Acompanhamentos contribuem para o retardamento da doença
A Doença de Parkinson é um problema que muitas
pessoas enfrentam. Entender sobre essa doença pode ser fundamental para o
tratamento no tempo adequado e para um cuidado responsável. Cuidar de
alguém que sofre com uma doença degenerativa demanda conhecimento, tempo e
paciência. Quem não está acostumado com as limitações do paciente, tende a
ficar nervoso e a irritar-se com facilidade.
O Mal de Parkinson é um distúrbio degenerativo do sistema
nervoso central, que consiste na degeneração de células que produzem dopamina,
neurotransmissor presente no cérebro e que é fundamental, dentre outras
funções, para ajudar na realização de movimentos corporais voluntários. A
doença atinge 1% da população mundial acima dos 65 e, no Brasil, cerca de 200
mil pessoas.
Nem sempre o paciente apresenta os tremores
peculiares à doença, isso é relativo ao estágio dela, no começo os tremores nem
sempre são comuns. Os primeiros sintomas são cansaço, lentidão da movimentação
e a redução da destreza para realizar movimentos simples. Os estágios se
caracterizam com deficiências motoras progressivas até a situação de perda da
independência.
O diagnóstico não é sentença de morte. Embora não
tenha cura, existem tratamentos, como medicações que, aliadas à fonoaudiologia,
atividades físicas e terapia ocupacional, melhoram a qualidade de vida do
paciente.
“Tem tratamentos que proporcionam bem-estar e
quanto antes forem iniciados melhor. A perda de equilíbrio é um sintoma comum
nos pacientes e atividades físicas podem ajudar. Assim como a o
enrijecimento muscular, que costuma causar fadiga, pode ser aliviado com
terapia ocupacional. E a fonoaudiologia entra para tratar os problemas de
deglutição”, comenta Márcia Sena, especialista em qualidade de vida na terceira
idade e fundadora da Senior Concierge, empresa que tem como proposta garantir
um envelhecimento ativo para o idoso, proporcionando qualidade de vida e
bem-estar aos familiares.
Um outro fator característico da doença é a perda
de peso, que deixam os tremores ainda mais frequentes.
“Por isso, acompanhar de perto a saúde e as
refeições são práticas importantes”, diz Márcia.
Além disso, para quem já está em um estágio mais
avançado da doença, aconselha-se contratar cuidadores profissionais que foram
devidamente preparados para lidar com esse tipo de paciente proporcionando a
ele mais bem-estar e qualidade de vida. Ao acompanhar o dia a dia do paciente
de perto, favorece também a questão emocional, o que também é determinante para
abrandar ou evitar casos de ansiedade intensa e depressão, sentimentos que
podem agravar o quadro da doença.
“O cuidador presta auxílio e também mostra ao
paciente quais as melhores estratégias para que ele não perca completamente a
sua autonomia”, destaca Márcia.
Senior Concierge
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