Condutas opostas a dignidade feminina não devem ser
naturalizadas e redes de segurança e apoio podem ser acionadas durante o
feriado
O ano de 2023 marca a retomada oficial do Carnaval após a pandemia de Covid-19
e é também o momento para alertar as pessoas que curtem a folia nos blocos de
rua, desfiles e em trios-elétricos que o assédio contra meninas e mulheres é
crime e atitudes não podem e não devem ser normalizadas. A primeira edição da
pesquisa “Visível e Invisível: a vitimização de mulheres no Brasil”, lançada em
2017 pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública com a Folha de S.Paulo e
apoiada pelo Instituto Avon, revelou que 51% das pessoas entrevistadas já
haviam visto brasileiras sendo abordadas de forma desrespeitosa na rua.
Por
isso, por mais um ano, o Instituto Avon reforça sobre os tipos de
comportamentos contra os corpos femininos e alerta para sinais como olhares
constrangedores, perseguição, insultos e gestos intimidadores, comentários
sobre atributos físicos, toques sem consentimento, brincadeiras sexistas e
qualquer outra ação que viole a dignidade e a liberdade feminina. Todos são
característicos do assédio e não podemos naturalizá-los.
“A
qualquer momento que ache necessário, a mulher pode buscar a ajuda policial e o
apoio especializado contra o assédio. O que não deve acontecer de forma alguma
é a normalização de condutas agressivas, que aflijam as brasileiras e restrinjam
seus direitos de decisão e de escolha. Infelizmente, precisamos reforçar para a
nossa população que o não é não e que se o não já foi dito, a vontade feminina
precisa ser respeitada. Dignidade é algo inegociável e abusos, com certeza, não
combinam com o Carnaval”, afirma Beatriz Accioly, coordenadora da causa de
violência contra mulheres do Instituto Avon.
Caso
situações como as mencionadas aconteçam, a principal indicação é a procura por
policiais, delegacias de polícia, Delegacias Especiais de Atendimento à Mulher
(Deam) e postos de guarda próximos a região. Além disso, serviços como o 190 e
o 180 Central de Atendimento à Mulher podem ser acionados.
As
mulheres em situação de violência doméstica também podem contar com o apoio e
atendimento da Ângela, assistente virtual do Instituto Avon, que é acionada via
mensagem de WhatsApp e oferece suporte gratuito por meio de informações e
direcionamento aos serviços de apoio social, jurídico e acolhimento. Para
acessar a Ângela, basta adicionar o número (11)94494-2415 na agenda do celular.
O serviço está disponível 24 horas.
Nas redes sociais do braço social da Avon no
Brasil, uma série de posts também vão orientar sobre a violência contra
mulheres durante a folia. Acesse o Instagram e o Facebook em institutoavon
ou Instituto
Avon.
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