De acordo com a Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) é preciso observar as atitudes e habilidades da criança e do que ela gosta para escolher o esporte ideal.
Crianças mais centradas e que possuem boa coordenação:
esportes coletivos, como o voleibol, basquetebol, futebol e handebol;
- Crianças mais inquietas ou agitadas e distraídas:
atletismo ou a natação
- Crianças perfeccionistas, que possuem autocontrole:
ginástica, tênis, ou artes marciais;
- Crianças fortes: boxe e rúgbi.
Mas, segundo os médicos ortopedistas Dr. Pedro Baches
Jorge e Dr. Bruno Takasaki Lee, ambos de SP, o mais importante além de
respeitar os gostos, escolhas, capacidades corporais e personalidades a
segurança vai além: apesar ter existirem vários pontos a favor da atividade
esportiva, eles lembram que distensões, luxações, fraturas fazem parte dos
riscos e é preciso atenção para preveni-las.
“As lesões nas atividades esportivas, na maioria das
vezes, se devem a treinos incorretos, repetitivos onde há o excesso de
atividades e falta de preparo adequado”, afirma Dr. Pedro. No entanto, Dr.
Bruno, mostra que com medidas de segurança necessárias é possível que as
crianças pratiquem esportes sem correr tantos riscos.
Os médicos listam as regras de ouro para a prática segura
também endossadas pela Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP):
- Antes de praticar qualquer atividade física, é muito
importante levar a criança ou adolescente a um médico do esporte para fazer uma
avaliação global.
- Depois do ok do médico, o acompanhamento de
profissionais habilitados é de suma importância para treinar de forma adequada
os gestos esportivos como cair, saltar, por exemplo, além da orientação do
esporte, pois a prática exagerada ou mal orientada pode causar lesões.
- Todo esportista deverá ser avaliado pelo médico antes
de iniciar as atividades;
- O tipo de esporte deve ser escolhido de acordo com a
idade, o crescimento (peso, altura), o desenvolvimento global, as
características, a habilidade e a preferência da criança e/ou do adolescente;
- Os equipamentos de proteção devem ser usados, pois são
indispensáveis para as atividades esportivas. Entre eles, estão capacete,
luvas, protetores de joelhos, cotovelos e genitália;
- A prática esportiva deve ser realizada com a presença
de treinador capacitado e responsável para maior segurança;
- Os locais para prática de esportes não devem ser
improvisados ou inadequados, pois isso aumenta muito o risco de lesões;
- O atleta deve usar roupas e calçados apropriados ao
esporte e manter-se bem hidratado, usando protetor solar para a prática
esportiva sob o sol;
- É importante conhecer as regras do esporte, fazer
aquecimento adequado e evitar treinamentos excessivos para sua idade e
capacidade.
- A atividade só deve ser realizada se a criança e/ou
adolescente estiver em boas condições de saúde.
Dr. Pedro Baches Jorge - CRM 117.484 - Ortopedista
Especialista em Joelho e Medicina Esportiva. Graduado em Medicina pela
Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo, é especialista em
Cirurgia do Joelho e Oncologia Ortopédica, Medicina Esportiva e Artroscopia. É
responsável pelo Núcleo de Medicina do Joelho da Clínica SOU, Mestre e
Doutorando em Ortopedia pela Santa Casa de São Paulo e também membro de seu
Grupo de Trauma Esportivo, é membro do corpo clínico e membro cofundador do
Núcleo de Medicina Esportiva do Hospital Sírio Libanês, Diretor científico da
Sociedade Brasileira de Artroscopia e Trauma do Esporte (SBRATE) e também
membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia do Joelho.
Dr. Bruno Takasaki Lee - CRM: 120.229 - Ortopedista
Especialista em Pé e Tornozelo. Médico formado e Especializado pela Faculdade
de Medicina da Universidade de São Paulo. Tendo praticado inúmeras atividades
esportivas durante sua vida, o Dr. Bruno Lee integra seu conhecimento técnico
ao esportivo, unindo o conhecimento anatômico, patológico e funcional para o
alcance do melhor resultado no tratamento de suas patologias. Nos últimos anos,
o Dr. Bruno Lee buscou continuamente o aperfeiçoamento nas técnicas minimamente
invasivas para tratamento das patologias dos pés. Esta nova técnica, em sua
opinião, revolucionou e continuará revolucionando o cuidado nas patologias do
pé e tornozelo.
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