Muito comum na saúde humana e cada vez mais presente na nutrição animal, existem importantes diferenças entre Ômegas 3 que devem ser consideradas
O aumento da expectativa de vida dos animais de
companhia trouxe consigo um maior interesse de seus tutores na saúde e a busca
por uma nutrição mais saudável. A suplementação alimentar com Ômega 3 vêm
sendo cada vez mais estudada na medicina veterinária e demonstra benefícios
para o pet em todas as fases de sua vida.
Os Ômega 3 são ácidos graxos poli-insaturados
essenciais, sintetizados pelo corpo em quantidade inferior à necessária para o
funcionamento ideal das células. Por isso, sua suplementação se mostra
importante em todas as fases da vida do pet, mas especialmente na sua
senioridade. Dentre todas as gorduras que fazem parte dos Ômega 3 o ácido
eicosapentaenoice (EPA) e o ácido docosahexaenoico (DHA) são os de maior
importância clínica. Estes dois ácidos graxos são encontrados em óleos
extraídos de peixes como o salmão, fitoplânctons e em algas unicelulares.
A principal função do EPA é a produção de
substâncias denominadas eicosanoides, que atuam reduzindo os processos
inflamatórios do organismo, o que torna o seu uso muito favorável para animais
com problemas articulares e dermatológicos. Já o DHA tem elevada importância no
desenvolvimento cerebral, na proteção do sistema nervoso e na capacidade de
aprendizado dos pets. Além disso, ambos têm papel fundamental no sistema
nervoso central, aumentando a função cognitiva, e na retina, importante na
manutenção da capacidade visual.
“Antes de suplementar a alimentação do pet
com ômega 3 é importante ter clara qual a intenção da suplementação. Se o
objetivo for reduzir um processo inflamatório, as formulações com maior
concentração de EPA podem ser mais indicadas”, conta a médica veterinária Tais
Motta Fernandes, gerente de produtos da Avert Saúde Animal. “Agora, se o
objetivo é auxiliar no desenvolvimento neurológico nas primeiras fases da
vida dos filhotes, a suplementação de uma concentração maior de DHA é
ideal, e pode ser oferecida à fêmea gestante, lactante e
posteriormente ao desmame para os próprios filhotes."
Conhecidos pela atuação na reconstrução da barreira
protetora natural da pele e por combater a inflamação cutânea nos animais que
apresentam atopia quando associado ao óleo de borragem, estudos também
demonstram os benefícios do Ômega 3 associado à outras substâncias no
equilíbrio dos níveis de colesterol e triglicérides no sangue e no controle de
doenças crônicas como cardiopatias, doenças renais e endócrinas.
A utilização da suplementação de Ômega 3 como
adjuvante em tratamentos tem sido cada vez maior, principalmente pela
capacidade de potencializar a ação de medicações, e embora o efeito seja
gradual não imediato, os efeitos colaterais são raros mas podem ocorrer quando
fornecidas doses excessivas do suplemento.
“É importante ficar atento de que não existe uma
dose ideal do Ômega 3 conhecida para os pets, e ela pode variar de acordo com o
objetivo, fase da vida, dieta ou a condição a ser tratada. Por isso, apenas o
médico veterinário pode prescrever a quantidade ideal e adequada para cada
paciente e pelo período que deve ser administrado, e é de extrema importância
que o tutor adquira exatamente o Ômega 3 prescrito, com a proporção correta de
EPA e DHA, para que a suplementação tenha o efeito desejado”, explica Tais.
Avert Saúde Animal
www.avertsaudeanimal.com.br
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