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quarta-feira, 6 de outubro de 2021

5 motivos para não usar WhatsApp como canal de comunicação interna

Hoje, é praticamente impossível pensar em uma estratégia de comunicação interna que não envolva canais online.  

Entretanto, é preciso analisar com muita atenção quais canais digitais serão os mais adequados para a CI. Afinal, não adianta apostar em uma ferramenta que não dá respaldo para um trabalho estratégico, correto? 

Além disso, mesmo aquelas opções que já façam parte do hábito do colaborador devem ser bem analisadas. Exemplo disso é o WhatsApp, que ficou horas fora do ar neste semana e que mesmo sendo tão popular entre as pessoas, não é uma ferramenta adequada para a complexidade do trabalho de comunicação interna. 

Existem diversos perigos do WhatsApp como ferramenta de comunicação interna. Antes mesmo da pandemia, usar o WhatsApp para trabalho já era prática comum (só no Brasil, são mais de 120 milhões de usuários). Uma resposta aqui, outra ali, um grupo com a equipe para facilitar o alinhamento, até que, então, as organizações começaram a usar o canal para a comunicação em massa. 

Nesse caso, existem várias ressalvas que devem ser pontuadas sobre seu uso do aplicativo de troca de mensagens. Abaixo listo cinco motivos para não utilizar o WhatsApp como canal de comunicação interna. Confira:  

1) Distrações: como o WhatsApp não é um aplicativo usado apenas para o trabalho, torná-lo um dos carros chefes da CI abre uma grande brecha para o desvio de atenção dos colaboradores, o que pode afetar na produtividade e resultados entregues. 

2) Excesso de mensagens: complemento ao ponto anterior, é preciso analisar a frequência de mensagens enviadas para o canal, porque – além da distração causada – envios constantes oferecem um grande risco de saturação da ferramenta. E quando isso acontece, os colaboradores deixam de prestar atenção e a mensagem que é entregue passa a não ser mais assimilada (o famoso “virou paisagem”). 

3) Dados sensíveis: por se tratar de um aplicativo de cunho pessoal, é delicado usar o canal como fonte de informações de dados sensíveis, como benefícios. 

4) Segurança digital: as fraudes no WhatsApp são, infelizmente, comuns. Como sua empresa não é dona do aplicativo, todas as informações ali estão expostas aos hackers. Sem contar a exposição do contato pessoal de todos os funcionários. Cuidado! 

5) Falta de recursos para o profissional de CI: agendar uma campanha, consultar o resultado da campanha, promover interatividade, centralizar recursos de pesquisa, só uma ferramenta pensada para as necessidades estratégicas da Comunicação Interna pode fazer uma entrega funcional.

 

Rede social corporativa como a melhor solução digital

Depois desses argumentos, você pode considerar evitar o uso do celular como caminho para se comunicar com seu colaborador, mas espere! Com uma estratégia bem definida e uma ferramenta adequada, o smartphone pode ser o grande aliado da comunicação interna.

A rede social corporativa, aproxima times, leva as informações de comunicação interna e RH para todos os colaboradores, além de promover o engajamento dos profissionais com a empresa e seus valores. 

Por se tratar de um canal que é de propriedade da empresa, a segurança da informação é garantida, assim como um ambiente propício para a comunicação, garantindo respaldo diante da LGPD (Lei Geral de Proteção de Dados). 

Além disso, com a ferramenta própria, é possível obter métricas e usá-las como base para planos de ação mais bem direcionados. 

E, por fim, ter um canal próprio que tenha um alcance tão único como a rede social corporativa é uma ótima ideia para usar do comportamento digital das pessoas para criar interesse e estreitar relações entre colaboradores e empresas.


Gabriel Kessler - CGO do Dialog.ci, startup responsável por desenvolver uma plataforma online de comunicação interna e RH, que funciona como um hub para o colaborador e melhorar o engajamento dentro das empresas.


Reabertura das fronteiras anima empreendedores

O sonho de muito empreendedor é começar um negócio em outro país, menos burocrático, e os Estados Unidos é uma das opções preferidas, principalmente depois da reabertura das fronteiras, o que aumenta ainda mais a dose de otimismo, afinal estamos falando de uma demanda reprimida causada pelo fechamento das fronteiras durante a pandemia.

Não bastasse a grande demanda turística que está por vir, temos também a retomada de planos de empresas e empreendedores que desejam internacionalizar os negócios. Muito importante ter em mente que o sucesso em terras norte-americanas ou igualmente em outros países depende de uma adaptação cultural de consumo e na relação corporativa e se isso não ficar claro, o caminho a ser percorrido será complicado. Essa foi a base do nosso estudo para montar uma estratégia de gestão após compreender todos os passos e peculiaridades do mercado americano, que foi onde decidimos apostar todas as fichas depois de mais de 25 operações no Brasil, em diferentes segmentos como restaurantes, moda, franquias e escola profissionalizante.

Pensando como empreendedor, a inquietude pelo novo e o desafio de criar são o combustível para novos desafios que, se atrelados aos conceitos de gestão, não mudam de um país para o outro. A diferença está na humildade de saber que culturalmente exige-se uma adaptação desses formatos, inclusive trabalhistas. Por exemplo, não se pode pensar no formato de retenção de talentos que funciona para o Brasil, nos EUA.

Muito se escuta que nos Estados Unidos o trabalhador não tem férias — de fato, regulamentado por legislação não há obrigatoriedade —, mas a relação empregador-empregado é negociada entre as partes e regida por um contrato entre elas, e em boa parte dessas negociações aspectos como férias, bônus, ajuda de custo e outros benefícios fazem parte do acordo. Se o empreendedor não entender isso e for com o pensamento de que lá o funcionário não tem férias, terá dificuldade em compor e reter uma boa equipe.

Não é porque uma grande rede de restaurantes faz sucesso no Brasil, que esse fato vai se repetir em outros lugares. Tivemos recentemente diversas redes que expandiram para solo americano e rapidamente fecharam suas portas, em especial pelo choque cultural dos gestores. Mas a realidade é outra, a experiência de consumo é totalmente diferente.

Empreender em outro país exige humildade de começar do zero, de entender que quem tem que se adaptar à cultura local é o empreendedor e não o contrário. Desde 2017, meu negócio principal nos EUA é investimento em construção de imóveis residenciais. Eu não posso trazer os princípios dos métodos construtivos do Brasil para cá. Não adianta fazer um projeto que atende ao público brasileiro aqui. Eu tive que entender o que o consumidor americano deseja, pois ele é o meu cliente, então preciso agradar quem compra.

Além do desafio de conhecer os hábitos de consumo do novo público, o entendimento cultural para posicionar corretamente produto x demanda é importante. Por exemplo, façamos o caminho inverso: se um americano for construir uma casa no Brasil e fizer com paredes externas em madeira e internas com drywall (gesso), sem passar os fios por condutores, apenas fixando no interior do gesso, será que o brasileiro compraria? Provavelmente não. Por isso é fundamental conhecer o mercado e os hábitos de consumo do seu novo público consumidor.

 


Leandro Sobrinho - empreendedor e apaixonado por gestão. 

www.raiseinvestor.com o

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Chile retira obrigatoriedade de quarentena de cinco dias para turistas estrangeiros


A partir de 1° de novembro, turistas internacionais com PCR negativo realizado no Chile não precisarão cumprir isolamento obrigatório de cinco dias


O Ministério de Saúde do Chile anunciou hoje, 6 de outubro, modificações em seu plano de abertura de fronteiras. As alterações consideram que pessoas vacinadas contra o coronavírus e que apresentem exame de PCR negativo realizado no Chile não precisarão cumprir o isolamento preventivo de cinco dias previsto anteriormente.  

Desde o dia 1° de outubro, as fronteiras do Chile estão abertas para viajantes estrangeiros com exigências que incluem apresentação de PCR negativo antes do embarque, comprovante de vacinação completa, seguro de viagem com cobertura mínima para benefícios de saúde de US$ 30.000, autorrelato diário sobre o estado de saúde e quarentena obrigatória de cinco dias. Porém, com o novo anúncio, as regras do isolamento obrigatório mudam.  

A subsecretária de Saúde Pública do Chile, Paula Daza, afirmou que "considerando a baixa incidência de casos positivos em viagens, determinamos que a partir de 1° de novembro, os turistas estrangeiros deverão cumprir quarentena de cinco dias ou até que o resultado de um PCR realizado no Chile seja divulgado". Os exames devem ser realizados assim que o viajante entrar no país e podem levar de um a dois dias para obter o resultado. Depois da confirmação negativa, o turista está liberado para viajar pelo país.  Além disso, deve-se considerar que o isolamento temporário deve ser realizado no endereço declarado pelo viajante, em um hotel ou residência informado em seu formulário de entrada no país.  

O Chile oferece diversas atividades seguras e saudáveis para turistas e está preparado para voltar a receber viajantes estrangeiros de todas as partes do mundo.  

Para saber mais sobre o plano de abertura de fronteiras do Chile, acesse: https://www.chile.travel/pt-br/planoviagemparaochile/


Entenda como a contabilidade influencia no crescimento de uma empresa

Trabalhos contábeis podem auxiliar negócios na busca pela lucratividade


O mercado para quem quer empreender no Brasil não é fácil. No país, 6 a cada 10 empresas são obrigadas a encerrar suas atividades em até 5 anos após sua abertura, o que representa os grandes obstáculos que cada negócio tende a enfrentar para se estabelecer e progredir em solo brasileiro.

E quando o assunto é empreendedorismo, a contabilidade pode ser uma verdadeira aliada. Por meio dela, profissionais são capazes de identificar uma série de informações essenciais para o comando de um negócio, como: tomadas de decisão, controle de operações e planejamento financeiro.

“Um dos principais benefícios que os trabalhos contábeis proporcionam a empresas é o controle de custos. Com a contabilidade, donos de negócios conseguem rastrear e acompanhar os investimentos de suas empresas na hora de produzir determinados produtos e serviços. Através dessa identificação, torna-se fácil reconhecer formas de organizar adequadamente seu financeiro”, explica João Esposito, economista e CEO da Express CTB – accountech de contabilidade.

Para os novos empresários, uma assessoria contábil sempre procurará gerar a redução de impostos, o que ajuda significativamente aqueles que não podem assumir custos elevados. “A assessoria trabalha na adequação correta de empresas nos respectivos regimes tributários indicados, com a menor porcentagem para o seu CNAE. Essa função só pode ser realizada através de um planejamento tributário completo” destaca o economista. Ainda, existe uma busca ativa por benefícios e isenções concedidas por órgãos do governo voltados a negócios. As vezes, até mesmo uma mudança de localização de sede pode proporcionar maiores vantagens.

Outro quadro fortalecido pela contabilidade é o contratual. Contratos públicos são uma ótima fonte de faturamento para empresas de todos os segmentos e tamanhos. Órgãos governamentais são compradores assíduos do mercado, pagam sem atrasos e não existem problemas em trabalhar junto a eles. No entanto, para empresas que apresentam contas em desordem, existem certas restrições. Por isso, serviços contábeis influenciam significativamente no crescimento de um negócio ao encontrar fontes estáveis de lucro.

“Vale ressaltar que além de facilitar contatos com o governo, uma empresa que apresenta os livros contábeis em ordem possui vantagem no que diz respeito a captação de novos investidores. Muitos profissionais se interessam apenas em negócios que transparecem organização e responsabilidade”, diz Esposito.


 

Express CTB

http://www.expressctb.com.br


A Covid afetou o futuro do setor de alimentos para sempre?


A pandemia da COVID-19 levou milhões de consumidores a aumentar sua interação com varejistas e marcas online e muitos continuarão a fazê-lo por muito tempo, mesmo após o fim da pandemia. Com isso, uma citação do ano passado vem à mente, Janey Whiteside, CMO do Walmart, afirmou que a marca passou por "cinco anos de transformação digital em cinco semanas", e o Walmart não estava sozinho.

Os varejistas de alimentos tiveram que se adaptar para atender às novas demandas dos clientes, bem como para navegar em um ambiente operacional complexo e em constante mudança. No início, com o setor de hospitalidade fechado e confinado, as pessoas comiam mais em casa e, juntamente com as preocupações com a segurança ao sair de seus lares, muitas também tinham preferência pela entrega de mercadorias. Todos nós vimos pessoas correndo às lojas para fazer as compras em pânico. Um consumidor comum estava contratando os serviços de vários supermercados, desde a loja de esquina local até as maiores redes de supermercados.

Para lidar com isso, os supermercados adotaram diferentes estratégias, como limitar o número de itens essenciais que alguém pode comprar, permitindo que pessoas vulneráveis
​​façam compras em determinados horários, e parcerias com aplicativos de delivery para gerenciar o aumento na demanda por entregas. Embora a Geração Z seja naturalmente adepta às compras online, os consumidores em geral reconheceram vantagens nesse tipo de serviço e muitos mudaram seus hábitos de compra.

As lojas de maior sucesso são aquelas que proporcionam uma experiência única aos seus consumidores. Isso inclui compras tradicionais na loja, compras online, click&collect, sem gasto mínimo, substituições de cesta, além da capacidade de incluir outros itens em suas compras, como produtos farmacêuticos, eletrônicos, utensílios domésticos e roupas.


Os clientes querem se envolver com as marcas em seus próprios termos, canais e dispositivos. Aqueles que podem oferecer uma jornada perfeita para o cliente, com flexibilidade e conveniência, são os que irão fidelizar seus consumidores.

As marcas sempre debateram quanto esforço, tempo e investimento financeiro devem se comprometer com o marketing digital e de mídia social. O que estamos vendo claramente é que as empresas que não entendem seu público e qual conteúdo os envolve, não estão obtendo o melhor valor de seu marketing digital. Compreender as personas que compõem o seu público é fundamental quando o assunto é direcioná-los com o conteúdo certo no momento certo.

As marcas estão se perguntando como podem maximizar seu impacto em um ambiente onde o aumento na demanda por espaço de anúncio está ultrapassando a oferta de atenção do público. Vimos uma mudança de foco da publicidade tradicional para a publicidade em mídia social em plataformas como Facebook, Instagram e Twitter. Especialmente se você for um pequeno dono de um pequeno mercado, açougueiro, peixeiro ou loja de alimentos frescos - a mídia social pode realmente ajudá-lo a crescer. As PMEs costumam ser limitadas por recursos e orçamentos quando se trata de priorizar as atividades de marketing. No entanto, vemos mais e mais PMEs investindo em marketing de mídia social como um meio de engajar e aumentar sua base de clientes, bem como para construir o conhecimento da marca.

Além do marketing digital e da mídia social, os donos de pequenos mercados precisarão investir em atualizar sua tecnologia. O Chatbot pode fornecer suporte 24 horas por dia, 7 dias por semana e responder perguntas simples com rapidez, por exemplo, se um cliente deseja saber se um determinado produto está disponível, como usar a cesta de compras online, a função de pesquisa no site ou o status de sua entrega. Isso libera os agentes de atendimento ao cliente para questões mais complexas e pode reduzir o tempo de espera ao precisar falar com um agente ao vivo. Também existe a oportunidade para os donos de pequenos mercados usarem chatbots e IA de forma mais criativa, como aconselhamento nutricional, receitas úteis, produtos alternativos, ofertas diárias, competições e assim por diante.

Embora o futuro das compras de supermercado continue a evoluir e mudar, a importância de uma ótima experiência do cliente, desde o marketing até o atendimento pós-compra, permanecerá primordial.




Yuval Ben-Itzhak - Chefe de Estratégias na Emplifi, no Brasil, marca focada em care, que une Socialbakers e Astute.



Emplifi

emplifi.io


Reindustrialização em um cenário de incertezas

“A riqueza de uma nação se mede pela riqueza do povo e não pela riqueza dos príncipes”, essa frase atribuída ao filósofo escocês Adam Smith, retrata bem a necessidade do Brasil de hoje. Precisamos de empregos de qualidade, erradicar a pobreza de grande parte da população, distribuir melhor a renda e promover o crescimento. 

 Nesse sentido, e especialmente no contexto atual, a indústria deve ter um papel muito relevante para o desenvolvimento do Brasil. Incentivar a indústria significa incentivar a criação de emprego, melhores salários, crescimento econômico, melhor distribuição de renda, especialmente pela correlação com demais macro-setores, como o agropecuário, o extrativo-mineral e o de serviços. Investir na indústria significa investir nas cadeias produtivas e gerar crescimento como um todo. Historicamente, todos os países que lograram êxito no desenvolvimento tiveram a indústria como um fator chave. 

Só quem tem conhecimento do que significa a indústria para o desenvolvimento de um País pode ter a noção precisa de qual prejuízo, sob todos os pontos de vista, a desindustrialização pode causar. Sabemos que o Brasil vem desde meados da década de 80 em processo continuo de deterioração da sua estrutura produtiva. A atual participação da indústria manufatureira no PIB é de apenas 11% enquanto países no mesmo estágio de desenvolvimento em torno de 25%. 

O baixo nível de diversidade e sofisticação da atividade produtiva inviabiliza o desenvolvimento de serviços empresariais e consequentemente a ampliação da renda per capita nacional. O país vem registrando nas últimas décadas baixo crescimento econômico e taxa de investimento aquém da necessidade de um país em desenvolvimento.  

Para crescer a taxas acima de 3,5% ao ano, sustentadamente é imperativo investimentos da ordem de 25% do PIB ao ano. É preciso um modelo de desenvolvimento que leve em conta o potencial de se construir um novo projeto de nação e, diante disso, ressaltar o papel da indústria. Mundialmente, o Brasil é um dos poucos países que tem todas as condições para esse projeto. Porque é um país que tem forte demanda reprimida na área de infraestrutura, o que pode ser uma grande oportunidade para o crescimento. Apesar da desindustrialização, ainda é o maior pátio produtivo da América Latina, e também possui mercado e economia em escala suficiente para reverter a desindustrialização.  

Nós entendemos que os eixos da reindustrialização passam por investimento forte. Estamos hoje abaixo de 15% da formação bruta de capital fixo sobre o PIB e deveríamos estar a pelo menos 25%. Isso nos faz entender que não temos um bom ambiente de negócios, temos insegurança jurídica alta e as reformas estruturais ainda não aconteceram. Reduzir o Custo Brasil é um ponto importante e fundamental para colocarmos a indústria no seu devido lugar, gerando crescimento e desenvolvimento para o País.

 


João Carlos Marchesan - administrador de empresas, empresário e presidente do Conselho de Administração da ABIMAQ


DPaschoal indica os cuidados que o motorista deve ter em períodos chuvosos

Várias medidas simples podem evitar muitos acidentes durante o percurso



É natural que muitos comecem a se deslocar antes do feriado nacional de Nossa Senhora Aparecida. E mesmo com as regras de distanciamento, a incidência de veículos nas rodovias acaba sendo maior às vésperas da data de folga. Porém antes de pegar estrada a DPaschoal alerta sobre os cuidados que o motorista deve ter durante o início da primavera, estação do ano que apresenta rápidas mudanças de temperaturas e que ocasiona chuva forte, queda de granizo e ventos. 

Nas rodovias, uma ocorrência frequente em épocas chuvosas é a aquaplanagem, uma ação que consiste na perda de contato entre um veículo e o asfalto, em virtude do acúmulo de água sobre o piso. Quando isso ocorre, o motorista perde o controle do automóvel, não consegue freá-lo ou direcioná-lo. Para diminuir as probabilidades desta ocorrência há algumas dicas. 

A primeira exige a verificação dos pneus. Eles devem estar em boas condições de uso, com os sulcos dentro da especificação determinada. Essas ranhuras são as responsáveis pelo escoamento da água. Para verificar isso, basta colocar uma moeda de um real no desenho da banda e ver se a parte dourada, que tem 1,6 mm, fica escondida ou não. Quanto menor esses sulcos, menor a capacidade de drenar a água, e consequentemente, maior o risco de o veículo derrapar ou perder o controle. Outra regra de avaliação está relacionada à calibragem. Pneus com a pressão acima do normal diminuem a aderência, já abaixo, influenciam na estabilidade. 

Os pneus largos, por exemplo, precisam mover mais água, portanto o risco de deslizar é maior se comparado aos modelos mais finos. Outra dica para evitar a aquaplanagem é reduzir a velocidade ao perceber grande quantidade de água no asfalto. Já quando o veículo perde o contato com o solo, a recomendação é não frear bruscamente e nem virar o volante.  O ideal nessas condições é parar de acelerar o carro e segurar o volante em linha reta para garantir que as rodas estejam sempre no traçado.

 

Veja outras indicações: 

1 – Limpador de para-brisas: O item é um dispositivo que serve para manter a transparência do para-brisas, em caso de chuva, eliminando o excesso de água através de escovas de borracha, fixadas a suportes metálicos com movimento de vaivém. Com isso, é fundamental que o motorista verifique as palhetas e se o motor elétrico do sistema está funcionando, principalmente nesta época do ano. Dica, mantenha o reservatório do limpador de para-brisas abastecido com água e com um produto específico, de preferência com PH neutro. Acione o jato de água que é acionando com o movimento das palhetas por pelo menos três vezes na semana e observe se os componentes estão realizando uma limpeza uniforme e sem deixar marcas no vidro ou apresentar falhas, trepidações ou ruídos no ato do acionamento. Esse procedimento garante a hidratação das borrachas das palhetas e previne troca precoce. 

2 – Sistema de ventilação: Boa visibilidade é crucial. O processo de desembaçar o para-brisa é feito pelo sistema de ventilação forçada do carro. Se o automóvel tiver ar-condicionado, é ideal que o motorista o ligue na velocidade máxima e na temperatura mais fria, pois o ar frio vai retirar toda a umidade do vidro e melhorar a visibilidade. Na ausência do item, a melhor opção é usar o ar quente, que faz as gotículas condensadas evaporarem. Quando o carro não conta com nenhum destes recursos, o motorista deve usar um pano bem limpo. Atenção: Nunca utilize a mão para tentar desembaçar o vidro, pois a ação mistura a gordura da mão com a água, piorando a situação. Cuidado com aplicação de silicone no painel, produtos de má qualidade ou excesso de utilização pode contribuir em baixa visibilidade nos dias de chuva, deixando o vidro do veículo com aspecto gorduroso devido evaporação do silicone quando o veículo tem exposição ao sol. 

Na DPaschoal, empresa pioneira em revisão veicular consciente, o consumidor pode avaliar mais de 40 itens sem a necessidade de efetuar a troca sem que exista a necessidade. A empresa tem como principal objetivo auxiliar todos a economizarem na manutenção do veículo. Dentro desta linha de raciocínio existe o projeto Medir e Testar, que conta com ferramentas exclusivas para avaliar a real necessidade da troca de peças ou pneus.

 



DPaschoal

 www.dpaschoal.com.br

 

Gestor de patrimônio: a figura do trust

Advogado explica as consequências da nomeação de um terceiro para a administração de ativos


A gestão de ativos, principalmente mobiliários, vem se tornando uma atividade em franco crescimento no Brasil e já bastante disseminada em alguns países. E ao contrário do que muitos pensam, não é necessário ter um patrimônio bilionário para contratar esse serviço.

Nesse contexto, também vem despontando no País uma nova atividade profissional. Trata-se de um gestor do patrimônio em que, embora os bens sejam repassados para o nome desse administrador, ele não pode dispor nem colocá-los em garantia de dívidas próprias, mantendo-os afetados ao benefício daqueles apontados como beneficiários desses ativos. Esse novo campo que deve se abrir é previsto na Lei que regulamentará a figurado Trust no Brasil.

O Trust, comumente utilizado para planejamento sucessório, em que famílias que pretendem manter o valor do patrimônio construído em vida, já o afeta para que seja gerido e utilizado conforme os desejos da família, evitando-se um inventário e podendo garantir, por exemplo, que parte dos valores em Trust sejam investidos e a renda proveniente seja distribuída durante 18 anos aos familiares, e/ou utilizada para a educação dos netos e, após esse período, o Trust liquidará todo o patrimônio que esteja investido, sendo repartido parte para uma instituição de caridade e parte partilhado à família.

Dr. Hugo Menezes, advogado e sócio do escritório Menezes Marques Advogados, dedicado à constituição dessas estruturas estrangeiras, destaca três partes envolvidas na gestão de um Trust:

  • O settlor, que é a pessoa que destaca determinados bens do seu patrimônio e transmite a propriedade para outra pessoa, cabendo a ela a gestão dos bens em favor do beneficiário, sendo que somente este terá o direito de fruição ou a percepção dos efeitos patrimoniais sobre o bem afetado ao trust;
  • O trustee ou agente fiduciário, quem recebe a propriedade, mantendo-se como o gestor daquele patrimônio destacado ao Trust, podendo dispor e determinar a forma de utilização do patrimônio gerado pela coisa em si, sempre atento ao que dispôs o contrato de Trust e sempre em favor do beneficiário;
  • E o beneficiário, que é a quem se destina o patrimônio. A este, como titular dos direitos decorrentes, tem o poder de buscar a preservação e perseguir o cumprimento das obrigações contratadas, inclusive e geralmente contra o trustee.

Segundo o advogado, está em trâmite no Congresso Nacional um projeto de lei para regulamentar a atividade do trust no Brasil. O trust, como figura que surgiu do direito inglês, absorveu as premissas da common law mas, em regra, não foi regulamentado nos países de tradição jurídica romana. No entanto, encontrou na propriedade fiduciária a figura que mais assemelha às suas finalidades.

Hugo explica que, ao se estabelecer a figura do trust, o patrimônio é entregue para um gestor que, necessariamente, deverá buscar a finalidade pré-definida por seu instituidor (settlor).

O advogado ainda esclarece que, ao entregar o patrimônio para um administrador, determina-se a natureza jurídica singular do trust, que, por meio de um contrato de transferência de propriedade, transforma-se em uma relação obrigacional de fazer, em favor do seu beneficiário, sendo que este poderá fiscalizar e requerer o cumprimento dessa finalidade.

Ele ainda ressalta que eventuais prejuízos causados por má administração, inclusive nas omissões na gestão do ativo que lhe foi entregue, poderão ser cobrados do trustee, em caso de violação dos termos do trust, ou em razão de atos ou omissões que causem prejuízos, o trustee é obrigado a indenizar os beneficiários, devolvendo “ao trust tanto os bens ou direitos de que este se viu privado, como a utilidade que o mesmo teria produzido na ausência do incumprimento”, não sendo facultado ao trustee compensar as perdas causadas por determinada violação com eventuais ganhos obtidos em razão de outra.

Ainda de acordo com Dr. Hugo Menezes, caso o contrato de trust disponha que o trustee não poderá alienar um determinado bem, porém, caso isso seja necessário para alcançar a sua finalidade, o beneficiário poderá peticionar para a alteração da cláusula e, assim, autorizar ao trust alienar aquele bem. “Os direitos decorrentes do patrimônio afetado levam ao fato de que a coisa já não pertence a qualquer titular, ganhando por si mesma a individualidade necessária para ser protegida e buscada por seu beneficiário”, detalha.

Por fim, o advogado declara que esta autonomia nasce da relação obrigacional que decorre da transferência da titularidade, sujeita à finalidade. Portanto, ao entender que o settlor transfere a propriedade ao trustee que não detém a propriedade formal da coisa, mantendo apenas o título a favor do beneficiário que somente terá a propriedade, ou os efeitos da propriedade, conforme disposto no contrato do trust, chega-se à conclusão que o direito decorrente da relação contratual ganha vida independente ao bem dado em trust, daí nascem todas as consequências na busca da finalidade daquela afetação.

 


Hugo Menezes -  advogado possui LLM em direito societário pela FGV-RIO, licenciado em Estate Planning pela Universidade de Berkeley e em curso na obtenção do certificado em Trust Management pelo STEP.Org (United Kingdom). Seu escritório ainda atua no rastreamento e busca de ativos no exterior, trabalhando em conjunto com os administradores judiciais em recuperação judicial e falências.  Sempre antenado, já em 2018 previu o movimento da tecnologia junto ao Direito e cursou na PUC-Rio a especialização em Direito e Novas Tecnologias, seguindo para o aprofundado conhecimento no tema da Lei Geral de Proteção de Dados – LGPD; atuando desde 2019 na preparação, desenvolvimento e treinamento de empresas que buscam se adequar a nova lei.

 

Menezes Marques Advogados

https://www.menezesmarques.com.br/


Novo golpe contra mutuários da CDHU usa escritórios de advocacia

 


Estelionários estão enviando carta usando o nome dos escritórios de advocacia Silva e Nunes e JC Prime para oferecer falsos descontos para o mutuário saldar sua dívida


A CDHU (Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano), empresa vinculada à Secretaria de Estado da Habitação, alerta para um novo golpe praticado por estelionatários que usam o nome de escritórios de advocacia não credenciados pela companhia. Nas cartas enviadas para a casa dos mutuários, são oferecidas falsas propostas de acordo com descontos para regularização da dívida.

Atualmente, as cartas emitidas usam principalmente o nome do escritório Silva e Nunes e, em menor escala, do JC Prime. A orientação da CDHU para o mutuário é desconsiderar essa carta e denunciar seu recebimento para a companhia por meio de seus canais oficiais : o site https://www.cdhu.sp.gov.br ( acessar o menu no lado esquerdo, clicar em Contato e Localização e depois em Ouvidoria/Denúncias) ou pelo Alô CDHU 0800 000 2348. O mutuário também é orientado a registrar um boletim de ocorrência na Delegacia de Polícia (presencialmente ou pela internet) por estelionato ou tentativa de estelionato.

Caso queira conhecer os escritórios de advocacia credenciados pela CDHU e a região de atuação de cada um deles, acesse o link: www.cdhu.sp.gov.br/web/guest/servicos-mutuario/escritorios-juridicos .

ALERTAS

Outra modalidade de golpe usa o aplicativo de mensagens Whats App para oferecer falsas negociações financeiras. Por isso, a CDHU reforça ao mutuário que não negocia nem envia boletos por WhatsApp; não solicita qualquer tipo de depósito ou transferência bancária ou PIX para pagamento de boletos ou quitação de débitos; e seus boletos são emitidos apenas pela Caixa Econômica Federal ou Banco do Brasil, cujos códigos de barras iniciam com 104 ou 001.

Outra orientação é conferir sempre o nome do titular e o endereço do imóvel impressos no boleto. Os endereços de e-mail oficiais da CDHU terminam sempre com @cdhu.sp.gov.br ou @apoiocdhu.sp.gov.br. A empresa não usa e-mail público (gmail, hotmail, ig e outros). Em caso de dúvida, consulte apenas os canais oficiais, como o site www.cdhu.sp.gov.br ou ligue para o Alô CDHU: 0800 000 2348, que está operando regularmente.

Para consultas presenciais, o mutuário pode procurar um dos Postos do Poupatempo, onde o atendimento está funcionando normalmente. A CDHU comunica que está tomando todas as providencias necessárias para coibir a ação destes golpistas. As famílias contatadas estão sendo orientadas a registrar Boletim de Ocorrência, independentemente de terem efetuado ou não pagamentos e encaminhar os boletos recebidos, print de conversas e o BO para o email: fraudesdeboletos@cdhu.sp.gov.br


O apagão social e a preocupação do homem robô

Amanda chegou na minha sala por volta das 14 horas e disse que precisava falar urgentemente com uma cliente. “Será que ela atende pelo telegram?” Sem mal respirar, já a questionei porque então não tinha ligado. “Oras, WhatsApp fora do ar, mas temos o telefone dela!”.

Amanda entendeu ali como a dependência de mandarmos mensagem nos tirou daquela que era a principal funcionalidade de um telefone: a conversa direta.

Este exemplo é um recorte que reflete o que cada um viveu no seu núcleo de trabalho (ou familiar) pela ausência das três redes sociais mais utilizadas no mundo.

Aqui no Brasil, segundo dados do relatório elaborado recentemente por We Are Social e Hootsuite, são 130 milhões  de pessoas no Facebook. Em segundo aparece o YouTube, com 127 milhões, WhatsApp tem 120 milhões, e em quarto está o Instagram, com 110 milhões de usuários.

Há diversas pesquisas sobre o tempo que o brasileiro passa na internet, que pode variar de 3 a 5 horas. Uma recente pesquisa da plataforma de descontos on-line Cuponation revelou que, em relação ao uso, o app mais utilizado no Brasil é o WhatsApp. Ele pareceu no topo da lista indicando que os brasileiros passaram 303 horas por mês conectados neste app, ultrapassando o Facebook, que tem mais usuários.

Para quem quer ir mais a fundo, há uma outra pesquisa muito interessante da Comscore, que analisou o uso das redes sociais em 2020. A boa notícia é que educação e finanças foram os temas que melhor performaram e mais cresceram nas redes sociais, com 60% e 47% respectivamente.

Mas o que será que os bilhões de usuários da internet do mundo pensaram sobre o apagão social de seis horas no dia 04 de outubro de 2021, ocasionado pela empresa do Mark Zuckerberg?

Para o mundo dos negócios, o prejuízo do Zuckerberg, as ações da empresa desvalorizadas... Quem é da área da saúde já foi falar sobre o detox forçado dos internautas e o que a dependência das redes tem causado. Até quem fala sobre a astrologia surfou no tema e disse a que a culpa é do mercúrio retrógrado. E, claro, eu que sou do marketing também aproveitei e orientei a minha audiência a não depender exclusivamente de uma rede social.

E você que lê este artigo deve se perguntar: onde me encaixo nestes dilemas? Na obviedade que é a vida. Toda vez que acontece algo na sociedade que quebra os nossos parâmetros de normalidade, temos a oportunidade de refletir sobre o que vivemos e sair do modo “automático”.

Checar se recebeu uma mensagem no WhatsApp, se curtiram seu post no Instagram ou se alguém está de aniversário no Facebook não foi possível no dia 04 de outubro.

Tanto para vida pessoal ou profissional, o bug do Facebook alerta que o perigo não é a rede social. A culpa também não é deste gênio programador e de tantos outros que criam estes apps. A responsabilidade volta para a gente: é preciso dosar mais e equilibrar o uso da internet.

E para que este artigo siga no papel de criarmos um pensamento crítico sobre os acontecimentos dos últimos dias, empresto os ensinamentos do sociólogo e psicanalista alemão Erich Fromm. “O perigo do futuro é que os homens podem se transformar em robôs”.

Saímos da rotina e forçados a ficar off-line.

“Se as pessoas não saíssem da rotina em que se encontravam e reivindicassem sua humanidade, elas ficariam loucas tentando viver uma vida sem sentido, robótica”, advertiu, lá em 1955.

 


Lilian Cardoso - apaixonada por ouvir, ler e contar histórias desde criança. É jornalista e uma das maiores especialistas em marketing literário do Brasil. Diretora da LC - Agência de Comunicação, empresa que mais divulga livros da América Latina, e professora de cursos destinados a formação de escritores .                                               

 

Califórnia: vacina obrigatória para estudantes

O governo da Califórnia tornou-se o primeiro estado americano a decretar que todas as crianças do estado precisarão estar vacinadas contra o coronavírus para poderem frequentar as escolas.

A regra entrará em vigor tão logo haja uma vacina plenamente aprovada pelo US Food and Drug Administration (FDA), órgão com atribuições similares às da nossa Anvisa. Naquele país, a vacina da Pfizer é a única que está nessa situação para pessoas com 16 anos ou mais; para crianças entre 12 e 15 anos, a vacina tem uma autorização de uso emergencial. Para crianças mais novas ainda não há autorização, mas a Pfizer diz que a vacina é segura e eficaz também para essa faixa etária e que em breve solicitará autorização para seu uso.

O governo da California disse acreditar que a vacina começará a ser exigida para os alunos que, em julho de 2022, cursarão a partir da 7ª série. No estado, já são exigidas diversas vacinas para que as crianças comecem a frequentar a escola, dentre elas, contra sarampo e caxumba. Haverá exceções para casos especiais, ligados principalmente a razões médicas e religiosas.

Pelo menos cinco distritos escolares na Califórnia já estão baixando regras exigindo a vacinação para a frequência às escolas, dentre eles os de Los Angeles e San Diego. Los Angeles exigirá vacinas para crianças de 12 anos ou mais, sem esperar pela aprovação total do FDA, enquanto San Diego exigirá vacinas apenas para alunos a partir de 16 anos ou mais.

É triste constatar que esses distritos já estão sendo informados por alguns pais que seus filhos deixarão as escolas em função dessas exigências. Além dos riscos à saúde de todos trazidos pela não vacinação, fica a dúvida: qual será o futuro dessas crianças, sem escola?

 


Vivaldo José Breternitz - Doutor em Ciências pela Universidade de São Paulo, é professor da Faculdade de Computação e Informática da Universidade Presbiteriana Mackenzie.

Whatsapp e o Instagram são os aplicativos mais populares entre os brasileiros segundo pesquisa da Ding

O GPI também destacou que sete em cada dez entrevistados do país não conseguem passar um dia sem o celular


A segunda edição do Global Pre-Paid Index (GPI) da Ding aponta o Brasil como a nação amiga dos apps e que tem alta confiança nas plataformas de mídias sociais. De acordo com a pesquisa, o alto nível de confiança nas plataformas de rede chega a 80%, com o país ocupando a 4.ª posição em todos os mercados apurados. Em relação aos aplicativos mais populares, o WhatsApp se destaca como o aplicativo mais usado no Brasil (85%). É seguido por Instagram (76%), Facebook Messenger (65%) e Netflix (60%). A pesquisa global, conduzida em setembro pela Ding, líder mundial em serviço de recarga de celular, examinou as opiniões de 6.250 entrevistados em oito mercados: Brasil, México, Índia, Indonésia, Filipinas, Emirados Árabes Unidos, Arábia Saudita, Alemanha e Nigéria.

 

Usuários brasileiros entre os maiores dependentes do celular

Independentemente da situação econômica, os celulares foram citados como a primeira coisa que os brasileiros não podiam passar um dia sem utilizar: a afirmação foi feita por sete em cada dez entrevistados (68%). Isso é maior que falar com a família (54%), navegar nas redes sociais (42%) ou falar com amigos (26%).

O estudo também descobriu que os brasileiros continuam a ser uma das principais nacionalidades no mundo a enviar e receber recarga de amigos e familiares. Seis em cada dez (59%) brasileiros enviaram ou receberam recargas pré-pagas nos últimos seis meses, com 29% enviando e 36% recebendo diariamente ou semanalmente.

“É evidente, a partir de nosso estudo, que enviar e receber recarga é uma tendência importante, pois as pessoas permanecem conectadas. Esperamos que o uso dessas ferramentas continue crescendo à medida que o mundo se movimenta digitalmente, onde precisamos de nossos telefones não apenas para falar uns com os outros, mas para administrar nossas vidas”, analisou o fundador e presidente-executivo da Ding, Mark Roden.

O país também está entre os maiores usuários de serviços de telefonia pré-pagos em todo o mundo, quando comparados às outras grandes economias em desenvolvimento, de acordo com . A pesquisa apontou que 86% dos brasileiros utilizam o serviço pré-pago, atrás apenas da Arábia Saudita (89%), entre os países pesquisados. Isso é maior que os 82% que usam serviços pré-pagos no México, país relevante no mercado latino-americano. 

“O Brasil mostra uma preferência massiva por opções de celular pré-pago. A flexibilidade oferecida pelos serviços pré-pagos é muito mais atraente para a maioria do mercado brasileiro do que as caras opções de contratos de longo prazo”, comentou Roden.

 

Pré-pago é a opção de quem quer maior controle sobre o orçamento

As principais razões que os brasileiros citaram ao optar pelo pré-pago foi que isso os ajudava a fazer um orçamento melhor (37%) e que eles queriam pagar apenas pelo que usavam ou precisavam (35%).

Isso pode estar ligado a uma crise de confiança quando se trata de estabilidade econômica, como apontou a pesquisa. Apenas 28% dos brasileiros se sentem positivos em relação à economia brasileira. Os entrevistados estão também menos otimistas sobre o futuro de sua economia nos próximos 6 meses comparados a outras nações.

“O formato pré-pago permite que as pessoas tenham maior controle sobre suas finanças”, diz Roden. Por outro lado, isso também reflete como as pessoas se organizam em relação à vida financeira, em um momento em que o número de inadimplentes no Brasil aumentou devido à crise econômica.

Segundo o Mapa da Inadimplência, divulgado pela Serasa, mais de 62,25 milhões de brasileiros estavam endividados em agosto, ou seja, esta é a quantidade de pessoas com acesso restrito ao crédito e com contas vencidas. Houve um aumento de 3 milhões de inadimplentes em relação ao mês de julho.



Vendas de smartphones subiram 73% em 6 anos

 

Juntando várias atividades em uma só ferramenta e tornando a vida dos consumidores mais acessíveis, os smartphones estão sempre em alta no mercado. Sabendo disso, o CUPONATION, plataforma de descontos online, registrou informações sobre como está a performance das vendas do segmento ao redor do mundo. 

 

O celular é um dos eletrônicos mais buscados pelos consumidores atualmente, e soma mais de seis bilhões de unidades de aparelhos vendidos em todo o mundo até o momento, conforme divulgado recentemente por uma pesquisa internacional sobre os usuários de smartphones nos últimos anos. 

 

Entrando no último trimestre do ano com o mês de outubro, o estudo mostra que a  previsão é de que esse número chegue a uma média de 6378 bilhões de pessoas tendo comprado pelo menos um aparelho em seu próprio nome até o final de 2021, o que representa um aumento de 5,33% de vendas desde o ano passado.

 

Levando em consideração que a pandemia fez a economia mundial decair de forma considerável devido às longas semanas com comércios fechados, a hipótese de que as vendas do segmento vão continuar subindo são animadoras - e não só por este ano. 

 

Não só apresentando dados de 2021, a pesquisa ainda apontou a estimativa de quantos smartphones irão sair das vitrines e ser comprados nos próximos anos: até o final de 2026, serão cerca de 7516 bilhões de aparelhos móveis rodando. Comparando esse dado com os 6055 bilhões de vendas de 2020, houve um aumento de compras de celulares de quase 25% em 7 anos redondos. 

 

Indo ainda mais além, a pesquisa ainda registrou que no início do levantamento (2016), o total de vendas era de 3668 bilhões, o que significa que desde aquela época até as boas previsões para 2021, o segmento terá lucrado 72,94% mais. Confira a pesquisa completa no infográfico interativo do CUPONATION. 

Vale lembrar que até o momento, a China é a nação com mais usuários de aparelhos móveis, com cerca de 911.92 milhões de pessoas, seguida pela Índia e Estados Unidos que estão em segundo e terceiro lugares do ranking. O Brasil aparece em quinto lugar, com 109.34 brasileiros possuindo um celular, e a Tailândia aparece fechando a lista de 20 países com mais usuários de smartphones 

 


 

 

  https://www.cuponation.com.br/insights/quantidadesmartphones-2021 

 

Giovanna Rebelatto - giovanna.rebelatto.external@joingsg.com  


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