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quinta-feira, 19 de agosto de 2021

Dia Mundial da Fotografia: Dicas para fazer a foto perfeita

freepik.com
Em 19 de agosto é celebrado o Dia Mundial da Fotografia. A data foi escolhida em homenagem à invenção do daguerreótipo, primeiro "aparelho" fotográfico a ser anunciado mundialmente, em 19 de agosto de 1939. De lá para cá, a fotografia evoluiu muito e assumiu um importante papel na sociedade moderna.

Atualmente há inúmeras opções de câmeras e equipamentos modernos e práticos para eternizar momentos especiais. Da câmera do celular às fotografias instantâneas do tipo Instax, o ato de fotografar é sempre muito similar e algumas regrinhas de ouro sempre ajudam na hora de fazer a foto perfeita.


Luz
Usar a luz de forma adequada é a chave para uma boa foto. O ideal é contar sempre com um ambiente iluminado, de preferência com luz natural. Também é possível contar com o auxílio de luz artificial para compor uma foto, mas é preciso equilibrar a intensidade da luz entre o foco da foto (pessoa ou objeto) e o fundo.


Enquadramento
Pouca gente sabe, mas a regra dos terços é uma excelente aliada na hora de compor a fotografia. Câmeras profissionais e alguns modelos de celulares possuem a função ‘grade’, que mostra linhas dividindo o visor da câmera em terços (quadrados verticais e horizontais). Para equilibrar a foto, é interessante distribuir o objeto a ser fotografado entre esses ‘terços’. Mas não é preciso se limitar a isso. A regra ajuda a equilibrar a imagem, mas não deve polir a sua criatividade.


Estabilidade
Na hora de bater a foto, se não estiver usando um tripé ou se a câmera não estiver apoiada em algum objeto, é preciso garantir a sua estabilidade. Para facilitar, é bom sempre estar com os dois pés apoiados no chão e lateralmente afastados. Analise a composição com calma e só clique quando estiver feliz com o que está capturando. A pressa muitas vezes impede que a foto fique perfeita, pois as mãos se movem e a imagem pode ficar borrada.


Equipamento
Existem inúmeras opções de equipamentos fotográficos disponíveis no mercado. O mais importante na hora de fazer uma boa foto é estar familiarizado ao seu e saber que tipo de foto você está buscando. Para quem quer trabalhar com fotografia, câmeras profissionais, como as da linha X Series , da Fujifilm, são excelentes. Já para quem quer registrar momentos especiais de forma divertida, as câmeras da linha Instax são a pedida perfeita - além de lindas. Isso sem contar a câmera do celular, que pode ter uma ótima resolução de acordo com o modelo.


Fotos e mais fotos

Para ter a foto perfeita é preciso fazer algumas tentativas. É ótimo quando a foto fica incrível logo de cara, mas isso dificilmente acontece, por isso, tire várias fotos e escolha as que mais gosta depois. Ao tirar várias fotos você tem ainda a oportunidade de entender melhor as funcionalidades da câmera.


O que é preciso saber sobre a saúde bucal dos fumantes

 Entenda mais detalhes sobre as doenças bucais influenciadas pelo tabagismo


Quando se fala sobre as doenças ocasionadas pelo tabagismo, é comum lembrarmos de câncer de pulmão, bronquite e outras doenças respiratórias. Porém, apesar disso, existem aquelas que atingem a qualidade da saúde bucal. De acordo com a cirurgiã-dentista, Cláudia Gobor, “fumantes têm muitas mais chances de desenvolver doenças bucais como o câncer de boca e a halitose, além, é claro, das manchas que o fumo pode causar nos dentes”.

No que se refere ao câncer de boca, o tabaco é um grande vilão. Isso porque, com o tempo, a fumaça e as substâncias do tabaco ingeridas tendem a ocasionar mudanças e a gerar o câncer. Em um estudo divulgado pela Universidade da Califórnia, foi possível perceber que 8 em cada 10 pessoas com esse tipo de câncer eram fumantes.

No que diz respeito à halitose, os fumantes também têm maiores chances de desenvolver esse problema. De acordo com a Presidente da Associação Brasileira de Halitose, ¨a fumaça dos cigarros em geral tendem a ressecar a nossa mucosa bucal, a produção de saliva é diminuída, o que pode causar a halitose, ou seja, importante a ingestão de líquidos durante o dia, para que uma salivação ideal seja produzida, e menos ocasiões de alteração de hálito teremos. 

Além disso, o tabaco também é um grande propagador de manchas e pigmentação nos dentes. “A melanose do fumante é causada pela nicotina do cigarro que estimula a produção de melanina”, afirma a cirurgiã-dentista. Desse modo, é comum encontrar nos fumantes manchas acastanhadas nas gengivas e na parte interior das bochechas. 

Outro ponto super importante a se destacar é que, embora não seja muito visto, o cigarro tem um grande poder em atrapalhar a cicatrização bucal, pela própria oxigenação prejudicada dos tecidos, afetando a mucosa da boca. Desse modo, “os fumantes são mais frágeis à exposição e têm um tratamento mais difícil em relação a fungos e bactérias”, explica a especialista. 

Com certeza, o ato de fumar é muito prejudicial à saúde. Não só para o fumante, os cigarros e outras formas de tabagismo devem ser sempre combatidas. Por isso, estimular uma conscientização universal sobre esse mal é tão importante. O Disque Pare de Fumar é um programa criado pelo Ministério da Saúde que visa ajudar os fumantes que querem largar o vício. O número é gratuito e pode ser discado pelo 0800-703-7033.

 


Cláudia Christianne Gobor - Cirurgiã Dentista especialista pelo MEC no tratamento da Halitose, Ex-Presidente da Associação Brasileira de Halitose e Atual Conselheira Consultiva

https://www.bomhalitocuritiba.com.br/

Rua da Paz, n° 195, Sala 102, Mab Centro Médico, Centro/ Alto da XV, Curitiba- PR

Whatsapp: (41) 99977-7087

Instagram: @Claudiacgobor

Facebook: @ClaudiaCGobor

Youtube: Claudia Gobor


A evolução no uso do canabidiol em doenças do cérebro

Dr. Marcelo Valadares, neurocirurgião da UNICAMP e do Hospital Albert Einstein, explica os benefícios do medicamento para tratar dores crônicas e insônia


Há alguns anos, as leis que permitem o uso do canabidiol (CBD) para fins medicinais vêm avançando no Brasil. Desde dezembro de 2019, a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) aprovou a regulamentação de produtos à base de cannabis sob prescrição médica. Em julho deste ano, inclusive, o primeiro extrato de canabidiol desenvolvido no país chegou às farmácias. Entretanto, os estudos mundiais acerca do derivado da maconha como tratamento, apesar de polêmicos, são muito mais antigos; seu uso na medicina, aliás, é estudado em inúmeras especialidades, como a neurologia.

Porém, há muita publicidade em torno do CBD, além de dúvidas sobre como ele pode, de fato, ajuda no tratamento de doenças diversas. Para falar sobre o uso do canabidiol e seus benefícios no tratamento de algumas doenças neurológicas, o Dr. Marcelo Valadares, neurocirurgião, médico do Hospital Israelita Albert Einstein (SP) e pesquisador da Disciplina de Neurocirurgia da Faculdade de Ciências Médicas da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), elencou alguns temas que costumam gerar dúvidas.


1) Há hipóteses de que os efeitos do CBD podem auxiliar na redução de inflamações no cérebro

O Dr. Marcelo Valadares explica que parece haver evidência, de acordo com alguns estudos, de que a substância pode auxiliar no tratamento de pacientes com transtornos e doenças neurológicas. Nessas pesquisas, há evidências de que o principal efeito do CBD no cérebro é a redução de inflamação, que está relacionada a doenças como Alzheimer, ansiedade, depressão e epilepsia, entre outras.

2) O canabidiol é um tratamento viável para dores crônicas

Um estudo da The Health Effects of Cannabis and Cannabinoides, nos Estados Unidos, revelou que o alívio de dores crônicas é a condição mais comum citada pelos pacientes em relação ao uso do CBD medicinal. Estudos também mostram a presença de receptores canabinoides na medula espinhal, no sistema límbico, que é regulador das emoções, no hipocampo, na medula espinhal e no hipocampo, relacionado às memórias. Segundo o neurocirurgião, o uso do canabidiol em pacientes com dor crônica intensa mostra benefícios significativos, pois a cannabis tem ação direta no mecanismo central de dor. O Dr. Marcelo Valadares, inclusive, já teve relatos de bons resultados entre seus pacientes. "É um valioso recurso quando as primeiras linhas de tratamento não se mostram benéficas ou apresentam efeitos colaterais indesejáveis", ressalta.

3) No Brasil, o uso de medicamentos à base de CBD para dores neuropáticas é permitido, mas esse não é um tratamento tão acessível

No país, os medicamentos à base de canabinoides podem ser indicados para tratamentos de dores neuropáticas crônicas, porém com uma receita especial e preenchimento de um formulário pelo médico responsável. É importante lembrar que os medicamentos são de alto custo e difícil acesso.

4) O CBD pode ser um complemento no tratamento para a dor de pacientes com Parkinson

Estudos mostraram melhorias na qualidade de vida de pacientes com a Doença de Parkinson. Entretanto, há controvérsias em relação às melhorias nas funções motoras. O médico, especialista em tratamento de doenças neurodegenerativas, afirma que alguns estudos mostram evidências, mas ainda são preliminares. Entretanto, o neurocirurgião afirma que é possível considerar o canabidiol para casos de dor crônica relacionada à Doença de Parkinson.

5) Pesquisas sobre o uso de CBD para retardar a progressão do Alzheimer são promissoras

O Dr. Marcelo Valadares explica que há, ainda, estudos sobre o uso da cannabis medicinal para o tratamento de pacientes com Alzheimer. De acordo com o médico, há limitações medicamentosas tanto para minimizar os sintomas, quanto para retardar a progressão do Alzheimer neste momento, o que enfatiza a necessidade de desenvolver mais pesquisas e viabilizar novas opções de tratamento. "Na literatura, estas pesquisas mostram-se promissoras, mas são necessárias mais avaliações acerca do tema ", diz o médico.

6) No caso da epilepsia, o canabidiol pode ser um substituto dos medicamentos tradicionais

Casos de epilepsia, muitas vezes, são de difícil controle, como explica o neurocirurgião Marcelo Valadares. Um trabalho publicado no periódico médico The New England Journal of Medicine com pacientes que possuem a síndrome de Dravet, mostra que a média de crises convulsivas por mês diminuiu de 12 para 6 após o uso da solução oral de canabidiol. O Dr. Valadares enfatiza, ainda, que existem evidências sólidas especialmente no caso de crianças.

7) Em quadros de insônia, o canabidiol é recomendado?

Pesquisas apontam que os canabinoides são bem-sucedidos na melhora da qualidade do sono em geral e podem ser uma alternativa aos tradicionais medicamentos usados para dormir que podem gerar dependência e uma série de efeitos colaterais. Inclusive, o uso da Cannabis tem sido estudado em pacientes com Estresse Pós-Traumático que sofrem com distúrbios do sono.

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Dr. Marcelo Valadares - médico neurocirurgião e pesquisador da Disciplina de Neurocirurgia da Faculdade de Ciências Médicas da Unicamp e do Hospital Albert Einstein. A Neurocirurgia Funcional é a sua principal área de atuação, sendo que o neurocirurgião trabalha em São Paulo e em Campinas. Seu enfoque de trabalho é voltado às cirurgias de neuromodulação cerebral em distúrbios do movimento, cirurgias menos invasivas de coluna (cirurgia endoscópica da coluna), além de procedimentos que envolvem dor na coluna, dor neurológica cerebral e outros tipos de dor. O especialista também é fundador e diretor do Grupo de Tratamento de Dor de Campinas, que possui uma equipe multidisciplinar formada por médicos, enfermeiros, fisioterapeutas, psicólogos e educadores físicos. No setor público, recriou a divisão de Neurocirurgia Funcional da Unicamp, dando início à esperada cirurgia DBS (Deep Brain Stimulation - Estimulação Cerebral Profunda) naquela instituição. Estabeleceu linhas de pesquisa e abriu o Ambulatório de Atenção à Dor afiliado à Neurologia.  

Novos desafios: empresas buscam formas de amparar colaboradores com covid longa e suas sequelas

Fadiga, névoa cerebral e mal-estar pós esforço físico e mental estão entre os sintomas mais comuns que se mantêm após a doença


Aplicativo auxilia instituição a acompanhar saúde dos colaboradores infectados pela covid
Divulgação


Novas pesquisas sobre as sequelas da covid-19 apontam para mais de 200 sintomas associados em dez diferentes órgãos. Segundo um estudo publicado no portal Lancet com 4 mil pacientes, perda de memória, alucinações, tremores e fadiga estão entre os problemas mais comuns, fazendo com que 45% dos participantes precisem diminuir as horas trabalhadas após a doença. O estudo sugere, ainda, que alguns sintomas podem surgir  meses após a infecção pelo coronavírus e que 90% deles ainda sejam persistentes após 6 meses da doença.

Diante dessa nova realidade, muitas empresas estão procurando novas formas de apoiar seus colaboradores e familiares tanto no período da doença como no retorno ao trabalho. “Tive a confirmação da covid-19, fiquei 23 dias na UTI e 13 intubado. Como profissional da saúde, sabia tudo o que estava acontecendo e o que poderia acontecer comigo. E, mesmo com todo conhecimento, ter orientação foi fundamental para saber o passo a passo e a hora certa de procurar o atendimento presencial”, explica o enfermeiro do Grupo Marista, Edilson Rodrigues.

Infectado no início da pandemia, o caso dele acendeu o alerta para que a instituição procurasse uma forma de apoiar seus 12 mil funcionários e passasse a utilizar o aplicativo Flowing. O App inicia com um questionário e vai orientando os colaboradores de acordo com as respostas inseridas. Assim, em casos suspeitos ou confirmados, é acionada uma equipe de suporte que realiza o acolhimento e o acompanhamento diário por telefone. “O aplicativo dá o suporte para toda uma estrutura de backoffice  que precisa entrar em ação nesses momentos”, comenta o gerente corporativo de Recursos Humanos do Grupo, Andree Dias.

Lançada em setembro, a ferramenta oferece diversas possibilidades para atender as mudanças de cada fase da pandemia. “O aplicativo começou pequeno e acabou crescendo. Agora temos uma preocupação grande com o pós-covid também, já que muitas pessoas acabam ficando com sequelas. Em parceria com operadoras de saúde, oferecemos o suporte com psicólogos, fisioterapeuta e médicos clínicos”, explica. “Como o colaborador é o protagonista no funcionamento do App, contamos com a abertura deles para o atendimento durante o caso agudo e para o acompanhamento de sequelas, além da sensibilidade dos gestores das áreas para sinalizar a necessidade desse atendimento posterior”, complementa Andree. 


Teleconsulta diminui busca por serviço

A empresa Bosch também sentiu essa necessidade. Após perceber que muitos colaboradores acabavam procurando os hospitais em estado tardio, de muita gravidade, enquanto outros procuravam a emergência sem estarem com sintomas leves, que poderiam ter sido tratados em domicílio. “Nós buscamos um serviço que pudesse fazer esse acompanhamento dos nossos colaboradores e suas famílias, nos trazendo segurança que eles estariam sendo orientados por equipe médica especializada, com conhecimento da rotina dos hospitais no cenário de Pandemia, e seguindo o tratamento”, conta a médica coordenadora do Espaço Saúde da Bosch Curitiba, Isabela Lanaro.

As teleconsultas são realizadas por médicos do Hospital Marcelino Champagnat, de Curitiba (PR), que realizam atendimento on-line, orientam e acompanham os infectados. Em quatro meses, foram realizadas 456 consultas e apenas 7% dos casos precisaram buscar pronto atendimento. “Conseguimos fazer o acompanhamento do quadro do paciente, orientar para que ele faça a medição de febre, batimentos cardíacos e com oxímetro três vezes ao dia. Solicitamos exames sempre que necessário e mostramos quais sintomas são indicam que é preciso ir ao hospital. Assim, a pessoa fica segura e evita sair de casa sem necessidade, reduzindo até mesmo a sobrecarga do sistema”, esclarece a cardiologista e coordenadora do Ambulatório, Aline Moraes. “Quando o paciente tem sinais de alguma sequela, encaminhamos para avaliação por profissionais com experiência no cuidado ao pós-covid”.

A assistente social, Ana Letícia Cunha, 28 anos, é casada com um operador de máquina da Bosch e precisou do atendimento. Como já apresentava algumas comorbidades, o diagnóstico positivo para coronavírus acendeu o alerta. “A primeira sensação é de pânico. Mas fiz consultas on-line e o atendimento constante me deu mais segurança. A médica pediu exames e assim que saíram os resultados, me orientou a ir até o hospital. Já fui com a minha malinha pronta, pois sabia que seria internada, mas mesmo assim estava confiante”, diz.


10 dicas para quem quer parar de fumar


Dia 29 de agosto é o Dia Nacional do Combate ao Fumo, data em que são realizadas diversas ações de sensibilização, conscientização e mobilização da população para os malefícios do tabaco. Fumar é hoje o principal fator de risco para o câncer de pulmão, com cerca de 80% das mortes como consequência do tabagismo. Por isso, interromper esse hábito é o melhor caminho.

 

Mas, como muitos sabem, parar de fumar não é um processo fácil. Abaixo separamos algumas dicas da Dra. Micheline Pires, clínica oncológica e nutricionista da Ana Saúde, healthtech e clínica digital especializada em oncologia e atenção primária ao paciente com câncer, para quem deseja largar o tabaco e cuidar da sua saúde. Confira: 

 

Antes de mais nada é preciso querer. As unidades básicas de saúde do seu município trabalham com campanhas para auxiliar neste processo, por isso procure esses centros se você está disposto a parar de fumar;

  • Escolha uma data para ser o primeiro dia sem cigarro. Se não conseguir, reduza a quantidade gradativamente;
  • Retire os maços de cigarro dos locais onde você está habituado a guardá-los;
  • É normal sentir ansiedade, irritação, dor de cabeça, falta de concentração e muita vontade de fumar! Estes sintomas desaparecem em até duas semanas;
  • Aumento da fome e do peso são comuns. Pratique atividades físicas e consuma líquidos, exceto café e álcool que podem ser um convite ao fumo;
  • Recompense seu esforço guardando o dinheiro que gastaria com cigarros;
  • Tenha cuidado com métodos milagrosos para parar de fumar. Muitos deles são tão nocivos quanto o próprio tabaco. Procure orientação médica em qualquer dúvida.
  • É muito importante ainda associar a cessação do tabagismo com mudanças de vida e alimentares mais saudáveis, fazendo refeições de 3h em 3h com 5 a 6 refeições/dia, para não entrar na fissura de vontade de consumir alimentos muito calóricos, incluindo e variando alimentos naturais, ricos em vitaminas, minerais e fibras como frutas, legumes, verduras, grãos integrais, carnes e leite e derivados magros 
  • Ande sempre com uma garrafinha de água e tome pelo menos 2 litros de água por dia
  • Para os momentos de fissura ande com palitinhos de cenoura, aipo ou pepino, balas e chicletes dietéticos
  • Mesmo que você não tenha tido sucesso nas tentativas anteriores, não desista de tentar!

29 de agosto: Dia do Combate ao Fumo - O que é preciso saber sobre a saúde bucal dos fumantes

Como as doenças bucais são influenciadas pelo tabagismo


Quando se fala sobre as doenças ocasionadas pelo tabagismo, é comum lembrarmos de câncer de pulmão, bronquite e outras doenças respiratórias. Porém, apesar disso, existem aquelas que atingem a qualidade da saúde bucal. De acordo com a cirurgiã-dentista, Cláudia Gobor, “fumantes têm muitas mais chances de desenvolver doenças bucais como o câncer de boca e a halitose, além, é claro, das manchas que o fumo pode causar nos dentes”.

No que se refere ao câncer de boca, o tabaco é um grande vilão. Isso porque, com o tempo, a fumaça e as substâncias do tabaco ingeridas tendem a ocasionar mudanças e a gerar o câncer. Em um estudo divulgado pela Universidade da Califórnia, foi possível perceber que 8 em cada 10 pessoas com esse tipo de câncer eram fumantes.

No que diz respeito à halitose, os fumantes também têm maiores chances de desenvolver esse problema. De acordo com a Presidente da Associação Brasileira de Halitose, ¨a fumaça dos cigarros em geral tendem a ressecar a nossa mucosa bucal, a produção de saliva é diminuída, o que pode causar a halitose, ou seja, importante a ingestão de líquidos durante o dia, para que uma salivação ideal seja produzida, e menos ocasiões de alteração de hálito teremos. 

Além disso, o tabaco também é um grande propagador de manchas e pigmentação nos dentes. “A melanose do fumante é causada pela nicotina do cigarro que estimula a produção de melanina”, afirma a cirurgiã-dentista. Desse modo, é comum encontrar nos fumantes manchas acastanhadas nas gengivas e na parte interior das bochechas. 

Outro ponto super importante a se destacar é que, embora não seja muito visto, o cigarro tem um grande poder em atrapalhar a cicatrização bucal, pela própria oxigenação prejudicada dos tecidos, afetando a mucosa da boca. Desse modo, “os fumantes são mais frágeis à exposição e têm um tratamento mais difícil em relação a fungos e bactérias”, explica a especialista. 

Com certeza, o ato de fumar é muito prejudicial à saúde. Não só para o fumante, os cigarros e outras formas de tabagismo devem ser sempre combatidas. Por isso, estimular uma conscientização universal sobre esse mal é tão importante. O Disque Pare de Fumar é um programa criado pelo Ministério da Saúde que visa ajudar os fumantes que querem largar o vício. O número é gratuito e pode ser discado pelo 0800-703-7033.

 


Cláudia Christianne Gobor - Cirurgiã Dentista especialista pelo MEC no tratamento da Halitose. Ex-Presidente da Associação Brasileira de Halitose e Atual Conselheira Consultiva

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Tempo seco e saúde respiratória saiba como amenizar os desconfortos

No período de estiagem é preciso redobrar os cuidados com a hidratação para não adoecer mais facilmente


A semana é marcada pela elevação de temperatura e queda na umidade em boa parte do Brasil. Em alguns lugares do país, o índice de umidade relativa do ar deve ficar abaixo dos 20%, o que é considerado pela Organização Mundial de Saúde (OMS) um estado de alerta. Em situação mais crítica, Cuiabá (MS) registrou umidade relativa em torno dos 10%.

Em muitas regiões brasileiras, o inverno já é um período frio e seco. A estiagem prolongada pode trazer diversos incômodos e aumentar a incidência de visitas aos hospitais e prontos-socorros. Mas, por que isso ocorre?

A otorrinolaringologista Dra. Maura Neves, da Associação Brasileira de Otorrinolaringologia e Cirurgia Cérvico-Facial - ABORL-CCF, explica que a principal função do nariz é umidificar, filtrar e aquecer o ar que inalamos e, quanto mais seco está o ar, maior é a demanda da mucosa nasal para conseguir exercer sua função. "É por isso que, nos períodos de estiagem, a mucosa nasal fica ressecada, levando a microfissuras que podem sangrar", explica.

Esse sangramento pode ser rápido e se resolve sozinho. A atenção especial é no caso de pacientes que perdem sangue de forma mais profusa, necessitando de auxílio médico, como aqueles que fazem uso de medicamentos anticoagulantes ou anti-hipertensivos ou que têm algum problema de saúde. "Mas pessoas saudáveis também podem ter sangramentos intensos", alerta.

Outro problema do tempo seco é que ele afeta as defesas da mucosa respiratória, nos deixando mais suscetíveis a doenças como gripes, resfriados, rinites, sinusites e outras enfermidades típicas da estação.

"O ressecamento nasal pode ser amenizado através de lavagem nasal com solução salina várias vezes ao dia, principalmente se usar um gel no lugar do soro, pois ele permanece mais tempo no nariz. Outra medida é colocar umidificadores no ambiente e aumentar a ingestão de líquidos para manter o equilíbrio no organismo", enumera Dra. Maura.

A otorrino ensina que a lavagem do nariz com solução salina deve ocorrer três vezes ao dia como forma de prevenção e, no caso de doenças respiratórias, aumentar essa frequência para até seis vezes ao dia. "E se houver a sensação de ressecamento, apesar das lavagens, pode ser usada a solução salina em gel para aliviar o desconforto."

A médica lista abaixo medidas práticas para amenizar os desconfortos causados pela estiagem e evitar complicações:

1. Beba água: quando desidratados o nariz e garganta ficarão mais secos;

2. Use umidificadores: eles umidificam o ar inalado e reduzem o ressecamento;

3. Evite fazer exercícios nos horários mais quentes e secos, especialmente a tarde;

4. Use soro fisiológico para lavagem nasal;

5. Na presença de outros sintomas como nariz entupido, espirros, coriza, tosse seca, falta de ar e rouquidão procure seu médico!


Alergia alimentar e vegetarianismo: como conduzir a dieta?


“É fundamental que o paciente vegetariano com alergia alimentar faça o acompanhamento com o alergista e nutricionista”. A afirmação é da Dra. Lucila Camargo, membro do Departamento Científico de Alergia Alimentar da Associação Brasileira de Alergia e Imunologia (ASBAI).

 

Ela explica que as alergias alimentares, por si só, já trazem um risco nutricional importante e, aliada à dieta vegetariana, a atenção deve ser ainda maior. Isso porque com a confirmação diagnóstica da alergia a determinado alimento, o primeiro passo é excluí-lo da dieta. Leite, ovos, trigo e amendoim estão entre os oito principais alérgenos alimentares, mas têm se notado também um aumento na frequência de alergias a frutas, dentre as quais é possível destacar a banana, e sementes e castanhas em geral.

 

“Pode haver reatividade cruzada entre diferentes fontes alimentares e é preciso diferenciar se é uma reatividade apenas laboratorial ou clínica”.  Daí a importância da investigação pelo especialista, para minimizar a necessidade de restrição alimentar. 

A especialista ainda explica que a população vegetariana, geralmente, tem um aporte calórico menor e, por isso, precisa se alimentar ao longo do dia com mais frequência e com atenção aos micronutrientes.

 


ASBAI - Associação Brasileira de Alergia e Imunologia

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Novo medicamento para câncer de pulmão aumenta expectativas de redução tumoral em pacientes tabagistas

Estudo britânico identificou que a droga Sotorasib pode controlar a doença por um ano em 15% dos pacientes

 

O tabagismo é fator de risco para diversas doenças, entre elas, o câncer de pulmão, que tem como principais tratamentos a cirurgia, a radioterapia nos casos iniciais e a quimioterapia nos casos avançados. Recentes descobertas demonstraram que o câncer de pulmão é um conjunto de várias neoplasias completamente distintas do ponto de vista genético. Tais descobertas desencadearam em uma avalanche de novos tratamentos mais direcionados, como o publicado na The New England Journal of Medicine este ano, que demonstrou que o medicamento Sotorasib pode ser efetivo para os pacientes tabagistas com a mutação KRAS p.G12C, identificada em aproximadamente 15% dos pacientes com adenocarcinoma de pulmão.

O estudo multicêntrico em questão foi realizado com 126 pacientes, sendo que a maioria (81%) havia passado pela quimioterapia. A principal resposta foi observada em 46 pessoas, ou seja, 37% dos participantes, que apresentaram capacidade de redução tumoral por aproximadamente um ano. Segundo o Dr. Carlos Henrique Teixeira, oncologista do Centro Especializado em Oncologia do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, essa nova forma de tratamento vai produzir um ganho até então inédito para esses pacientes, a chegada da terapia alvo, isto é, comprimidos inteligentes para tratar o câncer ao invés de quimioterapia. "É a primeira vez que uma droga é identificada para esse grupo de pacientes. Nossas expectativas são muito boas para a utilização desse medicamento", diz.

 


Hospital Alemão Oswaldo Cruz

https://www.hospitaloswaldocruz.org.br/


Olhos sofrem com o ar mais seco, oftalmo explica

Incomodo pode até gerar casos mais graves, como ceratocone e conjuntivites


A saúde dos olhos é mantida por meio da lágrima e de algumas glândulas de gordura em volta dos cílios. Se o ar está mais seco, há uma tendência a alterações na qualidade ou quantidade de lágrimas, causando ressecamento, que pode levar ao aparecimento de doenças, em especial as alergias oculares.

"Muitas pessoas manifestam alergias oculares e em tempos de estiagem é comum aparecerem os casos de conjuntivites alérgicas", conta Dr. Hallim Féres Neto, Membro do Conselho Brasileiro de Oftalmologia.

Segundo o médico, o verão costuma ser mais úmido e, por isso, a poeira suspensa no ar gruda nas partículas de água e, com o peso, caem no chão. Por outro lado, com o ar seco, as micropartículas ficam mais tempo em suspensão no ar, facilitando que entrem em contato com nossas mucosas (olhos, nariz e garganta), favorecendo as alergias.

A coceira é um dos principais incômodos sentidos pelos pacientes com alergia ocular e esse sintoma merece atenção especial: "o ato de coçar os olhos pode ser muito prejudicial, levando inclusive a algumas doenças mais graves, como o ceratocone. Além disso, é importante ressaltar que os olhos podem ser portas de entrada para vírus, incluindo o coronavírus. Assim, é fundamental evitar coçar os olhos", ressalta Dr. Hallim.

O tratamento, no caso das crianças, pode ser iniciado com o pediatra, mas caso evolua para conjuntivite alérgica e não responda bem ao tratamento, deve ser encaminhado ao oftalmologista para que avalie se há lesões oculares que demandem outra abordagem terapêutica.

Outro problema que pode surgir é a síndrome do olho seco, ocasionada por uma combinação de fatores. Quem já é propenso a alergias (rinites, sinusites e dermatites de contato, por exemplo) deve ficar atento. Sintomas como ardência, coceira e visão borrada que melhora ao piscar podem indicar essa condição, além de desconfortos após assistir à televisão, ler ou usar o computador.

"O poder de lubrificação do olho diminui. Por isso, aparece um número maior de pacientes com olho seco nessa época. Mas é claro que existem pessoas com maior ou menor predisposição a desenvolver a doença. Geralmente, quem tem alergias tem olho seco, mas não necessariamente quem tem olho seco tem alergias", ressalta o oftalmologista.

Para evitar esse tipo de problema, o ideal é manter a lubrificação ocular, feita com o uso de colírios próprios. Vale a pena procurar o oftalmologista, porque existem vários tipos de colírio, alguns para olho moderado, outros para muito secos, e lágrimas artificiais.

Para ajudar a passar pela temporada sem crises, Dr. Hallim deixa algumas dicas:

1. Atenção com a limpeza dos ambientes: troque a vassoura e o espanador por pano úmido e aspirador, para não levantar poeira.

2. Use colírios lubrificantes sem conservantes sempre que tiver vontade de coçar os olhos.

3. Se não tiver colírios, pode fazer uma compressa com água fria, ou até mesmo lavar o rosto na pia.

4. Se precisar colocar a mão nos olhos, lembrar de lavá-las muito bem antes. Mãos sujas vão levar mais alérgenos para os olhos e piorar a situação.

5. Use maquiagem de boa procedência e mantenha tudo sempre limpo. Também não compartilhe lápis, rímel e pincéis com ninguém!

6. Lembre-se de remover a maquiagem antes de dormir.

7. Se nada disso resolver, não espere piorar e procure logo o seu oftalmologista.



Dr. Hallim Feres Neto @drhallim • Oftalmologia Geral • Cirurgia Refrativa • Ceratocone • Catarata • Pterígio • embro do CBO - Conselho Brasileiro de Oftalmologia • Membro da ABCCR - Associação Brasileira de Catarata e Cirurgia Refrativa • Membro da ISRS - International Society of Refractive Surgery • Membro da AAO - American Academy of Ophthalmology.


24 de agosto: Dia da Infância - Dor de ouvido em crianças: O que é a Otite Média?

Conheça essa infecção que pode afetar a saúde auditiva das crianças


O ouvido é uma região do corpo humano muito sensível e que deve ser preservada. Entretanto, muitas pessoas ainda acham que podem passar diariamente  cotonetes e cuidar de forma despreocupada desse órgão. No entanto, não é bem assim. Como qualquer outra parte do nosso corpo, o ouvido é uma área que merece atenção, já que pode ser atingido por inflamações, infecções e outras doenças que impedem uma boa qualidade de vida.

No que se refere à saúde auditiva das crianças, o quadro deve ser analisado com mais atenção ainda. Isso porque, é comum pais e mães não saberem a melhor forma de cuidar desse órgão nos pequenos, o que pode ocasionar em problemas maiores e mais sérios a longo prazo.

Um problema comum que pode atingir o ouvido, principalmente das crianças, é a Otite Média. De acordo com a médica otorrinolaringologista especialista em otoneurologia, Dra. Rita de Cássia Guimarães, “a otite média aguda é caracterizada pela inflamação da mucosa do ouvido médio. Causada por uma bactéria ou vírus no ouvido médio, ela é mais comum na infância”.

As queixas do paciente são febre, acúmulo de secreção na região e sensação de dor intensa. “Sinusite, gripe, rinite alérgica e hipertrofia das amígdalas e da adenoide podem causar o problema”, explica a médica. Por isso, a incidência desse problema é maior no inverno.

Rita explica que isso ocorre porque “a infecção respiratória congestiona as vias aéreas superiores e, assim, a passagem de ar para os ouvidos fica bloqueada por causa do excesso de secreção”.

Visto que a sua causa está intrinsecamente ligada a viroses respiratórias e outros problemas que atingem as vias aéreas, o tratamento desse tipo de otite deve também se estender ao problema que afeta o sistema respiratório. Isso porque a obstrução e acúmulo de secreção no nariz e na garganta bloqueia a passagem de ar para os ouvidos pela tuba auditiva.

O uso de receitas caseiras para tratar qualquer doença nos ouvidos é reprovado pelos profissionais da área, por isso, é essencial procurar um médico assim que surgirem dores, coceiras intensas ou alterações na audição.

“Logo após o diagnóstico, que é feito por meio de exames, o paciente é orientado a se tratar com o auxílio de analgésicos, antitérmicos e antibióticos quando necessário”, finaliza a especialista.

 

Dra. Rita de Cássia Cassou Guimarães (CRM 9009) - Otorrinolaringologista, otoneurologista, mestre em clínica cirúrgica pela UFPR

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Câncer de fígado: Álcool não é o principal fator de risco

Entenda os principais motivos do desenvolvimento e como diagnosticar cedo esse câncer tão letal


O câncer de fígado é um tumor maligno e geralmente bastante agressivo. No ano de 2019, segundo o atlas da mortalidade por câncer do INCA (Instituto Nacional do Câncer), ele causou 10.902 mortes, sendo 6.317 em homens e 4.584 em mulheres1. Ele pode causar sintomas que costumam surgir apenas em estágio muito avançado e terminal, que incluem dor no abdômen, enjoo, perda de apetite, emagrecimento e olhos amarelados. Muitos acreditam que o álcool é a principal causa do câncer por estar associado a cirrose, porém as hepatites virais B e C são os principais motivos do desenvolvimento da doença no corpo humano, logo em seguida estão o alcoolismo e a gordura no fígado, muito presente em pessoas obesas2.

As hepatites virais são inflamações no fígado causadas por vírus e constituem um grave problema de saúde pública no mundo, elas costumam ser silenciosas e acabam sendo descobertas quando a doença já está muito evoluída. A hepatite B e C são transmitidas pelo esperma e secreção vaginal (via sexual), além do contato com objetos perfurocortantes contaminados com sangue. Os indivíduos com o tipo C que nasceram antes de 1993 e que receberam transfusão de sangue ou hemoderivados são grupos de risco da doença, pois antes desse período não existia testagem da enfermidade no SUS, porém atualmente com o teste já presente na saúde pública, o ato de doação de sangue ficou muito seguro. O teste é feito por um exame de sangue, além de ser importante lembrar que já existe vacina para o tipo B da hepatite.3

"A detecção precoce do câncer de fígado é uma estratégia muito importante para encontrar o tumor em fase inicial, assim, possibilita a maior chance de tratamento e cura. Os exames de imagem são necessários para a investigação, como a ultrassonografia, que deve ser feita de 6 em 6 meses em pessoas com cirrose. Já para seu tratamento, a cirurgia, o transplante de fígado e os tratamentos locorregionais são as opções mais indicadas para o tumor, além disso, existe a terapia-alvo, uma modalidade de tratamento do câncer em fase avançada que busca atingir a célula maligna a partir do mecanismo celular que lhe deu origem" afirma Dr. Paulo Bittencourt, do Instituto Brasileiro do Fígado.

Para prevenir o câncer de fígado, deve-se estar bem atento á vacinação para hepatite B, a testagem para as hepatites B e C, disponíveis pelo SUS nas unidades básicas de saúde, consumo leve a moderado de bebidas alcoólicas, hábitos de vida saudáveis visando manutenção do peso corporal, atividade física e abstinência do cigarro, evitando inclusive o tabagismo passivo, que consiste em inalar a fumaça de produtos derivados do tabaco por pessoas não fumantes que convivem em ambientes fechados1.


Sobre novos tratamentos

Recentemente, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) acabou de aprovar o Cabometyx® (levomalato de cabozantinibe), como medicamento para uso oral para o tratamento de adultos com câncer de fígado que falharam ao tratamento prévio com sorafenibe. O medicamento já havia sido aprovado no país para o tratamento do câncer de rim avançado ou metastático. O Cabometyx® também já é comercializado nos Estados Unidos e na Europa.

"A partir de agora, os pacientes com câncer de fígado passam a ter mais uma opção importante para tratar a neoplasia. Embora não existam estatísticas atualizadas no Brasil, o câncer de fígado tem alta letalidade no país. Além disso, este câncer não apresenta sintomas no início, algo que dificulta o diagnóstico", destaca Dra. Luciana Povegliano, líder de Oncologia Médica da Ipsen Brasil, empresa responsável pelo medicamento.


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