Data tem impacto emocional positivo mesmo para
quem não é fã da folia, mas aproveita o período para desacelerar por uns dias
Este é o ano que marca definitivamente a volta da folia depois de dois carnavais sem festa pelo Brasil. A expectativa é grande, especialmente depois de uma série de acontecimentos que marcaram a vida das pessoas, como eleições, resquícios da pandemia de Covid-19 e crise econômica. Para muitos, esse é o momento de aproveitar para relaxar ou extravasar, a depender do perfil do folião. Mas, na prática, o que isso implica para a saúde mental?
Segundo Milene Rosenthal, psicóloga e cofundadora da Telavita,
clínica digital de saúde mental, o carnaval costuma ser uma válvula de escape.
Fisicamente, ele pode trazer vários benefícios para a saúde, já que a atividade
física ajuda a reduzir o cortisol, diminui o estresse e produz prazer ao
inundar o cérebro com neurotransmissores, como a dopamina.
“No geral, tem um efeito bastante positivo para o corpo. Além disso, promove o aspecto social, combate a solidão e desperta emoções positivas. É uma pausa importante para quem tem uma rotina atribulada. Nos últimos anos, não pudemos vivê-lo por completo. Por isso, a expectativa é ainda maior”, explica Milene.
Mesmo para quem não é fã da folia, a psicóloga destaca que a
parada possibilita descanso a quem emenda os dias de folga no trabalho e
contribui para a qualidade da saúde mental. “É uma das pausas mais longas que
temos no ano. Normalmente, quem não gosta de festejar o Carnaval aproveita para
viajar, apreciar lugares com natureza ou mesmo relaxar em casa. É uma forma de
ganhar energia para o que está por vir durante o restante do ano. Diminuir o
ritmo por alguns dias só tem a agregar. Quando descansamos e nos desconectamos,
nosso rendimento em seguida melhora. É uma forma de renovação”, encerra.
Telavita
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