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quinta-feira, 20 de setembro de 2018

As consequências não intencionais de comprar produtos piratas


De acordo com a UL, empresa mundial de segurança, o consumidor pode ter a saúde afetada irreversivelmente por medicamentos falsos e sofrer com fogo causado por baterias piratas; já empresas que investem em pesquisas anualmente podem ter sua credibilidade afetada por marcas falsas que usam seu nome indevidamente
 

Produtos falsificados podem causar problemas sérios ao usuário, como é o caso de produtos farmacêuticos. O Centro de Controle de Doenças e Prevenção (agência do Departamento de Saúde e Serviços Humanos dos Estados Unidos) avalia que mais de 30% dos medicamentos vendidos em países em desenvolvimento são falsificados. Muitas vezes, esses produtos não apresentam nenhum princípio ativo. Quando a medicação é pedida para estabilizar ou cicatrizar o paciente, obviamente, a falta deste princípio ativo pode ser fatal.

Drogas falsas podem também conter substâncias como tinta de impressora ou chumbo que podem, de fato, afetar o organismo. Um exemplo, divulgado pela Conferencia IP Crime organizada pela UL em parceria com entidades do setor, é o de dezenas de milhares de lentes de contato falsificadas contendo bactéria, que foram vendidas a consumidores desavisados. Não só elas não serviam ao seu propósito, mas também feriram gravemente seus usuários, causando inflamação dos olhos, dor e, em alguns casos, até mesmo cegueira.

Medicamentos piratas são apenas um exemplo de produtos que podem afetar a segurança de quem os consome — muitos produtos fraudados analisados pela UL colocam o consumidor em risco de fogo, choque ou eletrocussão.

 

Inovação na indústria

A UL e a Dell Inc., por exemplo, trabalharam em parceria para apreender US$1milhão em baterias e adaptadores de laptop falsos. Estes carregadores e baterias de íon lítio não autorizados representavam risco de incêndio aos usuários.
Importante lembrar que novos celulares são alguns dos produtos mais antecipados pelo "mercado negro" a cada ano. Um aparelho típico tem em média duas mil patentes, demonstrando o valor da propriedade intelectual para a inovação. Quando a propriedade intelectual da empresa está comprometida, a inovação também está. O faturamento desta propriedade intelectual geralmente é usado em novos negócios, criando um ciclo de novos negócios e ideias. Se o ciclo for quebrado por fabricantes não autorizados, estarão perdidos os fundos para novos produtos.

Além da indústria, o consumidor que adquire produtos falsificados, às vezes, inadvertidamente, também sofre. Por exemplo, há pouco tempo, a UL realizou uma série de ensaios em adaptadores para iPhone falsificados. No total, foram testados 400 adaptadores e a taxa de falha geral foi de 99%. Com exceção de três exemplares, todos os demais não passaram em ensaios básicos de segurança e apresentaram riscos de descarga elétrica e incêndio. Doze (3%) foram tão mal projetados e fabricados que apresentaram um risco de eletrocussão letal ao usuário.

"Há hoje tecnologia suficiente para realizar ensaios e simular situações que evitem fatalidades. A questão é que nem sempre aparelhos certificados chegam ao consumidor. No Brasil, a regulamentação para baterias de íons de lítio restringe-se às baterias destinadas a telefones celulares. Elas devem ser ensaiadas e homologadas conforme Ato no. 951/2018 (substitui a Resolução 481/2007) da Anatel. As baterias são componentes críticos quanto à segurança elétrica e devem ser projetadas, entre outros, para resistir ao calor e aos esforços mecânicos, além de dispor de circuitos de proteção para evitar eventual sobrecarga e descarga forçada", explica Jose Antonio de Souza Junior, gerente de operações da divisão Consumer Technology da UL do Brasil, uma das empresas líderes globais em ciências da segurança.

 

Lucratividade nos negócios


Muitas vezes, aqueles que adquirem certos produtos falsificados, como comida, bebida e produtos de higiene pessoal fazem isso sem saber e isso afeta a marca verdadeira, cujo cerne do negócio é a confiança adquirida pelo consumidor, que pode ser abalada por um produto falsificado com um rótulo parecido.

Na última edição da Conferência IP Crime, uma das marcas compartilhou como suas vendas de cosméticos sofreram por conta da fraude. Maquiagem falsificada pode conter produtos químicos que podem causar irritação da pele, como espinhas, infecção, inflamação e psoríase. No pior dos casos, pode conter arsênico e mercúrio, que ocasionam consequências ainda mais graves para a saúde.

A percepção do consumidor sobre a marca é um forte indicador do quanto ela pode cobrar pelo produto. Assim, enquanto a indústria gasta milhões em pesquisa e percepção da marca, todo este trabalho pode ser manchado por produtos de baixa qualidade com o mesmo nome.

À primeira vista, pode não parecer que comprar produtos fake tem consequências tão graves; no entanto, isso prejudica toda uma cadeia de inovação e fortalecimento de marca que são cruciais para o desenvolvimento de melhores produtos. As iniciativas da divisão de Segurança Global e Proteção de Marca da UL ajudam a criar um mundo mais seguro enfocando educação e parcerias. Os três pilares deste serviço são: apoio à investigação, em parceria com as autoridades locais; desenvolvimentos de recursos de e-learning para usar na criação de cursos personalizados entregues via IP Crime College; e conferências patrocinadas pela UL e oportunidades de networking para membros do setor privado e de segurança globais.





UL


Como fugir do desemprego e voltar ao mercado de trabalho


Gestora explica a importância de focar nos objetivos

O desemprego assola o país todo em função da grave crise econômica pela qual o Brasil passa no momento. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o número de desempregados registrado no país alcança 14,3 bilhões.

Levando em conta essa realidade, a Outliers Careers, empresa paulista de recolocação profissional, realiza um trabalho completo que visa o retorno da pessoa desempregada ao mercado de trabalho. A diretora geral da empresa, a gestora Madalena Feliciano, dá dicas para fugir do desemprego.


Superação e coragem andam juntas

Para conquistar qualquer objetivo o principal componente é a coragem. Desse modo, encarar uma demissão é uma tarefa necessária, por mais difícil que possa parecer. É claro que existe um período no qual a pessoa sente tristeza pela perda do emprego, mas deve encontrar forças para ir em busca de outras oportunidades.


Você gosta do que faz?

Já ouviu aquela frase “trabalhe com o que gosta e não trabalhará nenhum dia”, pelo simples prazer em trabalhar? Pois bem, se o tipo de trabalho que realiza não o faz feliz, talvez essa seja a oportunidade de buscar outra coisa, em uma área diferente. Procure o que lhe agrada, assim você terá mais chance de alcançar o sucesso.


Conheça o mercado de trabalho

“Se for mudar, então é melhor estudar o mercado da área que deseja. Agora que está do lado de fora, é a hora de fazer boas análises para encontrar a melhor oportunidade”, aponta Madalena.


Trabalhe seu networking

Mas o que afinal é esse networking? Em uma linguagem acessível, consiste em conhecer e manter contato com pessoas da sua área de atuação almejada. Ter boa rede de contatos é muito importante para encontrar novas oportunidades.  Por isso não se esqueça de manter bons relacionamentos com as pessoas de forma constante.


Conheça a vaga para a qual se candidatou

Antes de candidatar-se à uma vaga, procure informações sobre a empresa e como ela executa os trabalhos que oferece. Saber onde está pisando é o mínimo que o recrutador espera do candidato, segundo a gestora. 

Por último e não menos importante, ao ser chamado para uma entrevista, saiba portar-se. “A avaliação começa a partir do momento que você entra na empresa, então, desde a portaria, mantenha a boa postura e educação”, afirma Madalena Feliciano. A entrevista é o momento crucial para mostrar as habilidades e demonstrar confiança ao contratante.





Outliers Careers
Madalena Feliciano - Gestora de Carreira
Endereço: Professor Aprígio Gonzaga 78, São Judas, São Paulo - SP.



Até 2022, Brasil deve alcançar 60,4 milhões de compradores digitais


Classes C, D e E fizeram mais que o dobro do número de compras digitais em seus smartphones do que em outros dispositivos


Investimentos contínuos em infraestrutura digital, melhorias no acesso à internet móvel, menor custo de planos de dados e a rápida adoção de smartphones têm sido os principais impulsionadores do crescimento do comércio móvel na América Latina, de acordo com o último relatório "Latin America Ecommerce", da eMarketer, apresentado em agosto, em que a Logan, líder em marketing móvel na América Latina, foi uma das principais fontes.

Este ano, pela primeira vez, o mobile representará mais de um quarto (27,5%) das vendas no varejo de comércio eletrônico na região, atingindo US$ 14,62 bilhões. Na verdade, o comércio eletrônico continuará a crescer dois dígitos ano após ano, alcançando quase um terço (32,5%) do comércio eletrônico de varejo em 2022.

No Brasil, dos 52,3 milhões de compradores digitais em 2018, a expectativa é que esse número aumente para 60,4 milhões em 2022. Até lá, mais de um terço (34,8%) da população do país terá feito pelo menos uma compra digital através de qualquer dispositivo. Para este ano, ainda, estima-se que três de cada dez vendas do varejo eletrônico sejam feitas em dispositivos móveis (30,2%) e que, até 2022, essa proporção suba para 4/10 (39,1%). O Brasil, que tem a maior indústria de varejo e publicidade da América Latina, continuará a ser o berço do maior varejo eletrônico da região. O país será responsável por 47,7% das vendas regionais, seguidas pela Argentina (13,6%) e México (9,5%).


Critérios demográficos norteiam as compras feitas em smartphones no Brasil

Ao longo de um ano, as compras feitas via smartphones no país aumentaram de 21,2% para 32,8%, indicando a importância crescente das compras digitais feitas através de dispositivos móveis. No entanto, as diferenças permanecem entre as linhas demográficas brasileiras.

As mulheres (37,3%) foram muito mais propensas do que os homens (28,5%) para fazer uma compra digital em seu smartphone. O público mais jovem, pessoas entre 18 e 34 anos, lidera o volume de compras nesta modalidade, representando quase metade (48,3%) das transações, contra 11,4% dos compradores digitais com 55 anos ou mais.

A pesquisa também revela que o menor nível socioeconômico (38,2%) de compradores digitais fizeram mais que o dobro do número de compras em seus smartphones em comparação com outros dispositivos (17,5%). Isto se dá devido ao fato de os compradores digitais das classes C, D e E analisados não possuírem internet disponível ou conexão de boa qualidade em casa. Dessa forma, o acesso à rede desse grupo se resumiu aos smartphones, enquanto o das classes A e B brasileria geralmente se restringir mais aos desktops e laptops, o equivalente a 82,5% nos últimos 12 meses.

"Antes, as pessoas achavam que as conversões ocorriam apenas em computadores e consideravam a publicidade móvel como uma maneira de atrair a atenção de novos clientes em potencial", diz Ignacio Álvarez Sáez, CGO da Logan. Atualmente, essa mentalidade mudou, já que "um número crescente de compras é feito em dispositivos móveis".

O diretor geral da Logan no Brasil, Francesco Simeone, explica que a Logan acompanha essas mudanças. "Hoje, oferecemos soluções de aquisição e redirecionamento de usuários para empresas de comércio eletrônico que buscam gerar mais conversões ativando usuários recém-adquiridos, acompanhando usuários ativos e leais e interagindo com usuários adormecidos para convidá-los a retornar", concluí.



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