O verde e amarelo já estão por toda a parte das cidades e também no
rosto dos torcedores que se pintam para entrar no clima. Por isso, a Dra.
Adriana Vilarinho, dermatologista, membro da Sociedade Brasileira de
Dermatologia (SBD) e da Academia Americana de Dermatologia (AAD) alerta para as
tintas não recomendadas para uso no rosto, o que elas podem causar e como fazer
isso de maneira segura.
“Os
produtos não específicos para pintura facial e não dermatologicamente testados
podem gerar alergias e irritações na pele e nos olhos. Os sinais como ardência,
vermelhidão e ressecamento podem surgir desde o primeiro momento da aplicação
ou até horas após. Caso não haja os cuidados necessários, algumas tintas podem
causar manchas ou até mesmo cicatrizes”, alerta.
A
médica fala que peles com propensão a acne podem ainda agravar o surgimento de
espinhas e a piora da oleosidade dependendo do produto utilizado.
A
boa notícia é que existem produtos específicos para este fim que são
dermatologicamente testados para pinturas faciais inclusive em versões
hipoalergênicas, que podem ser utilizadas em pessoas com peles sensíveis e até
crianças. “São as tintas a base de água que são menos agressivas e mais facilmente
retiradas, por isso são uma opção mais segura”, avisa.
Para
quem não abre mão de torcer com a cara pintada, a dermatologista deixa algumas
dicas que podem, literalmente, salvar a pele nestes dias de torcida:
- A pele dever ser preparada antes da aplicação das pinturas com
higienização e aplicação de filtro solar;
- A aplicação das tintas deve ser feita com esponjas, pinceis e lápis
suaves para que não machuquem a pele -- evitando as áreas próximas aos
olhos;
- O prazo de validade dos produtos precisam ser checados;
- A retirada deve ser feita com demaquilantes sem álcool na
composição com auxilio de um algodão, sempre com movimentos suaves e sem
esfregar em excesso para não ferir a pele;
- Após a retirada é importante realizar a lavagem com sabonete facial
suave e, por fim, hidratar a pele;
- Qualquer sinal de irritação, vermelhidão ou aparecimento de
bolinhas na pele, o produto deve ser imediatamente retirado e avaliado por
um médico dermatologista.
Dra Adriana Vilarinho - Dermatologista, membro da Sociedade Brasileira de
Dermatologia e da AAD - Academia Americana de Dermatologia. CREMESP 78.300/ RQE
-- SP 27.614. Graduada em Medicina e Residência Médica em Dermatologia pela Faculdade
de Medicina do ABC -- São Paulo. Título de Especialista em Dermatologia pela
Associação Médica Brasileira e Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD). Preceptora
do Departamento de Dermatologia da Faculdade de Medicina do ABC -- 1993 a 2003.
Membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia -- SBD -- e regional de São
Paulo. Membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Dermatológica -- SBCD. Membro
da American Academy of Dermatology -- AAD. Autora do livro "Beleza à Flor
da Pele" -- Ed. Abril. Autora do livro “Saúde à flor da pele” -- Ed.
Editora Planeta | Selo Academia
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