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segunda-feira, 15 de abril de 2024

Semana da Tontura: especialista alerta para o risco de queda de idosos

O Hospital Paranaense de Otorrinolaringologista (IPO), principal referência em otorrinolaringologia da América Latina, promove campanha de conscientização sobre o problema que atinge 40% das pessoas com mais de 80 anos


A Semana da Tontura é um evento anual, realizado pela Associação Brasileira de Otorrinolaringologia e Cirurgia Cérvico-Facial (ABORL-CCF), que tem por objetivo alertar a população sobre os perigos desta condição. Em 2024, a campanha nacional será realizada entre os dias 22 e 28 de abril. Em Curitiba, o Hospital Paranaense de Otorrinolaringologista (IPO), principal referência em otorrinolaringologia da América Latina, vai promover uma grande ação de conscientização sobre o tema, que é a maior causa de queda entre idosos, especialmente acima dos 80 anos. Segundo dados do Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia, 40% dos idosos com 80 anos ou mais sofrem quedas todos os anos. 

De acordo com o médico otorrinolaringologista do IPO, Alexandre Gasperin, são mais de 70 doenças, somente da parte periférica do corpo, que têm como sintoma a tontura. "Além da área periférica do sistema de equilíbrio existe a parte neurológica, que pode causar tonturas também. É preciso sempre ter em mente que tonturas são sintomas, não são uma doença. Um profissional qualificado vai identificar a causa e indicar o tratamento, que é individualizado caso a caso. A recorrência das tonturas indica que o tratamento não está correto", alerta o especialista. 

Na maioria dos casos, as quedas, que são uma das causas mais frequentes de trauma entre os idosos, podem ser previstas e evitadas. De acordo Gasperin, diversas condições podem causar o desequilíbrio em idosos, entre elas as doenças do labirinto, alterações visuais, fraqueza muscular, doenças crônicas como o diabetes e problemas neurológicos. “Para o tratamento, cada caso tem a sua particularidade, por isso o acompanhamento deve ser individualizado e pode incluir medicações, mudanças comportamentais e tratamentos de reabilitação. O tratamento correto é prescrito após o diagnóstico médico do quadro”, complementa o especialista. 

Conheça algumas medidas simples que podem evitar as quedas:
 

Escadas: providenciar iluminação suficiente para que seja possível enxergar todos os degraus. Instale corrimão em ambos os lados para permitir o apoio indispensável. Evite piso escorregadio ou coloque um carpete preso nos degraus.

Cozinha: não guarde alimentos e utensílios em locais altos. Não utilize cadeiras ou bancos para tentar acessar armários. Limpe imediatamente o chão ao derramar algo. Evite cera e tapetes.

Banheiro: utilize um distribuidor de sabão líquido ao invés de sabonete solto. Instale corrimão na banheira e nas paredes do banheiro. Coloque adesivos antiderrapantes em áreas úmidas e nunca tranque a porta do banheiro.

Calçados: evite usar saltos e chinelos, opte por um calçado firme no pé. Utilize calçadeira para auxiliar a colocar o sapato. 

Orientações gerais: não pule refeições, estômago cheio é importante. Use óculos, se necessitar, mas remova os de leitura ao caminhar. Não corra para atender o telefone ou a campainha. Conserte o assoalho se tiver tábuas soltas. Mantenhas os números de emergência, entre eles os de hospitais e de parentes e amigos, bem ao lado do telefone. Evite usar roupas muito compridas.


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