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terça-feira, 22 de novembro de 2022

Pintar o rosto para os jogos de maneira segura. Dermatologista ensina.


O verde e amarelo já estão por toda a parte das cidades e também no rosto dos torcedores que se pintam para entrar no clima. Por isso, a Dra. Adriana Vilarinho, dermatologista, membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) e da Academia Americana de Dermatologia (AAD) alerta para as tintas não recomendadas para uso no rosto, o que elas podem causar e como fazer isso de maneira segura. 

“Os produtos não específicos para pintura facial e não dermatologicamente testados podem gerar alergias e irritações na pele e nos olhos. Os sinais como ardência, vermelhidão e ressecamento podem surgir desde o primeiro momento da aplicação ou até horas após. Caso não haja os cuidados necessários, algumas tintas podem causar manchas ou até mesmo cicatrizes”, alerta. 

A médica fala que peles com propensão a acne podem ainda agravar o surgimento de espinhas e a piora da oleosidade dependendo do produto utilizado. 

A boa notícia é que existem produtos específicos para este fim que são dermatologicamente testados para pinturas faciais inclusive em versões hipoalergênicas, que podem ser utilizadas em pessoas com peles sensíveis e até crianças. “São as tintas a base de água que são menos agressivas e mais facilmente retiradas, por isso são uma opção mais segura”, avisa. 

Para quem não abre mão de torcer com a cara pintada, a dermatologista deixa algumas dicas que podem, literalmente, salvar a pele nestes dias de torcida:

  • A pele dever ser preparada antes da aplicação das pinturas com higienização e aplicação de filtro solar;
  • A aplicação das tintas deve ser feita com esponjas, pinceis e lápis suaves para que não machuquem a pele -- evitando as áreas próximas aos olhos;
  • O prazo de validade dos produtos precisam ser checados;
  • A retirada deve ser feita com demaquilantes sem álcool na composição com auxilio de um algodão, sempre com movimentos suaves e sem esfregar em excesso para não ferir a pele;
  • Após a retirada é importante realizar a lavagem com sabonete facial suave e, por fim, hidratar a pele;
  • Qualquer sinal de irritação, vermelhidão ou aparecimento de bolinhas na pele, o produto deve ser imediatamente retirado e avaliado por um médico dermatologista.


Dra Adriana Vilarinho - Dermatologista, membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia e da AAD - Academia Americana de Dermatologia. CREMESP 78.300/ RQE -- SP 27.614. Graduada em Medicina e Residência Médica em Dermatologia pela Faculdade de Medicina do ABC -- São Paulo. Título de Especialista em Dermatologia pela Associação Médica Brasileira e Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD). Preceptora do Departamento de Dermatologia da Faculdade de Medicina do ABC -- 1993 a 2003. Membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia -- SBD -- e regional de São Paulo. Membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Dermatológica -- SBCD. Membro da American Academy of Dermatology -- AAD. Autora do livro "Beleza à Flor da Pele" -- Ed. Abril. Autora do livro “Saúde à flor da pele” -- Ed. Editora Planeta | Selo Academia


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