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segunda-feira, 7 de março de 2022

Seconci-SP alerta sobre os riscos das doenças renais

Estima-se que mais de 10% da população mundial apresenta algum tipo de disfunção renal

 

O Dia Mundial do Rim (10 de março) foi idealizado pela Sociedade Internacional de Nefrologia e o tema deste ano é “Saúde renal para todos”. O objetivo é prevenir as doenças renais que hoje são reconhecidas como um problema global de saúde. A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que mais de 10% da população mundial apresenta algum tipo de disfunção renal. O nefrologista do Seconci-SP (Serviço Social da Construção), dr. Paulo Sérgio Rovai, afirma que, no Brasil, a Fundação Pró-Renal calcula que mais de 10 milhões de pessoas tenham o estágio crônico da doença. 

“Os rins desempenham um papel vital para o bom funcionamento do organismo. Eles são responsáveis por limpar todas as impurezas e as toxinas do corpo, regular a água e manter o equilíbrio das substâncias minerais, como sódio, potássio e fósforo; liberar hormônios para manter a pressão arterial e regular a produção de células vermelhas no sangue, além de ativar a vitamina D, que mantém a estrutura dos ossos”, explica o especialista. 

Os principais grupos de risco para o desenvolvimento da doença são: hipertensos, diabéticos, obesos e aqueles que têm histórico familiar de doença renal ou cardiovascular. “As pessoas que desenvolvem problemas renais, geralmente, apresentam pressão alta, inchaço ao redor dos olhos e nas pernas, fraqueza, náuseas e vômitos, dificuldade para urinar e alteração da cor da urina, perda de apetite e histórico de pedra nos rins”. 

Porém muitas vezes as pessoas associam esses sintomas com outras doenças mais prevalentes entre a população, como diabetes e hipertensão. “A evolução da doença costuma ser lenta e, na maioria dos casos, silenciosa. Por essa razão, é imprescindível fazer uma avaliação médica sempre que os sintomas persistirem”, orienta dr. Rovai.

 

Diagnóstico e prevenção

O Seconci-SP dispõe de toda a estrutura médica e laboratorial para o diagnóstico, que requer exames de urina e de sangue, para medir a creatinina. O nefrologista destaca que a doença renal é progressiva, podendo se agravar ao longo dos anos, se não forem tomados os cuidados necessários. “As consequências mais comuns são: perda crescente das funções dos rins, cistos renais, cálculos renais, infecções urinárias, tumor ou câncer de rim”. 

As formas de prevenção e cuidados envolvem a adoção de hábitos saudáveis, como o controle do nível de açúcar no sangue, consumo regular de água, monitoramento da pressão arterial, prática de exercícios físicos, dieta equilibrada, controle de peso e do colesterol, evitar o tabagismo e a automedicação, especialmente de anti-inflamatórios não hormonais, e reduzir o sal na alimentação, limitando-o a cinco gramas diárias. 

“Uma vez fechado o diagnóstico, o tratamento deve ser iniciado imediatamente e mantido a longo prazo para evitar a evolução do quadro. Quando alcança estágios mais avançados, outras opções de tratamento são indicadas como a diálise, procedimento responsável por filtrar o sangue e devolvê-lo com menos toxinas ao organismo, através de um equipamento e uma solução especial ou o transplante renal”, finaliza dr. Rovai.


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