Otorrinolaringologista explica o que é cada uma delas, suas causas e tratamentos
Dados da Organização mundial da Saúde (OMS) apontam que 30% da
população mundial tem tonturas ou já as teve em algum momento da vida.
Especialistas definem tontura como uma sensação de desequilíbrio corporal, uma
instabilidade que pode ser do tipo rotatória – aquela sensação de tudo no
entorno está se movendo - ou não.
Os episódios trazem a impressão de que tudo em volta está girando enquanto a
pessoa está parada, são chamados de vertigem e, apesar das semelhanças, não
podem ser tratadas como uma mesma coisa. Além disso, não estão apenas
relacionadas à labirintite, condição que tem como principal sintoma a vertigem.
Segundo pesquisa da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), a vertigem
afeta 33% das pessoas em algum momento da vida, atingindo 65% dos idosos.
A labirintite é uma infecção grave e rara do labirinto e o otorrinolaringologista
do São Cristóvão Saúde, especialista em cirurgia nasossinusal e rinologia
funcional, Dr. Celso G. S. Savioli, explica que existem diversos fatores que
desencadeiam os sintomas, como alterações do metabolismo, alguns tipos de
enxaqueca, deslocamento de otólitos e inflamações locais: “É importante
ressaltar que a vertigem, apesar de encontrada em casos de doenças do
labirinto, pode estar relacionada, por exemplo, à doenças cardiovasculares,
neurológicas e medicamentos, entre outros".
A melhor forma de diagnosticar um acometimento do labirinto é através de uma
consulta médica detalhada, exame físico e exames complementares, como o otoneurológico.
“O tratamento é feito de acordo com a causa da vertigem, que nem sempre é
proveniente de uma disfunção. A pessoa acometida pelo sintoma por conta de um
quadro de enxaqueca, tem seu tratamento baseado na causa e não apenas nas
tonturas. O importante é ressaltar que, com o tratamento correto e
acompanhamento médico, a doença será controlada e o paciente terá uma excelente
qualidade de vida”, finaliza o especialista.
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