Técnica não invasiva ajuda a regular as funções cerebrais minimizando os efeitos físicos e psicológicos da Tensão Pré-Menstrual
Segundo dados do Ministério da Saúde, 80% das mulheres brasileiras sofrem com a
famosa Tensão Pré-Menstrual (TPM). Apesar de nem todas sentirem os mesmos
sintomas durante o período, esse desequilíbrio hormonal possui mais de 150
efeitos colaterais físicos e psicológicos. O que poucos sabem é que existe uma
técnica não invasiva e sem contraindicação chamada ‘Neurofeedback’ que pode
ajudar a treinar o cérebro para diminuir esses sintomas, gerando inúmeros
benefícios para saúde da mulher.
Como explica a neurocientista e diretora da BrainEstar, Drª Emily Pires, a TPM está diretamente relacionada com a queda da produção dos hormônios femininos, causando um impacto significativo no cérebro e nas funções cognitivas. “Durante a TPM, há uma queda nos níveis de estrogênio e progesterona. Essas flutuações podem afetar neurotransmissores como a serotonina, dopamina e GABA, que desempenham papéis cruciais na regulação do humor, sono e apetite, resultando em sintomas de depressão, ansiedade, irritabilidade, insônia e fadiga”, comenta a neurocientista, acrescentando que nesse período três áreas do cérebro são afetadas.
“Nessa fase do ciclo menstrual percebemos que a amígdala, que é responsável pelo processamento emocional, pode se tornar mais reativa, resultando em maior sensibilidade emocional; o hipocampo, que é envolvido na memória e aprendizado também pode sofrer alterações que afetam a capacidade cognitiva e a memória de curto prazo; e o córtex pré-frontal, que é responsável pela tomada de decisões e controle de impulsos, pode ser menos eficiente, contribuindo para problemas de concentração e tomada de decisões impulsivas”, ressalta Emily Pires.
Uma das formas de ajudar a minimizar esses sintomas é através do Neurofeedback, uma técnica não invasiva que pode regular as funções cerebrais.
“Primeiro
nós realizamos uma avaliação inicial para identificarmos os padrões anormais de
ondas cerebrais que podem estar associados aos sintomas da TPM. Após esse
diagnóstico, damos início às sessões de Neurofeedback, onde sensores são
colocados no couro cabeludo para monitorar em tempo real as atividades
cerebrais. Com o Neurofeedback, as mulheres aprendem a regular suas atividades
cerebrais para atingir um estado desejado, como maior relaxamento ou melhor
concentração. Ao longo do tempo, esse treinamento pode ajudar a estabilizar a
atividade cerebral, reduzindo os sintomas da TPM”, explica Emily Pires.
EFICÁCIA COMPROVADA
O Neurofeedback tem comprovação científica e eficácia comprovada por pesquisadores de diversos países como Estados Unidos, Inglaterra e Canadá. Além disso, as associações de pediatria americana e britânica recomendam esta técnica como opção não medicamentosa. O Neurofeedback também é utilizado inclusive pela comunidade médica em geral como um apoio para diagnósticos e tratamentos de doenças.
Um
dos profissionais que aprovam e recomendam a técnica é a médica ginecologista
de São José dos Campos, Fabiane Botelho. “Sou uma amante do Neurofeedback e
parceira da BrainEstar. Encaminho muitas pacientes para realizarem as sessões,
principalmente aquelas que possuem uma dificuldade nos tratamentos para
Síndrome da Tensão Pré-Menstrual, Fogachos, Brain Fog, enxaquecas, entre outros
sintomas. Através dessa técnica de neuromodulação nós conseguimos evitar que
pacientes usem medicamentos desnecessários e até prejudiciais devido seus
efeitos secundários. Através do Neurofeedback nós temos um grande sucesso para
essas pacientes”, afirma a médica.
BrainEstar
www.brainestar.com.br
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