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segunda-feira, 9 de agosto de 2021

12 dicas para escolher a clínica de reabilitação mais adequada

A Organização Mundial de Saúde (OMS) alerta para o fato de que a dependência química é uma doença que atinge milhões de pessoas. Assim, a escolha da clínica de reabilitação mais adequada para o tratamento de um adicto é uma medida que requer atenção e cuidado. Nessa investida, o apoio e a participação da família também são parte importante do tratamento.


Para amigos e familiares, é fundamental saber como funciona a 
internação para dependentes químicos. Por isso, antes de tomar uma decisão sobre essa forma de lidar com a dependência da pessoa, conheça as 12 dicas que o psicólogo do Hospital Santa Mônica, Antonio Chaves Filho, preparou para ajudar você a escolher a melhor opção. Boa leitura!


Quando a clínica de reabilitação é indicada?

Optar pela clínica de reabilitação já não é uma decisão fácil de ser tomada, mas o tratamento multidisciplinar costuma ser bastante eficaz. Além disso, é preciso afastar a pessoa de sua rotina, de maneira a evitar as influências que a levam a consumir drogas com frequência.

Assim sendo, lançar mão dessa alternativa é uma saída para ajudar quem se encontra em um estágio mais avançado da dependência de substâncias químicas. No entanto, para que esse processo tenha resultados satisfatórios, é necessário que o próprio paciente tenha consciência de sua situação.

Ademais, não é rara a constatação de que somente afastar um dependente químico de seu círculo social habitual não será eficaz para combater a adição Por conta disso, o apoio de amigos e familiares também é crucial nesses casos, por evitar que ele abandone o tratamento ou tenha uma recaída.

Aliás, são muitos os casos de pessoas que deixam de se tratar ainda no início da reabilitação. A privação do consumo da droga e dos hábitos de rotina, se não for bem trabalhada, pode agravar a situação de uma pessoa que abusa desses compostos.

Portanto, é necessário prestar atenção a alguns detalhes essenciais para eleger um estabelecimento que realmente atenda às expectativas do paciente e de sua família. O ideal é que ofereça um tratamento de qualidade e confortável para o paciente, possibilitando, assim, uma recuperação definitiva.


Como escolher a clínica de reabilitação ideal?

Listamos algumas questões que devem ser consideradas na escolha da instituição para internar o seu familiar com problemas de adicção em drogas. Confira!



1. Analise a infraestrutura 
 
Sempre que possível, a pessoa que responde por um dependente químico precisa avaliar as condições do local em que a internação será realizada. Assim, o ideal é fazer uma visita antes de tomar qualquer decisão.
 
Via de regra, esses locais precisam ter a infraestrutura adequada para garantir a realização de todos os cuidados médicos de rotina necessários. Tais aspectos não podem ser desconsiderados, visto que influenciam diretamente os resultados das terapias.
 
Logo, a clínica escolhida para o tratamento do seu ente querido também precisa estar preparada para intervenções de emergência. Se for o caso, serviços como médico, carrinho de parada e farmácia para dispensação de medicação devem estar disponíveis nas 24 horas.


 
2. Saiba qual é a especialidade do estabelecimento
 
Procure checar o histórico do local escolhido para o tratamento de reabilitação do dependente. Verifique quais são os casos mais frequentemente atendidos e, se possível, busque informações sobre o estado atual de pacientes que já se trataram na instituição.
 
Escolha, portanto, um estabelecimento com boas referências e que tenha sido recomendado por pessoas com autoridade no assunto. A atenção a esses detalhes faz muita diferença na qualidade do atendimento e do tratamento.


 
3. Pesquise a duração do tratamento e rotina do paciente
 
Outro ponto de atenção é a duração. Por isso, preste atenção ao plano estabelecido para o tratamento do dependente químico. Busque informações sobre a rotina durante o período de reabilitação e a previsão para o fim de cada etapa do processo.
 
Além do mais, o sucesso depende também da reação do paciente. Procure acompanhá-lo de perto e faça a sua própria avaliação sobre os seus progressos. Analise, também, a satisfação com o andamento do tratamento e os serviços oferecidos pelo local.
 
Finalmente, considere que a recuperação eficaz do paciente pode exigir muito tempo. Porém, é necessário que ele esteja confortável desde o primeiro momento. Só assim, ele terá condições de evoluir em seu tratamento.


 
4. Veja quem fará o acompanhamento do paciente
 
Hospitais e clínicas especializadas em reabilitação têm equipes multidisciplinares para cuidar de dependentes químicos que promovem por meio de grades terapeuticas dinâmicas com os pacientes com o intuito de tratar a dependência. Em geral, essas equipes são formadas por médicos, enfermeiros, psicólogos e outros  profissionais de saúde .
 
Por essa razão, procure informações sobre quantos e quais profissionais compõem essa equipe. Pesquise sobre o tipo de assistência prestada ao paciente e em quais momentos eles estarão presentes.


 
5. Pergunte sobre os tipos de medicamentos e técnicas que serão utilizados
 
Como parte do tratamento, a reabilitação de um dependente químico exige um processo de desintoxicação. Nesses casos, não é recomendada a interrupção brusca do consumo de drogas, devido a possíveis efeitos colaterais ou crises de abstinência.
 
Por isso, o ideal é que o paciente consuma essas substâncias em doses cada vez menores, até a total desintoxicação do organismo. Nisso consiste a diferença de escolher uma clínica com expertise no assunto.
 
Afinal, somente profissionais experientes podem administrar esse processo e, se necessário, ministrar outros medicamentos, caso o paciente tenha desenvolvido outros males em função do abuso das drogas.


 
6. Verifique como será o tratamento pós-internação
 
Busque saber se o local oferece apoio para o dependente químico após a reabilitação.
 
Geralmente, pessoas que passam por processos de desintoxicação apresentam sintomas de doenças ou distúrbios psicológicos que, antes, estavam mascarados pelo consumo das drogas.
 
Por isso, dê preferência a estabelecimentos que tenham planos para depois do processo de reabilitação, como consultas periódicas com especialistas e acompanhamento psicológico.
 
Promover a participação em grupos de autoajuda também pode ser relevante para a recuperação de uma pessoa após a reabilitação. Isso, porque a chance de dividir a experiência com outros pacientes é uma forma de fortalecer os objetivos em comum.


 
7. Considere a localização da clínica de recuperação 
 
Em linhas gerais, é necessário atentar às questões de localização da clínica, pois a facilidade de acesso é um importante diferencial. Afinal, quanto mais estruturado for o local, maior será o nível de segurança tanto para o paciente quanto para os seus familiares.
 
Além do mais, a família deve levar em conta as características da região. Nesse sentido, o ideal é que ela seja afastada de locais que ofereçam acesso a entorpecentes.


 
8. Pesquise sobre a clínica com quem conhece o estabelecimento 
 
Atualmente, há várias formas de saber a opinião dos usuários de certos serviços, principalmente das instituições de saúde. Ademais, a ampliação do acesso à internet revolucionou as formas de interação e de relacionamento entre clientes e empresas.
 
Você pode aproveitar essas facilidades para colher informações e dados sobre a instituição. Uma opção interessante é conferir cases de sucesso de outros pacientes que já se internaram na clínica de seu interesse.
 
Outra dica, seria perguntar sobre os estabelecimentos em grupos de autoajuda para familiares como: Amor Exigente, Al-Anom e Nar-Anon, saber se conhecem e o que acham é importante, pois já tiveram a experiência.
 
Ouvir a opinião de outras pessoas e acessar as avaliações disponíveis na internet possibilita avaliar a credibilidade das instituições, por gerar dados para a análise do nível geral de satisfação com a qualidade dos serviços.


 
9. Converse e interaja com a equipe 
 
A reabilitação contra a adicção em drogas depende de um trabalho multidisciplinar. Ou seja, o paciente precisa de uma série de intervenções que envolve a atenção especializada de vários profissionais da medicina e áreas correlatas.
 
Por isso, o responsável familiar deve buscar um meio de visitar a instituição e conversar com os profissionais da equipe. Desse modo, é possível conhecer as particularidades do tratamento e obter as informações necessárias para a tomada de decisão. Também é importante ouvir deles o relato de casos e experiências de quem já superou a dependência química.
 
Inegavelmente, valorizar essa interação com a equipe multidisciplinar favorece de forma positiva o sucesso do tratamento. Assim como para os familiares, esse contato ajuda a perceber o nível de atenção e de acolhimento que a equipe oferece.


 
10. Visite o estabelecimento
 
Uma visita ao estabelecimento de interesse é essencial para não errar na escolha do local em que seu familiar será atendido. Independentemente da modalidade de tratamento — ambulatorial ou internação —, conhecer o ambiente pode ser esclarecedor em diversos sentidos.
 
Em primeiro lugar, você vai conferir, de perto, a infraestrutura, o atendimento, as propostas de intervenção e os modelos de assistência utilizados. Dessa forma, será muito mais fácil decidir-se pela adesão ao contrato ou por continuar a busca.
 
Se possível, leve o familiar que sofre de dependência química para acompanhar essa visitação, de modo que ele também conheça as características e o funcionamento de uma clínica de reabilitação.
 
Isso ajuda bastante na avaliação da instituição e, inclusive, no sucesso do tratamento, já que quem vai receber a atenção participará da decisão, o que amplia seu senso de responsabilidade e pertencimento ao processo.


 
11. Busque mais informações sobre os profissionais relacionados ao tratamento 
 
Um dos aspectos cruciais ao sucesso das terapias contra a dependência química é conhecer o perfil dos profissionais responsáveis ou envolvidos diretamente nesse processo. Por conta disso, obtenha o máximo de informações sobre a equipe que atua na instituição.
 
Confira, se possível, o currículo, o nível de conhecimento e se esses profissionais realmente têm experiência no ramo. Considere que, como cliente, você tem o direito de conferir esses detalhes. Obviamente, é preciso ter tato e sutileza na abordagem para captar essas informações.  


 
12. Descubra os diferenciais da clínica de recuperação
 
O Hospital Santa Mônica presta serviços de assistência médica especializada há mais de 50 anos. A instituição começou suas atividades em 1969. Desde então, sua marca vem se fortalecendo por meio das atividades em prol da medicina do país.
 
Estruturalmente, a instituição passou por importantes momentos de conquistas e expansão. Foi em um deles que o hospital se reposicionou no mercado, focando seu trabalho no tratamento de pacientes psiquiátricos.
 
Assim, os atendimentos especializados em saúde mental e dependência química passaram a ter prioridade. Contudo, a assistência na área de retaguarda clínica para os pacientes crônicos também se manteve, já que nossos profissionais participam, constantemente, de cursos e atualizações.
 
Portanto, entre os nossos diferenciais mais relevantes, destacam-se a infraestrutura, a qualidade no atendimento e a expertise de nossa equipe. Estabelecido em uma área de mais de 83 mil metros quadrados — sendo cerca de 50 mil de mata atlântica nativa preservada —, nossa unidade proporciona mudança de ambiente e condições de bem-estar aos pacientes.
 
Hoje, o Hospital Santa Mônica conta com 250 leitos e investe sempre na formação de suas equipes médicas e multiprofissionais. Além do tratamento, também oferecemos atividades recreativas e de integração entre os pacientes.
 
Como você percebeu, é necessário escolher uma clínica de reabilitação mais humanizada e que ofereça um atendimento qualificado. Nossa equipe se mantém sempre alinhada às novidades de congressos e estudos internacionais, a fim de garantir a excelência em todas as etapas da assistência ao paciente.      


 
Quais são os cuidados que a família de um dependente químico deve tomar?
 

De modo geral, por medo de ser reprimida ou julgada, uma pessoa que abusa das drogas busca esconder a dependência dessas substâncias. Diante disso, é importante que o paciente se sinta seguro e à vontade para pedir ajuda, pois criar esse ambiente depende muito da compreensão e do diálogo aberto.

Logo, se você precisa lidar com essa situação ou conhece alguém com esse tipo de problema, ofereça-se para acolher o dependente químico e ajudar em seu tratamento.

O apoio psicológico durante a reabilitação é fundamental, pois a superação desse problema inclui várias etapas.

Primeiramente, é necessário promover a desintoxicação do organismo; depois, o retorno ao convívio social de maneira que não haja recaídas. Para tanto, o ideal é escolher uma clínica de reabilitação que ofereça um tratamento multidisciplinar e eficiente.

Além do mais, o apoio da família ajuda o paciente a se sentir mais confortável para dividir suas angústias e seguir em frente na luta por sua recuperação definitiva. Vale lembrar que esse processo pode levar anos, mas o importante é motivar a adesão ao tratamento.

Como você percebeu, optar pela clínica de reabilitação pode ser uma ótima alternativa para quem deseja ver um ente querido livre das drogas. Conhecer os diferenciais oferecidos pelo Hospital Santa Mônica dá a certeza de acerto nesse processo.

 

Osteomalácia oncogênica: doença rara exige atenção aos sinais

- Também conhecida como osteomalácia induzida por tumor (TIO), a condição se caracteriza pelo desenvolvimento de tumores pequenos e de difícil localização;

- Desconhecimento da doença pode atrasar o diagnóstico correto;

 

Pouco falada e comumente confundida com outras doenças[1], a osteomalácia oncogênica, ou apenas TIO, do inglês tumor-induced osteomalacia, é uma síndrome paraneoplásica rara, causada por pequenos tumores que produzem quantidades excessivas de FGF23, uma proteína que regula o fosfato e a vitamina D, importantes para a saúde óssea. De prevalência desconhecida no Brasil, estima-se que no mundo haja menos de 1000 casos descritos. Porém, há de se alertar para o desconhecimento da doença, que pode levar à falta do diagnóstico preciso.

Dores nos membros, fadiga, níveis baixos de fosfato no sangue, fraqueza muscular e fragilidade óssea são os principais sinais e sintomas da TIO, resultado do aparecimento de um ou mais tumores, geralmente pequenos e benignos e, muitas vezes, de difícil localização. Os tumores podem aparecer em qualquer parte do corpo, da cabeça aos pés, tanto nos ossos quanto em órgãos e tecidos moles, e produzem em excesso o FGF23, responsável pela regulação do fósforo no organismo.

"Levando em consideração que a rigidez e a integridade dos ossos dependem de fósforo, os níveis diminuídos deste elemento terão impacto na qualidade óssea. O fósforo também faz parte da geração de energia para o adequado funcionamento do organismo, que também será impactada com sua redução. Além disso, a elevação de FGF23 compromete a produção de vitamina D na sua forma ativa, prejudicando a absorção pelo intestino do cálcio e do fósforo ingeridos na alimentação", explica a Dra. Maria Marta Sarquis Soares, professora titular no departamento de Clínica Médica da Universidade Federal de Minas Gerais e endocrinologista.

Como consequência desta condição, os ossos se tornam frágeis, ficando sujeitos a fraturas múltiplas, incluindo lesões na coluna vertebral, redução da altura e dores ósseas difusas. Também são comuns dores e fraquezas musculares, além de dificuldade para caminhar. "É importante salientar que, devido aos sintomas muitas vezes inespecíficos, a TIO pode ser confundida com outras doenças, como osteoporose, artrite inflamatória, fibromialgia, doenças reumatológicas e neurológicas. Estes diagnósticos errôneos podem atrasar em muitos anos o diagnóstico correto e o tratamento adequado da condição", alerta a especialista.

Apesar de rara e complexa, a TIO pode ser diagnosticada por meio de exames de sangue e de urina, que avaliam os níveis de fósforo, cálcio, vitamina D e o FGF23, além de exames de imagem, como tomografia computadorizada e cintilografia (para investigar o tumor). "É importante lembrar que a identificação precoce da doença permite uma melhor qualidade de vida ao paciente e que qualquer indivíduo pode ser afetado pela TIO. Entretanto, o pico de incidência da condição varia entre 40 e 45 anos. Diante de qualquer suspeita, é importante procurar um especialista", reforça Dra. Marta.

A endocrinologista ainda explica que nem sempre é possível remover o tumor porque, muitas vezes, eles são bem pequenos e podem não ser localizados ou, ainda, estarem em regiões inoperáveis. Contudo, já existe medicamento capaz de tratar a condição. "O tratamento inibe a atividade biológica do FGF23, restaurando a reabsorção renal de fosfato e elevando a produção de vitamina D ativa, garantindo, assim, mais qualidade de vida ao paciente e aos familiares. O diagnóstico e seguimento geralmente são feitos por médicos endocrinologistas, nefrologistas, reumatologistas ou ortopedistas, e o tratamento multidisciplinar é de extrema importância para que se possa discutir as melhores opções de cuidado", conclui.

 


Referências
[1]Feng J, Jiang Y, Wang O, et al. The diagnostic dilemma of tumor induced osteomalacia a retrospective analysis of 144 cases. Endocr J. 2017,64(7):675-683.


Imunizados com a segunda dose da vacina? Estudo publicado em Portugal acredita que uma terceira seja necessária

 

Divulgação
Pesquisadores portugueses acreditam que uma terceira dose da vacina contra a Covid-19 seja necessária, já que a quantidade de anticorpos cai após poucos meses de imunização.


 Uma terceira dose do imunizante contra a Covid-19 será necessária. Afinal, a durabilidade dos anticorpos é reduzida após alguns meses de aplicação da última, revela um estudo divulgado pelo Centro Hospitalar Universitário de Coimbra (CHUC), através dos serviços de Patologia Clínica e de Saúde Ocupacional e publicado pelo jornal Impala.pt. Os cientistas avaliaram a resposta dos de Saúde à vacina contra a covid-19 e acreditam que uma terceira dose da vacina é indispensável, pois, em três meses após a aplicação do imunizante, a proteção cai a pique. Segundo a médica Lucília Araújo, “mais cedo ou mais tarde, será necessária uma terceira dose”, uma vez que os “anticorpos observados ao fim de seis meses da vacinação podem não ser já protetores”.

 

E a grande preocupação observada é exatamente por esta queda na quantidade de anticorpos em tão pouco tempo: “Uma terceira dose será necessária em breve, porque o que verificámos é que a nossa população teve uma resposta extraordinária à vacina – 97,7% responderam com nível muito elevado de títulos de anticorpos ao fim dos 14 dias da segunda dose da vacina –, mas que estes desceram abruptamente ao fim de três meses, em média para cerca de um sexto do valor inicial. Esta descida manteve-se ao fim dos seis meses.”

 

Diante deste cenário, ela reforça a necessidade de uma terceira dose para toda a população em geral. “A revacinação deveria ser extensível à comunidade, primeiro aos mais suscetíveis, vacinados há mais de seis meses, e, depois, a toda a população, independentemente da idade, para que os surtos possam ser controlados, evitando ainda a evolução para variantes mais agressivas”, detalha a médica.

 

Para fazer a pesquisa, os cientistas coletaram dados de quatro mil funcionários “foram avaliados até a terceira fase, mas irão tomar uma terceira dose da vacina antes de serem avaliados na quarta fase, a que se completa ao fim de um ano”, completa Lucília.

 


MF Press Global


CAMPANHA "DIALOGUE A DIABETES" ENTRA EM SUA SEGUNDA FASE COM FILMES NA TV ABERT


Os filmes abordarão o mundo do diabetes e contarão com participação do jornalista Tom Bueno e o médico endocrinologista e presidente da ANAD Dr. Fadlo Fraige Filho. A campanha será veiculada nos intervalos da programação da TV Record


A partir de hoje, 9 de agosto, entram no ar os filmes da segunda fase da campanha de conscientização "Dialogue a Diabetes", criada pela farmacêutica Genomma Lab com exclusividade para a ANAD (Associação Nacional de Atenção ao Diabetes).

A iniciativa, lançada em junho deste ano, tem como objetivo ampliar o conhecimento da população sobre o diabetes e sobre a importância do diagnóstico precoce da doença. A partir de agora, a campanha também conta com a parceria do Grupo Record, que cedeu espaços no portal R7 para promoções de displays, e em sua grade na TV para veiculação dos 10 filmes educativos criados em formato de pílulas, com versões de 30 segundos e com diferentes abordagens sobre o diabetes. Entre os temas abordados, destacam-se informações sobre o que é a doença, as diferenças entre os tipos 1 e 2 de diabetes, formas de prevenção, sinais e sintomas mais comuns, recomendações nutricionais para pacientes, mitos e verdades, entre outros.

Os filmes, desenvolvidos pela produtora La Casa Criativa, contam com a participação do jornalista Tom Bueno, diagnosticado com diabetes tipo 1 há 15 anos, e do médico endocrinologista Dr. Fadlo Fraige Filho, presidente da ANAD. O primeiro vídeo com os dois tem como tema "O que é o diabetes e quais as diferenças entre os tipos 1 e 2". O filme poderá ser acompanhado a partir do dia 9 de agosto nos intervalos da programação da TV Record.

Para o jornalista Tom Bueno, 37 anos, que convive com o diabetes desde os 22 anos, é um prazer muito grande participar de campanhas de conscientização como essa. Os vídeos falam sobre o diabetes de forma simples, clara e objetiva. Não tenho dúvidas de que o impacto será positivo e a mensagem chegará diretamente a quem precisa. Informação de qualidade também é remédio! Ainda mais quando se trata de uma doença que afeta milhões pessoas que precisam disso para buscar um tratamento adequado e eficaz para melhorar a qualidade de vida", ressalta.

Já na visão do endocrinologista Fadlo Fraige Filho, a ação presta um serviço de utilidade pública. "A maioria das doenças evoluem com sinais e sintomas. O diabetes se instala, evolui e leva a complicações sem a pessoa perceber. Por isso é conhecida como doença silenciosa. Conscientizar, orientar e esclarecer é uma arma importante nesta luta para salvar vidas e evitar as graves complicações", afirma o médico.

A campanha "Dialogue a Diabetes" também estará presente nas redes sociais da ANAD e da Genomma Lab no Brasil. "Como empresa, sempre buscamos investir em uma comunicação transparente e educativa que ajude a empoderar as pessoas para que tenham mais saúde e bem-estar. Por isso convidamos a ANAD para nos apoiar nesta causa", afirma Gustavo Abreu, Country Manager da Genomma Lab no Brasil. "Usaremos toda nossa expertise na criação de campanhas que têm grande impacto com o público em geral para informar o maior número de pessoas possível e ajudar a eliminar muitos dos mitos que estão associados a essa doença", explica.

A empresa também é uma das patrocinadoras do 25º Congresso Brasileiro Multidisciplinar em Diabetes, realizado pela associação entre abril e dezembro de 2021. Em função da pandemia, a associação optou por realizar seu evento anual totalmente online e gratuito em 2021 e, pela primeira vez, aberto ao público em geral.

A parceria entre a Genomma Lab e a ANAD começou há 8 anos com DiabetTX, marca da companhia especializada na pele do diabético. A linha de hidratantes corporais desenvolvida especialmente para a pele de pessoas com diabetes leva o selo de recomendação da entidade por sua eficácia comprovada.

Além disso, para engajar seus colaboradores com a causa, a Genomma Lab fará ações de endomarketing com foco na prevenção da doença em busca de uma vida mais saudável, estimulando desafios de condicionamento físico e alimentação.

 

 

FICHA TÉCNICA

Título da Campanha: Dialogue a Diabetes

Anunciante: ANAD

Criação: Bruno Ferro

Produção Executiva: Rafaela Lopez

Produção: Yasmyn Rodrigues

Mídia: Henrique Di Pietro

Produtora: La Casa Criativa

Fotografia: Fabio Tanaka

Câmera: Rodrigo Schwanz

Coordenação de Pós: Rafaela Lopez

Pós-produção: La Casa Criativa

Montagem e Edição: Vinicius Vasconcellos

Motion: Bianca Morais

Color Grade: Junior X


Câncer de pulmão: entenda as causas, sinais e tratamentos da doença

Fumantes têm risco 20 vezes maior de desenvolver tumores pulmonares; Mais de 30 mil brasileiros devem receber o diagnóstico da doença ainda em 2021

 

O tabagismo está na origem de 80 a 90% de todos os casos de câncer de pulmão no mundo, sendo responsável por ampliar em cerca de 20 vezes o risco de surgimento da doença. E, apesar destes dados não serem novidade, os tumores pulmonares ainda lideram o ranking das doenças oncológicas que mais matam todos os anos, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS). No Brasil, segundo o Instituto Nacional do Câncer (INCA), mais de 30 mil pessoas receberão o diagnóstico da doença ainda em 2021, enquanto a edição mais recente do Atlas de Mortalidade por Câncer (2019), indica que são 29.354 mortes em decorrência dessa neoplasia maligna a cada 12 meses.

A oncologista Mariana Laloni, do CPO Oncoclínicas, explica que a maioria dos pacientes com câncer de pulmão apresenta sintomas relacionados ao próprio aparelho respiratório. "Os sinais de alerta são tosse, falta de ar e dor no peito. Outros sintomas inespecíficos também podem surgir, entre eles perda de peso e fraqueza. Em poucos casos, cerca de 15%, o tumor é diagnosticado por acaso, quando o paciente realiza exames por outros motivos. Por isso, a atenção aos primeiros sintomas é essencial para que seja realizado o diagnóstico precoce da doença, o que contribui amplamente para o sucesso do tratamento", diz.
A médica comenta ainda que existem dois tipos principais de câncer de pulmão: carcinoma de pequenas células e de não pequenas células. "O carcinoma de não pequenas células corresponde a 80 a 85% dos casos e se subdivide em carcinoma epidermóide, adenocarcinoma e carcinoma de grandes células. O tipo mais comum no Brasil e no mundo é o adenocarcinoma e atinge 40% dos doentes", destaca.


Imunoterapia é avanço relevante no combate ao câncer de pulmão

A ciência tem transformado a maneira de tratar diferentes tipos de câncer. E, no caso das neoplasias de pulmão, as alternativas terapêuticas avançam a passos largos, permitindo ao paciente um arsenal poderoso de condutas que podem ser indicadas para o enfrentamento da doença.

Diante deste cenário, estratégias que combinam modalidades de tratamento sistêmico (baseados na adoção de medicações via oral ou intravenosa, como por exemplo a quimioterapia) e local (radioterapia) podem ser adotadas no início do tratamento para reduzir o tumor antes de uma cirurgia para retirada da parte do pulmão acometido, ou mesmo como tratamento definitivo quando a cirurgia está contraindicada. A radioterapia isolada também é utilizada algumas vezes para diminuir sintomas como sangramento e dor. "A indicação do tratamento depende principalmente do estadiamento, subtipo, tamanho e localização do tumor, além do estado geral e comorbidades do paciente", diz Mariana Laloni.

Para a especialista, é válido destacar o papel que a imunoterapia exerce no panorama de enfrentamento do câncer de pulmão. Baseado no princípio de que o organismo reconhece o tumor como um corpo estranho desde a sua origem, e de que com o passar do tempo este tumor passa a se "disfarçar" para não ser reconhecido pelo sistema imunológico e então crescer, a imunoterapia funciona como uma espécie de chave, capaz de religar a resposta imunológica contra este agente agressor.

"Embora o sistema imune esteja apto a prevenir ou desacelerar o crescimento do câncer, as células cancerígenas sempre dão um jeitinho de driblá-lo e, assim, evitar que sejam destruídas. O papel da imunoterapia é justamente ajudar os ‘soldados’ de defesa do organismo a agir com mais recursos contra o câncer, produzindo uma espécie de super estímulo para que o corpo produza mais células imunes e assim a identificação das células cancerígenas seja facilitada - devolvendo ao corpo a capacidade de combater a doença de maneira efetiva", explica a especialista.

Não à toa, as medicações imunoterápicas vêm conquistando protagonismo no tratamento de tumores de pulmão e de outros tipos de câncer. A abordagem terapêutica tem trazido resultados importantes também para cânceres de bexiga, melanoma, estômago e rim. Estudos atestam ainda a eficácia no tratamento de Linfoma de Hodgkin e de um subtipo do câncer de mama, chamado triplo negativo. "Na última década, a imunoterapia passou rapidamente de uma descoberta promissora para um padrão de cuidados que está contribuindo para respostas positivas para diversos casos de pacientes oncológicos", pontua Mariana Laloni.


Tabagismo ainda é a principal causa de câncer

O tabagismo continua sendo o maior responsável pelo câncer de pulmão no Brasil e no mundo. Aliás, não apenas deste tipo de tumor: segundo o INCA, 156 mil mortes poderiam ser evitadas anualmente se o tabaco fosse evitado, sendo que cerca de destes óbitos são decorrentes de algum tipo de câncer decorrente do hábito de fumar.

E apesar do Brasil ter sido reconhecido pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como um exemplo no combate ao cigarro - o país tem um dos menores índices de fumantes do mundo, cerca de 10% da população acima de 18 anos, segundo o próprio INCA - os desafios não param de chegar. Um deles, é a chegada dos cigarros eletrônicos e outros dispositivos de vape, que têm conquistado principalmente os jovens.

"Nós vemos novas formas de tabagismo chegando, como o cigarro eletrônico, por exemplo, que tem atraído principalmente os adolescentes, pelo formato, pela novidade e pela falta de informação também sobre o impacto nocivo deles. Então, estamos vendo uma geração que tinha largado o cigarro, voltar para versões digamos, mais modernas, do mesmo mal", alerta Mariana Laloni.

Parar de fumar, alerta a especialista, é a forma mais eficaz de se prevenir contra o câncer de pulmão e diversos outros tumores, além de doenças cardíacas, doença pulmonar obstrutiva crônica, pneumonia, AVC (acidente vascular cerebral) e complicações severas decorrentes da contaminação pela Covid-19.


Confira mitos e verdades sobre as meias de compressão

É importante esclarecer dúvidas antes de começar a usar meias de compressão


As meias de compressão existem há muitos anos e auxiliam na prevenção e combate de problemas circulatórios. Atualmente existem diversos modelos específicos de meias de compressão graduada, como por exemplo para a prática de esportes, para gestantes, para viagens, ou mesmo para a utilização no dia a dia, sendo um grande aliado da saúde das pernas.

Porém, antes de começar a usar meias de compressão, é importante se informar sobre o produto, buscando o modelo e marca mais adequados, e também verificar qual é a sua forma de utilização.

Para esclarecer as principais dúvidas relacionadas ao tema, separamos abaixo alguns mitos e verdades sobre as meias de compressão:


• Meias de compressão esquentam.

Depende. De fato, qualquer tecido sobre a pele aumenta sua temperatura. Por isso, a SIGVARIS GROUP, empresa líder mundial em produtos de compressão graduada, desenvolveu meias específicas para o nosso clima tropical, com tecnologias e tramas que aumentam a troca de temperatura entre a perna e o ambiente externo, tornando o uso da meia mais agradável.


• Qualquer tipo de meia ajuda no tratamento de doenças venosas.

Mito. Apenas meias de compressão graduada contribuem para a prevenção e tratamento das diversas doenças venosas como as famosas varizes, edemas, inchaços diversos (gravidez, viagens de avião, muito tempo na mesma posição, etc).


• Grávidas devem usar meias de compressão.

Verdade . Durante a gravidez o volume de sangue circulando pelo organismo aumenta. Dependendo do caso, o volume de sangue circulando no corpo pode aumentar em até 30%. Com isso, aumentam as chances de surgirem problemas de circulação. De acordo com as diretrizes da SBACV (Sociedade Brasileira de Angiologia e de Cirurgia Vascular), as meias podem ser usadas desde o início da gestação para alívio de sintomas como dor nas pernas e edema, e também para tratamentos de varizes pélvicas, diminuindo ou reparando os efeitos dos problemas circulatórios.


• Meias de compressão são feias, possuem poucos modelos e nem existem meias diferentes para homens e mulheres.

Mito. Existem diversos modelos de meias, inclusive meias de alta transparência como a Style Transparência Ever Sheer da SIGVARIS GROUP. Também existem modelos masculinos e femininos com diversos tipos de desenhos e cores para os mais variados estilos e perfis.


• As meias de compressão são ideais para viagens de avião.

Verdade. Nas viagens longas de avião, com mais de 4 horas de duração, o sangue circula mais lentamente, por isso os tornozelos ficam inchados. Além disso, as poltronas do avião ajudam a comprimir a principal veia que retorna o sangue das pernas. Isso também vale para viagens de ônibus ou carro. Com o sangue mais lento, o que pode acontecer, principalmente nas pessoas com mais predisposição (como idosos, mulheres que tomam anticoncepcionais, fumantes), é uma trombose. Pensando nisso e na prevenção a SIGVARIS GROUP desenvolveu a Linha Traveno, as meias são desenvolvidas com tecnologia de compressão graduada para ativar a circulação sanguínea e favorecer o retorno venoso.


• Meias de compressão perdem efeito após a lavagem.

Mito. Deve-se apenas seguir os passos e as indicações de lavagem.


• Homens não têm varizes nem qualquer outra doença venosa.

Mito. De acordo com a SBACV (Sociedade Brasileira de Angiologia e de Cirurgia Vascular), estudos mostram que varizes possuem uma prevalência média de 38% na população geral brasileira, sendo encontrada em 30% dos homens e 45% das mulheres, levando em consideração todas as faixas etárias. Quanto mais idoso, maior a prevalência, sendo que 70% das pessoas acima dos 70 anos podem ter varizes. Os maiores fatores de risco são predisposição familiar, sexo feminino (proporção de até 2,3 para 1 homem), idade (quanto mais idoso, maior a prevalência), obesidade, etc.

 


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O aprendizado de máquina pode identificar sinais de Alzheimer em pacientes que lembram a história de Cinderela


Um novo estudo realizado por pesquisadores do Centro de Pesquisa de Neurociências em St. George identificou os pontos fortes e as limitações de diferentes tarefas usadas para detectar os primeiros sinais da doença de Alzheimer, por meio da análise da fala e do aprendizado de máquina. Publicado na revista Frontiers in Computer Science, o estudo demonstra que, embora o aprendizado de máquina possa ser usado para avaliar padrões de fala em busca de sinais de doença, a tarefa específica atribuída à pessoa que está sendo testada desempenha um papel crítico na precisão do teste.

Pesquisas anteriores do grupo mostraram que a doença de Alzheimer afeta a linguagem muito cedo na doença e, portanto, as avaliações da linguagem podem ser usadas para detectar a doença em um estágio inicial. Quanto mais cedo for captado, mais cedo podem ser consideradas intervenções para ajudar o paciente.

Este último estudo acrescenta evidências ao buscar avaliar as medidas e tarefas que podem ser usadas para testar a doença de Alzheimer. Ao gravar o áudio das tarefas realizadas pelos participantes, a equipe de pesquisa empregou um programa de aprendizado de máquina, desenvolvido na St. George's, para avaliar sinais de doença.

As tarefas usadas no estudo representam uma variedade de métodos usados ​​em cenários de saúde. Uma das abordagens mais comuns usadas pelos médicos é pedir aos pacientes que descrevam uma cena conhecida como "roubo de biscoitos". Outras abordagens incluem pedir ao paciente para narrar uma história aprendida, como contos de fadas bem conhecidos, como Cinderela - uma tarefa complexa, que exige que eles integrem uma série de personagens e eventos em uma linha do tempo que eles possam lembrar.

Para este estudo, os pesquisadores usaram as avaliações acima, bem como a recordação processual (recontando como fazer uma xícara de chá), recontagem de narrativa (descrevendo uma história a partir de imagens apresentadas em um livro de contos infantis sem palavras) e discurso coloquial (dando instruções para outra pessoa, descrevendo uma rota por meio de pontos de referência em um mapa), para detectar sinais de Alzheimer por meio da análise da fala.

Depois de avaliar os resultados de 50 participantes do ensaio (25 com doença de Alzheimer leve ou comprometimento cognitivo leve e 25 controles saudáveis), a equipe descobriu que narrar uma história aprendida demais, como Cinderela, deu os resultados mais precisos. O sistema de aprendizado de máquina usado, foi capaz de identificar se um participante tinha Alzheimer ou deficiência cognitiva leve com 78% de precisão, com a tarefa "roubo de biscoito" logo atrás em 76% - resultados que são comparáveis aos testes existentes para a doença. As outras tarefas avaliadas deram precisões variando entre 62% (nova narrativa) e 74% (rememoração do procedimento).

"Nossos resultados mostram que, ao alterar as tarefas usadas para avaliar o Alzheimer, temos o potencial de detectar a doença com maior precisão por meio da análise da fala", diz o autor do estudo e doutorando no último ano, estudante em St. George's, Natasha Clarke.

 


Rubens De Fraga Júnior - professor titular da disciplina de gerontologia da Faculdade Evangélica Mackenzie do Paraná. Médico especialista em geriatria e gerontologia pela SBGG.


Fonte: Natasha Clarke et al, A Comparison of Connected Speech Tasks for Detecting Early Alzheimer's Disease and Mild Cognitive Impairment Using Natural Language Processing and Machine Learning, Frontiers in Computer Science (2021). DOI: 10.3389/fcomp.2021.634360


Puberdade precoce: diagnóstico tardio pode comprometer estatura


“Toda criança que apresenta puberdade precoce certamente terá comprometimento na sua estatura. E quando os sinais aparecem e existe necessidade de tratamento, ele deve ser feito logo que o quadro se desenvolve, para que haja o resgate estatural e assim a criança ficará dentro do padrão de altura familiar”, comenta Dra. Angela Spinola, endocrinologista da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia Regional São Paulo (SBEM-SP).

 

Nem sempre os pais conseguem ‘enxergar’ esses sinais. Por isso, a médica reforça a necessidade de acompanhamento médico periódico, para avaliar ritmo de crescimento e ganho de peso, por exemplo. “Hoje em dia as crianças não deixam os pais verem os sinais. O aumento dos testículos nos meninos é um exemplo do que dificilmente é observado por eles, mas que necessita de avaliação médica”, comenta Dra. Angela. Ela reforça que, muitas vezes, esses sinais só precisam de acompanhamento, mas em alguns casos podem ser indicadores de puberdade antes do tempo.

 

Quando o diagnóstico é demorado e a idade óssea da criança avança muito, ela poderá perder estatura. Mama, pelos pubianos, aumento dos testículos são sinais de puberdade que precisam de avaliação médica. Em alguns casos não há velocidade de crescimento aumentada nem idade óssea, basta acompanhar a evolução. Mas há casos em que o crescimento da mama, por exemplo, pode ser um sinal de atenção.

 

O período normal de puberdade pode variar entre oito e 14 anos, em média, nas meninas, e entre 10 e 15 nos meninos, com uma grande variação dentro de um mesmo grupo e de acordo a etnia, mas com tendência a manter um padrão familiar, genético.

 

O aparecimento de mamas em meninas antes dos oito anos de idade e o desenvolvimento dos testículos antes dos nove anos nos meninos deve ser avaliado cuidadosamente para esclarecer se a criança apresenta precocidade sexual.

 

A puberdade - é o processo de transição entre a infância e a vida adulta, período ao final do qual nos tornamos aptos para a reprodução. Essa etapa corresponde a um processo de maturação biológica, quando ocorrem muitas transformações físicas, como aceleração do crescimento, modificação da distribuição de gordura, aumento da massa muscular (principalmente no sexo masculino), desenvolvimento dos caracteres sexuais secundários, pilificação, desenvolvimento das mamas, desenvolvimento genital, testicular, ovariano, além das modificações emocionais e psicológicas. Vários hormônios participam desse processo que, de forma simplificada, é desencadeado pelo aumento na secreção do hormônio liberador das gonadotrofinas (GnRH), que estimula a secreção das gonadotrofinas hipofisárias, hormônio luteinizante (LH) e foliculoestimulante (FSH), responsáveis pelo estrógeno e testosterona.

 


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Colesterol é vital para o corpo, mas em níveis equilibrados


Prática regular de exercícios físicos e dieta equilibrada estão entre as formas de prevenir
doenças cardiovasculares, afirma nutricionista

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O colesterol alto pode trazer diversosriscos à saúde, entre eles o desenvolvimento de doenças cardiovasculares, principal causa de morte no Brasil e no mundo, conforme dados do Ministério da Saúde. A data de 8 de agosto foi instituída em 2003 para conscientizar a população sobre a importância da prevenção destas patologias e fazer um alerta sobre os riscos do colesterol alto.

Mas você conhece os danos desta gordura à saúde? A especialista no assunto, Raira Oliveira, nutricionista que atende na UBS Jardim Lídia, gerenciada pelo CEJAM - Centro de Estudos e Pesquisas "Dr. João Amorim", traz informações importantes sobre o tema, com orientações de como evitar o aumento do colesterol no dia a dia.

Segundo ela, o colesterol é um tipo de gordura presente na estrutura das membranas celulares, fundamental para o bom funcionamento do organismo e presente em órgãos como coração, intestinos, cérebro, pele e fígado.

"Ao contrário do que a maioria das pessoas imagina, o colesterol não é um vilão e tem uma importante relevância para que o nosso corpo funcione corretamente. Para se ter uma ideia, 70% do colesterol produzido pelo nosso corpo é usado para originar alguns hormônios como vitamina D, cortisol, estrógeno e testosterona, entre outros", explica a nutricionista, reiterando que a gordura ingerida através de alimentos é responsável pelos outros 30%.

"Quando consumimos alimentos muito gordurosos, o fígado acumula mais colesterol do que o nosso organismo necessita, causando alteração do nível normal e passando a ser considerado não saudável", ressalta Raira.

Dados da Sociedade Brasileira de Cardiologia indicam que, para cada década de colesterol elevado nos indivíduos acima de 35 anos, os riscos de problemas cardiovasculares podem aumentar em até 40%. No caso das mulheres, ele pode sofrer variações de acordo com a taxa hormonal. Por isso, é comum que, em períodos como a menopausa e a gestação, a taxa de colesterol aumente.



Riscos do colesterol à saúde

Antes de entender os riscos do colesterol à saúde, a nutricionista explica que é necessário conhecer os três tipos existentes, para entender como eles agem no organismo.

Conhecido popularmente como colesterol "bom", o HDL trata-se de uma lipoproteína de alta densidade, cujo valor deve ser superior a 40 mg/dL. "Neste caso, quanto maiores forem os níveis de HDL, menores serão os riscos de desenvolver doenças cardiovasculares."

O VLDL é uma lipoproteína de muita baixa densidade, produzida no fígado, e que tem como principal função transportar os triglicerídeos pela corrente sanguínea. Seus valores considerados normais devem estar em torno de 200 mg/dL.

Por fim, o vilão da história, o colesterol LDL, popularmente conhecido como colesterol "ruim", trata-se de uma lipoproteína de baixa densidade, cujo valor não deve ultrapassar 130 mg/dL.

"O nosso corpo fabrica a maior parte de que necessita e, quando os níveis de colesterol estão em desequilíbrio, ele torna-se fator de risco para doenças cardiovasculares, como o acidente vascular cerebral (AVC) e doença coronariana."

Raira ainda faz um alerta para os riscos da aterosclerose, que causa obstruções do fluxo sanguíneo, sendo a principal causa para infartos, AVCs e à doença arterial periférica, causada pela formação de placas de gordura e tecido fibroso nas paredes internas das artérias. "A aterosclerose está diretamente relacionada com o desequilíbrio dos níveis de colesterol", salienta a nutricionista.


Prevenção

Uma forma de manter os níveis de colesterol equilibrados é evitando o consumo de alimentos ricos em gorduras saturadas. Manteiga, azeite de dendê, leite integral, bacon, toucinho, salsichas, presunto, mortadela, carne bovina com gordura, queijos muito amarelos e creme de leite, por mais que sejam tentadores, representam riscos à saúde.

Outro grande inimigo do colesterol é a gordura trans, que tem como principal fonte a gordura vegetal hidrogenada, utilizada na produção de biscoitos, pães industrializados, salgadinhos, pipoca de micro-ondas, margarinas, bolachas recheadas, empanados tipo nuggets e sorvetes cremosos, entre outros produtos industrializados.

Para substituir esses alimentos, a nutricionista recomenda os que possuem gorduras poli-insaturadas e monoinsaturadas, presentes em peixes como salmão, sardinha, atum e anchova, ou alimentos como o abacate, o azeite de oliva e a castanha de caju, que, ainda assim, devem ser consumidos com moderação.

Para auxiliar no controle do colesterol e na prevenção de doenças cardiovasculares, a nutricionista recomenda o consumo de alimentos naturais e minimamente processados e frutas com perfis antioxidantes, como maçã, uva, morango, amora e abacate.

"A prática regular de exercícios físicos regular, aliada à uma dieta equilibrada, também tem importante papel na prevenção e no controle de doenças cardiovasculares, em todas as faixas etárias", afirma.

A especialista destaca ainda que, mesmo com hábitos de vida saudáveis, alguns podem sofrer com o colesterol alto por conta da hereditariedade, uma falha genética chamada de hipercolesterolemia familiar.


Dia Nacional de Combate ao Colesterol

Segundo a nutricionista, o Dia Nacional de Combate ao Colesterol é uma data de extrema importância para desenvolver ações de Atenção Primária à Saúde (APS) e conscientizar as pessoas sobre as práticas de hábitos simples, como alimentação saudável, atividade física e exames regulares na prevenção de doenças cardiovasculares.

"Meu objetivo como nutricionista de UBS é incentivar os pacientes a assumirem progressivamente o protagonismo de seu cuidado, com mudanças no estilo de vida e melhorias na qualidade da alimentação, por exemplo. Os profissionais de saúde precisam oferecer o máximo de mecanismos que propiciem aos pacientes esse papel de protagonismo", finaliza.


CEJAM - Centro de Estudos e Pesquisas "Dr. João Amorim"

 

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