Com a retomada das aulas, os pequenos ficam mais expostos a micro-organismos nocivos; é hora de dar aquela turbinada no sistema imunológico com as dicas de quem entende do assunto
As
férias acabaram. Entre a alegria de ver os filhos estudando e a volta à uma
rotina mais sobrecarregada, os pais ficam apreensivos também com outra questão:
criança na escola, muitas vezes, significa inúmeros episódios de viroses,
gripes e resfriados. Em contato com outros colegas, a imunidade dos pequenos
fica fragilizada e quadros infecciosos começam a aparecer. Especialmente nos
primeiros anos de vida, o sistema imunológico das crianças é um fator
importante nessa conta. “A imunidade pode ser definida como a resposta que o
corpo é capaz de gerar, com o objetivo de proteger o organismo de possíveis
infecções ou reações causadas por um antígeno ou agentes estranhos, como vírus
e bactérias”, detalha a otorrinolaringologista do Hospital CEMA, Marcele
Fernandes.
Com o retorno às aulas, os quadros de infecções de vias aéreas superiores
aumentam, entre elas, dores de garganta, congestão nasal, espirros, febre,
tosse e otites. “É comum ouvirmos os pais dizerem: ‘meu filho está com a
imunidade baixa’. No entanto, baixos índices de células imunológicas são
típicos de algumas doenças específicas e com índice mais baixo de prevalência.
Não é que a criança tenha uma baixa imunidade ela está no período da vida de
adquirir essa imunidade”, esclarece a especialista.
“Por isso, se pensarmos dessa forma, pode-se entender que adquiriremos a
imunidade de forma ativa. Tendo o contato com um antígeno, a imunidade vai
gerar células de defesa e memorizará essa resposta imunológica para um próximo
contato com esse mesmo agente”, afirma a médica. É possível adquirir a
imunidade ativa através das vacinas. Por isso é muito importante a vacinação tanto
para quem toma como parar todos que vivem em sociedade, diminuindo as
complicações e propagações das doenças transmissíveis.
Contudo, é possível sim, proteger as crianças dessas infecções frequentes. “O
corpo já tem uma barreira física de imunidade que é a nossa pele, a mucosa e as
secreções. Seguindo corretamente os protocolos de higiene: lavando bem as mãos,
realizando a lavagem nasal com soro fisiológico e fazendo uma alimentação
saudável, deixaremos nossa máquina em pleno funcionamento para enfrentar todas
as batalhas contra esses microrganismos”, aconselha Marcele.
CRM: 156949
CEMA
www.cemahospital.com.br
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