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sábado, 10 de fevereiro de 2018

Carnaval também requer cuidados especiais com a pele




Higiene, alimentação, hidratação e proteção devem ser prioridades inclusive durante o período do carnaval. “Nesta época do ano as pessoas se expõem mais ao sol e intensificam os riscos de lesões, manchas e alergias, além de aumentar a probabilidade de câncer de pele”, alerta a médica Alessandra Zeve de Lima, dermatologista do Hospital VITA, em Curitiba. Por isso, é preciso manter alguns cuidados:

Higiene

"​ É importante para a saúde da pele mantê-la limpa”, destaca a dermatologista. O acúmulo de poluentes e oleosidade leva a oclusão dos poros e favorece o aparecimento de cravos e espinhas, além de contribuir para o envelhecimento da pele. O produto ideal deve ser escolhido de acordo com o tipo da pele.

A médica explica ainda que no verão, devido ao calor, aumenta a oleosidade da pele, o que exige uma higienização mais frequente. Além disso, é preciso cuidar também com a temperatura da água, que deve ser fria ou morna.


Hidratação

A hidratação mantém a integridade da camada da pele que protege contra as agressões do meio externo. O produto deve ser escolhido de acordo com o tipo de pele e a região em que será aplicado. A ingestão de água também é importante para uma pele bem hidratada. “Nesta época do ano deve-se redobrar esse cuidado: usar um bom hidratante diário e aumentar a ingestão de líquidos, principalmente água, suco de frutas e água de coco” destaca a médica.


Alimentação

Alessandra explica que alguns alimentos podem ajudar na prevenção dos danos que o sol provoca na pele. A dica é ingerir alimentos ricos em caroteno, com ação antioxidante. A  substância é encontrada em frutas e legumes de cor alaranjada ou vermelha, como cenoura e abóbora.


Fotoproteção

O uso de filtro solar diário é importante durante o ano todo, mas no verão é o momento de intensificar o seu uso, já que a radiação ultravioleta incide com maior intensidade aumentando o risco de queimaduras, manchas e até mesmo câncer de pele. “O produto precisa proteger contra raios UVA e UVB e deve ser aplicado 30 minutos antes da exposição solar e reaplicado de duas em duas horas, ou após entrar na água ou transpirar em excesso. Além disso, deve- se evitar a exposição solar no horário das 10 às  16h”, alerta a especialista.


Roupas e acessórios

Além do filtro solar, o uso de chapéus, óculos de sol e roupas apropriadas com fotoproteção ajudam na prevenção de dano solar.


Frutas cítricas

Limão, laranja e outros alimentos cítricos são responsáveis por causar manchas e até queimaduras. Por isso, ao manusear essas frutas é necessário cuidar para que o suco não respingue na pele. “Caso isso ocorra, deve-se lavar bem a área e passar filtro solar”, destaca a dermatologista. 



Álcool e medicamentos: perigo aos foliões no Carnaval



Conselho Regional de Farmácia de SP alerta para risco de hepatite, úlcera, efeito sedativo e outros em caso da combinação entre bebida alcoólica em excesso e medicamentos


O consumo de álcool per capita no Brasil chegou a 8,9 litros em 2016 e superou a média internacional, de 6,4 litros por pessoa, segundo dados da Organização Mundial de Saúde (OMS), divulgados em maio de 2017. No mesmo ano, 4,5 bilhões de medicamentos foram comercializados no Brasil, segundo o Anuário Estatístico do Mercado Farmacêutico da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária).

Esses dois índices aliados à folia do carnaval podem resultar em graves consequências para a saúde. As dores de cabeça, os enjoos e tonturas da ressaca podem levar à busca de alívio rápido sem se importar com os perigos. A mistura de analgésicos com álcool, por exemplo, pode resultar em sangramentos no estômago e perda da coordenação motora. Já a superdosagem de paracetamol eleva o risco de danos ao fígado.

O Conselho Regional de Farmácia do Estado de São Paulo, CRF-SP, alerta sobre a necessidade de buscar orientação farmacêutica antes de consumir qualquer medicamento, mesmo os que não precisam de receita.

O CRF-SP destaca ainda a prática ilegal de algumas farmácias que colocam à venda os chamados "kits ressaca", normalmente um saquinho contendo vários medicamentos. Essa prática é proibida pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária e deve ser denunciada. O telefone para denúncias do CRF-SP é 0800 7702273.


Pílula do dia seguinte

No Carnaval, também há tendência de aumento no consumo de pílula do dia seguinte sem orientação. Criada para ser utilizada apenas em casos de emergência, para evitar a gravidez indesejada, a pílula tem sua eficácia diminuída com o passar dos dias e, se ingerida após cinco dias da relação sexual, não faz mais efeito. Além disso, o uso repetitivo aumenta o risco de falha, além de não proteger contra as doenças sexualmente transmissíveis (DSTs/Aids).


Exemplos de interações entre bebida alcoólica e medicamentos

Álcool + dipirona = o efeito do álcool pode ser potencializado

Álcool + paracetamol = aumentar o risco de hepatite 
medicamentosa

Álcool + ácido acetilsalicílico = eleva-se o risco de sangramentos no estômago. O acetilsalicílico irrita a mucosa estomacal.

Álcool + antibióticos = A associação de álcool com alguns antibióticos pode levar a efeitos graves do tipo antabuse (uma reação adversa ao medicamento em caso de exposição ao álcool), o acúmulo desta substância tóxica causa vômitos, palpitação, cefaleia, hipotensão, dificuldade respiratória e até morte). Por exemplo: 

Metronidazol; Trimetoprim-sulfametoxazol, Tinidazole, Griseofulvin.
Outros antibióticos como cetoconazol, nitrofurantoína, eritromicina, rifampicina e isoniazida também não devem ser tomados com álcool pelo perigo de inibição do efeito e potencialização de toxicidade hepática.


Álcool + anti-inflamatórios = Aumenta o risco de úlcera gástrica e sangramentos.


Álcool + antidepressivos = Aumenta as reações adversas e o efeito sedativo, além de diminuir a eficácia dos antidepressivos.

Álcool + calmantes (ansiolíticos) = Benzodiazepinas: Aumenta o efeito sedativo, o risco de coma e insuficiência respiratória.

Álcool + inibidores de apetite = O uso concomitante com os supressores de apetite não é recomendado visto que pode aumentar o potencial para ocorrer efeitos sobre o SNC, tais como: tontura, vertigem, fraqueza, síncope e confusão.

Álcool + insulina = Pode gerar hipoglicemia, pois o álcool inibe a disponibilidade de glicose realizada pelo organismo, portanto a alimentação deverá ser bem observada, pois com o álcool, a única disponibilidade de glicose vem das refeições; vale ressaltar que também pode causar efeito antabuse. Uso agudo de etanol prolonga os efeitos enquanto que o uso crônico inibe os antidiabéticos.

Álcool + anticonvulsivantes = Aumenta os efeitos colaterais e o risco de intoxicação enquanto que diminui a eficácia contra as crises de epilepsia.




Conheça os mitos e verdades sobre cervejas



Especialista da cervejaria Berggren fala sobre o processo de resfriamento da bebida, a diferença entre o chope e a cerveja, a função do colarinho e a ressaca    


A cerveja é a bebida alcoólica mais consumida do país. Para quem gosta, não é necessário ser especialista em maltes, lúpulos e leveduras para se apaixonar por este mundo. 

Com os milhares de apreciadores também surgem os mitos sobre a bebida. Para desmistificar alguns pontos, Robson Vergílio, da cervejaria Berggren, de Nova Odessa (SP), elencou os principais. Confira:  
  

- Mito: a posição da garrafa da geladeira gela mais rápido

A melhor posição para armazenar e gelar cervejas é de pé.  O ideal é que seja resfriada gradualmente. Caso queira colocar no congelador, recomenda-se que seja um pouco antes de consumi-la.


- Verdade: Chope e cerveja é a mesma bebida? 

Sim, é a mesma bebida. A diferença é que a cerveja passa por um tratamento térmico para aumentar o prazo de validade do produto. Já o chope, que é não pasteurizado, tende a ser mais fresco e com um prazo de validade mais reduzido.


- Verdade: O colarinho tem função

Tem gente que não gosta do colarinho. No entanto, aquela espuma protege a cerveja da oxidação, reduz a perda de gás e mantém a temperatura. O indicado é dois dedos de espessura.


- Mito: A cerveja é a bebida que dá mais ressaca, se comparada às outras 

A cerveja não é a vilã da história. Na verdade, o álcool é o responsável pelos sintomas indesejados no dia seguinte, sem contar com a comilança de acompanhamentos nem sempre “lights”. Uma sugestão importante, além do consumo moderado, é intercalar um copo de cerveja com um copo de água. 





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