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quarta-feira, 6 de abril de 2022

Atividades físicas são essenciais para prevenção de doenças cardíacas e ortopédicas

 Organização Mundial da Saúde recomenda a prática semanal de 150 a 300 minutos de atividade aeróbica moderada a vigorosa. Segundo especialistas do Hospital Santa Catarina -- Paulista, exercícios ajudam a prevenir doenças osteomusculares prevalentes, como a lombalgia, além de fortalecer o coração.

 

A atividade física, fundamental em qualquer idade, é um dos principais meios de cuidar da saúde e do bem-estar, além de ser uma importante aliada na prevenção de quadros de sedentarismo, obesidade, hipertensão, diabetes e alterações do colesterol. A prática também é essencial na reabilitação de pessoas que já tiveram problemas como arritmia, infarto ou insuficiência cardíaca. De acordo com as Diretrizes da Organização Mundial da Saúde (OMS) para Atividade Física e Comportamento Sedentário, cerca de quatro a cinco milhões de mortes poderiam ser evitadas anualmente caso a população global fosse mais fisicamente ativa. 

"A prática regular de exercícios é muito importante para manter a saúde do indivíduo e pode ajudar a prevenir doenças cardíacas e fortalecer o músculo cardíaco, além de reduzir a pressão arterial e aumentar os níveis de HDL (colesterol bom), diminuindo os níveis de LDL (colesterol ruim) e a melhora na circulação sanguínea", explica Dr. Nilton Carneiro, cardiologista do Hospital Santa Catarina - Paulista. 

Segundo a Sociedade Brasileira de Cardiologia, ao final deste ano, estima-se que quase 400 mil pessoas irão morrer no Brasil devido a doenças do coração e da circulação - índice que poderia ser reduzido com cuidados preventivos e medidas terapêuticas. 

Além do ponto de vista de saúde cardiovascular da população, a inatividade também afeta a saúde do corpo: "A falta de atividades físicas, leves ou moderadas, resultou em impactos ortopédicos relevantes na população. Para melhorar ou manter a boa saúde é indicado praticar atividade aeróbica e exercícios de musculação, que exercem ações diretas no processo de reabilitação do corpo. Atividades físicas, assim como alongamento e fortalecimento do core, encontrados no Yoga e pilates, por exemplo, também atuam prevenindo e tratando dores no corpo, como nas costas - lombalgias -, extremamente prevalentes em nosso meio”, explica o Dr. Fabio Luis Datti Roque, ortopedista do Hospital Santa Catarina - Paulista. 

No pós-treino, a dor é comum, e pode surgir logo após os exercícios ou até 24 horas depois, sendo reflexo da resposta dos músculos para reparar o dano tecidual sofrido ou pelo acúmulo de ácido lático após atividade intensa. Já a dor por lesão demora mais tempo para sua resolução: enquanto a dor pós treino melhora em 24-48hs, a dor por lesão tem um aspecto mais duradouro podendo demorar dias ou semanas dependendo do dano sofrido.

 

Como saber quais são os meus limites físicos? 

A OPAS e a Organização Mundial da Saúde (OMS) recomendam pelo menos 150 a 300 minutos de atividade aeróbica moderada a vigorosa por semana para todos os adultos, incluindo quem vive com doenças crônicas ou incapacidade, e uma média de 60 minutos por dia para crianças e adolescentes. 

"O cardiologista terá como base a doença do paciente, mas como regra geral sabemos hoje em dia que alguma atividade é melhor que repouso absoluto, salvo exceções", comenta o Dr. Carneiro.

 

Cuidados ao retomar as atividades físicas 

A maioria das pessoas pode fazer exercícios físicos, o que varia é apenas a intensidade e a modalidade das atividades. "É indicado realizar uma bateria de exames antes de iniciar qualquer atividade física, devendo ser levada em conta a idade do indivíduo, presença de comorbidades e histórico familiar de doenças. Sendo assim, estes exames devem ser individualizados, seguindo as características de cada pessoa", afirma o ortopedista.

"De modo geral, dentre os exames mais comuns para avaliação física e cardiológica estão: eletrocardiograma, ecocardiograma, teste ergométrico e exames antropométricos (que avaliam a composição corporal baseando-se nas medidas do corpo)", finaliza o cardiologista.


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