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sábado, 14 de agosto de 2021

5 razões que provam por que todo mundo deveria fazer terapia http://files.maxpressmail.com.br/1089/terapia_3.jpg

Buscar por ajuda psicológica é algo temido por muitas pessoas, que a consideram uma escolha de "gente maluca". Na verdade, é bem pelo contrário: a terapia auxilia qualquer pessoa que deseja ter uma relação mais saudável consigo mesmo e com outras pessoas ao seu redor.

Cada vez mais presentes em um mundo acelerado, com diversas mudanças ao longo dos anos, muitas pessoas sentem-se frustradas, ansiosas ou, até mesmo, depressivas. Por isso, é mais do que necessário dar a devida atenção à nossa saúde mental.

Quer saber por que você e todo mundo deveria fazer terapia? Acompanhe as dicas do Hospital Santa Mônica! 

 

O que é a terapia? 

Terapia é como popularmente chamamos a psicoterapia psico (mente) + terapia (curar).

A psicoterapia consiste em um conjunto de práticas terapêuticas entre um paciente e psicólogo com a intenção de diminuir sofrimentos, interpretar os eventos e acontecimentos da vida de uma pessoa.

Ao contrário do que se pode pensar, a terapia é recomendada para qualquer pessoa que deseja melhorar aspectos emocionais em sua vida e não somente para quem tem algum tipo de transtorno mental. O terapeuta tem a função de auxiliar o paciente na busca por respostas, fazendo-o entender o porquê do surgimento de certos pensamentos e atitudes.

O psicoterapeuta pode lhe auxiliar na promoção de saúde mental, independente do grau de adoecimento psíquico. Muitos esperam chegar em uma situação limite para buscar ajuda. Porém pode-se diminuir muito sofrimento se a pessoa ao perceber certo sofrimento psicológico, como tristeza e angústia, buscasse ajuda com um profissional qualificado.

Logo, o papel do psicólogo é criar uma facilitação para que a pessoa verbalize e tenha autoconsciência de si mesma. Vale lembrar que sua função não é a de dar conselhos e sim, percepções e caminhos de acordo com a situação. 

 

5 razões para fazer psicoterapia 

Fazer psicoterapia possibilita o autoconhecimento, a solução de conflitos e a melhora da saúde mental. É nela que o paciente olha para si mesmo e pensa nas razões que levam à determinados pensamentos ou atitudes em relação a uma área de sua vida. A partir de conversas e abordagens, a terapia torna possível a conscientização do passado de uma pessoa, o que geralmente influencia em quem ela é hoje.

Para a psicóloga especializada em saúde mental do Hospital Santa Mônica, Danielle Bevilaqua, "mais que uma abordagem psicanalítica ou comportamental, por exemplo, o fundamental é que o paciente tenha um vínculo terapêutico de confiança com o profissional. Isso poderá determinar o grau de sucesso do tratamento. Quanta confiança precisamos para dividir nossas intimidades e despir nossa alma diante de uma pessoa. Não é, mesmo?  Pois bem, quando isto acontece podemos vincular o paciente a sua própria história e ajudar para que ele possa escrevê-la de forma mais saudável, satisfatória e adequada à sua realidade."

A psicoterapia também concretiza a autoaceitação da situação do paciente, que com o autoconhecimento pode tomar atitudes e ter comportamentos mais assertivos, possibilitando uma maior qualidade de vida. 

 

Conheça 5 razões para fazer terapia! 

1. Livrar-se de dependências

Um dos motivos mais importantes para justificar o porquê de fazer terapia são os transtornos mentais, como muitas pessoas já conhecem. A terapia é altamente indicada para tratar tipos diversos de patologias clínicas, como a dependência química, depressão ou esquizofrenia. A prática auxilia na recuperação desse tipo de sofrimento mental permanente ou temporário. Muitas vezes, os psicólogos, responsáveis pelas interações terapêuticas, trabalham em conjunto com psiquiatras que podem receitar medicamentos se for necessário.

 

2. Aumentar a autoconfiança

O medo do novo pode levar muitas pessoas a terem uma certa dificuldade de se adaptarem à novas situações. Uma mudança de cidade ou trabalho pode gerar grandes inseguranças, que são capazes de se transformarem em angústias, ansiedades e sofrimento.

Para amenizar essas sensações e aumentar a confiança, o processo terapêutico entra como um trabalho que envolve diversos fatores para transformar os sentimentos negativos em positivos.

 

3. Conviver com o Medo

Inteligência e maturidade emocional são consequências positivas que algumas sessões de terapia podem trazer para uma pessoa. Alguém que convive com muitos medos e não sabe bem como lidar com situações do passado pode sofrer com isso, talvez sem se conscientizar.

Bevilaqua complementa que "o medo pode ser utilizado para sermos mais cautelosos, porém a medida que ele limite a qualidade de vida de uma pessoa podemos ter um adoecimento. É fundamental podermos nos aproximar deste limitador e pensarmos: qual o papel que ele ocupa na minha vida? Para então podermos saber como mudar."

 

4. Lidar com sentimentos

Ocasiões que têm relação com o luto e com separações, por exemplo, são bastante delicadas pelo fato de deixarem marcas emocionais em alguém que vivenciou alguma delas. Perder uma pessoa querida ou se separar de alguém após muitos anos é geralmente muito doloroso.

Muitas pessoas não conseguem superar esse momento de suas vidas sozinhas. Logo, um profissional terapêutico pode ajudá-las a seguir com suas vidas e com as mudanças que virão a surgir. Uma mágoa pode surgir após muito tempo por conta de um fato que ocorreu anos atrás. Isso pode abalar a vida dessa pessoa, que ao fazer terapia aprenderá a conviver com a sua própria história e ainda poderá aproveitar novas possibilidades que surgirem.

 

5. Criar relações saudáveis

Não é preciso ter um motivo bem definido para fazer terapia. Se alguém deseja se relacionar melhor consigo mesmo ou com outras pessoas, isso já é motivo suficiente para fazê-la. Muitas pessoas são inseguras em certas áreas da vida, outras são tímidas e carregam um sentimento de culpa sem motivo aparente.

Com a terapia, essas pessoas conseguem se tornar conscientes de que o aprendizado é constante em relação à autoaceitação, autocrescimento e ao desenvolvimento geral como ser humano.

Ainda segundo a psicóloga Danielle Bevilaqua, "a psicologia tem um nicho que estuda as habilidades sociais. Podemos ver claramente quais são as habilidades aprendidas, como falar, andar e correr e quais podemos treinar para que possam nos apoiar em relações mais saudáveis. Chamamos de Treinamento de Habilidades Sociais, atrelado ao processo de psicoterapia, sempre que se faz necessário utilizo este recurso com meus pacientes."

 

Quando procurar por ajuda? 

A saúde mental é responsável pelos resultados daquilo que uma pessoa vive. Se existe uma ou mais áreas da vida que não vão bem, é bem provável que existam fatores internos que precisam ser repensados. Estes podem desencadear diversos sentimentos negativos, como mudanças repentinas de humor, ansiedade e até distúrbios alimentares.

Os transtornos mentais podem ter vários desencadeadores e sintomas como: tristeza, ansiedade e culpa. Se você tem alguns desses sintomas, certamente um bom psicólogo poderá auxiliá-lo.

No momento em que uma pessoa, com o auxílio de um psicólogo, começa a fazer terapia ela começa a criar novas atitudes e comportamentos que começam a desenvolver a felicidade, confiança em si mesma, controle sobre as relações próximas e seus pensamentos.

Saiba identificar os principais sinais que indicam a necessidade de fazer terapia:

 

Depressão

A depressão provoca profunda tristeza de modo prolongado e perda de interesse nos prazeres diários. Ela é considerada um transtorno de humor que afeta como uma pessoa se sente, pensa e se comporta, o que pode levar a vários problemas emocionais e físicos.

Muito longe de ser um sinônimo de fraqueza ou frescura, a depressão merece atenção e pode ser melhor identificada com a terapia, que é realizada de acordo com as necessidades de cada pessoa.

Muitas pessoas se acostumam com o sofrimento. No caso da depressão, alguns acham até bonito - quase romanceiam o temperamento melancólico. Mas não é bonito! A depressão também pode matar.

 

Ansiedade

A vida acelerada e corrida pode causar ansiedade em seus vários momentos. Porém, quando estes sentimentos começam a ser intensificar pode ocorrer um transtorno de ansiedade e até levar à síndrome do pânico.

A ansiedade pode ser o problema central de um paciente, mas pode ser mais um sintoma dentro de seu processo de adoecimento. Pode, por exemplo, aumentar em um início de um surto na Esquizofrenia. Ou seja, uma ansiedade elevada indica um adoecimento psicológico. Não adianta se automedicar ou camuflar o sintoma, nem muito menos se acostumar com ela. Temos sim que nos conhecer para saber o porquê da ansiedade e como lidar com a causa desta na nossa vida. Não adianta ir pelo que o vizinho sente ou diz. Temos que buscar, na psicoterapia, no nosso intimo o que nos aflige e utilizar recursos disponíveis na ciência para melhora como: acupuntura, massagens, exercícios físicos, meditação e se necessário, medicação (prescrita por um psiquiatra).

 

Transtornos de humor

Existem vários tipos de transtornos de humor que incluem os depressivos e bipolares. Geralmente as pessoas com estes tipos de transtorno apresentam picos de humor, se tornando eufóricos ou depressivos.

Com isso, uma pessoa pode se afastar de pessoas queridas ou se sentir facilmente distraída. A terapia entra como um fator de controle deste sinal, sendo eficaz para modificar pensamentos negativos e estimular os positivos.

 

Distúrbios alimentares

Os distúrbios alimentares geralmente trazem consequências sérias para o organismo e para a saúde mental. Transtornos como a bulimia nervosa e a anorexia nervosa são consideradas doenças biopsicossociais, ou seja, envolvem diversos fatores que podem ocasionar o seu desenvolvimento.

 

A terapia entra como um tratamento de reeducação e transformação, de modo a reduzir comportamentos compulsivos. A psicoterapia e a terapia familiar também são importantes, variando de acordo com o quadro clínico de cada pessoa.

Para que possa entender melhor o assunto, assista o vídeo da psicóloga Danielle Bevilaqua sobre "O papel do psicólogo especializado em saúde mental".

Esperamos que você tenha entendido a importância de fazer terapia e como ela contribui para a saúde mental. Que tal ajudar outras pessoas a entenderem melhor sobre o assunto?

 


Fonte:
Danielle Bevilaqua, psicóloga especializada em saúde mental do Hospital Santa Mônica


10 alimentos para turbinar o cérebr


Você sabia que o ovo pode fazer bem para a memória? Confira os nutrientes que você deve incluir na dieta para manter mente e corpo saudáveis

 

Diariamente os jornais, revistas e programas de televisão anunciam as orientações de especialistas da área da saúde para a manutenção de uma vida saudável. Falam sobre exercícios físicos, alimentação saudável... E o cérebro?

Este poderoso órgão possui uma capacidade de armazenamento e aprendizado incrível. O cérebro precisa de energia para funcionar e consome 20% da energia de todo nosso corpo. Podemos, inclusive, gastar 30 calorias por hora somente pensando! Mas para que ele funcione no máximo de sua potencialidade, é preciso receber alguns cuidados.

Além de exercitar o cérebro, praticar atividades físicas, ter boas noites de sono e interações sociais de qualidade, a alimentação também contribui para o seu bom funcionamento e pode até ajudar a estimular determinadas habilidades. 

“Algumas substâncias que estão presentes nos alimentos, como Ômega3 e licopeno, favorecem a cognição e são muito importantes para o aprendizado. Essas substâncias estão presentes nas frutas, verduras, legumes, peixe, ovos, azeite de oliva”, conta a nutricionista clínica Silvia Calil, especializada em alimentos para o cérebro e consultora do Método SUPERA.

O licopeno é uma substância carotenoide caracterizada pela cor avermelhada e, portanto, está presente no tomate, na melancia, morango entre outros vegetais sendo que, quanto mais intensa for a cor vermelha, maior a quantidade da substância. O que chama atenção é que é um antioxidante que combate os radicais livres e retarda o envelhecimento.

“O ovo, que por muito tempo foi visto como um vilão da dieta, é essencial para manter o funcionamento da memória, por meio da colina, nutriente presente na gema”, complementa a especialista.

Adotar uma dieta saudável ajuda a prevenir desde pequenos lapsos de memória até graves doenças neurológicas degenerativas.

Confira abaixo uma lista de alimentos com nutrientes que fazem bem para o cérebro:

 

        1) Peixes - Principalmente os de água fria (salmão, anchova, sardinha, atum, arenque), são fontes de ácidos graxos ômega 3, poderoso antioxidante.

         2) Frutas e vegetais amarelos – Mamão, manga, pêssego, cenoura, abóbora. São alimentos fontes de betacaroteno, antioxidante que combate o envelhecimento celular.

       3) Frutas vermelhas - Morango, cereja, framboesa, amora, pitanga, melancia e tomate, também possuem pigmentos antioxidantes que combate os radicais livres e ajudam a memória.

        4) Oleaginosas - castanhas, nozes, amêndoas, avelãs, amendoim. Ricas em vitamina E e selênio, também fontes de antioxidantes.

     5) Carnes, aves, grãos integrais, leguminosas, leite e derivados – Estes alimentos são fontes de vitaminas do complexo B. Ajudam a regular a transmissão entre os neurônios. Na carne vermelha você encontra também o ferro que pode colaborar com a boa memória.

    6) Blueberry: ameniza os efeitos de doenças do cérebro relacionadas à idade, melhora a capacidade de aprendizagem, melhora a memória e a concentração, estimula o fluxo de sangue e oxigênio para o cérebro.

         7) Banana: Fornece energia e eletrólitos para o cérebro, melhora as funções cognitivas, protege o cérebro de danos oxidativos, ajudam a melhorar o humor e a manter o equilíbrio.

        8) Amêndoa: ajuda a prevenir declínio cognitivo relacionado à idade, melhora a memória e o aprendizado, aumenta a atenção.

       9) Canela: Aumenta a atividade do cérebro, alivia a tensão nervosa e evita perda de memória, reduz riscos de doença do Alzheimer.

        10)  Linhaça: rica em gorduras do cérebro saudável, constrói e protege os neurônios, regula o ambiente do cérebro, e melhora as funções cognitivas.

 

www.metodosupera.com.br


3 passos para administrar melhor o tempo: Prevenção dos Transtornos de Ansiedade

 

  1. Eleger prioridades.

Não dá para fazer tudo. Para ter tempo para algo mais importante, você precisa deixar de fazer algo menos importante. “A eleição de prioridades é dinâmica, clara, e depende totalmente do seu contexto”, afirma o neurologista Dr. Leandro Teles.

 

  1. Saber dizer não.

Este é u item precioso no gerenciamento do tempo. Muita gente tem dificuldade em dizer não, recusar propostas, problemas e trabalhos. Saber dizer “não” é uma arte que valoriza o seu “sim”. Dedique-se a poucos e bons projetos, não permita que o mundo o consuma e se resigne em aceitar que você é limitado.

 

  1. Simplificar.

O tempo nasce com a simplificação. Por vezes, arborizamos demais, adicionando atividades sem resolver as anteriores, e com isso viramos malabaristas com cada vez mais bolas na mão. Aprenda a olhar para a vida e fazer escolhas para encolher, minimizar, tirar da frente.


Divulgação

 Para a orientadora emocional Camilla Couto, existem 7 atitudes extremamente tóxicas para os relacionamentos, que podemos chamar de os 7 pecados capitais das relações.


 “Quando nos relacionamos, existem certas atitudes que são extremamente tóxicas”, lembra Camilla Couto, orientadora emocional para mulheres com foco em relacionamentos. Ela explica: “muitas vezes, desejamos ter uma relação saudável, mas inconscientemente agimos de forma oposta. Conhecer como os 7 pecados capitais agem nos relacionamentos pode ajudar a ficar mais desperta e agir de forma mais autônoma e coerente com aquilo que você quer”. Veja quais são essas 7 atitudes que, segundo Camilla, precisam ser banidas para que suas relações sejam mais equilibradas e saudáveis:


PREGUIÇA

“Muitas vezes, temos preguiça de ouvir o outro, de prestar atenção no que ele deseja, de enxergar as necessidades reais dele. Relacionar-se, envolve amor e atenção, portanto, além de corações, pede ouvidos e olhos sempre bem abertos. Negligenciar o universo de quem nos relacionamos diariamente pode matar, pouco a pouco, a sinergia do casal. Da mesma forma, ter preguiça de propor coisas novas, de renovar o dia a dia, de buscar atividades diferentes e de quebrar a rotina pode ser mortal”.


GULA

“A gula é a arte de não deixar nada para o outro, querer tudo para si. Esse tipo de artista se acha o centro do universo e do relacionamento, só enxerga o seu lado, só prioriza suas próprias necessidades. Esquece que relacionamento é feito por dois e que o receber é consequência do dar. Outra forma de ser guloso no relacionamento é não querer dividir o parceiro com ninguém – nem com a família, nem com os amigos e nem com o trabalho. Essa situação sufoca o outro, saturando o dia a dia e quebrando a harmonia da relação”.


IRA

“Quem não sabe perdoar as mancadas do parceiro, não tem paciência com o tempo do outro e se irrita facilmente com o comportamento alheio, certamente está longe do amor. Quem ama se mostra aberto para o outro, compreende e acolhe as imperfeições, sente alegria na troca – e não se coloca sempre pronto a atacar. Quem age dessa forma precisa rever seus sentimentos. A Ira também se mostra nas pequenas vinganças, em quem encontra na atitude do parceiro uma justificativa para devolver na mesma moeda”.


LUXURIA

“Sexo é uma parte importante e saudável de um relacionamento amoroso, mas certamente não é tudo. Quem fica com alguém somente pelo sexo ou usa o sexo para ter poder sobre o outro peca. Peca por negligenciar uma parte da relação tão importante quanto o sexo: a conexão emocional. Da mesma forma, peca quem busca sexo fora do relacionamento, caso a fidelidade seja o código de conduta acordado pelos dois”.


SOBERBA

“Achar-se a dona (ou o dono) da verdade ou superior não ajuda ninguém nos relacionamentos. Pelo contrário, afasta as pessoas, que não conseguem encontrar lugar para suas próprias ideias e opiniões. Numa relação, quando uma das partes acredita que está sempre com a razão e que tudo tem que ser do jeito dela, a consequência pode ser bem desastrosa. Diminuir ou culpar o outro para ficar bem na fita também é um pecado dos grandes. Relacionamento é parceria entre dois iguais. Se um se acha melhor, tem algo errado”.


INVEJA

“É redundante dizer o quanto a inveja pode ser nociva em uma relação, já que vai totalmente contra o conceito de companheirismo. Amar é comemorar a vitória do outro e apoiá-lo nos momentos de derrota. Não é sobre quem se sai melhor, não é competição e, muito menos, sobre cobiçar aquilo que o parceiro conquistou de bom. Quando invejamos o sucesso ou a felicidade do outro, iniciamos um processo autodestrutivo que pode acabar rapidamente com o relacionamento”.


AVAREZA

“Ser avarento é ser mesquinho, é negar se doar. Quem é assim, escolhe guardar tudo para si ou dentro de si e, então, nega carinho, amor, elogios, tempo livre. Esse tipo de pessoa, fica muito atenta ao que recebe, mas não conseguir dar. E aí, vale relembrar: relacionamento é troca, parceria, equilíbrio – o que se torna extremamente difícil quando um segura os sentimentos e se nega a doar amor”.

E aí, se identificou com algum dos sete pecados capitais nos relacionamentos? Não se culpe! A boa notícia é que relacionamento saudável é sempre questão de autoconhecimento. Segundo Camilla, quando nos permitimos, sem julgamentos autodestrutivos, questionar nossos padrões de comportamento, tornamo-nos capazes de buscar atitudes mais equilibradas e condizentes com o verdadeiro amor – que tem em vista a felicidade e as necessidades de ambas as partes.

 



Camilla Couto - Orientadora Emocional para Mulheres, com foco em Relacionamentos. Criadora/ autora do Blog das Amarildas e fundadora do PAR - Programa Amarildas de Relacionamentos. Orientadora emocional, Terapeuta Floral (TF-153-17/SP) e Contoterapeuta, viveu durante 8 anos no exterior conhecendo diferentes culturas e comportamentos. No blog amarildas.com.br, compartilha seus estudos sobre amor, relacionamentos e dependência emocional - com o propósito de promover mais entendimento sobre esses temas e de incentivar as mulheres a se amarem e valorizarem cada vez mais.

www.amarildas.com.br

amarildasblog@gmail.com

 

Fonte: Blog das Amarildas

 

Não permita que o medo tome conta de você

Como podemos evitar que sejamos completamente dominados por nossos medos? A saída é aumentar a confiança em nós mesmos. Podemos superar a ansiedade quando cultivamos a confiança de saber que conseguiremos vencer os desafios que enfrentamos. 

Existem duas fontes de autoconfiança: a primeira é você perceber que será capaz de resolver quaisquer problemas futuros pelo simples fato de já ter superado diferentes problemas em sua vida. Ao refletir sobre o seu passado, procure se lembrar de cada dificuldade que você conseguiu superar até aqui. Se em uma ou mais ocasiões já achou um jeito de superar os desafios, com certeza conseguirá encontrar novas saídas, sejam quais forem as circunstâncias que o futuro possa apresentar. 

O que permite criar essa autoconfiança é o acúmulo de pequenas vitórias e sucessos. Eles podem ajudar a reduzir a ansiedade frente aos problemas do momento. A cada avanço procure reconhecer e valorizar o progresso obtido. A soma de sucessos cria uma espécie de couraça contra a ansiedade. Apoie-se nas próprias capacidades, acredite em seu estado mental, busque o apoio dos amigos e de pessoas a sua volta. 

A segunda fonte de autoconfiança é adquirir consciência da existência de nossa natureza divina – uma firme convicção de que somos filhos de Deus ou filhos de Buda. E é por meio da prática da meditação que conseguimos concentrar a mente de uma maneira que nos permite experimentar diretamente a verdade de nossa existência espiritual. A meditação ajudará a desenvolver uma mente inabalável e a superar quaisquer ansiedades acerca do futuro.

 

 

*As reflexões desta coluna são extraídas de O Milagre da Meditação”, do autor e líder espiritual japonês Ryuho Okawa (IRH Press do Brasil). Seus mais de 2.300 livros publicados, traduzidos para 30 idiomas, já venderam mais de 100 milhões de exemplares no mundo todo.

MAIS SOBRE “O MILAGRE DA MEDITAÇÃO”

Nestes tempos de correria, O Milagre da Meditação chega como “calmante para a alma”. A meditação nos induz a observar nossa vida, em especial de uma perspectiva espiritual, de fé no divino. Consegue nos abstrair dos problemas do dia a dia, esvazia a mente e nos faz experimentar um profundo estado de felicidade e paz interior, aliviando problemas e ansiedades. O livro reúne o pensamento e a vivência de Ryuho Okawa sobre meditação. É o 39º lançamento no país pelo selo IRH Press do Brasil (www.okawalivros.com.br). Atuando no mundo todo, a editora japonesa se dedica exclusivamente à publicação das obras de Okawa. Com mais de 2.300 livros lançados, o autor é best seller no Japão e considerado por seus seguidores o líder espiritual mais influente da atualidade. Com 247 páginas, O Milagre da Meditação é dividido em três blocos. É para ser lido aos poucos e ainda ser relido muitas vezes. O primeiro bloco, Os segredos da meditação, é uma espécie de manual sobre o tema. Explica o que é meditar e apresenta os diversos tipos de meditação. No segundo bloco, Meditações para a Felicidade, o autor nos apresenta as diversas dimensões da meditação. É um mergulho singular em situações de nossas vidas. O último bloco, Perguntas e Respostas sobre Meditação, esclarece dúvidas apresentadas por quem está iniciando essa prática. É uma obra única, que pode mudar a vida de qualquer pessoa.

 

Mudanças emocionais durante a gravidez são comuns: saiba como lidar

As mudanças emocionais pelas quais a mulher passa durante a gestação são muito variadas. Mesmo modificações as mais comuns estão sempre ligadas à forma como a mulher lida com as situações de forma geral. Nas emoções e no corpo, as mudanças acontecem ao mesmo tempo. Portanto, as alterações emocionais têm correlação com as físicas também, quando a mulher engravida e tem uma avalanche hormonal. 

“Ela pode ficar mais emocionada, mais sensível e ter até os sentidos mais aguçados pela própria questão hormonal”, diz Patrícia Bader, psicóloga do Hospital e Maternidade São Luiz Itaim. “Em termos estatísticos, sabemos que pessoas que tiveram um quadro de depressão na vida têm maiores chances de devolver um quadro de depressão puerperal”, completa. 

No início da gravidez, as variações hormonais podem causar exacerbação emocional, alteração de humor, de apetite e de sono. Assim, a mulher tende a ficar mais sensível ou irritada. “É comum nesse momento existir um temor quanto a continuidade da gravidez, pois é sabido que 30% das gestações não se desenvolvem por motivos variados”, acrescenta Patrícia. 

Preocupações pela condição física do bebê, medo e insegurança também são muito comuns neste período. Começam, também, os movimentos fetais, momento em que a mãe fica mais voltada para o próprio corpo, criando uma relação mais íntima entre ela e o bebê. Mais perto do momento do parto, ainda podem ocorrer a diminuição na libido e as inseguranças relacionadas ao parto. 

Há uma série de questões que contribuem para as diferenças de intensidade, como fatores socioeconômicos, as condições da gestação, relações conjugais ou afetivas, por exemplo. Além disso, a experiência da primeira gestação pode ser uma preparação para as seguintes. 

Para lidar com as mudanças, a especialista dá dicas de como proceder:

 

O que não fazer: 

Não ignore que uma gravidez provoca mudanças. É necessário reconhecer que acontecerá uma série de modificações físicas e emocionais.

 

O que fazer: 

Escolha um bom médico e tenha uma relação de confiança com a equipe que fará o acompanhamento durante o processo. Se informe quanto às mudanças gestacionais e divida com as pessoas próximas. Encontre uma atividade física que favoreça a percepção das mudanças corporais e cuide da preparação dos itens do bebê. 

Respeite os limites do seu corpo e não se sinta culpada por não conseguir exercer as mesmas funções de antes. Troque experiências com outras mães e pessoas da família. Não hesite em procurar apoio psicológico quando necessário, que ajudará a enfrentar os desafios desse momento.

 


Hospital São Luiz
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A linha tênue entre consumo e afeto

Os relacionamentos de benefícios mútuos compõem um novo estilo de vida. Denominados atualmente de Sugar, eles sugerem um enlace por troca de interesses entre um Sugar Daddy ou Sugar Mommy, denominação da pessoa mais madura e financeiramente estável que deseja promover patrocínios diversos ao companheiro; e um Sugar Baby, o rapaz ou moça que se habilite a ser "mimado" em troca de atenção, carinho ou companhia. O problema é que esse tipo de vínculo, muitas vezes, é confundido com consumo de afeto e até mesmo prostituição, já que estabelece recompensas financeiras em troca de uma ligação com o financiador, seja ela sexual, passional ou uma amizade.

Essa forma de relação entre pessoas, em que a mais madura financia desejos e deleites de outra mais jovem em troca de algum tipo de atenção, não é novidade, e pode ser encontrada ao longo da história. No entanto, o uso de redes sociais específicas para os interessados nesse tipo de relacionamento é um fenômeno atual. O universo de um desses novos portais de comunicação, o MeuPatrocínio, combina consumo e lazer, confundindo a busca pela felicidade com a realização do sonho amoroso.

As redes sociais de patrocínio transformaram amor em satisfação social ou profissional. Essa mudança não reflete, à primeira vista, uma preocupação com o outro, mas sim o cultivo à própria imagem, ao individualismo e à autoestima. A partir de uma nova perspectiva, os hábitos dos participantes dessas redes têm mudado significativamente, de tal maneira que os usuários convertem-se no próprio produto. Desse modo, a atividade nas redes passa a ser a de anunciarem e promoverem a si mesmos como produto a ser consumido, gerando uma confusão entre indivíduo e mercadoria.

Pela estreita relação entre afeto e produto, esse tipo de relacionamento coloca algumas questões no campo do Direito: seria, então, a relação sugar uma comercialização do afeto? Em outras palavras, estariam as partes dispondo do próprio afeto? Afinal, condicionar afetividade a prévio pagamento conduziria à conclusão de que o afeto é objeto de relação jurídica obrigacional onerosa, diferentemente, das conotações que teria nas relações familiares, em que se presume afetividade como princípio que se desdobra em dever familiar.

Para essa pergunta, a resposta é negativa. Não se trata de comercializar afeto, mas de se formar parceria, seja profissional (fazendo conexões com pessoas influentes) ou sexual. Essa relação, na verdade, pretende firmar algo mais amplo e versátil, que não se restringe a afeto, nem impede que ele se forme ao longo do tempo, exatamente porque esse precisa de amadurecimento para germinar.

É importante ressaltar ainda que esse tipo de relacionamento não pode ser confundindo com prostituição, caracterizada pela contratação de profissional exclusivamente para relações sexuais, por período de tempo previamente definido. No caso do Sugar, a relação é pautada em trocas de interesse mútuo, com finalidade de conciliar amor e segurança financeira com vistas à realização de objetivos do casal por tempo indefinido. Ademais, não é obrigatório que a finalidade dessa relação seja sexual. Ela varia de acordo com as pretensões dos indivíduos que fazem parte desse relacionamento.

Pode haver ainda uma espécie de contrato entre o Sugar Daddy/Mommy e o Sugar Baby, que se faz de forma consensual, expressando todas as expectativas e vontades das partes do acordo. A partir de uma conversa pelos canais de chat de redes sociais de patrocínio, por exemplo, as duas partes passam a deliberar entre si os objetivos dessa relação. Pode-se depreender daí que, ao longo do diálogo, as propostas formuladas podem ser consideradas, aos olhos do direito brasileiro, como efetuadas entre presentes. Apesar de fisicamente distanciados um do outro, os contratantes manteriam o acordo em tempo real, com possibilidade de resposta simultânea. Por fim, o vínculo contratual entre Daddy e Baby se firmaria quando ambos aceitarem integralmente as cláusulas principais e acessórias.

Ademais, essa relação jurídica contratual, ao longo da vigência e da solidificação do afeto entre as partes, ainda pode-se cristalizar em união estável, desde que preenchidos os requisitos legais, resultando, inclusive, na formação de família, cujos valores inarredáveis são o afeto e a comunhão. Desse modo, se a relação sugar é apta a configurar união estável, também o será para casamento, se afastando cada vez mais da ideia de consumo de afeto ou da prostituição. No entanto, esse tipo de relação ainda possui caráter muito novo para a legislação brasileira, que busca se adaptar a esse novo modelo de relacionamento.

 


Marcelo Santoro - professor de Direito de Família da Faculdade Mackenzie Rio.


Você está usando todo o seu potencial?


Divulgação

Viver uma vida saudável e cheia de oportunidades sempre depende de quanto estamos usando nosso potencial. Para o especialista em Microfisioterapia Sergio Bastos Jr., o potencial de cada um pode estar escondido atrás de traumas, dores, crenças limitantes. Já pensou nisso?


 “Você está usando todo o seu potencial? E por potencial entenda suas qualidades, seus talentos, seu poder de escolha”. O questionamento é do fisioterapeuta especializado em Microfisioterapia, Dr Sergio Bastos Jr., da Biointegral Saúde, de São Paulo. Ele segue: “quantas vezes percebemos só depois que podíamos ter feito algo diferente, mas que nos deixamos levar por inúmeros fatores, como traumas, problemas (como dores, doenças), crenças limitantes, e não nos permitimos decidir ou optar livremente”? Mas, como saber se temos algo nos limitando? “Alguns aspectos são facilmente detectados, por terapias, testes, mas existem fatores que estão escondidos, literalmente, no corpo. São traumas gravados nas memórias celulares e a Microfisioterapia pode ajudar a desvendar esses segredos”, explica Sergio.

Usar nosso potencial máximo pode ser a melhor definição de felicidade, pois com essa capacidade vem a certeza de que fizemos nosso melhor, independentemente dos resultados. O arrependimento e a culpa podem ser nossos maiores algozes, dependendo da situação. Quem nunca se pegou pensando: “por que não fiz o que eu realmente queria?”. Às vezes, não temos essa resposta, porque os fatores são muito interiores.

Sergio revela: “já atendi pacientes que tinham dificuldade para tomar decisões e achavam que essa era uma característica pessoal, apenas. Então, aceitavam que tinha que ser assim. Mas a descoberta de traumas cuja memória não estava na mente consciente, e sim escondidos nos tecidos celulares do corpo os ajudou a perceber que as escolhas não eram desprovidas de história, e que acabam sendo direcionadas por medo de sofrer novamente o que o organismo já havia sentido antes”.

Difícil de entender? “É só pensar que mesmo as lembranças que esquecemos, ou seja, que são apagadas da mente, mas que nos trouxeram emoções fortes e nos marcaram desde a concepção, ficam registradas em lugares determinados do corpo”, explica Sergio, que revela: é a Microfisioterapia que ajuda a encontrar esses registros, mostrando o que realmente é um traço de personalidade e o que é simplesmente uma crença apoiada em uma memória traumática”. Talvez você não seja livre para escolher, não esteja utilizando todo o seu potencial de vida e agora pode ser a hora de descobrir.

 


Biointegral Saúde

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O que você precisa saber sobre o clitóris

Por que é importante saber onde fica o clitóris? Pois ele é um grande responsável pelo prazer feminino! Aliás, é um órgão que existe exclusivamente com essa função: a de oferecer prazer. Neste texto, falo um pouco mais sobre esse órgão tão importante!

Onde fica o clitóris

O clitóris fica na parte superior da vulva, um pouco acima do canal por onde sai o xixi, no topo do encontro entre os pequenos lábios. Lembrando que a vulva consiste nas partes externas da genitália e que a vagina é o tubo que conecta a vulva ao colo do útero.

O clitóris fica coberto pelo capuz, uma pele que cobre sua glande (ou cabeça), o chamado “botãozinho”, com cerca de meio centímetro (mas que, quando estimulado, pode aumentar de tamanho). Aliás, a glande do clitóris é a parte mais sensível do corpo feminino, com mais de 8 mil terminações nervosas.

Só que o clitóris não fica restrito apenas à glande. Trata-se de um órgão maior, que se estende por mais centímetros atrás da vulva. É a parte que chamamos “corpos do clitóris”.


Prazer nas preliminares e com a penetração

Considerando que a glande (a parte que fica “para fora”, digamos assim) é a parte mais sensível do clitóris, as preliminares são, sim, importantíssimas para o prazer feminino. No entanto, a mulher pode também sentir prazer com a penetração, especialmente em posições que favorecem que o pênis toque a glande e também os corpos do clitóris.

E, assim como o próprio clitóris é diferente de pessoa para pessoa (tanto a glande clitoriana quanto seu prepúcio podem variar de tamanho), a melhor forma para estimulá-lo também depende de mulher para mulher. Por isso é tão importante que você se toque para conhecer o próprio corpo e também o que funciona para você – o mesmo vale para posições sexuais: experimente diferentes combinações.

 

 

Dr. Rodrigo Ferrarese - O especialista é formado pela Universidade São Francisco, em Bragança Paulista. Fez residência médica em São Paulo, em ginecologia e obstetrícia no Hospital do Servidor Público Estadual. Atua em cirurgias ginecológicas, cirurgias vaginais, uroginecologia, videocirurgias; (cistos, endometriose), histeroscopias; ( pólipos, miomas), doenças do trato genital inferior (HPV), estética genital (laser, radiofrequência, peeling, ninfoplastia), uroginecologia (bexiga caída, prolapso genital, incontinência urinaria) e hormonal (implantes hormonais, chip de beleza, menstruação, pílulas, Diu...).  Mais informações podem ser obtidas pelo perfil @dr.rodrigoferrarese ou  pelo site https://drrodrigoferrarese.com.br/

Instagram @dr.rodrigoferrarese

 

SAIBA COMO OS SONHOS TÊM SIDO INFLUENCIADOS PELA PANDEMIA

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Se você achava que viver durante a pandemia era um pesadelo acordado, imagine como tem sido nos sonhos. É fato que muitos de nós tivemos pesadelos vívidos e assustadores durante o pior da pandemia. Dependendo do nosso nível de trauma, os pesadelos podem ser ainda mais terríveis.

De acordo com o psicólogo Alexander Bez, as preocupações, medos, receios que foram impostos pela ansiedade que a pandemia causou acabou também gerando dificuldades na ação de dormir e levando à pesadelos. “O significado psicológico desses sonhos, são principalmente as reflexões diurnas de todos os desastres que temos enfrentado nesse período (físicos, mentais, emocionais).” – destaca.

Outro fator emocional que desencadeia esses pesadelos pandêmicos, segundo o especialista é o medo eminente que ainda temos por conta do vírus, aumentando a nossa dificuldade ao dormir e chegando a levar à insônia, como muitos profissionais da saúde tem enfrentado. Um estudo desenvolvido por pesquisadores da Faculdade de Medicina da USP (FMUSP) e da Faculdade de Saúde Pública (FSP) da USP analisou 4.384 profissionais de saúde e revelou que 41,4% deles apresentaram queixas de insônia ou piora desse quadro durante a pandemia. O estudo também observou um aumento de 13% no número de tratamentos medicamentosos para insônia entre os profissionais.

Dessa forma, Bez explica que as manifestações noturnas pandêmicas têm exercido uma poderosa força negativa nas pessoas. “É por isso que é comum que mais pessoas tenham tido sonhos agoniantes durante o pior período da pandemia e até mesmo agora. Inclusive, pessoas mais emocionais tendem a apresentar mais sintomas nesse sentido” – pontua.  Por isso o especialista dá algumas dicas para ajudar a melhor as noites de sono: 

1.   Níveis altos de ansiedade e estresse favorecem os transtornos do sono, por isso antes de se deitar, procure fazer alguma atividade relaxante como meditação e Yoga para dormir. Alongamentos leves ajudam a relaxar; 

2.   Adapte a climatização do seu quarto às estações do ano, tendo assim um conforto atmosférico melhor para descansar; 

3.   Procure não ter luz no ambiente do seu quarto. A luz arruína a melatonina, reduzindo a finalidade desse hormônio natural do sono, produzido pelo organismo; 

4.   Se for possível, evite ruídos ao dormir; 

5.   É recomendável diminuir a visualização de notícias sobre a pandemia ou filmes pesados de suspense e terror; 

6.   Prepare confortavelmente seu espaço para dormir.


5 erros comuns que brasileiros cometem ao falar inglês

Dominar um outro idioma pode ser uma tarefa árdua e, ao longo desse processo de aprendizagem e consolidação, erros recorrentes acabam surgindo no caminho de quem busca a fluência. Embora esses equívocos sejam bastante comuns e façam parte do processo natural de aprendizado, é importante ter em mente a origem dos erros para conseguir monitorá-los com mais facilidade. 

De acordo com o assessor de conteúdo do PES English, Esrom Adriano Freitas Irala, uma das principais causas de pequenos (e até grandes) equívocos nesses casos é a interferência que a língua mãe exerce sobre quem está tentando falar uma outra língua que não seja a nativa. "A língua mãe serve como base para o nosso pensamento, como uma âncora para aprendizagem de uma segunda, terceira ou quantas línguas forem. Principalmente no início, ela pode interferir na aquisição de outra língua e, em alguns casos, ela bloqueia a comunicação. Se eu não consigo comunicar a minha mensagem por causa de uma interferência da minha língua mãe, a língua adicional não cumpre sua função, que é comunicar", explica Freitas.

Como exemplo, o especialista cita alguns dos principais erros que podem ocorrer na comunicação em inglês por interferência do português:


Tradução literal

Esse é o tipo de equívoco que pode trazer problemas na comunicação e levar a muitas situações cômicas numa comunicação real. Por exemplo: um calouro brasileiro em uma universidade americana, em seu primeiro dia por lá, está interagindo com seus colegas pela primeira vez e uma das perguntas é sobre a idade deles. O calouro brasileiro pergunta em tradução literal do português para o inglês: "How many years do you have?" (Quantos anos você tem?). Um dos colegas responde, meio sem entender: "Two!". Em inglês não se utiliza essa construção de frase para perguntar a idade de alguém. O certo é "How old are you?" Em uma tradução literal seria como perguntar: “Quão velho você é?”. Logo, o que o colega americano provavelmente entendeu quando o calouro fez a pergunta "How many years do you have?" foi “Quantas orelhas você tem?” e, de pronto, ele respondeu: “Duas”. Years (anos) e Ears (orelhas) não têm exatamente a mesma pronúncia, mas são bastante semelhantes e por isso, nesse contexto, é possível a confusão. Essa é a armadilha da tradução literal de expressões, frases e perguntas do português para o inglês, pois, muitas vezes, a maneira de dizer a mesma coisa é diferente! "É importante ficar atento às diferentes maneiras de dizer a mesma coisa em português e em inglês. Deve-se procurar anotar essas diferenças sempre que elas aparecerem, pois assim fica mais fácil para internalizar e evitar esse erro no futuro", aconselha o especialista. 


Estrutura da língua

Essa é uma continuação do item anterior, porém menos danosa à comunicação, não causando maiores problemas de entendimento. Muitas vezes, falantes do português costumam omitir o sujeito da frase em frases como “Está um dia maravilhoso!”, “Está chovendo hoje.” Na verdade, em português, essa é uma típica oração sem sujeito, ou seja, ela possui um verbo impessoal, que não se refere a nenhuma pessoa. Em inglês é diferente. É preciso sempre usar o sujeito. A mesma frase seria dita assim: "It’s  a wonderful day!". O It é parte obrigatória da estrutura da frase, não estando correto dizer somente "Is a wonderful day!" ou "Is raining". Isso afeta a comunicação e compreensão? Não. Mas é um equívoco causado por uma interferência do português.


Pronúncia

Esse é o tipo de erro que pode muitas vezes causar grandes problemas de comunicação. Em primeiro lugar, vale esclarecer que problemas com pronúncia são diferentes de dificuldades com sotaque. "O sotaque todo mundo tem e não há nenhum problema nisso. Como falantes do português, temos o nosso sotaque característico e isso não importa – desde que saibamos pronunciar corretamente e sejamos compreendidos", destaca Freitas. Mas e se a pronúncia ou entonação erradas levarem a um problema na compreensão da mensagem? Por exemplo: um brasileiro entra em uma cafeteria, em Londres, vai até o balcão e pede: "Cough, please!". A pessoa do outro lado do balcão, levando em tom de brincadeira, olha e... tosse! O brasileiro não entende e pede novamente: "Cough, please!". E a pessoa tosse novamente. Na verdade, a palavra cough (/kɒf/), que significa “tossir, tosse”, tem uma pronúncia semelhante à palavra coffee (/ˈkɑː.fi/), que significa café, e tal detalhe não foi percebido pelo falante de português, mas é algo completamente diferente aos ouvidos de um falante nativo de Inglês.

"A pronúncia equivocada de sons, entonações, sílabas tônicas, mesmo que não seja por interferência direta da língua portuguesa, muitas vezes pode interferir na comunicação. Mais importante que o sotaque é a entonação e a sílaba tônica das palavras. Preste atenção a isso", alerta.


Falsos cognatos (ou falsos amigos)

Também chamados de “falsos amigos”, os falsos cognatos são palavras em inglês que possuem semelhança, fonética ou ortográfica, com um termo da língua portuguesa. E, por conta da semelhança, muitas vezes acabam confundindo os falantes de língua portuguesa, que acham que estão dizendo uma coisa e, na verdade, estão dizendo outra. Exemplo: a palavra exquisite, ao contrário do que possa parecer, não significa “esquisito” e, sim, “delicioso”. A pessoa deve ter cuidado ao usar esse adjetivo em inglês porque, em vez de criticar, como poderia ser a intenção, ela pode, sem saber, acabar fazendo um elogio. Nem tudo que parece é! "Para evitar equívocos como esse, a dica é assistir a muitos filmes, séries e ler muito em inglês para, aos poucos, internalizar os diferentes significados das palavras cognatas em seu contexto", aconselha Freitas.


Empréstimos de palavras do inglês para o português

Existem muitas palavras em inglês que, no dia a dia, são utilizadas nas interações em português. A frase “Você viu aquele outdoor da nova Ferrari? Ela é linda!” provavelmente será compreendida por todos os brasileiros. Já um falante de inglês nativo pode achar estranho. Isso porque o brasileiro “empresta” a palavra outdoor do Inglês e dá a ela uma nova roupagem. Em inglês americano, o mais comum seria dizer: "Did you see that Ferrari billboard? It’s gorgeous!". Os americanos usam a palavra outdoor para dizer “ao ar livre”, “fora de casa”. Por exemplo, outdoor activities (atividades ao ar livre). A mesma confusão pode acontecer com palavras como no-break (em inglês é chamado UPS - Uninterruptible Power Supply), chip (em inglês é SIM Card) e pen drive (em inglês é flashdrive).

"Esses empréstimos de palavras funcionam bem aqui no Brasil, quando falamos a nossa língua, mas podem causar confusão quando utilizados na língua inglesa. Portanto, desconfie do uso de algumas palavras em inglês no meio de frases em português. Para nós, brasileiros, pode parecer claro, mas muitas vezes essa palavra pode não ser a mesma que utilizaremos no mesmo contexto se estivermos falando em inglês", acrescenta.

 


Fonte: PES English


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