de organizações, conselhos e executivos - e responsável pela área de Diversidade e Inclusão da consultoria, os brasileiros nasceram em uma sociedade historicamente machista, racista, “LGBTfóbica” e capacitista. “Eu entrei de cabeça nesse mundo para entender como é possível ajudar as pessoas a conviver com as diferenças. Vivi alguns desses preconceitos na pele por conta da minha orientação sexual. Ser gay era visto como errado e esquisito”, conta.
 

O papel da liderança
 

Trazendo esse contexto para dentro das empresas, Ribeiro ressalta a importância do papel da liderança. “Na verdade, a gente transforma a cultura de uma empresa trabalhando junto com as lideranças – e não para elas. As pessoas tendem a aceitar a mudança quando sentem que pertencem a algum lugar ou a um grupo e são convidadas a mudar junto”. 

Ao longo de sua vivência em processos de mentoria e coaching, o executivo fez uma identificação importante: a mudança começa no respeito. “A partir do momento que percebo que o estilo do fulano é diferente do meu, mas tem algo que eu posso aprender com ele e somar, isso é o que eu chamo de respeito. Eu vejo e legitimo a outra pessoa”, analisa.
 

Por onde começar?
 

De acordo com o especialista da EXEC, para iniciar a jornada de Diversidade e Inclusão dentro de uma companhia, além de atura junto com a liderança, é preciso seguir alguns passos.

  1. Tenha coragem para começar - O caminho não será fácil e terá muitos desafios. “A primeira ação é entender em qual momento a empresa se encontra atualmente. Está mais reativa a mudanças? Está aberta à inovação e lida bem com a experimentação”, questiona Ribeiro.

    Para ele, é importante ter essa radiografia para identificar qual é a intensidade do movimento que a empresa dá conta de fazer naquele momento.
     
  2. Defina objetivos macro e aprofunde o mapeamento - “É preciso escutar as vozes da organização: senso geral, entrevistas com o Comitê Executivo e grupos focais com diferentes níveis da organização para a criação de um plano rumo a esse ambiente mais inclusivo”, ressalta Ribeiro.
     
  3. Tenha humildade para ser aprendiz - O sócio da EXEC alerta para a importância de abrir a mente para escutar e dialogar. “O diálogo é um pilar importante nesse caminho: eu falo o que eu penso, eu escuto o que você pensa e a gente vai trocando e aprendendo junto”.


Segundo a filósofa e escritora negra Djamila Ribeiro, é preciso respeitar o lugar de fala, pois sem isso não haverá troca.

  1. Seja resiliente - A resiliência também é uma característica mais do que necessária nessa trajetória, na visão de Ribeiro. “É preciso ter resiliência para acolher perspectivas diferentes, para dialogar, pedir ajuda e se comprometer com o autodesenvolvimento. Flexibilidade ajuda a melhorar a abertura para aceitar a Diversidade. E a cada final de ciclo, é importante fazer uma reavaliação e novas rodadas de melhorias”, recomenda.

     
  2. Invista em mentorias - Segundo o especialista, as empresas que estão avançando mais rápido têm times executivos recebendo mentoria para esclarecer dúvidas e patrocinar o movimento de mudança. “Elas escutam mais as pessoas através de pesquisas e em grupos focais para direcionar esforços com mais impacto, incluem vozes diversas em palestras e diálogos e investem em programas robustos de desenvolvimento em suas lideranças numa jornada rumo a um ambiente inclusivo, que vai além do cumprimento de quotas e indicadores”.

Longa estrada
 

Para Ribeiro, o trabalho de inserir os princípios de Diversidade e Inclusão nas empresas está apenas começando. “É bacana quando a empresa se torna, de fato, diversa – os resultados e o clima melhoram, mas o caminho é árduo”.

Toda transformação legítima começa dentro de cada um, conforme reflete o sócio da EXEC. “Com autenticidade e coragem para me posicionar, convido as pessoas a se abrirem para uma transformação coletiva, apoiando na construção de ambientes mais inclusivos. Esse trabalho só está começando, é uma jornada.


Trombose e os fatores de risco no uso de anticoncepcional e na reposição hormonal

O uso de hormônios femininos, sejam anticoncepcionais ou reposições hormonais orais, são fatores de risco para a incidência de trombose, doença silenciosa que se manifesta quando ocorre a formação de coágulos potencialmente fatais nas artérias ou veias. Isso é mais frequente em pessoas que têm trombofilia, ou seja, mais propensão a formar esses coágulos. A incidência de trombose em mulheres que usam esses medicamentos orais é de 5 mil casos para cada 1 milhão.


O hematologista, patologista clínico e diretor do Laboratório São Paulo, Daniel Ribeiro, afirma que antes de usar anticoncepcionais e fazer a reposição hormonal, a mulher deve ficar atenta ao histórico de saúde da família e fazer uma investigação da sua condição. De acordo com ele, é importante investigar todas as possibilidades, que podem ser feitas por meio de exames laboratoriais para descobrir o risco da utilização desses medicamentos.

“Há forma de fazer a reposição hormonal e de uso de anticoncepcional que não estão associadas ao aumento de risco, mas é importante ter a orientação de um especialista médico para evitar a possibilidade da trombose. Os medicamentos são importantes para as mulheres, mas elas não devem utilizá-los sem a orientação médica”, explica o diretor do Laboratório São Paulo.

Daniel Ribeiro acrescenta que a Covid-19 surgiu como mais um fator de risco de trombose e, para quem usa anticoncepcional e faz reposição hormonal, ficou ainda mais importante fazer o acompanhamento desses pacientes. “Não há indicação de suspender os medicamentos, caso a pessoa tenha a Covid-19, mas é fundamental realizar exames e prevenir o desenvolvimento da trombose. O médico hematologista afirma que é alto o índice de pessoas com trombose que têm casos graves da Covid-19. “A incidência de trombose nos pacientes que estão em CTI é de 20% a 30%. Ter Covid grave traz muito riscos de ter trombose”, acrescenta.



Estudo Inglês

Um estudo da Universidade de Nottingham, na Inglaterra, publicado em 2019, mostrou que a reposição hormonal oral oferece risco 58% maior para as mulheres desenvolverem a trombose venosa. Ainda de acordo com a mesma pesquisa, quando o tratamento é feito sem a ingestão oral, mas com adesivo ou gel na pele, não foi registrado aumento de casos de trombose.

A conclusão do estudo mostra que: “O tratamento transdérmico (adesivo ou gel na pele) foi o tipo mais seguro de terapia de reposição hormonal quando se avaliou o risco de tromboembolismo venoso. O tratamento transdérmico parece ser subutilizado, com a esmagadora preferência ainda por preparações orais.” A pesquisa da universidade britânica foi realizada com 80.396 mulheres de 40 a 79 anos com diagnóstico primário de tromboembolismo venoso entre 1998 e 2017.

Os sinais e sintomas da trombose também devem ser observados e buscar o tratamento médico no caso da manifestação. Entre eles, estão: dor ou desconforto na panturrilha ou coxa, aumento da temperatura e inchaço da perna, pés ou tornozelos, vermelhidão e/ou palidez, sensações e/ou falta de ar, dor no peito (que pode piorar com a inspiração), taquicardia, Tontura e/ou desmaios.


Laboratório São Paulo
 


Rcell dá 11 dicas para manter um bom relacionamento com o cliente

Um bom atendimento não só garante a satisfação do cliente, como também a sua fidelidade,

 

O Grupo Rcell, maior distribuidora de capital fechado de smartphones, games e informática do País, fala sobre a importância de fidelizar os clientes e manter um bom relacionamento. O relacionamento com cliente é um conceito que representa a união entre a empresa e o seu cliente ideal. É uma estratégia que envolve o setor de vendas e tem como principal objetivo fidelizar clientes. Contudo, manter um relacionamento com cliente pode ser um desafio enorme para algumas empresas.  

De acordo com Alexandre Della Volpe Elias, diretor de marketing do Grupo Rcell, “o consumidor nunca deve sair da empresa com a impressão de que foi mal atendido. Afinal, quem é mal atendido vai contar a péssima impressão para outra pessoa e pode atingir diretamente na imagem da organização.  O ideal é que o cliente conte a experiência positiva e que se sinta especial. Um bom atendimento não só garante a satisfação do cliente, como também a sua fidelidade,” informa o executivo. 

 

11 as dicas para manter um bom relacionamento com o seu cliente 

  1.  Atenda bem a qualquer pessoa que se dirigir ao seu comércio. Para isso, esqueça seus próprios preconceitos e não forme impressões antecipadas e distorcidas dos clientes. 
  2.  Cumprimente a todos com um sorriso. Esse é um modo de nos mostrarmos agradáveis e receptivos, o que facilita o contato com o cliente. Sempre que possível, chame-o pelo nome. 
  3.  Nunca deixe uma pessoa esperando, principalmente se o serviço que estiver fazendo não tiver relação com o assunto que o cliente irá tratar. Para quem espera, um minuto torna-se uma eternidade. Há pessoas que aguardam por dois minutos e depois são capazes de dizer que esperaram por mais de dez! No entanto, após ter sido inicialmente atendida, a pessoa aguardará com mais calma, naturalmente. 
  4.  Mesmo fora de seu setor, cumprimente a todos. Não só os colegas de trabalho, mas também os clientes. A gentileza não precisa se restringir ao setor de atuação, mas pode (e deve) se estender a toda a empresa. É sempre gratificante para o consumidor ser reconhecido e cumprimentado. 
  5.  Faça com que o cliente se sinta bem-vindo. Trate-o como alguém importante para a empresa. Comentários agradáveis valorizam a relação, mas nunca fale além do necessário, dê tempo para que ele explique o que deseja. 
  6.  Muitas vezes o cliente fica inibido diante do funcionário, por isso, deixe o consumidor à vontade e preste um atendimento eficiente, orientando-o em sua compra de maneira clara e educada. 
  7.  Nunca, nunca mesmo, dê uma ordem ao cliente. Ninguém gosta de ouvir algo como “o senhor precisa assinar aqui”. Uma expressão cordial tem mais valor: “por favor, o senhor poderia assinar nesta linha?”. 
  8.  Expressões negativas tendem a criar um clima negativo. O ideal é evitar expressões como: “não pode”, “está errado”, “não deve”. 
  9.  Nas informações prestadas ao cliente, a verdade é extremamente importante. Mesmo sendo desagradável, é preferível assumir uma falha a passar ao cliente a impressão de que esconde informações. 
  10.  Fique atento a qualquer reclamação, queixa ou sugestão vinda do cliente e encaminhe-as ao superior imediato para verificação 
  11.  Diante de um cliente autoritário, que acha que é dono da verdade, tente usar toda sua habilidade para atendê-lo da melhor forma e para contornar qualquer mal-entendido. Caso perceba que uma determinada situação pode piorar, procure ajuda de seu supervisor ou gerente. 

 

Para atender melhor os seus clientes, a Rcell conta com 20 anos de tradição no mercado e é reconhecida pela sua logística eficiente e entregas rápidas em todo o território nacional. “Temos como diferencial um modelo ágil, dinâmico e inteligente para atender desde as maiores redes varejistas do país até negócios de médio e pequeno porte. Atualmente temos uma carteira com mais de 28 mil de clientes em todas as regiões do Brasil,”  finaliza Alexandre Elias.   

 

Rcell 

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Por que investir em saúde preventiva na sua empresa?


Um estado de saúde adequado é alcançado principalmente por uma boa nutrição e hidratação, atividade física e exercício, redução de hábitos tóxicos, descanso de qualidade, gerenciamento adequado do estresse, bem como o desenvolvimento de nossas atividades em um local de trabalho adequado. Infelizmente, os fatores citados não estão sendo priorizados pela grande maioria das pessoas, o que gera desequilíbrios e provocam doenças. 

Nos últimos anos, os números de doenças crônicas, como sobrepeso e obesidade (presente em 60% dos latino-americanos, segundo a Organização Internacional especializada em Saúde Pública nas Américas), doenças cardiovasculares, transtornos emocionais e mentais, estão aumentando. Por sua vez, essas condições de saúde são importantes fatores de risco para outras, como diabetes, acidente vascular cerebral e vários tipos de câncer. 

Já é comprovado que a prevenção de doenças permite manter a saúde em condições ideais para as pessoas e, consequentemente, para o sistema de saúde em geral. Fica claro como é importante que as empresas comecem a investir em programas de prevenção que promovam um estilo de vida saudável, que evitem o desenvolvimento ou agravamento de múltiplas doenças em seus colaboradores.

 

Como a saúde dos funcionários afeta as empresas? 

No ambiente de trabalho, garantir o bem-estar dos colaboradores resulta em uma medida estratégica para as empresas, uma vez que a manutenção da saúde física, emocional e mental adequada, bem como a comunicação eficaz entre os pares, faz com que os colaboradores desempenhem suas tarefas com eficiência. 

Com os efeitos da pandemia e as mudanças nas modalidades de trabalho e convivência, os números sobre o aumento de patologias nos últimos anos são bastante contundentes e a falta de estratégias de prevenção nas doenças mais prevalentes faz com que os números sejam cada vez maiores:

  • Cerca de 80% dos colaboradores apresentaram ou apresentarão lesões nos músculos, tendões, articulações, ligamentos e ossos associados a posturas inadequadas durante o turno de trabalho;
  • Quase 60% da população latino-americana está com sobrepeso ou obesidade;
  • O nível de burnout e fadiga mental no local de trabalho está aumentando, atingindo quase 80% dos trabalhadores latino-americanos;
  • Mais de 90% relatam que o estresse ou a ansiedade afetam a qualidade de seu trabalho e as relações interpessoais.


Essas condições de saúde, quando não tratadas adequadamente, produzem múltiplos impactos nas empresas: 

O burnout gera uma queda significativa na produtividade (um colaborador leva aproximadamente seis meses para se recuperar), além disso, produz perdas constantes de talentos;

As alterações mentais, emocionais e físicas geram altos índices de presenteísmo (estar no trabalho, sem ser produtivo), que por sua vez levam a diminuição da otimização de recursos e dificuldades no cumprimento de tarefas;

As empresas estão lidando com alta rotatividade de mão de obra, por não levar em conta os salários não emocionais (benefícios de saúde, relacionamento interpessoal, ambiente de trabalho adequado) de suas equipes.

 

Por que as empresas devem implementar programas de saúde preventiva? 

É função dos sistemas de saúde (públicos e privados), de suas respectivas organizações de atenção primária, trabalhar para que o bem-estar da população seja mantido. No entanto, devido a múltiplos fatores, atuam mais nos problemas de saúde já estabelecidos do que nos fatores de risco que os desencadeiam. Isso significa que eles têm uma abordagem reativa e não preventiva. 

As empresas devem compreender que seus problemas de absenteísmo, presenteísmo, rotatividade, diminuição de produtividade, estão intimamente relacionados ao estado de saúde de seus funcionários e que uma abordagem adequada pode reverter seus números. 

Os programas de saúde visam contribuir para a mudança do estilo de vida visando um estilo de vida saudável e de acordo com o estado de saúde dos colaboradores e a abordagem que necessitam, podem ser divididos em:

  1. Prevenção primária: focada em pessoas saudáveis, onde se promove o exercício, a alimentação saudável e a gestão do stress.
  2. Prevenção secundária: voltada para colaboradores que já possuem risco de apresentar doenças, por hábitos inadequados, e revelam alterações como excesso de peso, glicemia e lipídios elevados, entre outros.
  3. Prevenção terciária: para colaboradores com doenças como diabetes, depressão, distúrbios osteomusculares, com o objetivo de obter melhor adesão ao tratamento e retardar o desenvolvimento de complicações.

Por esse motivo, ter programas de saúde preventivos adaptados às necessidades individuais das pessoas que compõem as equipes de trabalho e que atuam física, mentalmente e nutricionalmente, gerará uma diminuição do absentismo laboral por doença, nos custos de saúde atendimento (que de outra forma pode chegar a R 21 mil por funcionário).
 

Além disso, o estudo realizado pela Factorial HR e a GOintegro, no qual participaram mais de 300 gestores de RH, revelou que se implementados corretamente, os programas de saúde e bem-estar provocam um aumento significativo na produtividade e uma melhora de até 50% na percepção do ambiente de trabalho adequado.

 

Karen Salirrosas - Diretora Médica Executiva da Smart Doctor, healthtech que oferece às empresas soluções focadas na saúde e bem-estar de colaboradores e suas famílias, priorizando a prevenção de doenças.


Fontes: https://www.fadergo.org.ar/noticias/item/181-prevalencia-de-los-factores-de-riesgo-ergonomico-en-argentina

https://www3.paho.org/hq/index.php?option=com_content&view=article&id=12911:overweight-affects-half-population-latin-americacaribbean-except-haiti&Itemid=1926&lang=es

https://www.cesla.com/detalle-noticias-de-latinoamerica.php?Id=29025

https://www.inovarse.org/sites/default/files/T16_260.pdf


Infância, eu abraço


Entidades médicas, educadores, psicólogos e outros especialistas estão unidos em uma campanha sobre a relevância da saúde física e mental para a formação de nossas novas gerações. Desde 6 de junho até 10 de junho, estamos na I Semana de “Conscientização e mobilização em prol do desenvolvimento saudável e de prevenção e combate à violência contra crianças e adolescentes”, intitulada como Infância Eu Abraço.


A Sociedade Brasileira de Clínica Médica, a qual tenho a honra de estar na presidência, apoia com orgulho essa causa. Visa à promoção de mais proteção à Infância a partir de uma específica Lei (17.738/2022) recentemente aprovada na cidade de São Paulo.


Os dados atuais são estarrecedores: 11 crianças são agredidas ou negligenciadas por hora no Brasil (IBGE); mais de 160 milhões de crianças sofreram com trabalho infantil em 2021 (OIT e UNICEF); mais de 1,6 milhão de crianças abandonaram as escolas durante a pandemia (Fundação Abrinq). Daí ser imperioso ação imediata de toda a sociedade brasileira.

 

Durante a Semana de Conscientização, as organizações participantes, realizarão um mutirão virtual por meio de seus portais e redes sociais. A meta é levar informações críveis e alertar milhões e milhões de cidadãos não somente do município, mas de todo o País para essa chaga social, além de dar enfoque ao desenvolvimento saudável da criança para uma sociedade igualitária, mais humana.


Complementarmente um mosaico digital com vídeos e fotos de apoiadores e cidadãos de forma geral, dentre eles, profissionais da medicina e celebridades - será colocado no ar a partir do dia 6, na página https://www.instituto-omp.org.br/infanciaeuabraco.


A propósito, uma das formas de abraçar a infância via a conservação do meio ambiente e construção de um mundo mais sustentável. Assim, para cada pessoa que participar do mutirão virtual, será plantará uma muda de árvore de espécie nativa em São Paulo. A meta é chegar em 30 mil árvores plantadas. 

 

Você é indispensável nessa luta, junte-se a nós. É fácil contribuir: divulgue o site da campanha: www.instituto-omp.org.br/infanciaeuabraco; se puder, tire uma foto realizando uma atividade com uma criança, publicando no seu Instagram e marcando o @institutoomp utilizando a #EuabraçoaInfância. As fotos vão compor o mosaico com inspirações para abraçar a infância.


Vamos todos abraçar a infância e formar uma corrente gigante por essa causa do bem.

   

Antonio Carlos Lopes - presidente da Sociedade Brasileira de Clínica Médica


Serviço de Certificação Digital tem novas funcionalidades

 

O serviço de certificação digital dos Correios está ainda mais atrativo. Agora pode ser agendado 24 horas por dia, de forma online, pelo Portal Correios. Além disso, também é possível realizar a validação por meio de videoconferência, processo antes exclusivamente presencial nas agências dos Correios.

Ao acessar o site, o cliente preenche a solicitação e agenda a forma de validação de acordo a sua preferência. As validações realizadas por videoconferência contam com um núcleo de atendimento virtual, que atua de forma exclusiva para atender esses clientes, permitindo maior agilidade para aquisição do certificado, além de reduzir custos, já que o deslocamento até uma agência não é mais necessário. Com as novas funcionalidades, a experiência do cliente passa a ser, conforme seu interesse, de forma online, simples e rápida.

O Certificado Digital é a identidade eletrônica de uma pessoa física ou jurídica no ambiente virtual, que permite assinatura de documentos, tais como: contratos, emissões de notas fiscais e outros. A solução assegura a validade jurídica, a autenticidade e a integridade nas transações realizadas pela internet.

Os Correios estão continuamente ampliando a disponibilidade de novas soluções digitais, acompanhando a modernização do mercado, para melhorar a experiência do cliente e facilitar a vida do consumidor.

Balcão do Cidadão – O serviço de certificação digital faz parte da estratégia dos Correios em disponibilizar a rede da estatal para atendimento presencial de múltiplos serviços públicos e privados. Conheça aqui todas as soluções disponíveis do Balcão do Cidadão.

Para mais informações, acesse o site dos Correios:

https://www.correios.com.br/atendimento/balcao-do-cidadao/adquira-certificado-digital.


Cremesp lança Guia das Boas Práticas nas Redes Sociais para Médicos

Ebook auxilia no esclarecimento de questões éticas em relação ao uso das redes sociais

 

Dúvidas sobre a participação dos médicos nas mídias sociais podem ser esclarecidas pelo Guia das boas práticas nas redes sociais para médicos, disponível no portal Cremesp. A publicação online (ebook) do Conselho esclarece como a exposição gerada nas redes pode ocasionar, involuntariamente, infrações ético-profissionais. 

O Guia traz orientações práticas para que o médico possa se nortear na utilização das redes sociais, dentro dos limites da ética e do profissionalismo, evitando comportamentos inadequados, que possam gerar processos nas esferas do Conselho e na Justiça comum.  

Para Irene Abramovich, presidente do Cremesp, “o Cremesp idealizou este guia, não com o intuito de cercear, mas de orientar na correta condução dessas ferramentas online”. 

O Guia não pretende encerrar o assunto, mas oferecer um apoio básico. Como elemento em constante evolução, as redes podem demandar novas questões não contempladas na publicação. O Cremesp mantém-se disponível para o médico, por meio de seus canais de consulta, físicos (atendimentos da sede e delegacias) e online (scn@cremesp.org.br), para elucidar dúvidas e contribuir para o exercício ético da profissão. 

A publicação foi lançada durante o Meeting Publicidade Médica na Residência e Graduação, promovido pelo Cremesp no sábado (4). Confira: https://www.youtube.com/watch?v=m0GfXf9mjro


Acesse o Guia das boas práticas nas redes sociais para médicos, na íntegra. 

 

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