Alguns cuidados podem evitar o problema neste período mais seco e crítico do ano, como a adoção de equipamentos especializados para apagar o fogo
Segundo dados do Instituto Nacional de Pesquisas
Espaciais (INPE), através do programa de monitoramento de queimadas, de janeiro
até 11 de junho deste ano, foram detectados no Brasil 17.574 focos de incêndio,
enquanto no mesmo período de 2002 o número era de 16.902. Destes, o bioma
Cerrado lidera, correspondendo a 42,2%, ou seja, 7.408 pontos. Esses índices
podem piorar no decorrer do inverno, época em que se inicia a estiagem em
muitas regiões do Brasil, no geral, aumentando a possibilidade de focos tanto
em áreas urbanas, mas principalmente nas rurais.
Ciente desses riscos, o agricultor Dirceu Júlio
Gatto, sempre teve o olhar atento à preservação ambiental. Ele que é
proprietário de quatro fazendas localizadas nos municípios de Unaí, Arinos e
Riachinho, em Minas Gerais, além de outra propriedade em Cristalina/GO, em uma
área total somada de 12 mil hectares, nas quais cultiva café, soja, milho,
feijão e trigo, no passado tinha um grande problema e preocupação com estiagem
devido ao alto risco de queimadas.
Segundo Gatto, a região mineira onde está instalado
há mais de 40 anos, existe um calendário bem definido de chuvas e estiagens. “O
período de seca aqui vai geralmente de maio até meados de outubro. É justamente
nesses meses que estamos sujeitos a focos de incêndio, por isso, além de
redobrar a atenção, temos que estar preparados para qualquer eventualidade
protegendo principalmente nossas reservas e Áreas de Preservação Permanente
(APPs)”, destaca.
O agricultor montou, em suas propriedades, equipes
que foram treinadas para o combate ao incêndio. Além disso, buscou no mercado
equipamentos específicos para essa tarefa. Entre as soluções adquiridas, está a
CARTBB Carreta tanque combate incêndio da Mepel Máquinas e Implementos, uma
solução eficiente e multiúso. “Usamos as carretas para acompanhar as
colheitadeiras principalmente nas horas mais quentes do dia, além disso, são
equipamentos muito competentes nos ajudando a controlar os focos quando ocorrem
e isso tem sido fundamental, pois antigamente tínhamos queimada em toda a
estiagem, agora tem muitos anos que nada queima mais”, lembra.
A CARTBB permite a realização de diversos serviços,
seu principal uso obviamente é no combate de incêndios em canaviais,
reflorestamentos, florestas e em instalações rurais e lavouras. Mas, também
pode ser utilizada em diversas outras funções. “Quando não utilizamos o
equipamento no combate ao fogo, ele é usado para molhar as ruas com excesso de
poeira, lavar as máquinas, transportar água, abastecer os pulverizadores, ou
seja, utilizamos a carreta tanque da Mepel o ano inteiro”, reforça Gatto.
Mais soluções
A Mepel conta também, em sua linha de combate a
incêndio, com a CARTBB Max Calda, que tem todos os acessórios do tanque combate
incêndio padrão, mas oferece ainda os benefícios de um abastecedor de
pulverizador com sistema de preparação de calda. “Dessa maneira o produtor
aumenta o rendimento do pulverizador e otimiza seu tempo, pois torna a
logística de pulverização mais ágil e eficiente”, reforça Vitor Hugo Boff,
diretor comercial da Mepel.
Ainda na linha de prevenção a queimadas, a Mepel
oferece o Tanque Combate Incêndio Rodoviário, disponível nas versões com bomba
lobular ou com bomba centrífuga, em capacidades que vão desde 6 mil até 20 mil,
ambos também disponíveis na versão Max Calda. “ O portfólio completo da Mepel,
para combate a incêndio, vai de equipamentos tratorizados (linha agrícola) até
aqueles instalados em chassi de caminhão (linha rodoviária), tanto no sistema
fixo, quanto no sistema roll on/off. Além disso, oferecemos a possibilidade de
adicionar o sistema de calda pronta em todos os modelos de tanques combate
incêndio e confeccionar equipamentos personalizados conforme a necessidade de
cada cliente”, completa o diretor.
Cuidados para evitar o
problema
Segundo informação da “Cartilha de orientação de
combate ao incêndio”, desenvolvida pela Associação dos Produtores de Soja e
Milho do Estado de Mato Grosso (Aprosoja de Mato Grosso), cerca de 60% dos
incêndios florestais ocorrentes no Brasil têm origem nas margens das rodovias
federais, estaduais e vicinais.
Como medidas preventivas, o material orienta que o
produtor rural deve adotar em sua propriedade a construção e manutenção de
aceiros, a redução de materiais combustíveis e ter disponibilidade de água em
abundância. Além disso, é preciso um meio de transporte de água para os locais
onde ocorrem os sinistros, que são, por exemplo, os modelos desenvolvidos pela
Mepel.
Dicas:
- Utilizar
a queima controlada, que é de baixo custo e serve, principalmente, para
reduzir o material combustível existente; (É permitido para limpeza e
manejo de áreas, e que esteja autorizado previamente pelos órgãos
responsáveis);
- A
queima da vegetação seca às margens de estradas é outro meio eficiente
para reduzir a presença desse material;
- Monitoramento
ou a vigilância contínua da propriedade;
- Evite
colher o milho nos horários mais quentes do dia;
- Antes
de iniciar a colheita, verifique a direção do vento;
- De
preferência, colher contra o vento;
- Evite
o superaquecimento da máquina colhedora;
- Mantenha
o reservatório de água próximo da máquina colhedora.
Mepel
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