Com o avanço da tecnologia, a
convivência em sociedade passou por diversas transformações e foi preciso se
adaptar a uma nova maneira de estudar, trabalhar e se relacionar com o próximo.
A pesquisa ‘Opinion Box: Infográfico Novas Tecnologias’, de janeiro de 2022,
mostra que para 81% dos entrevistados a pandemia e o isolamento social fizeram
com que a tecnologia fosse mais utilizada no dia a dia e 76% acreditam que cada
vez mais as pessoas precisam entender de tecnologia para viver bem. Diante
deste cenário, o mercado de trabalho também passa a exigir o domínio do mundo
digital. rawpixel.com/ Freepik
Para Thais Sousa, consultora
pedagógica da Park Education, rede especializada em educação bilíngue,
criatividade e soft skills, habilidades como criatividade, fluência
computacional e em idiomas, além da capacidade de empreender, serão requisitos
essenciais aos profissionais, que dependerão do próprio potencial criativo e do
conhecimento em tecnologia para inovar. “No futuro próximo, empregos formais
serão limitados. A robótica substituirá a maioria dos trabalhos braçais, ao
passo que a inteligência artificial substituirá trabalhos mentais. As
oportunidades de serviço deverão ser criadas, então, pelo próprio profissional,
que atuará em âmbito global”, analisa a consultora.
Para capacitar as pessoas para o novo
mercado de trabalho, Thais acredita que é preciso oferecer uma educação
transformacional. “Neste formato de ensino a condução das aulas ultrapassa o
modelo convencional de ensinamento expositivo, sendo sempre pautada no protagonismo
do aluno. O professor atua apenas como um mediador, guiando o estudante na
construção do seu processo de aprendizagem, estimulando o pensamento crítico e
reflexivo. Tudo isso aplicado à capacidade de realizar”, explica.
Nathan Schmucler, diretor geral da
rede da rede de colégios Luminova, também destaca a importância de fazer com
que o aluno coloque a mão na massa e saiba comunicar aos colegas o que
aprendeu. Além disso, ressalta que no decorrer dos anos o aprendizado terá que
ser contínuo e ativo. “Quem tiver uma aprendizagem passiva, ou seja, quem só
fica esperando a informação ou que alguém o ensine como fazer algo não vai
conseguir se desenvolver pessoalmente e nem profissionalmente daqui para
frente. Será necessário saber procurar as informações e aprender com os dados
que estão disponíveis”.
Para atender esta nova demanda do
mercado, há inúmeras instituições de ensino que já estão preparando os
profissionais com estas habilidades. Entre elas está a Park Education.
“Percebemos que apenas o domínio de um segundo idioma já não é destaque no
mercado de trabalho, por isso, desde o início de 2021, passamos a oferecer
também cursos de desenvolvimento de soft skills para adultos, dentre eles, os
mais procurados são o Speech, de oratória e o Job Interview, de preparação para
entrevistas, ambos em inglês. Em breve, lançaremos 25 novos cursos
bilíngues dos programas Collaborate, Communicate, Think, Solve e Lead que
compõem um currículo profundo, diferenciado e que ajudam os profissionais a
alcançarem o sucesso na carreira”, conta Paulo Arruda, Co-CEO e Co-Founder da
rede. Já a rede de colégios Luminova trabalha com o conceito de professor
influenciador, no qual o conteúdo é o meio, juntamente com a tecnologia para
aquisição da aprendizagem de habilidades e competências.
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