Insônia, ansiedade, constipação e perda auditiva são alguns dos sinais do distúrbio
O mês de abril é marcado por datas cujo objetivo é
de alertar a respeito do Parkinson: Dia Nacional do Parkinsoniano (4 de abril)
e o Dia Mundial de Conscientização da Doença de Parkinson (11 de abril). A
condição degenerativa afeta os movimentos do corpo e, com o avanço ou
diagnóstico tardio, pode atingir outros sistemas cerebrais.
O distúrbio é caracterizado pela deterioração das
células produtoras de dopamina - neurotransmissor que conduz os impulsos
nervosos -, situadas na região do cérebro, chamada substância negra.
Geralmente, ocorre com mais incidência em pessoas a partir dos 50 anos, mas
também tem possibilidade de se manifestar nos mais jovens, em casos mais raros,
sem distinção de gênero, cor ou raça.
Segundo dados da Organização Mundial de Saúde
(OMS), 1 a 2% da população mundial, acima de 65 anos, pode desenvolver a
doença. Já no Brasil, o Ministério da Saúde estima que mais de 200 mil pessoas
sofram com a doença de Parkinson.
De acordo com o neurologista e assessor médico do
Grupo FQM, Dr. Willians Lorenzatto, com o aumento da expectativa de vida da
população, a quantidade de diagnosticados pode ser maior. “O número de
pacientes com doença de Parkinson subirá exponencialmente, podendo chegar a 600
mil em 2030”, revela.
Sintomas
As alterações que a doença provoca no sistema
nervoso prejudica a realização de diversas funções cerebrais e leva ao
aparecimento de sintomas que, muitas vezes, chegam de forma sutil e podem não
ser notados. Insônia, constipação, lentidão nos movimentos, perda auditiva,
perda de olfato e paladar e ansiedade podem ser os primeiros sinais do
distúrbio. O quadro evolui gradativamente com rigidez muscular, tremores e
instabilidade postural.
O diagnóstico precoce é importante para prevenir
possíveis complicações, além de garantir uma resposta mais eficaz ao
tratamento. “Muitos pacientes demoram a procurar um profissional de saúde para
avaliação dos sintomas. Em contrapartida, pode haver demora no diagnóstico
final e, consequentemente, no tratamento específico, o que aumenta a
incapacidade funcional provocada pela doença”, explica o profissional.
Tratamentos
Apesar dos avanços científicos,
ainda não há cura para a doença de Parkinson. Porém, com uma avaliação médica
correta, é possível controlar os sintomas por meio de medicamentos e
reabilitações alternativas, como fisioterapias, fonoaudiologia e acompanhamento
nutricional.
“O tratamento da doença é multidisciplinar, sendo o
apoio de cuidadores e dos familiares fundamental. Existe um amplo ‘arsenal’
medicamentoso e as técnicas cirúrgicas para o controle da doença têm se
modernizado, sendo uma importante ferramenta terapêutica”, afirma Dr.
Lorenzatto.
Aliado às técnicas e aos tratamentos, o acesso às
informações corretas ajuda na promoção de maior qualidade de vida. O portal Movimento Parkinson traz
conteúdos informativos para pacientes, familiares, cuidadores e a todos que
estão em contato com a doença. O site também auxilia com orientações na busca
de terapias, profissionais, tratamentos corretos e dicas para o convívio com
quem tem a condição.
Para maiores informações acesse as redes sociais -
Instagram (@movimentoparkinson)
e Facebook (/movimentoparkinson)
- do Movimento Parkinson.
FQM
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