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quarta-feira, 25 de novembro de 2020

Alerta 1:

As grandes mudanças tecnológicas no mundo do trabalho definem as oportunidades


O ambiente digital já era uma realidade, mas com a pandemia, se tornou uma necessidade


         Se em 2018 uma pesquisa liderada pela ManpowerGroup já revelava que 90% dos mais de 18 mil gestores entrevistados indicavam que as suas operações seriam impactadas pela digitalização em dois anos, no máximo, imagine se essa apuração se desse em tempos de pandemia do novo coronavírus, que empurrou para o mundo digital até quem nunca se viu nesse ambiente, principalmente pela necessidade de manter o distanciamento social.

         Há tempos que a era digital vem dando sinais de que modificaria a forma como exercemos as nossas atividades e, nesse sentido, a revolução 4.0 transformou para sempre o mercado e as relações de trabalho.

         Eliana Saad Castello Branco, advogada, empreendedora e apaixonada pelo direito social, destaca que a transformação digital veio para mudar paradigmas. “O que funcionou nos últimos 50 anos, não irá funcionar pelos próximos dez anos.  Com este novo panorama socioeconômico, não são apenas produtos e serviços que se modificam, inclusive indústrias inteiras estão sendo desafiadas por novos modelos de negócios”, alerta a especialista em direito coletivo do trabalho e diretora do escritório Saad Castello Branco Sociedade de Advogados.

         Há uma década a profissional se dedica a estudar os efeitos da tecnologia no mundo do trabalho. “Sempre com olhar voltado ao ser humano. Por isso me dediquei a realizar teses sobre as indenizações de trabalhadores no ambiente de trabalho. Foi ministrando palestras na SIPAT (Semana Interna de Prevenção de Acidentes do Trabalho) que conheci e me aproximei do segmento de empresas prevencionistas. A partir de então concluí que prevenir é melhor que indenizar. Transportei esse pensamento para o mundo digital do trabalho, focando no que há de mais importante no ambiente digital: as pessoas”, acrescenta.

         Ela ressalta que esse ambiente deixou de ser uma expectativa e se tornou uma realidade. “Com a Inteligência Artificial - com máquinas e softwares aprendendo cada vez mais como realizar atividades - o trabalhador precisou descobrir e colocar em prática novas habilidades, promovendo uma profunda transformação, no meio laboral e cultural, replicando novas práticas e protocolos. A pandemia colocou uma lente de aumento nas ferramentas digitais, que para muitos, foi a única maneira de continuar provendo renda”, comenta Dra. Eliana Saad.

 

O impacto da era digital no trabalho é profundo e irrevogável

         A tecnologia promoveu profundas mudanças no meio laboral e são transformações que não permitem um retrocesso. O que precisa ser mensurado são as expertises relevantes que essas ferramentas trazem para os atores desse processo.

         Para a advogada e palestrante, o fenômeno da digitalização ao mesmo tempo que facilitou a comunicação e aproximou as pessoas virtualmente, causou completa alteração nos processos internos e de negócios, que já vinham dando sinais de uma possível aceleração advinda da era digital. Com a pandemia as empresas foram forçadas a alterar rapidamente seus processos, implantando novas iniciativas de negócio. O mundo digital aproximou os trabalhadores (mesmo que em suas casas), otimizou resultados e promoveu corte de custos. As empresas que souberem aproveitar o legado deixado pela transformação digital na pandemia terão condições de enfrentar muito mais facilmente a fase de recuperação e de posicionar-se à frente da concorrência”, afirma Dra. Eliana Saad.

 

A transformação digital no pós-pandemia

         O ambiente digital deixou de ser uma ferramenta a ser empregada no futuro e se transformou em uma alternativa, uma necessidade operacional.

         Eliana Saad Castello Branco afirma que o cenário da era digital pós-pandemia no mundo do trabalho será multifacetado. “Os múltiplos canais digitais serão cada vez mais determinantes para as operações organizacionais, distribuição e comercialização de produtos, serviços e para o bom e eficiente relacionamento com os consumidores. Isso porque somos uma sociedade hiperconectada. Quem não se atentar para essa nova forma de trabalhar e de se relacionar com parceiros profissionais e comerciais, estará fadado a obsolescência”, alerta.

         A advogada ressalta que a adaptação teve que se dar do dia para noite, mas que esse foi um passo importante para a transformação digital. “Tivemos que aprender e nos adaptar a uma nova realidade. Se não tivéssemos essa lamentável pandemia, que trouxe para dentro de casa o trabalho, as atividades escolares, as reuniões familiares e outras conexões que nunca imaginamos que podiam se dar remotamente, talvez não avançaríamos com tanta destreza no mundo digital”, completa Dra. Eliana.


 Alerta 2:

Os desafios da relação entre capital e trabalho no home office, modalidade que veio para ficar


Pesquisas indicam que aproximadamente 40% das empresas adotarão a modalidade de teletrabalho mesmo após a pandemia

 

         Muito se fala do novo normal, mudanças de comportamento nas mais variadas relações, familiares, sociais e do trabalho. Com a pandemia, boa parte das empresas adotou o home office, ou teletrabalho, para manter suas atividades, total ou parcialmente.

         Segundo estudo da Cushmam&Wakefield 40,2% das empresas que não adotavam o home office antes da pandemia e que o fizeram para cumprir a determinação de isolamento social, vão adotá-lo de forma definitiva quando esse período passar.

         O mesmo estudo apontou que 45% das empresas entrevistadas reduzirão o espaço físico pós-crise e 30% delas o fará pelo sucesso do teletrabalho empregado, enquanto os 15% restantes se dará por conta dos efeitos econômicos da pandemia.

         Recente levantamento da consultoria de recursos humanos Randstad mostrou que o teletrabalho já é uma realidade para 45% dos brasileiros e que 90% desses trabalhadores gostam de exercer suas atividades em casa, elencando o equilíbrio entre a vida pessoal e profissional como maior vantagem.

         Sim, o home office ao que tudo indica, veio para ficar. Já era uma tendência, que foi acelerada pela pandemia.

         Eliana Saad Castello Branco, advogada, empreendedora e palestrante ressalta que nos dias atuais convivemos com novo cenário da relação capital e trabalho. “É um tempo que devemos buscar a valorização do trabalho pela ordem econômica e respeito à dignidade da pessoa humana. É preciso tratar, de forma inovadora, de assuntos entre capital e trabalho do século XXI, tais como automatização, trabalho remoto e comunicação digital e suas consequências na relação de trabalho”.

         A sócia diretora do escritório Saad Castello Branco Sociedade de Advogados e apaixonada pelo direito social há muito se dedica a transmitir conhecimento de qualidade para a sociedade como um todo e para o mundo jurídico. “O foco é transmitir conhecimento para novos litígios na seara trabalhista e como os advogados devem proceder na contemporaneidade do mundo virtual versus mundo do trabalho, abordando questões como o trabalho remoto, o uso indevido das redes sociais, a caracterização do assédio virtual, o uso de celular/smartphone fora do ambiente de trabalho, o monitoramento de e-mail e o direito à privacidade, o direito à desconexão e a utilização de redes sociais como meios de prova”, elenca Eliana Saad Castello Branco.

         Ela orienta que para o home office se dar de forma segura, é necessário mais do que adequação jurídica. “Para garantir a dignidade, segurança e saúde do trabalhador é imprescindível que sejam estabelecidas regras, preparada a infraestrutura e determinadas quais ferramentas serão empregadas para garantir a segurança das informações trocadas entre empresa e trabalhador. É preciso que haja ainda a devida adequação à Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD), que começou a vigorar em agosto último”, completa a advogada e empreendedora.




         Eliana Saad Castello Branco - advogada e sócia do escritório Saad Castello Branco, que está em atividade há três gerações. Participou da 3ª Turma de Criação de Novos Negócios e Empreendedorismo, GVPEC e se especializou em Direito Empresarial do Trabalho pela FGV/Law. Diplomada pela Assembleia Legislativa de São Paulo (ALESP) pelo reconhecimento aos trabalhos prestados, é importante palestrante do meio jurídico, empreendedor e de gestão de pessoas.  Soma importantes conquistas jurídicas, como em favor dos onsumidores que tiveram seu nome inscritos indevidamente no Serasa e SCPC, das vítimas de erro médico e da falta de atendimento em plano de saúde. Permanece trabalhando incansavelmente na busca do ressarcimento de violação de direito à imagem, da proteção e defesa de trabalho intelectual por meio de litígios, sempre com o foco em advogar com sucesso na interlocução social com empresas e trabalhadores. Mantém informações atualizadas no site www.saadcastellobranco.com.br  e www.empreendedorlegal.com . Além do seu canal no YouTube: Eliana Saad e por meio das redes sociais: Facebook eliana saad - Instagram elianasaadc e LinkedIn Eliana Saad


Nova economia: o que o país tem a aprender com o cooperativismo

Com o advento da atual crise, modelos de negócio menos capitalistas devem ser o ponto de resgate sócio econômico


Gerar benefícios à sociedade, com amplo interesse no desenvolvimento, potencial de habilidades, autonomia e, sobretudo, qualidade de vida. Esses propósitos são conhecidos como terceiro setor, mas também são compartilhados com as cooperativas que indicam um modelo de negócio que se aflora, frente à crise instaurada no mundo todo. A clamada nova economia é o que o cooperativismo há quase dois séculos desenvolve e se destaca a cada dia no Brasil.

Embora a inclusão das cooperativas como instituição do terceiro setor ainda seja motivo de muitos debates, não há como negar que os dois segmentos têm muito em comum. E o principal é justamente o que em 2020 ganha destaque: o fortalecimento das comunidades e a capacitação dos indivíduos, muito além do que acúmulo de capital, e essa é a razão de existir das organizações.

No movimento cooperativista brasileiro, o desenvolvimento socioeconômico alcança cerca de 15 milhões de pessoas. Um modelo baseado na partilha de decisões e resultados que gera confiança e também empregabilidade. Atualmente, são 400 mil postos de trabalho diretos gerados pelas cooperativas. No mundo, esse número chega a 100 milhões.

O país soma quase 7 mil cooperativas divididas em diferentes setores, entre estes os habitacional. Como exemplo, temos a CICOM, Cooperativa Habitacional que atua em São Paulo combatendo o déficit e as degradadas condições de moradia na capital e no interior do estado. À frente da instituição, Carlos Massini, diretor executivo, defende o cooperativismo como um formato que cria relações de apoio social e, por isso, sustenta segurança em tempos de crise e incertezas.

Da mesma forma que o trabalho é de todos, os ganhos também são para todos. Isso significa que a sua luta é exatamente a mesma luta do seu companheiro e se você não colaborar com ele, você também não obterá aquilo que quer. Então, seguindo essa lógica, entendemos que sim, o Brasil tem muito para aprender com cooperativismo”, afirma.

Mesmo atuando no setor que melhor se recupera com o aquecimento imobiliário, Massini diz que a CICOM não ficou ilesa à crise gerada pela pandemia da COVID-19, mas todos (cooperados e cooperativistas) continuam unidos e a cooperativa não se fragilizou. Apesar dos impactos econômicos e também emocionais, prevaleceu o espírito da força coletiva, da persistência por uma causa. “Nosso capital é humano. São as pessoas que fazem o negócio girar. Isso dá a cada um a sua parcela de responsabilidade e também de importância”, explica. “Temos milhares de mãos envolvidas no mesmo trabalho e cada uma busca agarrar o seu objetivo, e o que dá significado a esta rede é que o objetivo é comum. Diferente das disputas que acontecem entre as empresas”, conclui.

Seguindo a lógica do cooperativismo, parece que todo o mundo se recuperará dos desajustes da COVID-19 mais equilibradamente. No Brasil, onde as desigualdades são bastante contrastantes, um modelo econômico de cooperação não só trará bons resultados econômicos, acredita Massini, mas também contribuirá diretamente para o desenvolvimento das camadas sociais mais desprovidas.

 



CICOM

www.cooperativacicom.com.br


MSF é forçada a se retirar de hospital, em Caracas, na Venezuela

Cerca de 3,5 mil pessoas foram atendidas com COVID-19 no local desde março


A organização médica humanitária Médicos Sem Fronteiras (MSF) foi forçada a tomar a decisão de se retirar do Hospital Ana Francisca Pérez de León II, localizado em Petare, em Caracas, na Venezuela, onde colaborava desde março no combate à pandemia de COVID-19.

Esta decisão foi adotada por causa da impossibilidade de continuar com as atividades essenciais para o cuidado de pacientes com o novo coronavírus seguindo os padrões de qualidade estabelecidos pela unidade de saúde, devido às restrições de entrada de pessoal humanitário especializado no país.

“Não foi possível continuar com a nossa colaboração com o Hospital Pérez de León II. Passamos meses procurando todas as alternativas possíveis que teriam evitado este resultado irreversível”, explica Isaac Alcalde, coordenador geral de MSF na Venezuela.

MSF solicitou autorizações de trabalho para sua equipe essencial no início do ano, para poder ocupar cargos-chave em suas operações e ainda não obteve resposta. Desde então, a organização tem mantido contato repetidamente com as autoridades responsáveis para tentar obter uma solução para o problema. "Ainda que a equipe internacional tenha sido totalmente substituída por pessoal qualificado venezuelano, precisamos de pessoal especializado in loco que seja familiarizado com os processos internos da organização e que nos permita garantir os padrões de qualidade exigidos para este tipo de intervenção. Portanto, tivemos para tomar essa difícil decisão", acrescenta.

A colaboração com o Hospital Pérez de León II começou em março com a reabilitação de parte da infraestrutura, o projeto de um circuito para atendimentos médicos e psicológicos, especificamente relacionados ao novo coronavírus, e melhorias na área de internação, incluindo uma Unidade de Terapia Intensiva. Cerca de 3,5 mil pessoas foram atendidas neste projeto. O suporte também incluiu a gestão de uma equipe de quase 150 pessoas, formada por médicos, epidemiologistas, intensivistas, enfermeiros, psicólogos, técnicos, higienistas, entre tantos outros, que lidam com COVID- 19 na área de biossegurança, e o extraordinário apoio financeiro a quase 100 outros colaboradores diretos do hospital.

Além disso, o trabalho de MSF teve impacto em outras áreas da unidade, uma vez que os treinamentos e o fornecimento de suprimentos clínicos tiveram um impacto sobre pacientes que ingressam no hospital para tratar outras patologias e na salvaguarda da biossegurança do restante do pessoal de saúde, conforme afirma a própria direção do hospital.

"Dada a possibilidade de uma segunda onda na pandemia de COVID-19, MSF optou por deixar parte do material sanitário, fazer abastecimento de medicamentos e fortalecer a aplicação dos protocolos, por meio da capacitação da equipe hospitalar”, diz. MSF gradualmente se retirará do hospital e tornará especial a ênfase na formação de quadros próprios da instituição no combate à COVID-19. “Por enquanto, vamos concentrar nossos esforços para servir aos pacientes graves e críticos com COVID-19 no Hospital Vargas e temos conseguido manter outros programas médicos fora de Caracas, mas estamos preocupados que a situação vivida no Hospital Pérez de León II, devido às limitações de entrada de pessoal humanitário, possa acabar afetando os demais projetos de MSF nos próximos meses”, alerta Alcalde.

MSF reitera seu compromisso de continuar ajudando a população venezuelana e pede que autoridades nacionais facilitem a entrada de pessoal humanitário, a fim de continuar a fornecer cuidados de saúde de qualidade para aqueles que mais precisam.

Na Venezuela, MSF adaptou suas operações em resposta à emergência sanitária causada pela COVID-19, buscando dar prioridade à população mais vulnerável que atende em diferentes programas em Anzoátegui, Amazonas, Bolívar, Sucre, Táchira, Miranda e o Distrito da Capital, onde até hoje apoiamos 39 estruturas de saúde. Nos primeiros seis meses, fizemos quase 80 mil consultas médicas; 42,5 mil ações de conscientização por meio de promoção de saúde; mais de 5 mil treinamentos para pessoal médico e não médico; perto de 110 mil testes de malária, com 25 mil diagnósticos e tratamento de casos positivos. Só no município de Sifontes, no estado de Bolívar, entre 2017 e 2020, contribuímos com a redução de casos de malária em 60%.




Oito instruções para não cair em golpes virtuais durante a Black Friday

Orientações são essenciais para se antecipar à criatividade dos fraudadores; dicas são do especialista em segurança da Estrela10, um dos maiores sites de vendas do país

 

A Black Friday se aproxima e, com ela, muitos aproveitadores virtuais usam toda sua criatividade para levarem vantagem sobre os consumidores desavisados. Com o crescimento do comércio eletrônico ocorrido em decorrência da pandemia, a tendência é que, em 2020, os golpes pela internet sejam ainda mais frequentes.

Segundo a Sociedade Brasileira de Varejo e Consumo (SBVC), 14% das pessoas compraram online pela primeira vez na quarentena e 35% mudaram a forma de pagamento nas compras do dia a dia, deixando o dinheiro de lado. "São mudanças culturais intensas, repletas de novidades e que trazem consigo a necessidade de informar o consumidor sobre as vulnerabilidades deste novo sistema", afirma Marcelo Dantas, CEO da Estrela10, um dos maiores sites de vendas do país.

Dantas preparou uma lista com oito instruções para orientar as pessoas sobre as melhores práticas na hora de comprar online. A primeira delas é sempre desconfiar. "Pessoas que não costumam interagir na Internet tendem a acreditar em mensagens falsas ou ignorar a navegação segura. Infelizmente, falta educação neste sentido", afirma ele.


1 - Desconfie sempre de promoções mirabolantes

Sabe aquela história sobre a esmola ser demais e o santo ficar com a pulga atrás da orelha? Na Internet, é assim mesmo que acontece. Quando um determinado produto está com o preço tão baixo que é quase impossível não parar de pensar em comprá-lo, as chances de ser golpe são muito grandes. Portanto, não compre.


2 - Só compre a partir de dispositivos seguros

Nunca faça compras virtuais por meio de computadores de outras pessoas ou usando redes públicas de wifi, pois isso facilita a ação de pessoas mal-intencionadas. O ideal é comprar a partir do seu computador ou smartphone e também utilizar sua própria rede de Internet.

Caso esteja no computador, confira se o site é verdadeiro, verificando se o endereço mostrado na barra do navegador é realmente o site oficial da loja. "Há muitos casos de ofertas falsas, inclusive entre as publicações patrocinadas de redes sociais", alerta o executivo.


3 - Nunca baixe aplicativos não oficiais

Jamais use um iPhone com jailbreak - processo que permite a execução de aplicativos não-autorizados pela fabricante Apple -, nem baixe aplicativos fora da Play Store em celulares com Android. Isso pode ser um prato cheio para os fraudadores. "As compras pelo celular costumam ser mais seguras justamente porque podem ser realizadas dentro dos aplicativos oficiais das lojas", ensina ele.


4 - Observe a certificação digital do site

As lojas virtuais que se preocupam com a segurança de seus clientes buscam obter selos de segurança e certificações digitais que protegem os dados fornecidos pelos clientes. Por isso, antes de efetuar uma compra, confira se a página inicial apresenta essa informação. Além disso, os endereços de sites de comércio eletrônico devem começar com "https" e não "http". Fique atento!


5 - Dê preferência ao cartão de crédito

Ele possui recursos de segurança para que você tenha alguma chance de reaver o dinheiro no caso de problemas de fraudes ou quando o produto não é entregue, é diferente do combinado, veio com defeito e a loja se recusa a trocar.

Além disso, você pode utilizar um cartão virtual. "Muitos bancos e emissoras de cartões de crédito oferecem este recurso, no qual você recebe um número de cartão específico para compras on-line", diz Dantas. O recurso normalmente é habilitado por meio de um aplicativo oferecido pela instituição e pode ser facilmente cancelado e reemitido sem comprometer o cartão físico - em alguns casos, ele funciona apenas para uma única compra. Seja como for, ele protege de sites falsos, cobranças abusivas e vazamentos de dados.


6 - Cuidado com boletos

Definitivamente, eles não são a melhor opção de pagamento. É extremamente difícil de reaver o dinheiro de pagamentos realizados por boleto, logo sites falsos se aproveitam disso para oferecer descontos imensos para pagamentos por boleto - mas nunca entregam o produto. Caso decida comprar por boleto, pague o documento com o aplicativo do seu banco no celular, onde você poderá consultar o beneficiário ou fazer o pagamento pela opção de boletos registrados, que é mais segura. "De maneira geral, você só deve pagar por boleto em lojas confiáveis, com as quais você já tem experiência", avisa o especialista.


7 - Antes de comprar, veja se a loja oferece formas de contato

Quanto mais fácil você localizar telefones, endereços e e-mail para entrar em contato com o comércio eletrônico, tirar dúvidas ou encaminhar problemas, mais confiável o site é. Portanto, prefira sempre sites que, inclusive, ofereçam chat online pelo qual seja possível conversar com um atendente em tempo real.


8 - Guarde os comprovantes

Imprima ou salve no computador as telas que indicam que a compra foi realizada, anote códigos de confirmação e guarde e-mails que chegam à sua caixa com dados da transação. Eles podem ser úteis no futuro e evitar ainda mais dificuldades em reaver seu dinheiro em caso de fraudes.

 

 

É possível ser dono de caixa eletrônico? Nos EUA, sim

 Com investimento inicial de U$ 100 mil, é possível estabelecer rede com até dez caixas e realizar o sonho de empreender em um negócio 100% passivo sem sair do Brasil


Ao contrário do mercado brasileiro em que apenas bancos e operadoras podem ter as ATMs, do inglês Automated Teller Machines, ou caixas eletrônicos, nos Estados Unidos é possível investir e até estabelecer uma rede particular desses equipamentos.

Fundado por dois brasileiros, o ATM Club foi criado com o objetivo de ajudar empresários e investidores de outros países a terem seus próprios negócios nos Estados Unidos, com segurança e sem burocracia, em um setor com grande potencial de crescimento.

Por meio do ATM Club, o investidor se torna o proprietário de uma rede de caixas eletrônicos, recebendo comissões a cada retirada.

Francisco Moura Junior, sócio e um dos fundadores do ATM Club, ressalta que o negócio transmite segurança ao investidor, porque não existem aportes mensais para cobrir eventuais riscos ou prejuízos que venham a ocorrer, pois o giro é feito por meio das transações feitas nos caixas. Nos Estados Unidos, quando uma pessoa retira dinheiro em um caixa eletrônico, paga uma taxa média de U$ 2,99 por saque sendo que 30% dessa taxa é transferida para o local onde o caixa eletrônico está instalado, em média 25% são utilizados para serviços de manutenção e administração e o valor restante é para o próprio investidor. Dessa forma, o proprietário do caixa eletrônico receberá U$ 1,34 por transação.

Presente em cidades como Orlando, Miami, Jacksonville, Nova Iorque, Nova Jersey e São Francisco, o ATM Club tem uma rede hoje de aproximadamente 600 pontos de atendimento e o investidor pode formar uma rede própria, de acordo com o aporte inicial. O empresário recomenda um investimento inicial de U$ 100 mil, o que equivale a 10 ATMs. “O valor por ATM é de U$ 10 mil, sendo U$ 7,5 mil do ATM com locação por cinco anos e U$ 2,5 mil de capital de trabalho que é o dinheiro que circula, ou seja, está na máquina ou na conta e é aportado uma única vez”, explica.

Moura Junior recomenda o investimento em dez máquinas para que o investidor atinja um retorno aproximado de 8% no primeiro ano. “No segundo ano, a estimativa é de retorno de 10% e a partir do terceiro ano, o ROI pode alcançar 1% ao mês ou 12% ao ano”, pontua.

“Uma solução interessante que tem sido usada por vários investidores é a compra de uma rede de ATM para ajudar ou custear totalmente a despesas de algum imóvel, seja ele de temporada ou não, que o investidor possua nos EUA, fazendo com que o custo mensal com o imóvel seja suplantado pelo retorno que o investimento dará mensalmente, além da diversificação de capital o investidor passa a ter uma maior diluição de risco”, complementa.

Outro aspecto que o empresário destaca em relação à segurança para o investidor é o acompanhamento do desempenho da rede de ATMs em tempo real, via internet, por meio de um software.

 

 

ATM Club

http://www.atmclub.cash

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Instagram: atmclub.usa

LinkedIn: https://www.linkedin.com/company/atmclub/

YouTube: https://www.youtube.com/c/ATMClub/featured

 

 Deputados apresentam projeto para suspender a extensão da quarentena

Deputada Leticia Aguiar e Grupo PDO protocolou Projeto de Decreto Legislativo sustando o decreto do Governador João Doria (PSDB)

 

Os deputados estaduais membros do Grupo PDO (Parlamentares em Defesa do Orçamento), apresentaram um Projeto de Decreto Legislativo para sustar o Decreto nº 65.295, que estende o período de quarentena no estado de São Paulo até 16 de dezembro de 2020.

Com o Estado em quarentena desde março deste ano, o governo de São Paulo prorrogou a quarentena até o dia 16 de dezembro, a medida tinha sido anunciada em coletiva de imprensa na última segunda-feira (16) e a prorrogação, assinada pelo governador João Doria, foi publicada no Diário Oficial de terça-feira (17).

No documento protocolado nesta terça-feira (25) na Assembleia Legislativa os deputados do grupo pedem a sustação de ato, em razão da enorme quantidade de afrontas a direitos fundamentais e do desrespeito às normas e regras de competência legislativa, apontando ainda a inaptidão à finalidade social a que se propõe o Decreto nº 65.295, que estende o período de quarentena no estado de São Paulo até 16 de dezembro de 2020.

A deputada estadual Leticia Aguiar (PSL) considerou precipitada a atitude do governo e condenou um possível retrocesso no Plano São Paulo que regulamenta os estágios da quarentena nas diversas regiões do estado, estabelecendo medidas mais duras ou leves de acordo com os indicadores de saúde de cada local: “Causam suspeitas as atitudes do governador, mais uma vez agindo de forma ditatorial, que tenta prorrogar a quarentena causando medo, por uma possível segunda onda do Covid-19, ameaçando levar o estado a um lockdown precipitado e inoportuno”, disse a parlamentar.


O Projeto de Decreto Legislativo deverá ser apreciado por todos os deputados em sessão plenária da Assembleia Legislativa.

O PDO é um grupo suprapartidário formado com o objetivo de fiscalizar as contas públicas e as medidas adotadas no enfrentamento à pandemia da Covid19. Liderado pelo deputado Sargento Neri, é composto pelos seguintes parlamentares: Coronel Telhada, Adriana Borgo, Leticia Aguiar, Márcio Nakashima, Coronel Nishikawa, Ed Thomas, Conte Lopes, Tenente Coimbra, Edna Macedo e Danilo Balas.

Denúncias em www.grupopdo.com.br


Sharecare lista seis direitos das gestantes no trabalho que você deve conhecer

A gestão de funcionários, em qualquer empresa, lida constantemente com particularidades e situações que merecem atenção. A gravidez é uma delas, e requer um manejo delicado por parte dos gestores para manter o controle de gastos e o clima organizacional. Por isso, é fundamental conhecer os direitos da gestante no trabalho.

Neste artigo, a Sharecare, empresa líder mundial na combinação de saúde digital com gestão de saúde integrada, lista seis dos principais direitos das gestantes durante o período da gravidez. Ao final, você também saberá como e por que apoiar suas funcionárias durante esse período tão importante para elas. 

Quais são os principais direitos da gestante?

Existem diversas fontes dos direitos trabalhistas durante a gestação. É importante ter em mente desde a CLT até a recente reforma trabalhista, passando pelas determinações pontuais sobre o tema — também destacamos, por exemplo, a súmula nº 244, do Tribunal Superior do Trabalho. Até a constituição federal aborda o tema, em seu artigo 7.

A seguir, traremos seis dos principais direitos das gestantes, com base na legislação atual. Confira.


1. Estabilidade provisória

Um dos principais direitos trabalhistas da gestante é o direito à estabilidade do emprego. O direito é justificado pela dificuldade que ela teria em conseguir um novo emprego durante a gestação — e pelos impactos que o desemprego trariam, tanto para a funcionária, quanto para a criança.

A estabilidade laboral inicia no momento do diagnóstico da gravidez e se estende a 5 meses após o parto. Nos casos em que a funcionária foi demitida antes de saber que estava grávida (porém, após o início da gravidez), ela deve ser readmitida. A readmissão dependerá de laudos ou resultados de exames que comprovem a idade gestacional.


2. Mudança de função

Em alguns casos, o trabalho apresenta, por si só, uma ameaça à gestação. Um exemplo clássico é a exposição a agentes químicos que podem trazer algum risco à gestante ou à criança. Nesses casos, a funcionária pode solicitar a mudança de função ou departamento, estando amparada por lei para fazê-la.

Com a nova reforma trabalhista, o afastamento das gestantes dos locais insalubres é direcionado a casos específicos. Para isso, é necessário que haja alto risco para a gestação e um atestado médico que solicite a mudança. Em casos onde há baixo risco, a empresa deve apresentar um atestado que demonstre a inexistência de riscos no local.


3. Consultas e exames

O período pré-natal é um momento de atenção à saúde frequente para a gestante. Atualmente, os órgãos oficiais recomendam o número mínimo de 6 consultas pré-natais. Nesse contexto, também é um direito da gestante, garantido por lei, a realização de exames e consultas.

No que concerne aos direitos trabalhistas, a funcionária tem o direito de se ausentar do trabalho por motivos de consultas ou exames. O número mínimo de consultas é o mesmo recomendado pelas autoridades sanitárias, de 6 ocasiões. Em caso de necessidade de exames, no entanto, ela tem o direito de se ausentar para realizar quantos forem necessários.


4. Licença-maternidade

A licença-maternidade é, provavelmente, o direito trabalhista mais conhecido das gestantes. Ela compreende o período de 120 dias após o parto, e é caracterizada por um afastamento remunerado da funcionária. É importante lembrar que a mulher deve avisar a empresa a data provável do parto, com base no período gestacional.

Além do limite mínimo da licença-maternidade, as empresas também podem aderir ao Programa Empresa Cidadã, regulamentado pela Receita Federal. Com ele, o benefício é ampliado por 60 dias, totalizando 180 dias totais. Essa licença também é válida em casos de adoção, sendo estendida em 60 dias caso seja de criança com menos de 1 ano, 30 dias caso ela tenha entre 1 ano e 4 anos, e 15 dias caso tenha mais de 4 anos.

Além de possibilitar um período maior de afastamento para as funcionárias, o Programa Empresa Cidadã também oferece benefícios para as empresas: aquelas cadastradas no programa conseguem deduzir o período pago do Imposto sobre a Renda de Pessoa Jurídica (IRPJ), sendo apenas vedada como despesa operacional.


5. Ampliação de repouso

Embora a licença-maternidade possa ter um impacto significativo nas empresas, ele pode ser considerado insuficiente em algumas situações. Como um exemplo, temos o próprio serviço público, em que o período de licença-maternidade é de 180 dias. Em caso de doença da gestante no período pós-parto, ela pode solicitar a ampliação de repouso.

A ampliação de repouso tem duração de 15 dias a partir do fim da licença-maternidade. Ela é solicitada mediante apresentação do atestado médico, que comprove a situação de saúde atual. Em caso de necessidade do afastamento por mais de 15 dias, é necessário solicitar o auxílio-doença junto ao INSS.


6. Direito à amamentação

Atualmente, a recomendação mínima de amamentação é até os 6 meses de idade. Os direitos trabalhistas seguem essa mesma data, garantindo o direito à amamentação em ambiente de trabalho. Em uma jornada de 8 horas, a funcionária tem o direito de 2 períodos de 30 minutos para amamentação. Esse período e o horário dos intervalos devem ser negociados diretamente com o empregador.


Como apoiar a gestante nesse momento?

A gestação é um período único na vida de sua funcionária. Embora alguns gestores possam considerá-la uma fonte de atritos entre a empresa e a empregada, você pode utilizá-la ao seu favor: o apoio à gestante durante a gravidez melhorará o seu employer branding e, possivelmente, sua produtividade.

Além disso, a gestação é um período que pode predispor a complicações, internações e maiores gastos assistenciais. Ela é um momento crítico, portanto, também para a gestão financeira da saúde — e esse é um ponto em que você pode atuar para controlar tanto os riscos sanitários quanto os financeiros.

Sabemos, por exemplo, que um período pré-natal com um número menor de consultas predispõe a complicações durante a gravidez. Por se tratar de casos possivelmente graves, essas complicações frequentemente requerem internações, que têm um impacto financeiro muito maior. Além disso, as complicações durante o parto podem requerer um período de recuperação prolongado, reduzindo a produtividade de sua equipe.

Por isso, um pré-natal adequado é de interesse comum, tanto da funcionária quanto da empresa. Investindo na adequação desse período, você reduz os riscos que poderiam derivar de um acompanhamento inadequado. Isso é especialmente válido para a redução na sinistralidade do plano de saúde, mas também tem impactos administrativos e logísticos diretos na empresa.

Para otimizar o acompanhamento das gestantes em sua empresa, a Sharecare pode ajudar. Contamos com soluções e módulos exclusivos para gestantes, que auxiliam o contato com a rede de saúde e a organização de exames e consultas. Além disso, contamos com serviços de orientação e educação em saúde, que são úteis tanto para orientações globais quanto para a otimização do fluxo de pacientes pela rede assistencial.

Conhecer os direitos da gestante no trabalho é um dever de todo gestor que lida com funcionárias grávidas. Além de te garantir uma adequação à lei, isso também possibilita fornecer mais benefícios e reduzir custos e riscos — tanto os associados diretamente à saúde, quanto os que impactam na saúde das funcionárias.

 

Violência contra a mulher: saiba reconhecer situações de agressão verbal e psicológica

Instituto Maria da Penha, MeToo Brasil e Babbel lançam campanha para o Mês do Combate à Violência Contra a Mulher




O Dia Internacional de Combate à Violência Contra a Mulher, que acontece no dia 25 de novembro, visa conscientizar pessoas do mundo inteiro de que a violência contra mulheres é uma das violações de direitos humanos mais persistentes e devastadoras – enraizada em séculos de dominação masculina. Este ano, uma campanha global realizada pela Babbel, considerada uma das empresas de educação mais inovadoras do mundo, em parceria com o Movimento #MeToo Brasil e o Instituto Maria da Penha, ajudará a amplificar vozes femininas em vários países com o intuito de estabelecer a consciência linguística de que a violência muitas vezes começa em palavras. 

O que muitas pessoas não sabem é que, no Brasil, a Lei Maria da Penha enquadra agressões psicológicas. Este crime de violência verbal, que afeta profundamente a saúde mental, é registrado anualmente em média  50 mil vezes. 48% das mulheres apontam seus namorados, cônjuges ou ex-parceiros como autores, de acordo com dados do Sinan (Sistema de Informação de Agravos de Notificação), do Ministério da Saúde.

A campanha, idealizada pela Babbel, em parceria com o MeToo Brasil e o Instituto Maria da Penha, convida mulheres de todo o mundo a compartilharem suas experiências neste tema com as hashtags #wordsthathurt e #palavrasmachucam. O objetivo é incentivar a denúncia de violência psicológica/verbal e conscientizar sobre o quanto a linguagem pode ser utilizada para manipular, humilhar, ameaçar e ofender, uma vez que grande parte das mulheres não percebem que vivenciam esse tipo de abuso em seu cotidiano.

"Ataques como ´você não sabe o que diz´, ´você só fala besteira´ e ´cale a boca´ são manifestações de violência psicológica por meio de um discurso verbal que desqualifica e desvaloriza. Precisamos estar atentos à violência verbal porque ela tem o poder de aniquilar a auto-estima da mulher e causar depressão". Regina Célia é vice-presidente do Instituto Maria da Penha.

De acordo com Camila Rocha Irmer, linguista da Babbel,  “se considerarmos que a linguagem é o principal filtro através do qual percebemos o mundo, é evidente que isso afeta a maneira como nos relacionamos e fazemos julgamentos. A palavra tem poder e, infelizmente, muitas vezes ela reproduz preconceitos, mesmo aqueles que tentamos esconder de nós mesmos, e ajuda a perpetuar opressões e desigualdades. 

Para Isabela del Monde, coordenadora do MeToo Brasil, sócia da Gema Consultoria em Equidade e Cofundadora da Rede Feminista de Juristas - deFEMde, é preciso entender o que é a violência verbal e a seriedade deste tema. "Infelizmente, dados e pesquisas empíricas mostram que a violência doméstica, em regra, começa com a violência moral e psicológica e depois pode haver uma escala para violência física que pode levar ao feminicídio.  As palavras têm poder e por isso uma campanha como essa é muito importante", destaca a advogada.

Confira abaixo algumas violências verbais recorrentes em discursos de agressão psicológica:

Expressões que designam as mulheres como um objeto, uma posse.
São aquelas que praticam a violência psicológica ao se passar por expressões de amor. Quando, na realidade, revelam a intenção de ter controle sobre a mulher.:

Brasil

  • “Você é minha e de mais ninguém”
  • “Se você não ficar comigo, não ficará com mais ninguém”


Pelo mundo:

  • Argentina: “Calladita te ves más bonita” (“calada você é mais bonita”)
  • França: “Sois belle et tais toi” (“seja bela e pare de falar”)
  • Estados Unidos: “You look prettier when you smile” (“você fica mais bonita quando sorri”)
  • Itália: “Tanto a voi basta aprire le gambe” (“você só precisa abrir as pernas”)


Palavras que degradam a auto-estima da mulher ou que a impedem de acreditar que ela pode se defender sozinha

Mulheres em um relacionamento abusivo têm dificuldade para se libertar porque o agressor as humilha a ponto de destruir a força e a auto-estima necessárias para deixar o relacionamento. 


Brasil

  • “Ninguém vai acreditar em você”
  • "Não presta nem pra cozinhar"
  • "Mal sabe lavar uma roupa direito"
  • "Você não tem amigos, todos falam mal de você"
  • "Sua família acha você imprestável, você só tem a mim"


Pelo mundo:

  • Argentina: “Con ese carácter, nadie te va a aguentar” (“com essa personalidade, ninguém vai te aguentar”)
  • Itália: “Sei pazza, non è mai successo, ti inventi tutto” (“você está louca, isso nunca aconteceu, você inventou tudo”) 
  • Estados Unidos: “Women say ‘no’ when they mean ‘yes’.”’ (“mulheres dizem ‘não’ quando querem dizer ‘sim’)


Expressões que colocam a vítima como responsável pelo abuso

Nesses casos, a responsabilidade pela violência sofrida é implicada à vítima, absolvendo o agressor ou minimizando sua culpa. 


Brasil

  • “Aquilo é mulher de malandro”
  • “Mulher tem que se dar o respeito”


Pelo mundo

  • Argentina: “Vos te lo buscaste” (“você que pediu”)
  • Colombia: “Eso fue que se lo dio al jefe” (significado: “ela deve ter dormido com o chefe”)
  • Estados Unidos: “That outfit she's wearing is asking for it” (“a roupa dela está pedindo por isso”)


Ameaças


O medo de ser agredida ou até de morrer é um dos motivos pelos quais muitas mulheres permanecem em situação de abuso. Essas são algumas das violências verbais direcionadas a elas:


Brasil

  • “Se você me deixar, me mato”
  • “Se você me deixar, eu te mato”


Pelo mundo

  • Argentina: “No voy a permitir que estés con otra persona” (“não permitirei que você fique com outro pessoa”)
  • Itália: “Se provi a sentire ancora x (amico/collega), vedrai che succede.” (“se você tentar ouvir x (amigo/colega) novamente, você verá o que te acontece”)

Saiba mais sobre violência verbal e suas formas aqui: http://pt.babbel.com/violencia-verbal-contra-a-mulher

“Em todo o mundo, frequentemente a primeira agressão chega em forma de linguagem. Ao reconhecer este fato, é possível aumentar a consciência social sobre a questão e, consequentemente, contribuir para menos violência. A linguagem desempenha um papel importante nos esforços de avançar em direção a um lugar onde a violência contra as mulheres não seja mais considerada inevitável”, afirma Jennifer Dorman, especialista em sociolingüística do aplicativo de idiomas Babbel. 

 



ANTT e NovaDutra começam amanhã (26) campanha Vou de Cinto

A Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) e a concessionária NovaDutra realizam amanhã, quinta-feira (26), mais uma edição da campanha “Vou de cinto”. A ação será em Queluz (SP), no posto de pesagem veicular da Via Dutra (Km 01- sentido São Paulo - Rio de Janeiro) e tem como objetivo orientar motoristas e passageiros de ônibus sobre a obrigatoriedade e importância do uso do cinto de segurança durante toda a viagem.

O Código de Trânsito Brasileiro (CTB), desde 1999, determina que todo passageiro de ônibus é obrigado a utilizar o cinto de segurança durante a viagem. Fiscais da ANTT, por observação nas ações de fiscalização, estimam que apenas 4 de cada 10 passageiros não utilizam o cinto de segurança em viagens de ônibus.  O cinto de segurança pode aumentar em até sete vezes as chances de sobrevivência dos passageiros em caso de acidente.

Na ação de amanhã os fiscais da ANTT vão orientar motoristas e passageiros de ônibus de turismo, que irão receber um folheto com informações sobre o uso do equipamento de segurança.

Serviço:

 

Campanha ‘Vou de Cinto’

Quando: quinta-feira (26)

Horário:  das 10h às 16h

Local: Via Dutra (Km 01 da BR-116), no Posto de Pesagem Veicular em Queluz (SP), no sentido São Paulo - Rio de Janeiro.

 

Ouvidoria da ANTT:

WhatsApp (61) 99688-4306;

telefone 166 da Ouvidoria (24h);

e-mail ouvidoria@ant.gov.br.

 

Para um atendimento de excelência, entender é melhor do que medir

O principal desafio de um empresário é manter seus clientes satisfeitos para que voltem sempre e recomendem sua empresa para amigos e parentes. Podemos concluir então que ter bons índices de satisfação em relação ao serviço prestado é a garantia da permanência deles, certo? Não necessariamente. Nem sempre os altos índices de satisfação são suficientes para manter clientes. As empresas também perdem clientes satisfeitos para seus concorrentes. A competitividade empresarial é uma disputa que envolve oportunidade comercial, satisfação e encantamento.


Muitas organizações ficam preocupadas apenas em medir a satisfação, esquecendo-se que o mais importante é entender quais são os pontos fortalecem ou enfraquecem a relação com seus clientes. Medir é relativamente fácil, seja por meio de uma pesquisa NPS feita por SMS, uma pesquisa de satisfação por telefone ou um totem de avaliação na saída da loja. As ferramentas são ótimas, mas são insuficientes. O uso da tecnologia no dia a dia facilita o processo de resolução de problemas e da mensuração de satisfação, porém diminui a interação pessoal, impedindo uma aproximação que consiga realmente obter informações relevantes para o negócio. 

 

Para ouvir, além de estar disposto, é fundamental ter uma estrutura interna de apoio fundamentado na interação humana, ou seja, gente falando com gente. É um ‘sistema de inteligência’ que coleta as informações para serem utilizadas em decisões estratégicas com o intuito de não repetir erros e ampliar virtudes. O processo de ouvir deve contemplar toda a cadeia do negócio, com sinergia entre as áreas para que todos possam vivenciar as percepções dos clientes. 

 

Mas não se assuste, um ‘sistema de inteligência’ pode ser um simples bate papo com um cliente ou até fóruns e pesquisas qualitativas mais elaboradas. O que importa é saber o que fazer com as informações. O empresário e empreendedor deve estar preparado para diagnosticar sua própria empresa. Para isso é importante estar aberto e ouvir o cliente sempre, buscando descobrir quais são os pontos positivos que agradam e os negativos que geram insatisfação. Com isso é possível fazer ajustes, corrigindo pontos ruins e mantendo o que é bom. Nos dias atuais medir e apresentar resultados faz parte da rotina de grandes empresas, mas ouvir se tornou essencial para entregar, além da competência, um atendimento de excelência. 

 




 

Fábio Basso - empresário e sócio fundador da F.Basso Inteligência de Negócios


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