O terapeuta Beto Colombo, acredita que as pessoas cada vez mais se tornam especialistas em tecnologias e robôs, mas conhecem cada vez menos em relação a eles mesmos.
O
Dia Mundial da Felicidade foi criado pela Organização das Nações Unidas - ONU
em 2012, com o objetivo de promover a felicidade e alegria entre os povos do
mundo, evitando os conflitos e guerras sociais, étnicas ou qualquer outro tipo
de comportamento que ponha em risco a paz e o bem-estar das sociedades. Embora
estejamos enfrentando uma pandemia que perdura por mais de dois anos e agora
estamos vivenciando a guerra entre a Rússia e Ucrânia, a determinação da data,
20 de março, é uma forma de ressaltar a importância da felicidade na vida das
pessoas em todo o mundo.
Beto
Colombo, terapeuta especializado em filosofia clínica explica que cada um
direciona o modo como quer levar a vida, a partir das suas escolhas. Segundo
ele, durante a jornada da vida podemos encontrar flores ou pedras, lugares
calmos, barulhentos, com sombras, chuvas ou sol, a felicidade está em apreciar
o caminho.
O
terapeuta relata que uns buscam ter e outros ser, por isso é fundamental
entender o que te traz felicidade e bem-estar emocional. Colombo afirma, que a
população entende de tudo, mas não compreende a si mesma. “Muita gente sabe
muito sobre quase todos os assuntos, são profundos entendedores de como as
tecnológicas funcionam, mas são analfabetos existenciais em relação a eles
mesmos. Se, existencialmente, você não se sente bem no seu lugar, possivelmente
aquele não é o seu lugar”.
1-
Conecte seu corpo a mente para desacelerar o pensamento
Saia
um pouco do mundo das ideias. Com o isolamento social, desenvolvemos a
tendência de ficar idealizando muito as coisas, pensando mais e agindo menos.
2-
Viva o presente e respeite o tempo das coisas
A
ansiedade, na grande maioria das vezes, é gerada por pessoas que vivem no futuro.
Essas pessoas costumam acelerar a mente para chegar naquela busca que está
elaborando.
3-
Confie no seu caminho
Há
quem diga que ainda não encontrou um caminho na vida. Porém, essas são pessoas
que se perderam de si, querendo dar uma resposta à sociedade. Elas vivem
pautadas na opinião alheia, e acabam pagando um preço muito alto, já que a
sociedade exige sempre mais e mais.
4-
Não seja um escravo da razão
No
meu novo livro, ‘Todo Caminho é Sagrado’, eu falo muito sobre respeitar a nossa
intuição, e não se deixar guiar tão somente pela razão, pelo que é lógico. Nós
vivemos em uma sociedade que dá muito valor as coisas e se esquece da
humanidade, preferindo dar ouvidos somente à razão. Então em ‘Todo Caminho é
Sagrado’, eu falo de respeitar aquilo que nós somos, e não ser um escravo da
razão. O livro trata disso, do desapego de cargos, de coisas, de pessoas, de
pensamentos, da ditadura da razão.
“Há
uma grande diferença entre conhecer o caminho e percorrer o caminho. Não existe
caminho errado, todo caminho leva a algum lugar, a felicidade não está na
chegada, a felicidade está na jornada”, assegura Beto.
Vamos
aproveitar o dia da felicidade para lembrar que apesar de todas as
dificuldades, sempre haverá novas possibilidades de viver momentos de muita
alegria.
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