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quarta-feira, 10 de junho de 2020

Como fica a reforma tributária com a pandemia?



A reforma tributária já é uma discussão antiga. O Brasil é o país com uma das mais altas cargas tributárias do mundo. Por aqui, trabalha-se mais de cinco meses – 153 dias, para ser específico – apenas para pagar impostos. Somente no restante do ano recebemos para nós mesmos.

Após turbulências econômicas vividas nos últimos anos, somos agora acometidos pelos impactos da pandemia de Covid-19, que nos faz estar cada vez mais perto de um colapso no sistema financeiro. Algumas medidas emergenciais foram tomadas, mas o que se espera agora são outras medidas rápidas para conter o agravamento da crise, sob pena das empresas fecharem as portas e trabalhadores perderem seus empregos

Contudo, há um projeto na Câmara dos Deputados que propõe a criação de um Super Refis para dívidas contraídas até o fim da pandemia. O texto prevê o parcelamento de débitos tributários e o perdão de até 90% de multas. Na prática, a proposta desonera empresas e pessoas físicas de pagar os débitos contraídos até dezembro, quando termina o Estado de calamidade pública decretado pelo governo. Mas é preciso ser mais estratégico que isso, afinal, nem todas as empresas conseguirão provar que deixaram de pagar um tributo por falta de condições.

Outra medida estudada pelo governo é a volta da chamada Carteira Verde Amarela, com modelo de aposentadoria por capitalização. Com ela, os empresários estariam desobrigados de uma série de encargos e poderiam destinar o valor economizado na manutenção da atividade empresarial, ou até mesmo em novos investimentos na empresa, quitação de dívidas ou contratação de mais colaboradores, aumentando a geração de emprego.

A ideia de incluir novos trabalhadores no novo regime de Previdência, excluindo a contribuição previdenciária sobre suas folhas de pagamento, pode aliviar o caixa de muitas empresas, tendo em vista que, no Brasil, a maioria delas se utiliza de muita mão de obra e ainda pouca automação de processos.

Porém, o que é preciso ter em mente neste momento, é aliar qualquer proposta a uma política de manutenção de empregos, como no caso da MP 936, que permitiu às empresas reduzir a jornada de trabalho e o salário dos empregados a fim de garantir a estabilidade do trabalhador. Nesse caso, o governo entrou com um subsídio de R$ 51,6 bilhões, bancando parte dessa redução salarial.

Enquanto novas alternativas e benefícios tributários não estão disponíveis, as empresas precisam ter atenção redobrada à formação de dívidas tributárias e, dentro das possibilidades de caixa, fazer parcelamentos ou administrá-las de outra forma. Ser assessorado por uma consultoria jurídica, financeira e contábil, neste momento, é imprescindível para atravessar a crise com o menor desgaste possível. Esse tipo de assessoria tributária irá identificar quais impostos podem ser objeto de parcelamentos e quais outros realmente precisam ser pagos em dia, sob risco de repercussão penal. A análise dos possíveis acréscimos financeiros da dívida tributária pelo atraso, como multa e juros, é importante para projetar pagamentos futuros adequados ao fluxo da caixa futuro da empresa.

Os empresários estão imersos em problemas e preocupações, quando o ideal era que eles estivessem focados em maneiras de redimensionar seus negócios, desenvolver novos produtos, entender as expectativas de seus clientes e como podem atendê-las. É importante dividir as responsabilidades para resolvê-las sem maiores transtornos.

De modo geral, é preciso uma grande aliança entre governo, empresas e trabalhadores, de modo a garantir emprego e renda, além de dar uma sobrevida às companhias. Somente assim, poderemos continuar firmes até que se promova uma reforma tributária mesmo em meio à pandemia.





Ângelo Ambrizzi - advogado especialista em Direito Tributário e líder da área tributária do Marcos Martins Advogados.



Serpro viabiliza antecipação do pagamento de abono salarial a trabalhadores


Governo Federal conta com apoio da empresa para agilizar processamento das declarações trabalhistas em decorrência da pandemia


Em virtude dos impactos no cenário econômico decorrentes da pandemia de coronavírus, o Governo Federal busca acelerar o pagamento do Abono Salarial aos trabalhadores brasileiros com o apoio do Serpro na coleta e processamento das declarações trabalhistas. A Secretaria Especial de Previdência e Trabalho do Ministério da Economia solicitou à empresa a antecipação da geração das informações da Relação Anual de Informações Sociais - RAIS para acelerar o pagamento do abono. 
De acordo com o decreto n° 76.900//75, o sistema RAIS é a fonte de coleta dos dados para a identificação do trabalhador com direito ao Abono Salarial, que equivale ao valor de, no máximo, um salário mínimo destinado aos trabalhadores que satisfaçam os requisitos previstos na Lei 7.998/90. Os dados coletados são enviados à Caixa Econômica Federal e ao Banco do Brasil, que são os responsáveis por fazer a identificação final e o pagamento. 
Segundo o analista da Superintendência de Relacionamento com Clientes Econômico Fazendário do Serpro, José Amin Cury Nasser, a empresa realizou uma grande adequação nas rotinas de processamento das declarações trabalhistas para contemplar as informações oriundas de duas fontes distintas: programas geradores de declaração RAIS e o sistema e-Social. “Tínhamos um cenário técnico extremamente complexo: fazer uma integração da solução RAIS com os dados do eSocial para que o processamento das declarações, pela primeira vez na história desde 1976, contemplasse fontes de dados distintas", explica. 
José Nasser destaca, ainda, que “o trabalho foi possível graças à mobilização das equipes das áreas de Negócio, Desenvolvimento e Operações do Serpro, demonstrando, mais uma vez, capacidade técnica e engajamento profissional, o que possibilitou antecipar, em 10 dias, o cronograma estipulado. O planejamento, que já era extremamente ousado, precisou ser encurtado para cumprir o compromisso firmado”, relata.
Segundo a chefe de divisão da Superintendência de Digitalização de Governo do Serpro, Fernanda Castilho Bueno, a principal dificuldade do trabalho foi a alta complexidade do projeto, por se tratar de sistemas com plataformas, concepções e regras de negócio totalmente diferentes. “Além disso, ressalta-se o prazo extremamente reduzido definido pela Secretaria para a realização de análise dos impactos nos processamentos, desenvolvimento de rotinas de integração e validação dos dados, objetivando a adequação dos dados do eSocial aos processos já existentes da RAIS”, complementa.

Valor Agregado de Negócio

O sistema RAIS vem sendo operado pelo Serpro desde 1976 e os dados das empresas e de seus empregados tem sido coletados através de recursos do próprio sistema. Com a publicação da Portaria do Ministério da Economia nº 1.127/2019, as declarações RAIS do ano base 2019, das empresas pertencentes aos grupos 1 (com faturamento anual superior a R$ 78 milhões ) e 2 (com faturamento inferior a R$78 milhões, exceto as optantes pelo Simples) do sistema eSocial, serão feitas com os dados informados neste sistema. Desta forma, mais de 1,5 milhões de estabelecimentos foram beneficiados com a simplificação e diminuição dos custos advindos do processo de declaração dos seus dados à RAIS.
A RAIS tem por objetivo o suprimento às necessidades de controle da atividade trabalhista no país, o provimento de dados para a elaboração de estatísticas do trabalho e a disponibilização de informações do mercado de trabalho às entidades governamentais.
Os dados coletados pela RAIS constituem expressivos insumos para atendimento das necessidades da legislação da nacionalização do trabalho, de controle dos registros do FGTS, dos Sistemas de Arrecadação e de Concessão e Benefícios Previdenciários, de estudos técnicos de natureza estatística e atuarial e de identificação do trabalhador com direito ao abono salarial PIS/PASEP.

Quem tem direito ao Abono Salarial

Para ter direito ao Abono, o trabalhador tem que estar cadastrado no PIS há pelo menos cinco anos; ter recebido remuneração mensal média de até dois salários mínimos durante o ano-base; ter exercido atividade remunerada para pessoa jurídica, durante pelo menos 30 dias, consecutivos ou não, no ano-base considerado para apuração; e ter seus dados informados pelo empregador (pessoa jurídica) corretamente na RAIS.

Home office pode alavancar a economia local?


A modernização nas relações de trabalho pode ser essencial para a geração e retenção de empregos nas cidades menores


Estamos vivendo grandes transformações na nossa sociedade em virtude das restrições sociais motivadas pelo surto do novo coronavírus. Este momento é único para a nossa geração e tem provocado uma série de reflexões, entre elas, sobre o excesso de concentração populacional e econômica nos grandes centros urbanos e a busca por alternativas viáveis para modificar essa realidade.
Com o esvaziamento das ofertas de emprego nas cidades menores, a única alternativa para quem buscava prover as condições básicas de sustento para a sua família, ou mesmo alcançar uma ascensão profissional, era se mudar para uma grande cidade ou capital próxima, colaborando para o agravamento de uma série de problemas, como a escalada da violência, o estrangulamento das vias de mobilidade urbana, o esgotamento dos recursos ambientais, e o aumento da incidência de uma série de doenças psíquicas e emocionais como fobias, depressão, estresse e até a ansiedade.
Mesmo sendo o 5° país do mundo em área territorial, o Brasil acumula 22% da sua população de 207 milhões de brasileiros em apenas 20 cidades, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Só a cidade de São Paulo com os seus 12 milhões de habitantes, reúne 63% das empresas multinacionais presentes no Brasil e é responsável por quase 11% de todo o PIB brasileiro, figurando entre as 10 maiores aglomerações humanas do mundo.
Com a crise da Covid-19, milhares de empresas de todos os setores e tamanhos estão repensando suas estratégias de negócios e avaliando a adoção de novos processos, metodologias e tecnologias que permitem a expansão do número de atividades executadas de maneira remota, provocando uma mudança radical na cultura organizacional das companhias, nas relações trabalhistas e na confiança entre empregadores e funcionários.
Diante da movimentação em torno do home office, é plausível também que tenhamos uma diminuição, ou até inversão, da movimentação de pessoas das cidades do interior para os grandes centros, cujos benefícios poderão ser sentidos em vários aspectos.
Nesse contexto, a Organize Cloud Labs, empresa de São Paulo que atua no setor de tecnologia da informação, é prova vida do sucesso desta experiência. Desde a sua fundação, em 2014, o trabalho remoto tem sido adotado com sucesso em todas as suas áreas e atividades da empresa, permitindo que todos os seus colaboradores continuem vivendo em suas cidades de preferência, sem a necessidade de se mudarem ou até mesmo se deslocarem com frequência para a sua sede, localizada na cidade de São Paulo.
Apenas 35% do nosso quadro de funcionários optaram por morar na cidade de São Paulo, e mesmos esses, deram preferência para executarem as suas atividades de maneira remota, entregando resultados de produtividade e qualidade superiores àquelas executadas na sede. A execução das tarefas a partir de suas casas trouxe vantagens como bem-estar, redução de estresse, mais tempo com a família e maior frequência de atividades físicas e de lazer.
A qualidade de vida agradece, e o supermercado, a padaria, a academia, a escola, os profissionais autônomos da saúde e toda a economia local também se beneficiam. É notório que ao manter as pessoas fora das grandes cidades, movimentamos a economia local e podemos assim diminuir a intensidade de uma série de problemas urbanos e melhorar a qualidade de vida das pessoas e a produtividade de todos, apenas ajustando o foco de gestão do tempo para a gestão de atividades, e aplicando um ferramental já disponível e experimentado há um bom tempo no mercado.
Vamos aproveitar o momento para colocar em prática uma série de medidas públicas que estimulem o surgimento de mais empregos na modalidade home-office, assim como o fortalecimento da infraestrutura tecnológica e de comunicação disponível. Desse modo, muito provavelmente consigamos atenuar muitos dos desafios urbanos, além de estimular a economia local e a criação de empregos por todo o nosso território nacional.


Leandro Torres - CEO e fundador da Organize Cloud Labs


Exportações de café brasileiro atingem 3 milhões de sacas em maio



Exportação de café robusta cresceu 4,7% na comparação com maio de 2019; preço médio da saca também registrou aumento no mês, de 5,2%, comparado com o mesmo período



O Brasil exportou em maio deste ano 3 milhões de sacas de café, considerando a soma de café verde, solúvel e torrado & moído. A receita cambial gerada no mês com as exportações foi de US$ 370,7 milhões e o preço médio da saca foi de US$ 124,44, alta de 5,2% em relação a maio de 2019. Os dados são do relatório compilado pelo Cecafé, Conselho dos Exportadores de Café do Brasil.

Com relação às variedades embarcadas no mês passado, o café conilon (robusta) apresentou aumento de 4,7% nas exportações em relação a maio de 2019, com 484,1 mil sacas exportadas (16,3% da participação das exportações por variedade). Já o café arábica representou 73,8% do volume total de café exportado no mês, com 2,2 milhões de sacas embarcadas, apresentando uma queda de 27,3% na comparação com o mesmo período do ano anterior. O café solúvel representou 9,9% dos embarques, com a exportação de 296,1 mil sacas.

“Os volumes exportados em maio apresentaram uma boa performance, principalmente se levarmos em conta o fato de estarmos no penúltimo mês do encerramento da safra de ciclo baixo (19/20), bem como atravessando um período desafiador de pandemia. Apesar da redução dos volumes em relação a maio de 2019, destaca-se o significativo crescimento do café conilon, que já reflete os bons resultados da colheita da nova safra (20/21). Importante destacar os esforços da cadeia do agronegócio brasileiro de café, utilizando todos os estoques disponíveis para continuar atendendo a demanda do mercado global sempre com qualidade, eficiência e sustentabilidade, destacando-se juntamente com outras commodities agrícolas para os resultados positivos na balança comercial do país. Em relação à sustentabilidade, salientamos a importância da preservação da saúde de todos os envolvidos na cadeia, dos colaboradores aos consumidores, passando pela produção, logística, comercialização e indústria, seguindo rigorosamente os cuidados e medidas de prevenção, orientados pela OMS e órgãos estaduais e municipais de saúde. Afinal, todo o empenho do setor tem um único objetivo: propiciar ao consumidor aquele momento tão prazeroso de saborear uma boa xícara de café a qualquer hora do dia”, declara Nelson Carvalhaes, presidente do Cecafé.


Ano Civil

De janeiro a maio de 2020, o Brasil exportou 16,6 milhões de sacas de café, com destaque para o crescimento de 19,2% nas exportações de café robusta (equivalente a 1,5 milhão de sacas) na comparação com o mesmo período do ano passado. A receita cambial gerada pelas exportações no período foi de US$ 2,2 bilhões e o preço médio foi de US$ 133,06, registrando aumento de 4,8%.


Principais destinos

Nos primeiros cinco meses de 2020, o principal destino de café brasileiro continua sendo os Estados Unidos, que importaram 3,3 milhões de sacas no período (19,8% de participação no total das exportações). A Alemanha, segundo maior consumidor, importou 2,9 milhões (equivalente a 17,6% de participação nos embarques) e a Itália, terceiro maior consumidor, importou 1,5 milhão de sacas (8,8%). Na sequência, estão a Bélgica, com 1,1 milhão de sacas (6,9%); Japão, com 845,6 mil sacas (5,1%); Federação Russa, com 533,4 mil sacas (3,2%); Turquia, com 491,5 mil sacas (3%); Espanha, com 406,1 mil sacas (2,5%); Canadá, com 362,9 mil sacas (2,2%); e França, com 323,4 mil sacas (2,0%).

Os principais importadores, EUA e Alemanha, registraram um aumento no comparativo com o mesmo período do ano passado de 2,2% e 2,5% respectivamente. Além disso, a Federação Russa, Bélgica e Espanha se destacaram ao apresentar um crescimento significativo na compra de café brasileiro, se comparado ao mesmo período de 2019. Os aumentos foram de, respectivamente, 17,2%, 16,7% e 11,1%.

Entre os continentes e blocos econômicos destacam-se as exportações para os países da África, que registraram aumento de 29,1% (337,3 mil sacas), América do Norte, 4,1% (3,9 milhões de sacas), América Central, 26,5% (45,5 mil sacas), América do Sul, 3,4% (717,2 mil sacas), países do BRICS, 17,1% (715,4 mil sacas), Leste Europeu, 16,6% (831,9 mil sacas) e para os países produtores, 18,6% (792,9 mil sacas).


Cafés diferenciados

Nos primeiros cinco meses deste ano, o Brasil exportou 2,7 milhões de sacas de cafés diferenciados (aqueles que têm qualidade superior ou algum tipo de certificado de práticas sustentáveis) que representaram 16,1% do total embarcado no período. A receita cambial dessa modalidade foi de US$ 455,4 milhões, correspondendo a 20,7% do total gerado com os valores da exportação de café no período. Já o preço médio da saca de cafés diferenciados ficou em US$ 171,04.

Os 10 maiores países importadores da modalidade representaram 78,7% dos embarques no período de janeiro a maio deste ano. Os Estados Unidos seguem sendo o país que mais recebe cafés diferenciados do Brasil, com 498,5 mil sacas exportadas (equivalente a 18,7% de participação nas exportações da modalidade), seguido pela Alemanha, com 359,9 mil sacas (13,5%) e Bélgica, com 324,6 mil sacas (12,2%). Na sequência estão: Japão, com 261,8 mil (9,8%); Itália, com 201,8 mil (7,6%); Reino Unido, com 111,6 mil (4,2%); Espanha, com 109,2 mil sacas (4,1%); Suécia, com 80,6 mil sacas (3,0%); Canadá, com 76 mil sacas (2,9%); e Coréia do Sul, com 70,9 mil sacas (2,7%).


Ano-Safra 2019/20

Nos onze meses do Ano-Safra 2019/20 (jul/19-mai/20), o Brasil exportou 36,8 milhões de sacas de café, com destaque para o crescimento de 18,1% nas exportações de café robusta na mesma base comparativa da safra anterior. A receita cambial com as exportações no período até agora foi de US$ 4,7 bilhões e o preço médio foi de US$ 128,85.


Portos

O Porto de Santos segue na liderança como via de escoamento do café neste ano, com 81,7% de participação (13,5 milhões de sacas embarcadas por ele). Os portos do Rio de Janeiro figuram o segundo lugar, com 11,9% de participação (1,9 milhão de sacas embarcadas por eles).

O relatório completo das exportações de café de maio de 2020 está disponível no site do Cecafé: http://www.cecafe.com.br/.


Home office pós Covid-19: regime de trabalho que veio para ficar



 É necessário que haja mudança de mindset


O ano de 2020 pode ser considerado o ano oficial do home office no mundo. Não faz muito tempo que trabalhar remotamente era uma opção para vendedores e para aqueles profissionais que eram considerados freelancer ou profissional liberal. Mas, por um motivo de força maior: Covid-19, este modelo tem sido a alternativa para muitas empresas continuarem operando e salvarem seus negócios.

Para a maioria dos profissionais tradicionais, acostumados com o ambiente corporativo nos escritórios, não têm sido uma tarefa fácil. Para os mais jovens, a condição é mais favorável. “É um regime de trabalho que, apesar de recente no Brasil -inclusive em termos de regulamentação-, já é utilizado em muitos países e veio para ficar. Recentemente, a Fundação Getúlio Vargas divulgou uma pesquisa, segundo a qual o crescimento da adesão do home office pós-Covid pode chegar a 30% em todos os setores. No e-commerce pode atingir até 100%. Portanto, é importante que os líderes empresariais estejam encorajados a revisar seus processos internos, para que o trabalho remoto seja uma realidade”, comenta a executiva em Compliance, Márcia Makishi da innovativa Executivos Associados.

Este “novo normal” sugere adesão à inovação. Infelizmente, a economia mundial, não só brasileira, vai demorar um pouco para se recuperar, principalmente, pelo alto número de desemprego já presenciado.  No país, no primeiro trimestre deste ano, houve um acréscimo de 1,2 milhão de pessoas na fila do desemprego, de acordo com pesquisa divulgada pelo IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Hoje, a população desempregada já alcança 12,850 milhões. Alta de 10,5% quando comparada com o mesmo período de 2019.

É um cenário que requer mudanças rápidas. A geração de oportunidades de trabalho é uma peça fundamental para fazer girar a economia. “É preciso que o Brasil possibilite outras alternativas de contratação que vão desde o trabalho remoto até a contratação de serviços temporários e posições interinos. Será, realmente, uma mudança de comportamento e de postura. Muitas pessoas vêm desenvolvendo trabalhos em regime de contratação interina e home office. E essas modalidades alternativas estão presentes para serem utilizadas da melhor forma possível”, complementa Márcia.

Há uma necessidade emergente na mudança do mindset, do pensar ao fazer offline para o digital. “É necessário acelerar a colaboração, o aprendizado e a aplicação neste cenário difícil que todos estamos vivendo. Precisamos ser disciplinados para enfrentar esta nova pandemia no âmbito individual e coletivo”, ressalta a executiva Tania Ludovico, executiva de Recursos Humanos com formação em Coaching.

É uma questão de aculturamento. “O novo traz desconforto e insegurança para qualquer pessoa. Por isso que muitas empresas tem investido em coaching e em toda a base de treinamento e desenvolvimento para ajudar o colaborador a mergulhar em sua história profissional e fortificar suas competências, proporcionado ferramentas para fortalecer sua trajetória e ampliar sua forma de pensar, sentir e agir”, explica Tania.

São novas posturas que vão exigir compreensão de todos. Por um lado, o colaborador terá mais flexibilidade, proteção de sua saúde, ganho de tempo e mais qualidade de vida. Por outro lado, a empresa proporciona mais qualidade de vida ao funcionário, segurança para sua saúde, retenção de talentos (uma vez que este item faz parte do pacote de benefícios), oferece produtos e serviços melhores e com custos customizados (redução nos gastos de água, luz, transporte, refeição, suprimentos para escritório, entre outros).


Dicas para o bom desenvolvimento no trabalho home office

Disciplina e rotina pré-definida

Regras claras documentadas e comunicação eficiente e frequente.

Espaço físico

Equipamentos necessários para desenvolver as atividades

Comprometimento com a entrega das atividades combinadas

Mudança de mindset, inclusive para absorver melhor o comportamento

Acessibilidade aos dados da empresa respeitando às normas de Compliance e segurança dos dados

Pausas para clarear as ideias

Desconexão do trabalho no período de descanso


Papel das corporações

- Desenvolvimento de metas, ações bem definidas, além de sistemas on-line, para que o profissional tenha acesso às informações e dados necessários para que desenvolva suas tarefas de forma segura.

- Estar sempre presente e oferecer ajuda, para que a equipe mantenha focada e segura em seu desempenho.

- Manter o engajamento das equipes, dos resultados e a positividade dos envolvidos

- Aumentar a interação entre liderança e subordinados

- Mais compreensão e criatividade neste novo cenário.

-  Pausas durante o trabalho para clarear as ideias

- Evitar o contato com os funcionários no período da noite, em finais de semana, ou em seu tempo de lazer. Com a compreensão e colaboração de todos, a evolução irá acontecer naturalmente.



Lockdown e liberdade de locomoção


Palavras repetidas à exaustão e fora de contexto perdem seu significado. A palavra da moda agora – e que muitas vezes tem sido empregada erroneamente e esvaziada de seu sentido original – é lockdown. O termo pode ser traduzido como “confinamento” e tem sentido diferente dos conceitos de “isolamento social” e de “quarentena”.

Quarentena, segundo a Lei 13.979/2020, é restrição de atividades ou separação de pessoas suspeitas de contaminação das pessoas que não estejam doentes, ou de bagagens, contêineres, animais, meios de transporte ou mercadorias suspeitos de contaminação, de maneira a evitar a possível propagação de doenças. É, portanto, medida de prevenção de contágio. Após exposição a COVID-19 recomenda-se 14 dias de quarentena, pois esse é prazo máximo de incubação do vírus.

Isolamento social, por sua vez, é a separação de pessoas doentes ou já contaminadas, ou de bagagens, meios de transporte, mercadorias ou encomendas postais afetadas, de outros, de maneira a evitar a contaminação ou a propagação do coronavírus. Pode ser feito em casa, ou, em casos mais graves, no hospital.

Por fim, o lockdown deve ser hoje traduzido como o confinamento forçado pelo Estado, da população em casa, um isolamento social rígido, em que há o cerceamento da liberdade de locomoção dos indivíduos, sendo permitido deslocamento, via de regra, apenas para desempenho de atividades essenciais ou compra de itens básicos. Assim, o lockdown se trata de cercear o direito de ir e vir, Direito Fundamental protegido pela Constituição Federal que, em seu art. 5º afirma ser livre a locomoção no território nacional em tempo de paz, podendo qualquer pessoa, nos termos da lei, nele entrar, permanecer ou dele sair com seus bens.

É possível que haja restrição a Direitos Fundamentais em duas hipóteses, segundo a Constituição: decretação de estado de defesa ou de estado de sítio. Frise-se que, no Brasil, se decretou apenas estado de calamidade pública. Assim, em princípio, atos dos Poderes Executivos de Estados e municípios cerceando a locomoção são inconstitucionais. O STF, contudo, decidiu recentemente que Estados e Municípios podem restringir a locomoção das pessoas – ou seja, decretar lockdown – sem o aval do Governo Federal. Trata-se, portanto, de uma discussão que envolve o embate entre direitos fundamentais: direito à saúde, direito de ir e vir e, principalmente, direito à liberdade.

No entanto, em tempos de pandemia é de se lembrar que o interesse coletivo deve prevalecer ao individual, afinal o Estado é o maior responsável pela vida, que uma vez perdida, não há lockdown, quarentena ou isolamento que possa restabelecê-la.





Débora Veneral - advogada e diretora da Escola Superior de Gestão Pública, Política, Jurídica e Segurança do Centro Universitário Internacional Uninter.

Karla Knihs - advogada e professora do Curso de Direito do Centro Universitário Internacional Uninter.


Porque precisamos compreender a sustentabilidade



Sustentabilidade é um termo usado para definir ações e atividades humanas que visam suprir as necessidades atuais dos seres humanos, sem comprometer o futuro das próximas gerações. Etimologicamente falando, a palavra sustentável tem origem no latim sustentare, que significa "sustentar", "apoiar" e "conservar". Como definição específica encontramos variações, mas em essência sustentabilidade é um conceito relacionado ao desenvolvimento sustentável, ou seja, formado por um conjunto de ideias, estratégias e demais atitudes ecologicamente corretas, economicamente viáveis, socialmente justas e culturalmente diversas.

Assim, podemos dizer que a sustentabilidade é apoiada por três pilares, que são: econômico, social e ambiental e vai muito além de responsabilidade com o meio ambiente, já que é um conceito abrangente e que agrega questões internas e externas das empresas.

Falando especialmente das instituições do mercado eventos, o conceito sustentável é aplicado com maior foco na ecoeficiência, ou seja, em ações ecológicas com o objetivo de proporcionar uma melhor experiência para as pessoas e impactar  o menos possível a natureza, além de gerar valor para a marca a partir de práticas conscientes.

Entendemos então a importância da discussão acerca da sustentabilidade e como as empresas podem investir em desenvolvimento sustentável e assim construir uma cultura com intuito de diminuir os problemas ambientais causados pelos seres humanos e enxergar a possibilidade de monetizar com uma atividade mais responsável e continuar a entregar festas de casamento, aniversários, confraternizações e diversos outros eventos com a mesma qualidade, ou melhor.

Gestores com pensamento exponencial no modo de conduzir seus negócios têm maior capilaridade no mercado e conseguem atrair o público-alvo em maior potencial, principalmente nesses novos tempos, em que as pessoas estão ressignificando o modo como se relacionam com o planeta e visam diminuir os impactos negativos na natureza.

Observamos em diversos setores, a crescente cobrança da sociedade em saber sobre como as organizações se relacionam com o mundo, desde suas práticas ambientais, até seus processos de desenvolvimento de produtos. No universo dos cosméticos por exemplo, as marcas ‘cruelty free’, ou seja, não fazem testes em animais, têm cada vez mais conquistado posicionamento, o que claramente demonstra que além do produto, o propósito daquela empresa tem grande relevância para aquele consumidor.

Contudo, precisamos ressaltar que não é suficiente somente anunciar: “somos uma empresa sustentável”. Para que isso seja verdade, é necessário aplicar diariamente o desenvolvimento sustentável com planejamento, levando em consideração a intervenção do ambiente interno e externo da instituição, além de envolver a participação da equipe e claro também do cliente. É essencial que a cultura organizacional seja transformada nessa direção e principalmente quando se trata de um local para eventos, é importantíssimo engajar atitudes conscientes das pessoas, para que assim o poder de disseminação seja aproveitado ao máximo e a missão institucional, de fato vire realidade.

Sustentabilidade está em alta, pode agregar valor, mas não deve apenas ser uma ação de marketing. É preciso seriedade, definir investimentos nessa área, aplicar mudanças estruturais e revisar atitudes que prejudicam os recursos naturais e assim, os preservaremos para as futuras gerações.






Levy Seiya Maeda - sócio fundador e diretor da Villa Mandacaru, empresa especializada na realização de casamentos sustentáveis. www.villamandacaru.com.br

Esteja em evidência enquanto mercado de trabalho retoma contratações na flexibilização da quarentena


Cenário durante proliferação do coronavírus refletiu na perda de renda ou de emprego de muitas pessoas, no entanto, em junho, estados e cidades se preparam para retomar economia dando início a flexibilização das atividades em diversos setores e, com isso, criando novas vagas


Várias regiões do país deram início a um processo de flexibilização das atividades econômicas, que, aos poucos voltam ao funcionamento. Com isso, vagas que foram afetadas pelo isolamento social devem ser reabertas e a dinâmica de contratações deve ser impulsionada. Isso significa que estar em evidência e bem preparado para concorrer a uma recolocação é mais importante do que nunca para garantir a volta ao mercado de trabalho, e a Hedz, por meio de sua plataforma Hedzhunt, decidiu apoiar esses candidatos em um momento tão delicado.

Após um período de isolamento social em todo o país, adotado para frear a proliferação do coronavírus, o início dessa retomada da economia é uma nova esperança aos que buscam uma recolocação. Por isso, para potencializar a chance desses profissionais, todos que se cadastrarem seu perfil no Hedzhunt terão acesso ao Hedzhunt PRO gratuitamente por três meses.

Claudinei D. de Pauda, co-fundador da Hedz Brasil Tecnologia em RH explica a importância da decisão. “Estamos em um momento muito delicado no país, muitas pessoas encontram dificuldade em encontrar ou manter seu emprego. Apesar de ainda estarms na luta contra a Covid-19, a flexibililzação anunciada por vários estados chega como uma nova esperança aos desempregados.

Além de estar em evidência é preciso estar preparado para processos de seleção mais competitivos. “Me atrevo a recomendar que aproveitem esse tempo que ainda estão em casa para preparem seus currículos e, se possível, até desenvolver novas habilidades em diversos cursos online que estão disponibilizados gratuitamente. Com a grande oferta de mão de obra disponível, a tendência é que exigências buscarão pessoas muito capacitadas”, destaca Pauda.


Como o Hedzhunt pode te ajudar

O Hedzhunt é uma plataforma de conexão para processos de seleção e contratação de profissionais com um diferencial: os candidatos não precisam buscar as vagas, eles criam o seu perfil e eles é que são encontrados pelas empresas. Ou seja, quando um contratante precisa de alguém dentro do seu perfil, automaticamente você já pode ser considerado para a vaga conforme o recrutador cria filtros, começando pela região, formação acadêmica, etc.

Grandes e famosos portais de busca de emprego trabalham como um intermediário do processo, funcionando como um banco de currículos e local para postagem de vagas, o Hedzhunt derrubou todas as barreiras desse caminho facilitando um contato direto entre a empresa contratante e esses profissionais.

“Nossa ferramenta funciona com o mesmo princípio de aplicativos de transporte. A empresa não posta uma vaga ou um anúncio. Sempre que precisar de um novo colaborador(a) ela inicia o processo de busca (como se fosse o passageiro) que vai conectá-la apenas com os profissionais que realmente estejam dentro de suas especificações e necessidades (como se fosse o motorista)”, explica o executivo.


Hedzhunt para os candidatos

O acesso ao Hedzhunt pelo candidato é realizado unicamente por um aplicativo para smartphones ou tablets que estará disponível nos próximos dias para download gratuito na Apple Store (IOS) e Play Store (Android). Os profissionais podem baixar, realizar seu cadastro e inserir seus dados de currículo em um pequeno banco de dados pessoal para serem encontrados diretamente pelas empresas de todo o estado. “Queremos mudar toda uma cultura. No Hedzhunt o profissional não faz busca de emprego em vagas publicadas - ele aguarda que o emprego venha até ele, mas sempre muito bem informado de tudo o que está acontecendo. Essa é nossa proposta e nosso desafio”, diz Pauda.

Dentro do aplicativo, o usuário preenche todos os seus dados pessoais, que ficam sob sigilo, e todos os dados que serão abertos e visualizados pelas empresas como experiência profissional, formação, habilidades, cursos de aperfeiçoamento, idiomas, etc. E ele é notificado na tela principal do aplicativo de toda atividade em sua região e de sua profissão como quando empresas, dentro da plataforma e sem identifica-las, estão buscando por um profissional com seu perfil, quando está em pré-avaliação, quando entrou em análise detalhada de seus dados e assim por diante. Se o RH ou responsável da empresa o escolher como possível candidato, um convite é enviado diretamente em seu aplicativo e ele então decide se está interessado naquela vaga, liberando a empresa para os próximos passos.


Hedzhunt para as empresas e profissionais de RH

 As empresas – sejam elas grandes, médias ou pequenas – acessam o Hedzhunt por meio de um portal que funciona como um sistema de conexão e gestão de processos de seleção e contratação. Tudo é realizado inteiramente dentro da plataforma. “É como se, ao abrir a vaga em um sistema de gestão interno da empresa, o responsável pela contratação já estivesse conectado diretamente com pessoas que atendem os parâmetros estabelecidos para a vaga, em qualquer lugar do país”, conta o co-fundador.

Isso significa que, quando o profissional de RH insere as especificações do profissional que sua empresa busca, o Hedzhunt já sinaliza de forma geolocalizada todos os candidatos que atendem as exigências, estejam eles morando na área definida ou mesmo em qualquer outro local do país mas interessados em trabalhar ali. Após essa localização o responsável pela contratação inicia a avaliação e análise dos candidatos com uma ferramenta chamada Smarttable, que permite pontuar os candidatos encontrados e criar um ranking. A partir daí, é só definir com quantos candidatos deseja continuar o processo. Segundo Claudinei “A localização, filtros, análise do grupo encontrado que atende os requisitos da vaga e decisão de quem convidar para as entrevistas, tudo é feito por um ser humano, seja ele do RH ou dono da empresa, se micro ou pequena. São pessoas trabalhando com pessoas. Uma ferramenta muito prática e inovadora, mas de inteligência não-artificial.”

Ele também acrescenta que para cumprir o propósito as empresas também precisam fazer sua parte. “Estamos fazendo um grande esforço estimulando as empresas que estão contratando para não exitarem em utilizar a plataforma. Por isso também estão sendo convidadas com benefícios de gratuidade no processo, neste momento. Estamos dispostos a dar todo o apoio necessário aos dois lados dessa relação”.





Hedz


A perspectiva do Bitcoin pós Halving e com a crise mundial



O Halving, regra do algoritmo do Bitcoin que determina a redução, pela metade, do número de novas moedas produzidas pelos mineradores, já passou e agora o que se especula no mercado é como vai ser a perspectiva do Bitcoin para 2020. Além do halving, que influencia no mercado, o mercado de criptomoedas está passando por um momento de crise mundial, devido ao Covid-19. Além disso, a alta do dólar influenciou o ecossistema e gerou uma oscilação dos ativos digitais, gerando incertezas no mercado. 

Para Bernardo Schucman, CEO da FastBlock, umas das maiores empresas do mundo de administração e consultoria de blockchain, a perspectiva é que o valor do bitcoin suba gradativamente. Após o halving, podemos constatar que houve uma desaceleração da rede, com perda de hashrate, diminuição da taxa de hash e com isso, acabou gerando um backlog ,uma fila de transações a serem processadas e incluídas no bloco. Temos mais de 70 mil transações a serem incluídas neste momento também temos uma previsão para queda pequena na dificuldade para o próximo recálculo. O principal motivo que vai impulsionar a força do hashrate da rede ,neste momento específico,vai ser o preço do bitcoin. 

“Enquanto vemos esse movimento de redução da taxa do hash, vemos também taxas maiores na rede, como por exemplo a taxa de minerador. Para dar velocidade em uma operação para que ela seja confirmada com mais velocidade vai custar mais caro, pois teremos uma fila maior de operações nesse momento que o hashrate da rede está caindo e as taxas de mineração só irão baixar  no ajuste da dificuldade, que sempre vem a cada 15 dias em média” revela Bernardo.

O preço do Bitcoin após halving, indicou uma tendência para ter uma subida no valor. Além disso, o aumento no bitcoin pode ter sido causado também, pela inclusão das exchanges Gemini e a Coinbase, que passaram a ter contas e processar operações de pagamentos nos bancos da JP Morgan.

Segundo João Canhada, CEO da Foxbit, uma das maiores exchanges de criptoativos do Brasil, historicamente o halving alcançou seu valor mais alto um ano após a data em que ele ocorreu. “Em 2012 houve o primeiro halving e o preço recorde foi batido no ano seguinte, o mesmo ocorreu no halving de 2016 alcançando sua maior cotação em 2017. Levando isso em conta, estávamos otimistas com o preço em dólar, esperando um novo recorde de valor em 2021, mas dado os patamares atuais da moeda americana no Brasil, é provável que o bitcoin supere o preço histórico de 2017 muito mais rápido em nosso país do que no restante do mundo.  Assim como todos os outros ativos houve uma queda, mas já foi possível recuperar o 13 de março, além de acumular lucro. Portanto, o bitcoin continua firme como um ótimo ativo para se manter em carteira dado sua recuperação em 2020”, revela Canhada.


Como criar um e-commerce de sucesso?



Com a pandemia, o Brasil registra a abertura de mais de uma loja virtual por minuto. Nos últimos dois meses, surgiram 107 mil novos estabelecimentos na internet, segundo a Abcomm (Associação Brasileira de Comércio Eletrônico). Para se ter uma ideia, a média de novas lojas era de 10 mil por mês antes da Covid-19. Apesar de oferecer novas possiblidades às lojas físicas, ter um e-commerce não é garantia de uma experiência satisfatória para o cliente, o que pode impactar diretamente as vendas e colocar toda a estratégia digital a perder. Mais do que isso: o e-commerce só se aplica a empresas que comercializam bens consumíveis e/ou alguns determinados serviços. Ou seja, não é para qualquer empresa de qualquer segmento.

Com mais de 930 mil sites de venda no Brasil, é preciso encontrar maneiras de se destacar para criar um e-commerce de sucesso. O primeiro passo é mapear todas as jornadas envolvidas no processo, desde a localização da loja virtual na internet até o pós-venda.  A jornada do usuário precisa ser elaborada por profissionais experientes, que consigam traduzir os procedimentos em fluxogramas, definindo neles todas as questões e variáveis que devem ser amplamente respondidas. Cada etapa deve ser customizada na ferramenta que for adotada.

Depois, deve-se escolher a plataforma de e-commerce ideal para o negócio, já que existem inúmeras, gratuitas e pagas. Dada a diversidade, o que deve determinar a melhor solução é o trabalho prévio de especificação do projeto. Isso quer dizer ter personas bem definidas, o mapa CSD (certezas, dúvidas e suposições), o mapa de empatia (que avalia a aderência do público-alvo aos produtos e serviços oferecidos pelo e-commerce), além é claro, do estudo das jornadas.

Para que tudo saia como o planejado, sem desperdício de recursos, é fundamental desenvolver um protótipo da loja virtual, ainda que ele seja de baixa fidelidade, desenvolvido em preto e branco, sem a aplicação de imagens, mas navegáveis, simulando o seu funcionamento. Em casos de protótipos mais sofisticados, de alta fidelidade, são criados os layouts finais, com uma experiência de navegação mais próxima da realidade.

Ainda no protótipo é preciso desenvolver testes de usabilidade envolvendo clientes reais e potenciais. É necessário identificar a quantidade de produtos que devem ser comercializados, fazer as integrações com o ERP - Enterprise Resource Planning (sistema integrado de gestão do negócio) para controle e estoque dos produtos, faturamento e emissão de nota fiscal. Além disso, é preciso definir o melhor meio de pagamento, como por exemplo, cartão de crédito, boleto, depósito em conta, etc. Depois, é chegada a hora de integrar com um sistema de logística para a entrega dos produtos.

Aliado a todas essas funcionalidades, é preciso desenvolver um layout que proporcione a melhor experiência possível ao cliente. E esse tema é delicado, já que existem empresas que oferecem plataformas gratuitas, que podem não atender às necessidades específicas identificadas no estudo de jornadas. Nesse caso, a empresa poderá gastar tempo e dinheiro na implementação de uma solução que, ao contrário de permitir suas vendas, pode acabar trazendo prejuízos. A customização é de fundamental importância para a experiência do usuário.

Outro ponto fundamental é a acessibilidade. Segundo pesquisa realizada pelo IBGE, 94,6% dos brasileiros utilizam o smartphone para acessar a internet. Portanto, é imprescindível que o e-commerce seja responsivo, adequando ao tamanho da tela do dispositivo que está acessando. Também é fundamental que a página atenda os portadores de necessidades especiais, o que infelizmente, é raro no Brasil – apenas 1% dos domínios ativos no Brasil são compreensíveis para grupos com deficiência. Nesse sentido, a loja virtual precisa pensar em soluções baseadas em diretrizes sobre o tema, como as WCAG (Web Content Accessibility Guidelines).

Quando tudo estiver funcionando perfeitamente, é crucial atrair tráfego para o seu e-commerce. Para isso, aplicar as palavras-chave certas é fundamental. O Google possui robôs que fazem a indexação de conteúdo a partir dos sites/lojas que existem na internet. Esse tipo de resultado de busca é chamado de busca orgânica, ou seja, é aquela que não está associada a uma campanha propriamente dita. É muito importante estar entre os primeiros resultados da busca orgânica. Mas, também vale a pena apostar em campanhas de mídia paga para a divulgação de seus produtos/serviços. Publicidade online no Google Ads ou nas principais redes sociais, como o Facebook Ads e Instagram Ads, é extremamente importante para a atração de leads e geração de vendas.

Por fim, é preciso muito, mas muito, teste, para que o sistema não falhe. E, mesmo tudo correndo bem durante a compra e recebimento do produto, o dono do e-commerce não pode se ser esquecer do pós-venda. O atendimento posterior a uma compra é tão importante quanto o cumprimento do prazo de entrega. Além de promover uma experiência perfeita, o lojista virtual tem que ter o foco em não fazer parte dos sites onde clientes relatam problemas de péssimas experiências, como o Reclame Aqui. Só assim, seus potenciais clientes se sentirão seguros para fazer compras e os atuais ficarão ansiosos para voltar a comprar, a fim de repetir a experiência de sucesso que tiveram.





Fernando Rizzatti - sócio-diretor na Neotix Transformação Digital. Tecnologia aplicada ao mundo dos negócios é a essência de sua trajetória profissional, de mais de 25 anos, sempre aliada à inovação que agrega valor. Da indústria de transformação, passando pelo segmento financeiro e de economia mista, tem habilidades para entender necessidades e encontrar soluções. Acredita em equipe e união de talentos. Adora música e a inspiração para compor.  Dirige a Neotix como quem compõe uma sinfonia. Cada nota é fundamental.



Serviços digitais do Poupatempo estão mantidos durante o feriado de Corpus Christi


São mais de 70 opções para o cidadão no portal e aplicativo Poupatempo Digital

Os serviços digitais do Poupatempo, oferecidos pelo portal – www.poupatempo.sp.gov.br - e aplicativo Poupatempo Digital, continuam mantidos entre os dias 11 e 14 de junho, feriado prolongado de Corpus Christi. São mais de 70 opções de serviços online, com a mesma qualidade, agilidade, eficiência e conforto, pelo computador ou celular, sem a necessidade de sair de casa.
O atendimento pelo Fale Conosco, disponível no site do Poupatempo, não irá atender durante os dias de feriado, no entanto, o cidadão pode encaminhar as solicitações pelos canais de atendimento, inclusive Messenger do Facebook, e o prazo para retorno se inicia a partir de segunda-feira (15).
Desde o início da pandemia, o Governo de São Paulo investe em soluções tecnológicas para ampliar a quantidade de serviços eletrônicos e levar facilidades aos celulares de mais de 50 milhões de paulistas.  “Neste momento em que o distanciamento social é a medida mais eficiente no combate à propagação da Covid-19 e o atendimento presencial nas unidades está temporariamente suspenso, o objetivo do Poupatempo é estar cada vez mais próximo do cidadão, 24 horas por dia, sete dias na semana”, explica o Superintendente da Prodesp – empresa de Tecnologia do Governo que administra o programa Poupatempo em todo Estado -, Ernesto Mascellani Neto.
Lançado no último dia 06/05, o aplicativo Poupatempo Digital já foi baixado mais de 500 mil vezes. Por meio dele é possível acessar os mais de 40 serviços digitais disponíveis no portal do Poupatempo (www.poupatempo.sp.gov.br) , como Atestado de Antecedentes Criminais, serviços da CDHU, da Sabesp , Educação e emitir boletos e certidões municipais. A versão mobile do Poupatempo também conta com novidades, como a solicitação de segunda via e renovação de CNH, Certidão de Prontuário, Consulta de Pontos, Licenciamento de veículos (CRLV), acordo da CDHU, acesso ao Seguro Desemprego, Carteira de Trabalho, serviços da Receita Federal, do TRE, entre outros.
Os serviços eletrônicos do Poupatempo facilitam a vida do usuário ao reunir serviços de outros órgãos, sem precisar buscar outros canais. Intuitivo e fácil de usar, o Poupatempo Digital pode ser baixado gratuitamente na loja de aplicativos do seu celular (Google Play ou App Store). Em pouco mais de dois meses de quarentena, o Poupatempo realizou 4 milhões de atendimentos online.

Fale Conosco

O atendimento eletrônico por telefone está disponível 24 horas por dia para quem desejar deixar gravada uma mensagem de voz para nossas equipes. De um telefone fixo (capital e Grande São Paulo): (11) 4135-9700. Demais municípios do estado de SP: 0300 847 1998. De um celular (todos os municípios do estado de SP): (11) 4135-9700. 


Programa Poupatempo
O Poupatempo é um programa do Governo do Estado, executado pela Prodesp. Iniciado em 1997, conta com unidades em todas as regiões do Estado. 
Mais moderno, ágil e digital, o Poupatempo, programa mais bem avaliado do Governo de São Paulo, ampliou a quantidade de serviços online, oferecendo um vasto leque para que os cidadãos possam concluir seus atendimentos de maneira autônoma, com mais rapidez e praticidade

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