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quinta-feira, 26 de julho de 2018

Alimentação na América Latina: maior parte da população almoça e janta em casa; mulheres ainda têm presença marcante na cozinha


 Preocupação com a saúde também impacta a hora das refeições na região, segundo dados apurados pela Kantar Worldpanel  


Os latino-americanos gastam 8% de seu tempo - pelo menos duas horas por dia - preparando refeições para si e suas famílias, com as pessoas passando mais tempo diante do fogão no Equador e na Bolívia. Os dados foram apurados pela Kantar Worldpanel. Segundo o levantamento, os consumidores da região fazem refeições em média 4 vezes ao dia, sendo o almoço a mais importante para 54% dos domicílios, seguido pelo café da manhã, que aparece com 36% no ranking de relevância. Ainda de acordo com os dados, 82% da população cozinha todos os dias em casa, sendo que 63% come algo entre as refeições, sendo os argentinos e os peruanos os maiores adeptos da prática. Muitas pessoas (58%) tanto almoçam quanto o jantam em casa todos os dias, comportamento comum especialmente na Venezuela, América Central e Bolívia. Apenas um em cada 10 lares pedem entrega de comida - isto é mais comum quando as mães trabalham.

Ainda que os comportamentos tenham mudado bastante nos últimos tempos, em 93% dos domicílios latino-americanos a mulher é a responsável pela preparação das refeições. Os homens cozinham em 13% das famílias da região - chegando a 23% na Argentina - enquanto as filhas e os filhos participam ativamente da culinária em 15% das famílias. Nos lares onde a mãe trabalha, 15% dos maridos e 19% das crianças cozinham. Nos lares com 3 gerações, as avós também ajudam na tarefa, sendo 16% na Venezuela e 8% no Peru e na Colômbia.

Segundo o estudo da Kantar Worldpanel, os latino-americanos se orgulham das refeições que preparam - 63% acham que cozinhar é uma fonte de orgulho - e sentem que estão mostrando amor para suas famílias, gastando tempo cozinhando para eles; 8 em cada 10  mulheres na região (82%) dizem que cozinham em casa todos os dias e gostam de fazê-lo. No entanto, duas em cada dez pessoas (18%) consideram a culinária uma tarefa que não é nada agradável, na Argentina o índice chega a 25%. As mães latino-americanas gostam de manter os pequenos felizes cozinhando os alimentos que eles amam: 36% fazem as refeições que seus filhos lhes pedem. Apenas 15% das crianças pequenas comem o mesmo que os adultos da família.

As pessoas na América Latina procuram por refeições equilibradas, fáceis e rápidas de preparar: 40% consideram o equilíbrio nutricional quando escolhem o que cozinhar, enquanto 40% querem alimentos fáceis de fazer, enquanto 34% optam por aquilo que é mais fácil de preparar. Em toda a região, 21% dos domicílios usam produtos que facilitam o cozimento – na Argentina, o índice vai a 35%. Os consumidores ainda estão ansiosos para comer as receitas da família que desfrutam por gerações, e a tradição é uma prioridade para mais de um quarto das pessoas (28%), principalmente na América Central, Equador e Brasil.

E por falar em equilíbrio, em toda a América Latina, 10% das pessoas preparam refeições que são adaptadas para uma dieta especial - tais como sem glúten, baixo teor de sal ou dietas sem açúcar. Este valor é mais alto entre consumidores com 50 anos ou mais (15%). Reduzir a quantidade de gordura também é importante para a população da região, com 7% escolhendo as refeições porque são leves ou com pouca gordura. Por exemplo, na França comer menos carne e menos produtos animais ganhou popularidade, com pelo menos um membro em mais de um terço (34%) das famílias seguindo esta tendência. Os latino-americanos exigem produtos frescos. A primeira coisa que eles olham na etiqueta do produto é a data de validade: 59% verificam primeiro, enquanto 13% estão preocupados com a quantidade de açúcar, 11% com a quantidade de gordura e 11% com a quantidade de sal.

Por causa da preocupação com a saúde, 30% dos consumidores latino-americanos mudaram seus hábitos alimentares no ano passado. Eles aumentaram o consumo de frutas e vegetais e reduziram o sal (20%), açúcar, frituras e carne vermelha, sendo que 5% parou de comprar refrigerantes e 4% parou de beber álcool. Enquanto 7% dos lares reduziram a quantidade de produtos lácteos em sua dieta, 4% aumentaram para tirar partido dos benefícios de uma dieta rica em cálcio.




Kantar



Fome ou vontade de comer? Como diferenciar as duas situações?


Diferenciar fome da vontade de comer não é uma tarefa fácil para quem está iniciando um processo de reeducação alimentar. Quando o paciente está acima do peso e inicia o tratamento, costuma justificar que não consegue seguir uma alimentação regrada porque sente muita fome. A questão que dever ser analisada é: “sinto fome ou vontade de comer?”.

“A fome significa que o organismo precisa ser nutrido. Quando a pessoa sente fome, o corpo reage com a sensação de estomago vazio, dor de cabeça, tontura e fraqueza. Nesse caso, quando realizamos uma refeição, esse desconforto é superado, e podemos voltar para as atividades habituais”, conta a gerente de nutrição do Hospital Salvalus Fátima Corradini.

Deste modo, a fome nada mais é do que uma necessidade fisiológica que o corpo tem para manter suas funções vitais. Por outro lado, a vontade de comer tem uma conexão emocional e/ou psicológico, e pode estar relacionada à ansiedade, estresse ou depressão. “A vontade de comer acontece porque a alteração emocional reduz o nível de serotonina no corpo, o neurotransmissor responsável pela sensação de bem-estar. Geralmente, quando o paciente sente essa vontade, ela está associada aos alimentos ricos em gordura e açúcar como doces, massas e frituras, que ao serem consumidos provocam a mesma sensação no cérebro” explica a profissional.

Existem algumas dicas para tentar identificar as diferenças. Para saber a diferença entre fome e vontade de comer é importante aprender a ouvir o próprio corpo e saber reconhecer suas necessidades. Dividir as refeições ao longo do dia, diminuindo o espaço de tempo sem alimentação é uma boa opção para quem ainda não consegue dissociar suas sensações. Além disso, acrescentar no cardápio alimentos ricos em fibras ajuda a controlar a saciedade. “Você sempre pode contar com a ajuda de um profissional para te ajudar neste trajeto de entender as suas sensações e encontrar o equilíbrio necessário para viver bem”, finaliza ela.


Dia dos Avós (26): por que eles deveriam ter um animal de estimação?


 Carolina Rocha, médica veterinária e fundadora da Pet Anjo, explica os benefícios dos bichinhos para a terceira idade; Animais adultos são os mais recomendados


Muitos estudos indicam que os animais de estimação podem trazer diversos benefícios para os humanos. Na terceira idade, porém, as vantagens de conviver com um pet são ainda maiores. A falta de uma ocupação diária e muitas vezes a solidão, faz com que os idosos não sintam-se motivados a se exercitar, manter os cuidados com a casa e até a manterem vínculos sociais. A responsabilidade de cuidar de um animalzinho e o carinho e companhia que ele traz, tem se mostrado como um ótimo remédio, ou ao menos, ótima vitamina para tantos avós e avôs.

Uma pesquisa publicada no National Center for Biotechnology Information, indicou que os idosos que têm um animal em casa apresentam maior bem-estar psicológico e físico. Além disso, dois terços das pessoas na terceira idade consideraram os animais como seus "melhores amigos" e "razão para se levantar de manhã", e setenta e cinco por cento consideraram sua saúde "excelente" com os pets. Tuo isso porque eles podem ajudar a diminuir o estresse, depressão, mau humor, insônia, falta de apetite e dor.

Hoje é o Dia dos Avós (26) e a Carolina Rocha, médica veterinária e fundadora da Pet Anjo, plataforma de plataforma que oferece Dog Walker, Pet Sitter e Hospedagem Familiar, lembra a importância dos idosos possuírem um animal de estimação. Além disso, dá dicas de como promover esse convívio.


Saúde Física

Adultos com mais de 65 anos precisam de pelo menos, uma vez por semana, duas horas de atividades físicas. Com os bichinhos, os idosos têm uma justificativa para realizá-las, o que inclui passear e caminhar com o cão, e acompanhado a atividade se torna mais agradável. Além disso, as brincadeiras sempre deixam o dono em movimento constantemente.



Qual animal escolher?

É importante que o animal não traga preocupações e dores de cabeça para o idoso, por isso, é necessário analisar as características e saúde do bichinho. 


·         O ideal é escolher um animal adulto, já que possuem a personalidade mais desenvolvida e tem menos chances de apresentar comportamentos mais agitados, como destruição de objetos, incômodos causados por filhotes. Além do mais, a iniciativa estimula a adoção daqueles animais que poucas chances têm em ser adotado.

·         O tamanho é importante. O recomendado um animal de pequeno e médio porte para que não leve a acidentes devido à força

·         Em relação às raças, é recomendado um animal sem raça definida, o "vira lata", já que tende a ser muito afetuoso e ter menos problemas de saúde. Em uma ONG ou abrigo, o responsável poderá indicar qual personalidade lá se dará bem com o idoso.



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