Revisar, refazer e relaxar: esse parece ser o mantra de muitos professores antes do segundo dia de provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Entre a primeira e a segunda etapas, deixar os conteúdos completamente esquecidos pode não ser mesmo uma boa ideia. Mas o que estudar para garantir um bom resultado no segundo dia de exame? Quando o assunto é Química, essa pode ser uma pergunta ainda mais necessária.
De acordo com o assessor de Química do Sistema
Positivo de Ensino, Flávio Barbosa, a vastidão dos conteúdos desse componente
curricular pode parecer aflitiva, mas não precisa ser. “A dica de ouro é que o
estudante tente compreender os assuntos de Química partindo dos pontos que mais
despertam o interesse e contextualize esses assuntos à maneira como eles aparecem
na vida como um todo”, afirma. Por exemplo, os estudos de Química Ambiental
costumam aparecer no Enem relacionados a conteúdos como funções orgânicas,
ácidos e bases, cinética química e interações intermoleculares. “Química e
Biologia costumam vir juntas em questões interdisciplinares sobre esse tipo de
assunto. Focar em uma preparação baseada em contextos torna mais fácil
conquistar bons resultados”, completa.
Dicas práticas
Há, também, algumas dicas muito práticas para quem
quer melhorar o próprio desempenho nessa área. Um deles é revisar e treinar as
regras de três, fundamentais para solucionar questões de estequiometria, um dos
assuntos mais temidos e também mais recorrentes no Enem. “Alguns conteúdos vêm
sendo cobrados praticamente todo ano, então vale a pena dedicar um tempo a mais
para revisitar esses assuntos e resolver exercícios relacionados a eles”,
orienta Flávio.
Além disso, saber fazer a leitura de tabelas e
gráficos é muito importante, especialmente para as questões de termoquímica,
eletroquímica e cinética química. Em geral, chegar à resposta correta envolve
fortemente a capacidade de interpretar as informações trazidas nesses gráficos
e tabelas.
“Há alguns anos, o Enem vem cobrando muito a parte
de conceitos da Química. É comum ver provas em que esses tópicos são muito mais
presentes que os tópicos relacionados a cálculos. Uma boa forma de se preparar
para isso é montar mapas conceituais. Eles ajudam a entender cada conceito e
como eles estão relacionados”, comenta Barbosa.
Por fim, o especialista alerta para questões de
balanceamento químico. Uma boa estratégia, nesse caso, é buscar recursos
on-line e simuladores que possam contribuir para a compreensão desses assuntos.
“Os candidatos não gostam muito desse conteúdo, mas, normalmente, as questões
que trazem essa parte da Química requerem saber a regra de três, mais que
resolver cálculos complexos. O segredo, nesse caso, é treinar muito”, finaliza.
Sistema
Positivo de Ensino
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